Top 10

Top 10 – O que as novas gerações de videogames deixaram para trás

O 3DS já está entre nós... rumores começam a surgir sobre quando finalmente serão divulgadas notícias sobre o sucessor do Wii, ainda mais co... (por Daniel Moisés em 04/03/2011, via Nintendo Blast)

O 3DS já está entre nós... rumores começam a surgir sobre quando finalmente serão divulgadas notícias sobre o sucessor do Wii, ainda mais com o presidente da Nintendo, Satoru Iwata, dizendo que não será tão cedo assim. Com uma nova e revolucionária geração de console portEste Top 10 é patrocinado por Cranky Kongátil sobre nós e as expectativas por mais novidades, nossa atenção está voltada para o futuro. Mas pode ser que todas estas novas tecnologias também nos façam pensar no passado... em pequenas (ou não tão pequenas) coisas que foram sofrendo alterações ou até mesmo sendo deixadas com o passar do tempo e a evolução dos videogames. Com isto em mente, fiz uma viagem pelas minhas lembranças desde um pequeno gamer, reunindo as dez memórias mais nostálgicas.
Antes de começar a ler, entenda que não ordenei a lista pelas “melhores” nem as “piores” lembranças, mas sim pelas mais nostálgicas. No decorrer do texto, citarei vários relatos pessoais, mas com as quais estou certo de que muitos de vocês, principalmente gamers de longa data, se identificarão.


10. Multiplayer? Chama a galera!


Quatro pessoas jogando ao mesmo tempo já foi considerado bastante!A primeira “lembrança” da lista na verdade não é assim tão nostálgica. Na verdade é algo que ainda continua nos dias de hoje, mas que certamente passou por uma séria mudança: o fator multiplayer. Ahhh, lembram-se do tempo em que “multiplayer” significava apenas dois jogadores? Assim era no tempo do NES e SNES quando muitas vezes o segundo jogador era até mesmo obrigado a esperar que o primeiro perdesse uma vida para poder ter uma chance de jogar (como era em Super Mario World., por exemplo). Quando o Nintendo 64 permitiu aumentar a turma para até quatro jogadores, aí a coisa realmente ficou divertida. Jogadores daquela época sem dúvidas tem memórias muito boas de quando isto era uma novidade, com jogos como Mario Kart 64, Super Smash Bros., Goldeneye, Mario Party e vários outros (foi quando surgiu também o infame trocadilho “jogar de quatro”... fazer o quê, assim é a mente humana).

Então veio a conexão com a internet e esculhambou com tudo. Não me entendam mal, eu acho que o fato de games poderem se conectar à internet é fantástico, não só porque podemos nos conectar com outras pessoas, mas também por podermos fazer downloads de jogos e outros conteúdos. Mas todos sabemos que não é o mesmo dar risada da cara de alguém quando ganhamos a partida do que quando o fazemos a distância... mesmo usando headsets e coisas do tipo. Simplesmente não é a mesma coisa. E tem mais. Quando jogamos com os amigos, sempre tem aquele jogo que você sabe que você é o melhor e dificilmente alguém ganhará de você e você dá até uma risada esnobe quando alguém sugere colocar tal jogo. Mas no mundo online a coisa não é bem assim... você pode até achar que é muito bom em um determinado jogo, mas você em seguida descobre algum indivíduo de terras estranhas e desconhecidas que te rebaixa ao nível de um garotinho de três anos que nunca encostou em um joystick na vida. A mesma coisa com os high-scores: estando limitado a apenas você e seu círculo de amigos, você consegue lutar por aquele primeiro lugar, gerando até umas disputas bem acirradas e divertidas. Mas não se atreva a entrar no ranking online! Depois de passar horas e horas suando a camisa para chegar a uma pontuação que você considera perfeita, você a compartilha com o resto do mundo... apenas para descobrir que há só 243458 pessoas que já fizeram mais pontos que você. E então você joga o controle pela janela, furioso por ter desperdiçado tanto tempo e nunca mais põe aquele jogo. A não ser quando vem aquele seu amigo de quem você tem certeza que irá ganhar.

Enfim... o mundo online tornou-se, sim, algo essencial para os games. Mas não dá para negar que de vez em quando bate uma saudade de uma competição mais simples e cara-a-cara. Ainda bem que a Nintendo sempre valorizou muito a socialização entre pessoas e nunca deixou de disponibilizar excelentes oportunidades para isto, muitas vezes colocando o fator online em um segundo plano.

9. Cuidado com o fio!


Fios! Quem precisa deles?Isto também é algo que só começou a ser deixado para trás há pouco tempo. Mas, ao contrário do anterior, é uma coisa que dificilmente nos fará sentir saudades: controles com fio. Nos consoles da geração atual os controles são todos wireless, permitindo que você se posicione até bem longe do console e sem que transeuntes tenham que se preocupar com tropeçar em algum fio. Ah, mas todos nos lembramos de quando não era assim. Quantas vezes já tivemos que abaixar o controle para alguém poder passar por cima do fio, ou então dar pause no jogo para que a mãe pudesse varrer o chão entre nós e a TV? E é claro que muitas vezes, apesar de todos os gritos e abaixamentos de controles, acontecia de um infeliz ter a capacidade de tropeçar no fio. Com sorte, apenas o controle era jogado violentamente ao chão... mas muitos se lembrarão de trágicas ocasiões em que o derrubado era o precioso console, causando momentos de intensa angústia.

Felizmente agora já não precisamos nos preocupar com isso. Mesmo assim, ainda existem engraçadinhos que, mesmo usando controles sem fio, teimam em gritar “cuidado com o fio!” quando alguém está passando, com a intenção de fazer graça. Ha-há, isso foi engraçado nas duas primeiras vezes. Agora chega.

E havia também a clássica cena de quando os fios dos controles se enroscavam uns nos outros, impossibilitando saber qual era o do primeiro jogador. Agora só falta inventarem uma forma para que todas as conexões do console (com a TV, fonte de energia, etc.) sejam também sem fio, assim podemos nos livrar daquele emaranhado monstruoso e empoeirado atrás da TV.

8. Cima, Baixo, Start, Esquerda, A, B, Direita...


Este código sabemos de cor...Já notaram que o uso de códigos para ativar “trapaças” tem se tornado algo cada vez menos comum? Opções como invencibilidade, itens infinitos, poder aumentado... elas ainda existem, mas hoje em dia é mais comum vê-los como conteúdos que são desbloqueados conforme se avança no jogo e não mais por aquela combinação absurda de botões na tela do título. Mas será que faz tanta diferença? Na prática, talvez não... mas vocês não acham que o “estilo antigo” é mais divertido, porque dá uma maior sensação de realmente estar descobrindo um segredo bem secreto? Ainda mais quando o código é uma seqüência realmente complicada, porque quando você finalmente consegue executá-la, vem aquela sensação de orgulho e usar aquela trapaça dá uma satisfação bem maior.

Mais uma vez, não é algo que foi completamente extinto... mas que certamente sofreu com o passar do tempo. Ah sim, e não posso deixar de fazer uma menção honrosa ao famoso código da Konami... todo mundo junto agora: cima, cima, baixo, baixo, esquerda, direita, esquerda, direita, B, A, Start!

7. Assopra que funciona!


Incrível o que um pequeno sopro pode fazer!Esta é dos tempos do cartucho. Depois de que o console passava de certa idade, era comum ele começar a ter certa dificuldade em ler os jogos. Você colocava o cartucho lá, ligava o console e... nada, só tela preta. Soluções para isto variavam entre o uso de força bruta, enfiando e socando o cartucho até funcionar, colocar um papelzinho amassado pra segurar o cartucho e o clássico “assopra que funciona”. Este último era o mais obviamente inútil, mas era a que utilizávamos com mais freqüência... e nunca deixamos de duvidar dos poderes mágicos de tal técnica. Consistia em, simplesmente, assoprar a parte de baixo do cartucho, onde o chip fica exposto. Para melhores resultados, era sempre bom dar uma limpadinha com a camiseta também. Atualmente, mesmo com o uso de discos, há pessoas (não eu, pessoas que eu conheço, claro) que, quando o console dá algum erro de leitura do jogo, ainda são impulsionados pelo velho hábito, tiram o disco e dão uma assopradinha pra dar sorte.

Mas uma coisa que esta lembrança nos faz recordar também é uma época em que os consoles eram menos “frescos”. Podíamos enfiar os cartuchos violentamente, tirá-los sem usar o botão eject, e até derrubar o console (talvez graças a um daqueles desastrados que citei acima) que dificilmente o aparelho estragava. Hoje, entretanto, os consoles parecem ser muito mais sensíveis, principalmente com leitores de discos que são doidos para sujarem e estragarem.

6. Rá! Meu videogame tem mais bits que o seu!


A famosa guerra dos 16 bitsGuerras entre diferentes empresas de videogame sempre existiram. Antes era Nintendo vs. Sega, agora é Nintendo vs. Sony vs. Microsoft ... vs. Apple. Hoje, discussões entre fãs da Nintendo e da Sony, por exemplo, sem dúvidas girarão em torno dos mais diversos fatores, como poder gráfico, originalidade, etc. etc.... Antigamente, contudo, havia um fator que pesava mais do que qualquer outra coisa: o número de bits. Você podia falar dos jogos exclusivos que fossem, mas se o seu amigo dizia que o videogame dele tinha mais bits que o seu... era difícil contra-argumentar. O número de bits era tão importante, aliás, que alguns videogames eram nomeados de acordo com isso, como o Nintendo 64 (64 bits) e o Sega 32X (acessório para o Mega Drive que elevava o poder do console para 32 bits). Pouco tempo depois, isto provou não significar tanta coisa assim, já que o Sega 32X foi um fracasso e o N64 acabou perdendo para o PlayStation, mesmo tendo o dobro de bits.

Hoje, o poder dos videogames é medido por várias outras características, como velocidade do processador principal e do processador gráfico, memória interna, resolução da imagem e outras coisas. Eu nem faço idéia quantos são os números de bits de um Wii, de um PlayStation 3 ou de um XBox 360, se é que ainda existe isso. E... pra falar a verdade... eu nunca soube o que realmente significavam os tais “bits”. Pra mim, sempre foi um tipo de substância mágica que tornava o console mais poderoso. Talvez alguém possa me iluminar no verdadeiro significado do “número de bits”? Ou talvez seja uma pergunta para a pedra sábia.

5. Game Over. De verdade.


É isso aí... acabou!As palavras “Game Over” ainda são vistas com bastante freqüência hoje em dia quando o personagem de um jogo perde todas as suas vidas ou coisa do tipo, mas elas tem um peso muito menor do que antigamente. Quando essa expressão surgiu, elas queriam literalmente dizer que o jogo estava acabado. Nada de saves, checkpoints e nem sequer passwords. Pois é, era uma realidade dura, meus amigos! Acabaram as vidas e os continues? Então fim de jogo, começa tudo de novo. Hoje, a tela do “Game Over” não quer dizer muita coisa. No máximo significa que você perdeu algum pequeno progresso feito desde a última vez que salvou. Mas antes, a vontade era de enfiar a mão na TV toda vez que a mensagem aparecia. Por outro lado, poucos momentos triunfantes se comparam a conseguir terminar um jogo destes. Não estou dizendo que sou a favor do retorno de jogos nos quais não era possível salvar e era necessário terminar o jogo em uma jogada só... até porque os jogos atuais são muito extensos e isso seria totalmente inviável. Mas vale para lembrar que um bom desafio é sempre bem vindo. Está aí o Donkey Kong Country Returns para provar isso. E, na minha opinião, a tela “Game Over” deveria ser extinta, pois ela já perdeu o sentido.

4. Isto é uma letra “o” ou é um zero?


Tudo isto para recuperar uma missão do Rambo???Realmente, jogos onde não era possível salvar dificultavam a nossa vida... mas, mesmo sem poder salvar, havia uma outra alternativa, presente em vários jogos: os passwords! Sim, senhoras e senhores, a maravilhosa invenção de poder retomar um jogo simplesmente entrando com uma determinada seqüência de caracteres ou símbolos. Ah, mas se a vida fosse tão simples, não é mesmo? Pois é, a coisa geralmente era bem mais complicada do que deveria ser. Raros eram os jogos em que a seqüência continha poucos caracteres. Pelo contrário, muitos passwords eram compostos por um número absurdo de símbolos e letras, como, por exemplo, o jogo Rambo, para NES, que usava senhas de 32 caracteres.

E acontecia então que, depois de um grande esforço para passar de uma parte particularmente difícil, o precioso password aparecia na tela, tal qual oásis em um deserto. Percebíamos então que não tínhamos papel e caneta à mão e corríamos em disparada em busca dos tão importantes materiais. Não que houvesse pouco tempo para anotar a senha, mas o desespero de perder algo tão valioso gritava mais alto. Nem preciso falar sobre o trabalho para encontrar uma caneta ou lápis, pois todos sabemos sobre os misteriosos gremlins que escondem esses objetos quando mais os precisamos. Até que finalmente conseguíamos o que precisávamos (provavelmente um guardanapo usado e um lápis com a ponta gasta e quase quebrando) e anotávamos os benditos caracteres. Mas, ironicamente, assim que desligávamos o videogame, a nossa preocupação com o password parecia sumir quase que completamente, pois largávamos o papel por aí mesmo. Afinal, o que é que podia acontecer com ele? Voltávamos mais tarde, então, para continuar jogando e o papel não estava mais lá.

- Mãããããããe!! Você viu um papel que estava aqui?!?!?
- Que papel, filho?
- Ah... tinha umas letras escritas.
- Se não está aí, deve ter ido pro lixo!

De volta para o começo do jogo.

Ah, mas não era sempre que perdíamos o papel. Nããão... muitas vezes, lá estava ele, com aquela valiosa combinação de letras, números e símbolos. Colocávamos, então, a senha. Estava incorreta. Eis que surgia outro clássico problema: entender o que estava escrito. Será que aquilo era uma letra “o” ou um zero? Era uma letra “l” ou o número um? E coisas do tipo. Então tínhamos que tentar inúmeras combinações, substituindo estes caracteres, até acertar. Muitas vezes a culpa era, realmente, de nossas escritas garranchadas. Em outras, entretanto, a própria fonte usada para a senha do jogo era extremamente confusa.

É... o uso de passwords imensos não é algo que vai nos fazer falta.

3. Será que este jogo é bom?


Isto é um jogo de tiro espacial. Acho que esse velho é o piloto...Hoje, antes de comprar um jogo, o que você normalmente faz? Lê análises dele na internet, vê fotos e vídeos, podendo chegar a uma boa conclusão de se vale à pena ou não investir a grana naquele jogo. Mas e quando não existia a internet (ou quando não era tão fácil ter acesso à ela)? A coisa era bem mais arriscada. Sim, havia revistas de games que tinham mais ou menos o mesmo propósito, mas é claro que o espaço limitado de uma revista mensal não era o suficiente para cobrir todos os jogos que eram lançados e era comum nos depararmos com um jogo cuja caixa nos deixava na dúvida: será que era bom? A capa era muitas vezes bastante enganadora, o texto não servia de muita coisa para quem não sabia inglês... restando apenas uns quatro pequenos screenshots na parte de trás da caixa para dizer tudo sobre aquele jogo.

Dificilmente nos arriscávamos muito ao comprar um jogo, mas aconteceu muito comigo de alugar um aparentemente interessante e ficar extremamente decepcionado... mas não citarei nomes – cooof cof Mario is Missing cooof. E lembram-se da caixa do jogo Phalanx, para SNES? Pra quem não se lembra, ou não conhece, é essa imagem que está ali em cima. Um velho caipira barbudo tocando o banjo. Isso te dá alguma idéia de como era o jogo? Ora, era um shooter espacial, é claro! O que mais poderia ser?!?

Pegar um jogo na sorte, sem saber se era bom ou não, não deixará saudades... bom, talvez apenas aquela sensação de agradável surpresa ao se deparar com um bom jogo quando não dávamos nada para ele.

2. Cadê o meu save?!?


Como assim, NEW? O meu save estava bem aqui!!!Já falei sobre jogos nos quais não dava para salvar o progresso e jogos que usavam passwords. Agora resta falar sobre o outro tipo de “salvamento” antes da maravilhosa invenção dos cartões de memória: cartuchos com bateria interna. Sim, aqueles cartuchos mágicos que tinham memória interna e permitiam salvar o jogo... muitas vezes com espaço para três ou quatro jogos. E olha que isto é uma tecnologia que já existe a bastante tempo, pois o primeiro jogo da série The Legend of Zelda, lançado nos Estados Unidos em 1987, para o NES, já utilizava a tal bateria interna. Nada de se preocupar em anotar senhas monstruosas nem ficar com medo de morrer e perder todo o progresso... que maravilha!

Uma verdadeira revolução no mundo dos games, não é mesmo? Mas, como nem tudo é perfeito, um novo problema veio acompanhada desta incrível invenção. Tudo bem, se o jogo era seu, não havia muito com o que se preocupar. No máximo você tinha que ter cuidado para um irmão ou amigo descuidado apagar “acidentalmente” o seu save. O verdadeiro pesadelo estava nos jogos alugados. Muitos de nós já nos encontramos na situação de alugar o mesmo jogo repetidas vezes para poder terminá-lo. E, se por acaso este jogo usava memória interna do cartucho, isso significava ficar com o coração na mão toda vez que íamos para alugar o jogo novamente. Será que o save ainda estaria lá??? Afinal, quantas pessoas poderiam ter alugado o jogo desde a última vez que ele esteve com você? E estas pessoas poderiam muito bem ter apagado todo o seu precioso progresso. Ah! Mas havia uma técnica para se prevenir contra este terrível destino! Bom, talvez não prevenir, mas pelo menos diminuir as chances disso acontecer. A técnica consistia em, quando o jogo disponibilizava vários espaços para salvar diferentes jogos e aquela bela opção “copiar”, simplesmente selecionar o seu save e copiá-lo em todos os espaços disponíveis! Dessa forma, mesmo que alguém usasse um dos espaços, você ainda teria uns saves na reserva. A não ser, é claro, que essa bendita outra pessoa tivesse a mesma brilhante idéia e usasse também todos os espaços disponíveis.

Moral da história: sejamos extremamente gratos pelos cartões de memória e memória interna do console.

1. O poder da revista de games em suas mãos


A fonte do poder...Pode parecer meio irônico que eu, que participo como redator na revista de games Nintendo Blast, esteja aqui dizendo que revistas de games é uma coisa que tem sido deixada para trás. Mas, como já devem ter percebido, estou me referindo às revistas impressas, que compramos nas bancas. Assim como os livros e os próprios jornais vem sendo cada vez mais substituídos pelas suas versões digitais, assim também as revistas impressas de games tem perdido espaço para os sites e revistas online. Não é algo ruim necessariamente, até porque como já disse antes, o conteúdo encontrado na internet pode ser atualizado com muito mais rapidez. Mas tenho certeza de que quem tinha o costume de comprar revistas sente uma grande nostalgia disso. Afinal, até um tempo atrás, elas eram a melhor fonte de informação do mundo dos games a que tínhamos acesso! Não só para saber sobre jogos novos, como já disse, mas também para descobrir truques e códigos de certos jogos, ou então nos ajudar a passar daquela parte de um jogo onde tínhamos ficado travados, sem saber o que fazer. Hoje em dia, basta abrir um GameFAQs da vida e encontrar a resposta em menos de cinco minutos. Mas antes dependíamos das revistas...não é a toa que a revista oficial da Nintendo se chama Nintendo Power. Quando ela surgiu, ter uma revista dessas era ter o poder, bem literalmente falando. Muitos jogos, principalmente do NES, abusavam disto, colocando enigmas absurdamente insolucionáveis... a não ser que você tivesse a revista para te guiar. E nem sempre tínhamos a resposta logo em seguida que o jogo era lançado. Muitas vezes tínhamos que esperar meses até que alguma revista publicasse algum guia completo daquele jogo em particular. Quando isso acontecia, entretanto, o guardávamos como se fosse o maior tesouro do mundo.

Uma das lembranças mais fortes que tenho sobre isso é relacionada ao Super Mario 64. Eu já havia encontrado 119 estrelas, faltando apenas uma para completar o jogo. Eu imaginava que a estrela restante estivesse escondida em algum lugar do castelo da princesa, pois já tinha as oito estrelas de todas as fases, mas já havia revirado o lugar de canto a canto sem encontrar nada. Pra piorar as coisas, eu tinha o jogo em japonês, então qualquer pista que pudesse haver no próprio jogo não me servia de nada, pois não entendia sequer uma palavra que estava escrita. Assim eu fiquei por muito tempo, buscando, buscando, sem encontrar a estrela e sem nenhum guia para me dar a resposta. Até que um belo dia eu entrei em uma banca de revistas e lá estava ele: o guia completo para o jogo, com as grandes palavras estampadas na capa: “Encontre todas as estrelas do jogo”! Virei as páginas rapidamente ali na banca mesmo e não demorou para encontrar a resposta que tanto buscava (para quem ficou curioso, a estrela que faltava era aquela de terminar o escorregador da princesa em menos de 21 segundos). A recompensa dada pelo jogo por encontrar as 120 estrelas não foi lá grande coisa (sério? 100 vidas, agora que não preciso mais delas?... só valeu a pena mesmo pra ver o Yoshi e ver as estrelinhas no pulo triplo), mas nem preciso dizer como foi grande a satisfação de finalmente atingir aquele objetivo.

Muitos se lembrarão, por exemplo, dos guias completos da série Gamers Book. Guias desse tipo são algo difícil de ser ver nos dias de hoje... o que é justificável, já que, pela internet, temos acesso a muito mais conteúdo, muito mais rapidamente. Quem não viveu a época de ouro das revistas impressas pode muito bem dizer que elas realmente não fazem falta, mas quem as comprava e/ou colecionava, sabe que não é assim. Pode ser que muitos dos que estão lendo isto estejam agora pensando em um guia de estratégias em particular, que o ajudou a passar de algum jogo que ficou marcado na memória, ou então alguma edição onde saiu alguma notícia especial... enfim, alguma revista que provavelmente ficou com as folhas amassadas e desbotadas de tanto folhear, mas que ficou guardada com carinho. E é por isso que as revistas de games levam o primeiro lugar neste Top 10.

Ah, mas ainda bem que existe a Nintendo Blast, para misturar a tecnologia dos dias de hoje com o formato clássico das revistas impressas!
E assim chegamos ao fim deste Top 10.
E você? Que lembranças você tem das antigas gerações de consoles?

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Ahhh, a maioria dos garotos de hj não sabe muito bem o que era amar video game ha 15, 20 anos atras... Um tempo em que a disputa era entre Nintendo e Sega, em que muita gente nao tinha grana p comprar cartuchos e ia lotar as locadoras (que eu particularmente acho maravilhoso que praticamente tenham deixado de existir), tempos realmente romanticos para os gamers, ao contrario de hj, em que só temos a Nintendo mantendo o espírito do que é realmente amar video games. Mas ainda assim prefiro as coisas como são hj, em que tudo está mais acessível, sobretudo por causa da pirataria (não estou fazndo apologia, apenas comentando), da internet e do poder de compra das pessoas no Brasil. Infelizmente gostar de jogar neste país quase sempre foi um calvário, pois os impostos encarecem muito os produtos. Mas hj é menos provavel que tanta gente atravesse uma geração sem ter acesso a concoles atuais! Disso td que vc falou, só sinto saudade mesmo dos controles N64, para mim os melhores ja criados!!! Ahh, e multiplayer é demais mesmo (sobretudo na Nintendo, que não vive só dos PES feito a sony)!!!

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  2. Concordo!!! Assino em baixo!!! Ficar esperando em locadora, enfrentar cara feia de proprietario e ainda pagar caro ninguem merece!!! fora pegar jogo na sexta e ainda ter q sair de casa p devolver na segunda!!! vão pro ralooo todas as locadoras!!! hehe

    Lucas Maia

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  3. Tá de parabéns Daniel Moisés, ótima matéria! Merecia até mesmo apararecer na Nintendo World, aproveitando a parceria com a NBlast.
    Realmente acho que ninguém sente saldades dos malditos passwords, jogava uns quinze jogos no International Super Star Soccer anotava o password pra continuar depois e raramente dava certo.

    E de fato o mundo será um local bem melhor de se viver quando os fios desaparecerem completamente, tudo wireless...

    E essa imagem da GAMERS BOOK me fez lembrar dos velhos tempos, até hoje tenho a GAMERS BOOK com o detonado do Final Fantasy 7, completei 100% graças a ela.

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  4. Cara, esse guia da Gamers Book sobre Zelda é histórico! Sempre usava. Era meio tosco, meio amador, mas era sensacional. Ótimo texto, é uma visão bastante interessante. Mas discordo sobre a participação dos modos online. Uma parcela significativa dos games ainda dependem de uma boa história e uma boa jogabilidade. O singleplayer, ao meu ver, ainda é muito interessante e é uma das essências de um game. A quantidade de multiplayers é muito grande, mas são experiências de jogo diferentes.

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  5. Cara, excelente matéria! Isso me lembra minha época de infância. Mas um adendo especial (menção honrosa) que eu faria seriam as "game houses" onde pagava-se um valor x para jogar y minutos, mas que depois foram substituidas pelas lan-houses...e o password mais impossível de todos era o do International Superstar Soccer Deluxe, nunca consegui decifrá-los...

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  6. Nostalgico, principalmente o que se refere as revistas ainda tenho todas guardadas em casa a minha primeira foi uma edição especial com o detonado de pokemon red/blue da nintendo word com a capa cinza "metalica", mto dez!!!

    Essa gamers book do zelda ai em cima eu tenho ela até hoje tbm!

    Está de parabens pela matéria.

    Ps.: Faltou comentar aqle caderno que mta gente usava para anotar segredos e passwords de todos os jogos. Em especial os passwords da serie megaman!!!

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  7. Bom o unico video Game que eu tenho é o GBA SP (tô querendo comprar um Wii/3DS). Mais eu sei como era divertido aquela época.
    O Multiplayer, que é uma das coisas mais principais do Wii e que ficou muito bom nos dias de hoje.
    Controles com fio, bom nunca tive nenhum console domestico, mais eu imagino como era ter que levantar o fio do controle para alguém passar, mais com os controles sem fio tem algumas coisas parecidas como, você está jogando algum jogo como Zelda e a bateria do Wii Remote acaba, como aconteceu com o Miyamoto na E3 2010 (que no caso foi alguma interferência).
    AS trapaças eu nem usava muito nos games (pelo menos não na trilogia DKC).
    Os cartuchos eram bem resistentes, se caissem não tinha problema (só quebrava se algum carro passasse por cima ou você esmagasse ele, e podia até não quebrar), até hoje também eu tenho fitas de GBA que tenho que assoprar para pegar.
    "Eu nem faço idéia quantos são os números de bits de um Wii"
    Até hoje gosto de sabe quantos bits tem os consoles, o Nintendo Wii tem 128 Bits. Mais é claro Bits (ou gráficos) não é o importante em um game.
    Ahh, Game Over, em Super Mario World (que eu zerei ontem) o Save é o maior problema, já que em SMW só salvava se você passasse de um castelo e se desse game over já era, em Super Mario 64 já era diferente, se desse Game Over, você podia recomeçar o jogo sem problemas (já que a cada estrela que você pegava, você já podia salvar o jogo), mais ainda tinha aquele desafio de, pegar 100 moedas, você pega 98 só falta duas e...
    Mais jogos com Donkey Kong 64, você não precisava se preocupar.
    Os password até hoje tenho alguns jogos de GB, GBC GBA que utilizam esta função, e as vezes a fonte das letras nos engana.
    Quando eu comprava jogos de GBA eu nem sabia se o jogo era bom (mais a maioria que eu tenho eu gosto) e aquela foto do barbudo tocando banjo é enganadora ein.
    Os modos de salvar o jogo ficaram bons hoje, mais antigamente as memórias interna do cartucho ficavam ruins e as vezes nós perdíamos nosso save (como é o caso da fita de Super Mario Land 2 que eu tenho até hoje, qualquer problema os Save já era, mais eu consigo zera SML 2 em menos de uma hora).
    A revistas eu nunca tive, e com os jogos eu tinha que passar de todos sozinhos, como Pokémon Leaf Green/Saphire, que eu completei o jogo, mais que tinham algumas partes que eu nem sabia como passar. E sobre aquela estrela do escorregador do Castelo de Peach, eu nunca iria pegar ela se não fosse pelo detonado, quando eu tiver o meu Wii e 3DS eu vou só usar detonado quando eu tiver com muita dúvida (e o caso de OoT que mesmo eu sabendo para onde ir em algumas partes, eu usava detonado, mais vou tentar resolver os puzzle de Zelda SS com minha cabeça).
    Velhos tempos, que eu só curti(algumas coisas da lista) por causa do meu querido GBA.

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  8. Um dos melhores posts do site.

    Meus parabéns!

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  9. Excelente matéria... bem escrita. FODA.
    Lembro de quando eu ainda não tinha um SNES/N64, e jogava nas locadoras, quando dava aquela vontade de ir ao banheiro. Meu pai me deixava na locadora e vinha me buscar 3~4 horas depois. Como fazer? Fazer lá mesmo. Hahahahaha

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  10. Excelente matéria, parabéns Daniel.

    Realmente sinto falta desses tempos com o meu SNES. Chegava fim de semana, churrasco, SNES.. eu e meu primo jogando Donkey Kong Country 3 e Super Mario Bros. 3... Quantas memórias boas!

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  11. Cara, excelente matéria. Que saudades do "multiplayer de pobre", colocar o multitap para jogar rock'n roll racing "de quatro" no SNES, num churras em casa, com uns 20 moleques, todo mundo fazendo fila pra jogar e tirar um barato com o resto da turma.
    Esse post foi um dos melhores textos que já li na web até hoje!

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  12. OTIMA MATERIA

    "Mas todos sabemos que não é o mesmo dar risada da cara de alguém quando ganhamos a partida do que quando o fazemos a distância... mesmo usando headsets e coisas do tipo. Simplesmente não é a mesma coisa."
    PURA VERDADE.
    Poucas coisas melhores que multiplayer com amigos.

    Eu assopro o cartucho do DS pra dar sorte XD

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  13. Sinto muita falta do multiplayer com toda a galera, e também tenho muitas saudades da época em que se era difícil conseguir jogos... para mim as “facilidades” de hoje em dia tiraram muito do brilho dos vídeo games.

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  14. Puta merda, me senti com 10 anos de novo na locadora perto da minha casa tentando achar um jogo bom na prateleira do SNES

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  15. Obrigado pelos comentários, pessoal. Se o texto está bom, as opiniões e experiências relatadas por vocês estão deixando melhor ainda!

    @Super Mario bros. interessante.... quer dizer então que o Wii tem o mesmo nº de bits que o Cube? Isso mostra também como isso já não faz tanta diferença. E quanto será dos outros consoles atuais? E resta saber o que os bits significam, hehehe...

    @Valensco é mesmo, Rock n' Roll Racing era muuuuuito boooom!!! hahahahah

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  16. É incrivelmente nostálgico. Os avanços tecnológicos nos porporcionam comodiades, mas quando vemos tudo isso dá uma saudade... (eu sou novinho gente - mas vivi essa época :P )

    Daniel, meu amigo, meus parabéns. A matéria está incrível e nos seus comentários, me fazendo tudo isso :)

    Parabéns ao Daniel, o nosso "véinho" :P hahhaa

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  17. Parei de ler depois do viajem com J.

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  18. Ah e ri muito dos nomes das imagens :P hahaha
    Me lembro do Multiplayer do GoldenEye 007, do N64 para quatro jogadores.. sem igual.

    Ah, e corrigindo a palavra que faltou: "Daniel, meu amigo, meus parabéns. A matéria está incrível e nos seus comentários, me VEJO fazendo tudo isso :)

    E de novo Parabéns ao Daniel, o ancião da redação! :p

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  19. parabens pelo exelente post. Realmente muitas coisa de 10, 15 nos dão muita saudade. Tanto nos video games como em outras coisas ( como colecionar figurinhas, cartões telefônicos, jogar bafo, bolinha de gude,..., jogar mario kart 64). Pena que hoje em dia a molecada n da mais valor a essas coisas so querem saber de quantos polígonos é feito o jogo

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  20. Gostei pacas desse Top 10. Está de parabéns.

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  21. Amigo anônimo, tentamos fazer o possível para não deixar passar nenhum erro, mas o objetivo aqui não é escrever com uma ortografia impecável e sim escrever coisas de interesse à comunidade gamer... então não deixe de ler as matérias quando encontrar um destes pequenos deslizes. De qualquer forma, obrigado pelo toque, já corrigi o erro.

    Amigo redator Alex... como assim ancião?!? Hahahah.... você mesmo disse que viveu estas coisas! XD

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  22. Melhor matéria de todas da Nintendo Blast...valeu por lembrarem dos tempos que jogava o SNES e N64 com meus amigos..essa matéria trouxe me uma nostalgia enorme.

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  23. 10) Jogar de quatro era muito bom (ui!)
    9) Eu lembro quando eu comprei o wii, meu irmao tava passando na miha frete e eu gritei, CUIDADO COM FIO! e ele deu um pulo achando que enrroscou no fio auhauah.
    8) Eu lembro quando descobri os códigos de Sonic 1 do Mega Drive através de um VHS sobre jogos que eu tinha alugado, fiquei WTF!? Sério? até lembro o códgio, Esquerdda, Direita, Cima, Baixo, A + Start ae aparace a seleção de fases.
    7) Assoprar sempre funcionou.
    6) Eu sempre brigava com meu amigo que tinha o PS falando que o meu N64 tinha muito mais bits e gráficos melhores, entao, nós nintendistas ja usamos gráficos como argumento, agora no Wii todos falam que gráfico não é tudo, mas antigamente era. o Wii tem 128 bits, PS3 e XNOX360 tem 256 bits (eu acho). Bits é o que mais vale pra saber o poder gráfico de uma placa de vídeo, sua placa pode ter 128 bits e 2gb de memoria que vai ser muito pior que uma de 256 bits e 1gb de memória.
    5) Somente esses tempos eu consegui zerar Metroid do NES por causa do quick save do emulador.
    3) Muitos vezes aluguei jogos ruins por culpa da capa bonita.
    2) Rapaz, quantas vezes eu mesmo apaguei meu save sem querer porque nao sabia o que era erase...
    1) Tenho muitas Nintendo Worlds guardadas aki, tenho uma do lançamentod o Banjo-Tooie, tenho a edição 50 com um especial detonado de Super Metroid que eu usei e muito. Haha, eu tinha certeza que era essa a estrela que faltava XD.

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  24. qnd eu ia na casa da minha tia visitar ela e meus primos, ela marcava 10 min pra cada 1, eramos 4, para poder jogar super mario world. na verdade eu ia pra la so pra jogar esse jogo. hsuaauhsau

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  25. @.LuC muito boas lembranças! hahahaha.... e obrigado pela explicação sobre os bits!

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  26. Concordo!!!Era muito boa essa época...Zelda...Sonic.. etc.
    tempos que não voltram..Ainda tento sentir algumas dessas sensações atualmente mais nunca tive foi realmente uma epoca mágica ;p...abraço ÓTIMA MATERIA !

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  27. legal a materia + ainda eu jogo supermario world tenho um emulador obrigado quem inventou

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  28. Shhhh.. silêncio Daniel.. era para passar despercebido! hahhaha e nem venha falar de mim, estamos falando de você XD


    E para comentar sobre os passwords: eu me lembro de um futebol que jogava no SNES, que no campeonato para carregar, tinha que colocar uns 60 caracteres malditos para voltar de onde parou... o pior era quando eu não entendia meu próprio garrancho e perdia meia-hora só para acertar o código...

    "!@#!$@%$@$ tempos de sofrimentos e saudosos...

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  29. Poxa parabens pelo Top 10 Daniel, jah vivenciei bastante um pouco do q foi descrito, principalmente Revistas de games que ficavam amassadas e desbotadas de tanto folear,(eu lia ate detonados de games q n tnha!).

    Bons Tempos! xD

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  30. Chorei!!! :(

    Vivi quase tudo isso aí!!!

    Mas ainda dah pra viver parte dessas lembranças, é só tirar a poeira do seu console velho, ligar na TV e chamar a galera!!! XD

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  31. saudades parece ate que ele ta falando de mim!

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  32. Adorei esse top 10. Pura nostalgia, além de boas risadas também ( com a clássica história dos passwords xD ). Mesmo com tantas melhoras nos dias de hoje, os videogames nunca mais vão ter a vida de antes, pois muitas coisas boas foram perdidas. Mas nem tudo está acabado, pois novas coisas boas surgem. Mas pra quem viveu alguns, todos, ou quase todos desses momentos do top 10, deve entender o que estou falando. ^_^

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  33. cara tenho 13 quase 14 anos e vivi aquela época era demais muito divertido, muito mas mesmo mesmo com os bugs, com os graficos ruins se comparados a hoje, assoprar a fita, acho que funcionava sim :D e os fios nem se fala quantas vezes que o meu SNES caiu no chão, mesmo que seja por 3 centimetros dava mo dó ;(

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  34. Velho, falto uma coisa os jogos antigamente dava gosto de jogar quem nunca ficou horas pra passar um dungeon do zelda ou mo bravo por nao pegar aquela estrela que voce via mais nao conseguia pegar ou até as esmeraldas que davam muita dor de cabeça no sonic, hoje em dia os jogos nao dao mais aquela sensaçao de vitoria que os de ontem, a verdade é que o lucro finalmente dominou o mundo dos games. Quantos titulos sao lançados todos os messes, continuaçoes e expaçoes a maioria titulos sem sal sem historia morro de saudade do tempo em que jogar resident evil dava medo e paranoia, do jogo de tiro que quase nao tinha animaçoes e filminhos (007 doom 1 2) pra atrapalhar, to tempo em que mario, sonic, e tantos outro erao mais simples e sem muita frescurinha, das discussões que erao geradas pelos muitos misterios que ficavam meio escondidos na faze ou durante o jogo... fugiu um pouco do post mais é foda é o que eu penso do mundo dos games :(

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  35. Olha adorei sua matéria e me identifiquei...fui colecionador de revistas de games...toda semana tinha aquele momento mágico de ir até a banda comprar uma e ficar lendo, muitas eu até decorava...tempos bons...ainda hoje tenho um armário com todas as revistas guardadas (mais de 400), não tem valor financeiro muito grande, mas tem um valor sentimental imenso, tem junto uma história de um tempo em que os games eram muito mais mágicos do que hoje em dia em todos os sentidos. Abraços

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  36. parabens,excelente materia!
    eu me recordei do mario 64, tambem estive na mesma situaçao com 119 estrelas,mas nao encontrei nenhuma revista,entao tive que ir jogar mesmo(a estrela que faltava era aquela fase em que o mario era gigante e entrava pelo cano ficava anao ou vice-versa.eu nao sabia como ir lutar com a centopeia).
    ah e a estrela do escorregador da princesa,eu descobri sem querer,duelando com meu irmao para ver quem era mais rapido,acabei perdendo pra ele,alem de me vencer ganhou uma estrela.ele dizia que merecia mesmo um premio.sinto falta dos jogos multiplayer somente a nintendo nos proporciona isso!

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  37. "Eu nem faço idéia quantos são os números de bits de um Wii, de um PlayStation 3 ou de um XBox 360, se é que ainda existe isso."

    Sempre vai existir é característica do tamanho da palavra do processador, se ver todos os consoles como máquinas processadas sempre há a figura de um processador central (CPU) que tem sim tamanho de palavra.

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  38. rsrs...na parte do multiplayer me veio logo "disney magical quest" de snes...bons tempos...e olha q não sou tão velho

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  39. Vivi de forma similar só que seguindo uma linha um pouco diferente.
    Resumo em três as coisas mais marcantes do meu tempo de N-PCista.
    1° momento:
    Mesmo tendo a oportunidade de ter um SNES e pirar em Rock'n Roll Racing, Mario Kart, DK, Killer Instinct e Mortal Kombat. Me viciar no N64, principalmente, no Star Fox 64, 007 Goldeneye e International Super Star Soccer 64 (Sempre multiplayer).
    Comprava apenas revistas de Games para PC. Era fã da CD Expert. PC era meu forte e meu fanatismo.
    Jogava Unreal, Half-Life, Hitman, Hidden and Dangerous nesse tão guerreiro e fraco computador que escrevo. Tudo que era daquele tempo era duradouro, excelente e resistente.
    2º momento:
    O que era mais marcante para mim era os calos cultivei, que até hoje tenho, nos dedos de tanto apertar os botões direcionais no SNES. Botões duros, como a vida de quem ia pegar emprestado jogo com um colega que morava longe para caramba.
    3º momento:
    Ficar boboiando nas vitrines das lojinhas de games e ser perguntado.
    - Você quer alguma coisa?
    E a tão fria e cortante resposta,
    - Só estou olhando.
    Com um sorriso de quem quer mais não pode comprar ainda.
    4º momento:
    Troquei um jogo ótimo, Aladdin , por um jogo horrível, The Mummy, e que não pegava.
    Perguntei ao Boliviano
    - Vamos bater rolo nessa fita?
    Ele disse,
    - Estás cierto!
    Nunca mais vi o maldito! Cadê minha fita?

    Obrigado por me fazer lembrar dos bons tempos que vivi com esse tão bom artigo que nos toca profundamente. Como é bom ter nostaugia.

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  40. Uma coisa que era legal tbm, eram os bugs misteriosos que chegavam até ser assustadores as vezes. Como o grande F no Super Mario 64: http://www.eeggs.com/images/items/2934.full.jpg
    Nos jogos de hoje existem bugs propositais (easter eggs) e a gente sabe que é de propósito então não tem graça. Ja nos jogos antigos nós não sabiamos se estava la de propósito ou não, então ficava aquele mistério de WTF?

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  41. Cara que saudades dessa época...tem coisas que realmente não fazem falta como as passwords bizarras do International Superstar Soccer Deluxe, mas eu curtia guardar as passwords de Top Gear, Goof Troop e Joe & Mac 2. As revistas então, eram verdadeiros tesouros. Amava meus guias de Megaman 3 da Ação Games e Alex Kidd da VideoGame.

    Parabéns pelo artigo, nostalgia pura! Bons tempos! =)

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  42. Só de ler a 10, já senti uma angústia lá dentro...
    Angústia por saber que esses tempos foram embora, e pegar num SNES hoje nunca será a mesma coisa do que jogar quando eu tinha 9~10 anos... Joguei numa época que PS2 e GameCube deveriam ser os mais novos, então me contentava com pouco mesmo. Hoje sei o que tou perdendo, é MUITO diferente.

    Soprar a fita = Clássico macete desgraçado que muito raramente corrompe seu save. Use-o com moderação.

    E aqui também foi citado a essência mais pura que foi perdida com o tempo. A de jamais julgar um livro por sua capa. O que dizer do primeiro Mega Man?

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  43. Foi um post LONGO deste artigo, mas que eu amei. /hihi Com certeza, jogar futebol com o controller 2 do SNES contra colegas, jogar Street Fighter e muitos outros games, me faz sentir falta da rodinha de amigos na frente da TV.

    Eu coleciono revistas de games, mais por gosto, do que por necessidade. Eu até curto sair pesquisando algumas coisas na net, mas com certeza, ler folha a folha as revistas é mais confortável.

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  44. Era engraçado ficar travado em um jogo e mandar carta para as revistas esperando meses pela resposta!

    Tenho desde a Videogame aqui.

    Belo Post!

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  45. Hoje em dia é assim:
    OH MEU DEUS CADE O CHECKPOINT! NÃO TEM UM FAZ 30 SEGUNDOS!!!!!!1111ONZE!!!!

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  46. eu lembro quando eu tinha uns 8 anos e jogava no nintendo 64 "mario de luta de quatro" com meus primos...(tradução:super smash bros de 4 jogadores)

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  47. uma das maiores emoçoes da minha vida foi quando eu ganhei meu primeiro realmente videogame já tinha ganhado um polistation mas nada se compara ao meu nintendo 64 já usado pelos meus primos... foi uma emoção tão grande quando eu joguei nele como meu...chorei um pouco,dps disso eu fui para a locadora procurar para mim uma raridade,"mario de luta"(sim,eu sou o mesmo do comentário de cima)quase nunca achava,ficava desolado,mas quando achava eu ia corrrendo avisar meus primos ( nos ia sempre junto)e nos pulava de alegria!iamos para a casa da minha avó e jogavamos naquela sala quente...tinha ate uma tabela:

    5 pessoas-o ultimo lugar passa
    6 pessoas ou mais-o quarto e o terceiro lugar passam

    era uma emoção tão grande para mim ficar em segundo lugar XD
    cada um levava seu controle,mas quando n dava usava o do outro(fonte de desculpas quando perde como"n t acustumadoo com esse controle") bons tempos aquele....

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  48. Eu sou sou mais recente, tenho somente 15 anos, então não tenho muito o que dizer... Mas o que me deixa mais feliz é ter uma revista de jogos em minhas mãos, lembro a da minha primeira revista:

    Nintendo Wolrd nº 48 que falava sobre Super Mario Sunshine, Pokémon Ruby & Saphire e um pouco sobre os 15 anos de Mega Man, um especial sobre a Namco e tals. (a revista está aqui do meu lado no momento XD)


    Espero que continuem fazendo revistas impressas, pois na minha opinião é muito gratificante ficar sentadinho na cama folheando as páginas, lendo ou simplesmente ficar vendo as imagens dos jogos =D

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  49. "mario de luta", q otário esse hein?

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  50. Thyago Américo21/04/2011, 22:54

    CAra realmente vc leu as minhas antigas memorias a unica coisa que eu nao fazia era comprar revistas com frequencia. Mas pra que servem os amigos? me empresta ae! essa era a soolução
    eu gosto dos videogames atuais mas tudo que é antigo eh melhor
    Antigamente por exmeplo o futebol era melhor dava pra fazer cinco seleções brasileiras!! hj um pais de um titulo mundial eh melhor que o brasil que tem cinco, segunda a FIFA. Mas voltando aos games, irá chegar uma época em que esses dados vão ficar somente na cabeça de quem viveu. Tenho um colega que não suporta ouvir Nintendo, ou megaman, ou mário... enfim ele só curte jogos de ps3 pra cima tp COD. Eu tbm gosto mas n vou desprezar aquilo que pra mim foi o melhor da época como esses jogos, consoles,macetes,sensações e manias como essas ai de cima.
    è por isso que valorizo blogs como o nintendo blast que resgatam um legado que não pode ser perdido, mesmo que sejam só jogos de videogame.

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  51. Uma matéria que simplesmente resume boa parte da minha infância! Parabéns!

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  52. Melhor artigo que já li por aqui !!

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  53. excelente artigo!!! eu realmente fiquei emocionado, pois eu tive o privilegio de viver tudo isso!!!
    jogo ate hoje meu snes e meu mega, e tenho varias revistas de games antigas, nao troco isso por nada!!!

    bons tempos q nao voltam mais.

    saudades.......

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  54. ""mario de luta", q otário esse hein?"

    respeita ai o cara!
    eu tbm chamaria assim!
    sendo uma criança, nos n temos muita noção...
    o otário aki é vc!

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  55. Gostei pra caramba, mano. So da epoca Game cube, porem preferi um 64 outro video-game. nunca me arrependi de ter comprado ele ao invez de outro, pois mesmo com tanats inovaçoes, eu ja me vi participando dos 10 itens dessa lista com meu 64. o do assopra o cartucho e o do fio sao os mais classicos. ja derrubei inumeras vezes o console e ate hoje nunca teve um arranhao.

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  56. quase todo mundo(inclusive eu)ficou nessa maldita estrela!!eta mario 64 veião sem portera!!!!

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  57. Lembrei das bolhas que surgiam nos dedos por causa das séries Mortal Kombat ou Street Fighter. Para diminuir essas ocorrências, usávamos o canto da camisa ou até tirávamos para usá-lo no direcional do controle, mesmo estando o maior frio

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  58. COmentario meio atrasado pois so achei esse post hj, maaaaaseu PRECISAVA comentar. E preciso fazer isso item a item, tal a nosalgia e emocao que esse post me trouxe. Ja vou dizendo que esse comentario vai ser longo, muito longo.
    Entao vamos la:
    10- COmecando pelo SNES: A melhor memoria que tenho 'e do jogo do pateta(chamava assim pois era como eu conhecia, ingles era coisa de outro mundo, como o cara de cimaali disse, jogo de luta falava jogo de luta que tem aquele personagem verde, ou Harvest Moon era o jogo da fazendinha). COmbinar taticas, brigar com o amigo que pegou aquele item que voce precisava, era classico. E no N64, achar um dia em que cada um pudesse levar seu controle para jogar o multiplayer dos baloezinhos do mario kart era uma felicidade. E "jogar de 4" era a piada mais infame e divertida que eu tinha naquela epoca.
    9-Nem comento a centena de vezes que o controle caiu no chao e achei que ja era ele. E vou comentar tmb quando iamos guardar o videogame, enrolavamos o fio no controle, e depois de uns meses a extremidade dele estava toda descapada e aparecendo aqueles fios internos coloridos e nao raro um botao parava de pegar. nao vejo a hora de tudo ser wireless. Minha tv é uma zona atras, com 6 fios do hometheater, uns 5 de videogames, fora os de energia....
    8- Ja vou falar das revistas aqui tmb: na minha epoca, a unica forma de saber os fatalitys no mortal kombat era com as revistas. E quem nao se lembra quando sem querer voce apertava o botao de golpe e sem querer acertava o adversario, acabando aluta e fazendo voce perder todo o codigo que ja tinha feito para acabar com a cabeca do adversario ?
    7-Ate hoje, infalivel. E meu maior dilema vem em conjunto com a posicao 2.... Muitos cartuchos perdiam o save quando voce asoprava com algum "animo". Quando a fita nao pegava eu ficava na duvida: tentar infitamente tirar e colocar o jogo ate pegar, ou assoprar e ter o risco de perder todo o progresso ?
    6- Esse nao tenho muito o quefalar, toda minha roda de amigos era nintendista e nao tinhaoutro videogame para discutir ;)
    5-Essa tras as piores (ou melhores) memorias. Quantas vezes nao ficava horas num jogo, e chegava no ultimo chefe, voce levava um golpe, morria e tinha que comecar tudo de novo ? TInha um jogo especifico, Do mickey e pato donald para o SNES que nao vou lembrar o nome, quando voce perdia em alguma fase, voce voltava para o inicio dela, mas quando voce morria no chefe todo seu progresso era perdido. Estraguei alguns controles tacando no chao por raiva quando o GAMEOVER saltitava na tela. Vale aqui tambem uma adicao: demorei alguns anos para dar final no primeiro mario sem usar warp zones :0
    4- quantas vezes nao anotei o codigo inteiro em letras minusculas, e quando ia inserir,notava que o password era casesensitive ... E a maior raiva que ja senti nesse aspecto foi em top Gear 3000 do SNES. Quando voce colocava o codigo, voce voltava para a fase que parou, massem alguns upgrades que tinha adquirido. Voce voltava de onde parou, mas sem o motor modafucker que voce tinha comprado. Resultado: Voce perdia as corridas, e era melhor comecar tudo de novo,

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  59. 3- A maior tristeza da minha vida era quando ia alugar o meu joguinho de fim de semana (sim, nao tinha dinheiro para comprar jogos, nao havia pirataria,e muito menos os pais deixavam voce alugar todo dia algum joguinho)e chegava em casa decepcionado pelo mal julgamento do jogo pela capa. Hoje so comrpo alguma coisa depois de muitos reviews lidos e gameplay vistos no youtube.
    2-Os memorycard nem foram tao bons assim, a bençao foi a memoria interna. Explico o porque: Nao era rico e os videogames eram caros. Impossivel convencer mamae e papai a pagar 180 reais naquele cartuchinho so para salvar jogos logo depois de ja pagar uma nota no console. A soluçao: Deixar o videogame ligado durante dias, e torcer para nao acabar a energia ou alguem tropeçar no fio durante a faxina. Minha xperiencia mais memoravel ate eu arranjar o memorycard do psone.
    1- Nao era muito de comprar revistas para detonados, gostava de ficar horas ate descobrir alguma coisa. Tanto que quando ainda faltava algumas estrelas no MArio 64, tinha certeza que aquele chanao externo que so era liberado no fim do jogo era soluçao. Que decepçao foi saber que era apenas o "premio" que voce ganhava ao pear as 120 estrelas. COmprava revistas para ler os codigos dos jogos, de Mortalkombat a streetfighter. Tenho ate hoje tambem algumas guardadas com carinho. E malditos botoes duros que davam tantas bolhas nos dedos devido aos meialua+soco dos hadouken

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