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Kingdom Hearts 358/2 Days: O outro lado da história

Para alguns, a série Kingdom Hearts perdeu completamente o foco na segunda versão da série. A história se tornou tão complexa e cheia de me... (por Gustavo Assumpção em 02/08/2009, via Nintendo Blast)

art001 Para alguns, a série Kingdom Hearts perdeu completamente o foco na segunda versão da série. A história se tornou tão complexa e cheia de meandros que acabou deixando os personagens Disney meio desconectados da trama. Confesso que não sou compartilhador dessas opiniões. Principalmente porque sem a complexidade criada pela SquareEnix, dificilmente spin-offs como esse poderiam ser feitos.

Na verdade, Kingdom Hearts 358/2 Days não é um continuação de KH II. Ele pode ser considerado uma elo de ligação, focado nos acontecimentos entre os games Chain of Memories e II, quando Sora estava dormindo.

Roxas, o novo herói de cabelos espetados

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O protagonista de 358/2 Days é Roxas, membro da Organização XIII, os vilões dos dois últimos games da série. Assim como Sora, Roxas domina o uso da Keyblade, arma com função semelhante a uma espada e marca registrada da série.

Durante a trama o jogador conhecerá todos os detalhes da vida do personagem. E isso incluiu suas amizades, inimizades e sua estreita relação com Sora. Outros personagens como Naminé, que tem o poder de manipular memórias, Diz, que possui estranhas relações com Riku e vários membros da Organization XIII serão desvendados e conhecidos mais profundamente.

É claro que a própria Riku, Mickey, Donald, Goofy e outros personagens da série também tem papel importante na trama, que só para não estragar a surpresa, possui momentos extremamente importantes para entender melhor o segundo game da série, um verdadeiro clássico do Playstation 2.

Um passo adiante na série

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Assim como os demais Kingdom Hearts, esse capítulo para o DS é um RPG de ação bastante acima da média. Um dos destaques é que dessa vez o game é dividido em missões, um cuidado especial para que o game não tenha passagens muito longas para um portátil. Todos os elementos de bons games do gênero estão presentes: e isso inclui exploração, itens para se conquistar e claro que ótimas batalhas contra chefes

A jogabilidade usa pouco a tela de toque e não foge muito das características da série, tendo como principal novidade a inserção dos Limit Breaks, vindos diretamente da série Final Fantasy. Uma das grandes inovações é o modo para até quatro jogadores simultâneos, onde é possível escolher qualquer personagem da Organization XIII e enfrentar missões criadas exclusivamente para esse modo.

Outra boa novidade é o sistema conhecido como “Panels” responsável pela personalização de itens, níveis de magia, armas, habilidades e acessórios. Você pode “equipar” essas características e usá-las nos momentos que achar necessário além de poder combinar diversos Panels para a criação de habilidades ainda mais fortes. Essa característica adiciona uma capacidade bem grande de customização, fazendo com que o jogador desenvolva os personagens da forma como achar melhor.

Acabamento impecável

155999Com direção mais uma vez de Tetsuya Nomura (dessa vez com a ajuda de Tomohiro Hasegawa), é possível ver todo o cuidado visual e sonoro que a equipe teve com 358/2 Days. O acabamento visual das cutscentes e dos gráficos de batalha em si são impressionantemente acima da média.

O uso de cores, a construção poligonal e os efeitos especiais estão no mesmo nível que os melhores games do DS. O trabalho realizado pela SquareEnix é simplesmente impecável.

A trilha sonora conta com composições orquestradas com novos arranjos de outros games da série, além de melodias criadas exclusivamente para esse episódio. A expectativa é que apresentem a mesma qualidade que a série sempre apresentou.

Boa recepção no Japão

A expectativa em torno do game cresceu ainda mais depois da recepção muito postiva da crítica e do público japonês. Mais de 500 mil unidades do game foram vendidas na terra do sol nascente, mostrando que a série tem sim muito fôlego por lá.

A revista Famitsu, por exemplo, deu a ótima cotação de 36 pontos (9/9/9/9) destacando o enredo, passando pelo sistema de jogo, os gráficos e a quantidade de coisas a se fazer, “não há uma única fraqueza". Para eles, o modo de jogo cooperativo "é fácil de entender e muito divertido", a customização dos personagens baseada em painéis "pode mudar as coisas drasticamente dependendo do modo que os painéis são colocados", e "ser capaz de entender o enredo por trás da organização XIII é incrivelmente interessante". 

Com lançamento ocidental marcado para setembro, sem quaisquer dúvidas, esse é um dos games imperdíveis para quem possui um DS esse ano. Tenho certeza que você irá conhecer a saga de Roxas.

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Estudante de Jornalismo, apreciador de rock britânico, pouco cuidadoso com as palavras, rico de espírito, triste com as relações nesse mundo e esperançoso com o futuro.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Eu quero muito jogar esse KH, pena que vou ficar perdido na história do jogo, pois nunca joguei nenhum Kingdom Hearts

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  2. testei o japones, o impacto do grafico pro padrão ds é muito grande

    quase comparavel ao impacto que donkey kong country fez no snes

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  3. Só no aguardo da versão USA pra eu comprá-lo ;)

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  4. Já joguei o KH2 para PS2 e gostei muito. Ainda mais no DS, e com gráficos tão bem trabalhados como esse, será um jogaço

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  5. uai eu tenho esse KH e o meu nao tem um grafico desses nao

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