Discussão

Discussão: Jogo bom é jogo difícil?

O quão difícil um jogo precisa ser? Será que um bom game necessita fazer dedos sangrarem e controles serem lançados contra paredes? Enten... (por Bruno Grisci em 27/07/2011, via Nintendo Blast)

Começamos com o fim.O quão difícil um jogo precisa ser? Será que um bom game necessita fazer dedos sangrarem e controles serem lançados contra paredes? Entender porque a dificuldade dos videogames mudou com a evolução dessa mídia e qual o papel que jogos fáceis e difíceis desempenham no mercado é importante para compreendermos os games em geral.

Mais um belo trabalho do The Escapist (em inglês).

Fácil e Difícil

Sem bugs. Rá, sacaram, hein? Antes de mais nada, para esclarecer, vou falar sobre a dificuldade real, a "dificuldade justa", não aquela causada por falhas na programação, nos controles, na câmera, no design ou o que mais puder prejudicar a experiência de jogar um game. Esses são erros que não deveriam estar no produto final, bugs, e, é claro, essa dificuldade nem precisa ser discutida. Também quero dizer que a dificuldade a que me refiro nesse texto é aquela referente a desafios "manuais", puzzles, por exemplo, pelo menos para mim, não se enquadram nessa categoria.

Outro ponto importante, mas difícil de definir, é o que seria um jogo “fácil” e um jogo “difícil”, pois varia de pessoa para pessoa. Peguei o sentido mais amplo possível, mas não quero passar a ideia de que um jogo onde você apenas anda para frente sem nenhum desafio é o jogo fácil que aqui defendo. Esse é um jogo com um design falho. Os jogos fáceis que cito aqui são casos onde você pode jogar de forma mais contínua, não sem nenhum desafio, mas não de um modo frustrante ou que deixa o jogador trancado uma semana no mesmo ponto.

Ping Pong pode ser desafiador.

Talvez o melhor nem fosse utilizar o termo “fácil”, pois ele pode passar uma mensagem errada. Mas vou usar a definição de “fácil” aqui como acessível, possível, justo, um game que dê aos jogadores a oportunidade de dominá-lo, utilizando de uma boa curva de aprendizagem para mostrar ao jogador como ele funciona. A outra definição de “fácil”, a negativa, seria um jogo óbvio, sem desafios, e não é a que pretendo usar. Notem que mesmo uma partida de ping pong em Wii Sports Resort, apesar de ser fácil de aprender e de se executar (qualquer um consegue pegar o espírito rapidamente e jogar), pode ser muito desafiante. Para entender melhor essas diferenças, recomendo que assistam ao vídeo inicial.

A dificuldade ontem e hoje


Arcades: outros temposAlgo que discutem bastante é se os jogos estão mais fáceis atualmente do que eram no passado. Eu acredito que sim, os games de hoje não possuem o mesmo nível de dificuldade dos de antigamente (embora não possa afirmar isso por muita experiência própria) possuíam uma dificuldade elevada. Aliás, curiosamente os jogos considerados "difíceis" hoje em dia muitas vezes são continuações, remakes ou inspirados em clássicos (da época em que a dificuldade era mais elevada). Essas questões me lembram a fala do desenvolvedor indie britânico Robert Fearon:

O grande nível de dificuldade está presente em todos os [seus] jogos. Você concorda que atualmente os jogos estão ficando mais fáceis?


Senhor, não, eu não. Isto provavelmente vai soar realmente perverso, mas eu odeio jogos difíceis. Eu sou totalmente grato por não ter mais que suportar metade das coisas que os desenvolvedores de jogos faziam na década de oitenta fora de emuladores.


Jogos antigos eram muitas vezes difíceis, porque nós realmente não conhecíamos nenhuma curva de dificuldade melhor, e deixar as pessoas conseguirem jogar não era prioridade. Há uma grande anedota, eu acho que é de Ste Pickford, sobre como a Pickfords vinha fazendo jogos por todos estes anos em que não importava se até mesmo o desenvolvedor não poderia chegar ao fim ou não era jogável até o final porque, você sabe, isso não importava. Então, um dia eles estavam trabalhando para a RARE (eu acho) para NES ou SNES e se viram obrigados a serem capazes de jogar o game até o final, a fim de lançar o jogo, e como isso foi o bastante para abrirem os olhos. Nós mudamos e isso é uma coisa boa.

Synso 2, o jogo não fácil de Robert Fearon.

Sim, meu jogos não são fáceis. Eu não acredito que você tem que tirar fora todo e qualquer desafio de um jogo em nome do progresso. Estou mais interessado em encontrar maneiras de contornar deixando as pessoas formar o jogo por suas próprias habilidades um pouco.

Há algo em SYNSO2 você pode fazer e que é totalmente contra o que eu queria conseguir, por isso eu coloquei um inimigo para combater as pessoas que são capazes de fazer isso. O problema é, ele quebrou o jogo para pessoas com certas habilidades. Então eu coloquei uma opção para desligá-lo. E porque não? Eu quero que a dificuldade seja natural.

Mais difícil, melhor?

O ponto que eu quero discutir é se essa maior facilidade é algo positivo ou negativo. Frequentemente eu leio comentários das pessoas com maior tempo de jogatina reclamando que os jogos devem ser difíceis, principalmente por causa da satisfação de vencer aquela fase complicada que levou várias vidas do jogador. Um sentimento totalmente válido e agradável, não só para quem joga videogames, afinal qualquer um, em qualquer atividade, gosta de sentir-se realizado por resolver uma tarefa que exigiu esforço, seja uma prova, uma competição atlética ou uma batalha contra um chefão. Os jogos devem sim vir com desafios que testem as habilidades dos jogadores.

Sin & Punishment 2 - Um jogo difícil.

Mas será que é preciso "exagerar"? Um exemplo recente de jogo difícil é Donkey Kong Country Returns, mas poderia ser também Sin & Punishment 2, entre tantos outros. Claro, os gamers mais experientes, que já tem suas "habilidades gamísticas" desenvolvidas, não tem problemas com a dose de desafios desses títulos. Mas e os novos jogadores? E não precisam ser nem os ditos "jogadores casuais", que começaram a jogar com Wii Sports, tem muitos jogos "hardcore" que por baixo de guerras e sangue na verdade são acessíveis, simples e fáceis.

Donkey Kong Country Returns - Outro jogo difícil.

Será que a dificuldade de DKC Returns afastaria esses jogadores, privando-os de uma ótima experiência, o renascimento de uma franquia consagrada? Muitos negam, afirmando que a qualidade do título os manteria jogando. Eu discordo, e digo mais, a dificuldade desses jogos é sim um fator repulsivo.

NINTENDO SIXTY-FOOOOOUR!Vejamos, muitos dos jogadores mais antigos, quando crianças, iam à aula de manhã e podiam passar a tarde inteira jogando, todos os dias. Além disso, a oferta de games e o poder aquisitivo (especialmente no Brasil daquela época) não permitia acesso a uma quantidade de títulos tão elevada. Às vezes uma criança ganhava no máximo um no aniversário e um natal, e ela que os fizesse durar o ano todo. É claro que nessas circunstâncias um jogo precisava ser difícil. Precisava ser MUITO difícil, para que durasse o máximo de tempo possível, assim como no exemplo do Robert Fearon e as máquinas de arcade. Então essas crianças cresceram jogando assim e ficaram acostumadas. Sem problemas.

Mas pense nas crianças de hoje. Passam a manhã na escola, depois tem inglês, judô, natação, dança, reforço e todo tipo de atividade. Como se não bastasse, quando chegam em casa tem que escolher entre jogar videogame, ver TV, ouvir música, navegar na internet, usar as redes sociais, etc. Se decidirem por jogar, terão que escolher em qual das plataformas que possuem querem jogar, e qual das dezenas de jogos querem. Claro, muito disso é por causa da pirataria, baixa-se um torrent com 100 jogos e provavelmente não termina-se nenhum. Mas é verdade também que há muitos jogos disponíveis, a ponto das pessoas terem uma fila de espera.

Então esse jogador, que não tem a mesma habilidade de quem já jogava antigamente, pega um título como DCKR. Adora o jogo, mas não consegue avançar logo nas fases iniciais, fica preso. Ele até pode tentar por algum tempo, um dia, dois dias, mas depois vai cansar. Mesmo que ele passe, vai continuar trancando ao longo de toda a aventura. Essa pessoa vai tirar o jogo do console e colocar outro. É triste, mas é a verdade. Não temos mais o privilégio de perder horas no mesmo ponto de um jogo. Talvez vocês discordem, mas pensem bem, vocês conseguem terminar alguns desses jogos em menos de uma semana, se jogarem com dedicação. Mas quem não é tão bom pode levar até um mês, e, hoje em dia, gastar um mês em um jogo é luxo para poucos. E todos queremos mais gente jogando mais jogos, certo?

Super Guide: deixe que o jogo jogue por você.

Pode-se argumentar que é justamente com a prática, jogando esses games difíceis, que desenvolvemos as habilidades necessárias para vencer desafios mais robustos, o que é totalmente verdade. Mas quem joga desde o tempo do NES, por exemplo, teve anos de treino, e evidentemente já possui o conhecimento necessário. Os jogadores mais recentes, como dito anteriormente, além de não possuírem toda essa bagagem, não dispõem de todo o tempo necessário para adquiri-la, logo é aceitável que grande parte dos jogos peguem mais leve. E lembrem-se, o público-alvo dos videogames em média é jovem, e está sempre se renovando, portanto é muito importante uma boa curva de aprendizagem para ele.

Não estou de forma alguma tentando passar a mensagem de que não devam existir jogos difíceis, mas games mais fáceis são igualmente, talvez até mais importantes, pois serão o primeiro contato (e por um bom tempo o único) das pessoas com videogames. É fundamental que exista uma grande base de obras assim disponíveis, para que possa-se experimentar a maior quantidade de estilos e gêneros possíveis. Pelo outro lado, também não podemos desejar que os games não ofereçam obstáculos, mas eles devem ser adequados.

Tamanho não é documento: os chefões de Okami são bem fáceis.Outro ponto, dizer que jogos fáceis são ruins. Discordo. Como vocês já devem ter percebido, sou fã de Okami, um jogo muito fácil (pelo menos nas batalhas). O Kirby Epic Yarn passou pela mesma situação. Jogos não precisam ser difíceis para serem bons. O contrário também se aplica, não é por um jogo ser difícil que ele será ruim, existem muitos outros fatores para medir a qualidade, termômetros muito melhores que o contador de vidas.

Mas é claro, voltemos então a questão do desafio, da vontade de superação, do desejo de testar suas habilidades. Existem meios de colocar isso nos jogos sem prejudicar o avanço de quem não é tão bom. Um deles é o super guide, aquele sistema que a Nintendo criou que permite ao jogo passar uma parte onde houve muitas tentativas falhas para você, mas a sensação de não ter realmente jogado pode ser muito ruim. O melhor são níveis de dificuldade, por exemplo, que permitem a escolha, então todos ficam felizes. Assim, um mesmo jogo atende a diversas faixas, e o melhor, passando de easy para normal, de normal para hard, o jogador está evoluindo suas habilidades e preparando-se para desafios maiores, tudo em um game só. E outra ótima ideia são os desafios e fases extras, já que não são obrigatórios para completar o game e dão a mesma sensação de satisfação. Diria que as "realizações" e os "troféus" do Xbox 360 e do PlayStation 3 são também boas demonstrações disso.

Achievement Unlocked: leu este texto até o fim.

Importante observar que essa minha visão é bem ampla e geral dos jogos. Estou fazendo um comentário para a "maioria". Existem exceções. Sin & Punishment 2, que eu citei acima, é uma delas. O primeiro era difícil, o segundo também. O game inteiro é feito para ser difícil, ele quer que os jogadores explodam seus consoles. O mesmo pode ser dito, por exemplo, de Super Meat Boy. E, numa situação dessas, o melhor é colocar o jogo, tentar não quebrar o controle e sair para comemorar quando completar 100%.

Advertência: jogos difíceis podem fazer mal aos seus controles.


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. aff entendi nada (cri cri cri)

    ResponderExcluir
  2. não creio que esses niveis de dificuldades atrapalhem ou então não existiria nas opções do jogo, os modos facil normal e dificil, depende de cada um executar sua jogada de acordo com o que tiver ao seu alcance!

    concordo que DKCR está bem mais dificil do q na epoca do SUPER NES!

    mas creio que ele evoluiu junto com os gamers daquela epoca!
    aumentando seu grau de dificuldade!

    ResponderExcluir
  3. A dificuldade tem que ser balanceada, esse exemplo do DKC Returns é perfeito. Particularmente, acho o mais dificil dos DKC's mas isso não estragou a diversão você consegue, sim, terminá-lo (sem 200%) bem. Agora, quando se pensa em detonar (trocando em miúdos, esmiuçar todo) tenho outro exemplo na minha mente do Wii. O jogo Super Mario Galaxy é fantástico e eu quase detonei, exceto pelo fato de que a dificuldade de uma ou duas estrelas me frustou total. Sei lá, falei, falei e não disse nada. Resumindo, dificuldade é bom mas quando vem com qualidade e bem medida. Lembro-me de outro exemplo pra finalizar, adoro RPG's, joguei Drangon Quest VII (PSX) e Breath of Fire 3 (PSX) acho dois games fantásticos mas não consegui terminar o DQ7, porque chegou num ponto onde a dificuldade estava atrapalhando minha diversão.

    ResponderExcluir
  4. Excelente texto, eu concordo com cada palavra do texto, afinal jogos difíceis e fáceis são importantes,mas não é só de dificuldade que se vive um game, ele precisa de outros elementos para brilhar, ele pode ser dificil mas sem sal ou sem carisma,mas ele pode ser fácil e ter carisma, e dentre outras possibilidades. Existem N exemplos que provam que para analisar um game,tem que se olhar todo o jogo,não só pela dificuldade. :D

    ResponderExcluir
  5. Eu travei no Super Meat Boy.
    Nunca mais chego perto daquele jogo.

    ResponderExcluir
  6. Uma das melhores coisas que vejo nos jogos antigos como Street Fighter 2 e Mortal Kombat, e que infelizmente está morrendo nos jogos modernos, é a graduação ponto a ponto do nível de dificuldade.

    Antigamente você tinha vários níveis de dificuldade por jogo: Very Easy, Easy, Regular, Hard e Very Hard. Até Duke Nukem que era pra ser um jogo bem hardcore apresenta esses níveis de dificuldade.

    Hoje os níveis estão muito próximos um do outro. O Hard não é muito mais hard que o normal... Isso é frsutrante pois muitas vezes você quer forçar suas habilidades no tal jogo ao máximo. F1 2009 para Wii é um exemplo... É extremamente fácil msm no hard, e isso é frustrante.

    Mas no todo acho essa uma discussão muito interessante principalmente por tocar novamente na tecla da dualidade Casual X Hardcore. Parabéns Bruno!

    ResponderExcluir
  7. Já quebrei muitos controles de NES, SNES e até N64. Hoje os jogos estão mais fáceis talvez pela quantidade de tutoriais que não tínhamos na nossa época, mas é uma coisa que eu acho válida, pois era necessário descobrir sozinho como fazer as coisas e para onde ir (Alguém falou Rygar?).

    ResponderExcluir
  8. Dificuldade sempre deverá existir, mas o jogo tem que se adequar a ele, e não ser que nem Super Mario Galaxy 2 que a dificuldade começou apenas no mundo S, mas amei esse jogo. Resumindo: Dificuldade deve vir se adequando ao jogo, se não, fica horrível

    ResponderExcluir
  9. Eu ainda não consegui pegar a estrela 242 de Mario Galaxy 2. Uma vez por mês paro pra tentar pegá-la. Ainda não desisti.
    Já o DKCR eu terminei 100%, mas deu certa preguiça de terminar 200%. Eu mal tenho tempo pra jogar então evito de tentar ficar dando cabeçada em ponta de prego, hehehe.

    ResponderExcluir
  10. Ainda nem joguei um jogo difícil o suficiente para quebrar o controle. Zerei DKCR 100% e Mario Galaxy 1 e 2 mole mole. ahsuhas Eles precisam melhorar um pouco a dificuldade. o Unico jogo que eu ficava com raiva de jogar por causa da dificuldade era o Rhythm Heaven DS. Estou ansioso por Rhythm Heaven WII. Esse sim é um jogo difícil

    ResponderExcluir
  11. Nos tempos do NES os jogos eram bem difíceis por causa de sua limitação pois não tinha muita memoria pra fazer jogos pra lá de longos (acho que era isso). Hoje sim ainda tem jogos difíceis mas acho que não tem como tinha naquela época, O Wii é um console casual mas mesmo assim tem alguns jogos bem difíceis como o DKCR que foi citado no texto, exitem também jogos bem simples mas que são hardcore.

    Também acho que se um jogo seja fácil/difícil de passar não significa que ele seja ruim ou não, o que indica que um jogo seja bom creio eu que seja a diversão que ele propõe e o gosto de cada um, se você gosta de um jogo mais desafiador então jogue um bem difícil, se gosta de um jogo para passar o tempo jogue um casual, mas ambos são legais.

    O Wii foi o console mais vendido dessa geração isso por causa dos controles com sensor de movimentos e como isso é bem interativo é pra toda a família, logo todos passam um belo tempo se divertindo com o sensores do Wii. Quando o kinect foi lançado também impulsionou as vendas do Xbox360 então tudo isso leva a crer que algumas pessoas(ou a maioria) estão comprando vgs pra passar o tempo que tem de folga, mas é claro, não podemos esquecer dos dedicados a um desafio gamístico, o WiiU vem ai e ele promete juntar todos esses tipos de jogadores em um só console e espero que a Nintendo consiga cumprir a sua missão.

    A proposito belo texto Bruno.

    ResponderExcluir
  12. O foda é dependente de Super Guide falar que o jogo é fácil demais.
    Sou totalmente contra o Super Guide, se eu quisesse ver o jogo se jogando, não comprava ele.
    Última imagem: Tentativa de 100% frustrada... # 1592.

    ResponderExcluir
  13. Parabéns ao http://www.blogger.com/profile/04566002055441006388 Waldemir O Myamoto. Não é dificil mesmo é só chato tem uma estrela no galaxy 1 e umas no 2 que não são impossíveis mas são chatas.

    ResponderExcluir
  14. Ótimo texto, e concordo com você totalmente, jogos dificeis me extressa muito facil e rapidamente saiu do jogo sem terminar, um belo exemplo que eu lembro era o jogo Contra da Konami, ele antigamente tinha um nivel muito auto, e ainda continuou com este nivel no PS2.

    Por isto estou jogando Call of Duty, nunca me interessei pelo genero, mais achei legal a forma de se jogar, é um jogo que extressa, mais não a ponto de quebrar o controle, como aconteceu varias vezes em outros consoles.

    ResponderExcluir
  15. Eu sou a favor da ideia que o jogo comesse fácil e vá aumentando sua dificuldade al decorrer do jogo. E sou contra a opção de escolher a dificuldade do jogo no inicio, isso da a impressão que você não terminou todo o jogo se você não escolher o modo mais difícil.
    Essa e a minha opinião

    ResponderExcluir
  16. Sempre preferi jogos dificeis são mais emocionantes.

    ResponderExcluir
  17. É verdade que o tempo de dispomos hoje não é o mesmo de alguns anos atrás, e que jogos fáceis e difíceis devem ter em mesma proporção, mas o excesso de jogos fáceis deixou a geração atual mal acostumada, sim, não chegando a aguentar um pouco mais de desafios.

    Mesmo eu também gostando de jogos fáceis, acredito que jogos sem superação não oferecem total diversão e aproveitamento deles, sem contar que não é porque o jogo é acessível que ele vai ser sempre jogado. Isso tem a ver com jogos bons e ruins.

    Sem contar que não existe coisa mais chata que esse Super Guide ( ouvi dizer que até em Zelda vai ter, podendo pular desafios e puzzles ), o tempo todo te chamando de incapaz.

    Mesmo também vendo importância para os jogos fáceis serem feitos, ela não chega a ser maior que a dos jogos difíceis.

    E para aqueles que não tem mais tempo para ficar jogando, a única dificuldade que acredito que até deva ser considerada é a dos puzzles e quebra-cabeças, como Zelda, que exigem dedicação e muito tempo. Jogos que exigem pouco dessa dificuldade podem de vez em quando serem mais desafiadores.

    ResponderExcluir
  18. Melhor matéria q já li aqui no Blog disparado, parabéns Bruno Grisci. Sempre pensei q colocar opção de dificuldade sempre foi a melhor solução, até em jogos onde não é costume, tipo Metroid e Zelda. Chega de chefes com o ponto fraca a vista. Concordo com toda a matéria.

    ResponderExcluir
  19. em luigi mansion de nintendo game cube (jogo no wii), eu no início dei uma paradinha de jogar, eu encostei dele por ter muitos outros jogos pra jogar na época como new super mario bros. wii (atualmente zerado), super mario galaxy 1 e 2 (tbm zerado), super smash bros. brawl (zeradooo)... e isso me afastou do luigi mansion fazendo ficar mais ligado nos outros jogos por ter mais intusiasma (eu simplimente esqueci do luigi mansion), mas hoje que já zerei esses outros jogos eu nem ligo mais pra eles (atualmente só jogo um pouco de brawl no modo de batalha com meus amigos em seus outros 3 controles daqui e outros jogos tbm do tipo como nsmb wii e vários outros que não tenham um modo de aventura e que sejam mais pra divertimento), então depois disso eu simplismente voltei a jogar o luigi mansion e hoje mesmo estou quase zerando o meu luigi mansion!

    moral: a pessoa pra poder zerar um jogo tem que ter força de vontade e principalmente intusiasma pelo estilo de jogo

    EXEMPLO: eu gosto muito do RPG da série paper mario e por conta disso eu já zerei os dois primeiros jogos da série inúmeras vezes (se eu não me lembro são 2 no paper mario ttyd e 5 no paper mario 64)

    ResponderExcluir
  20. caramba, cada comentário gigante! inclusive o meu foi grande assim! xD

    ResponderExcluir
  21. Eu também sou contra o Super Guide,tem fazes que as vezes eu não consigo passar e vem aquele Super Guide mas nunca testei aquilo,não acho graça num jogo que voce ta ali na fase e aparece o Super Guide e o jogo passa a fase pra voce na maior molesa,não tem graça.

    E também jogos dificeis são bons também,uns jogos exageram,outros estão na medida e isso é bom,joguei uma fase num jogo que passei muito facil não deu nem tempo e achei sem graça,as vezes fico irritado com jogos dificeis mas quando consigo terminar uma fase ou outra coisa da uma sensação de vitória e isso é muito bom,um exemplo é o Mario galaxy que tem fases dificeis mas quando voce consegue se sente vitorioso e pode ver que colocando o Super Guide não vai ter a menor graça de passar a fase.Não sou de ler muito mas li toda a matéria,achei bem interessante,muito bom.

    ResponderExcluir
  22. Um exemplo é o jogo Zelda Spirit Tracks Ds que disseram que o jogo é muito longo e muita dificuldade para um portatil,mas na verdade começei a jogar e to gostando,muito bom o zelda,pra mim cada vez o jogo mais longo melhor porque tendo um jogo curto e ja zerando ele é muito chato,tem que ser um jogo longo,divertido,e como esse zelda que eu to jogando pra mim ta sendo um jogo execelente com os desafios interessantes,viajando pelo trem,jogo muito bom.

    ResponderExcluir
  23. Concordo plenamente com esse negócio de tempo, na epoca que eu tinha uns 12 anos eu tinha o n64 e só tive 2 jogos, virei eles do avesso de tanto jogar, alem dos jogos alugados, hj no meu wii eu tenho um HD com varios jogos e é tanto jogo que eu não sei qual escolher e fico querendo jogar todos e não zero nenhum, alem da falta de tempo. Quando eu termino um jogo eu abandono ele e vou logo pra outro, não fico mais tentando pegar 100% igual antes.

    ResponderExcluir
  24. Acho q "fácil" ou "difícil" não faz tanta diferença, mas o que importa é o aumento gradual de desafios ao longo do jogo. Agora quanto a DKC, acho que veio no nível certo de dificuldade, apesar de concordar que não é um jogo que qualquer um consiga jogar.

    ResponderExcluir
  25. A exemplo temos o Kingdom Hearts Re: Coded que foi simplificado após as reclamações da alta dificuldade de Kingdom Hearts: 358/2 Days. Terminei ambos, mas levei mais tempo no 358/2 Days. A dificuldade foi diminuída em Coded justamente para atrair mais jogadores, mas não deixou os fãs antigos da série na mão.

    ResponderExcluir
  26. Antigamente não existia essa variedade de entretenimento. Ou era TV ou video game. Eu acho que o melhor é mesmo colocar dificuldades, agradaria gregos e troianos. Quantos aqui não lembram de ficar horas tentando passar de fase ou descobrir que fazer. Lembro de FF X que sempre tinha uma seta indicando pra onde vc deveria ir ou Metroid Other M no qual passei 11 horas para zerar. Super Metroid demorei muito mais do que essas 11 horas e FF VII quase cheguei nas 100 horas de jogo.
    Ótimo post cara. Ta de parabéns

    ResponderExcluir
  27. Primeiramente devo parabenizar o Bruno pela Ótima matéria.
    Muito bom mesmo! Concordo com o que vc diz e acho os jogos antigos sem dúvida mais difíceis. De fato na época do snes por exemplo as pessoas tinham poucos jogos e curtiam eles ao máximo hoje em dia com a pirataria e tudo mais acabou a "magia" daquela época e a nova geração não tem paciência para passar muito tempo no mesmo jogo.

    ResponderExcluir
  28. Bruno,ótima materia!!!Mano,só uma palavra: MEGA MAN !!!!Esse sim,me foi um atraso de vida!!Zerei os tres primeiros de GB e os dois primeiros de NES numa tentativa de resgatar minha memoria sobre a franquia...muito hardcore!!!Pelomenos pra mim,exige um tempo e uma dedicação que eu não disponho mais como a 15 anos atras!!Só os de GB,que entre um metrô e outro dava mais tempo,dai eu fui mais longe!!Isso me fez perceber que o revival "Powered Up" tava até mais facil!!Acho que,quem tem mais de 20 anos(talvez até menos,17 ou 19)vai achar DKC Returns,simplismente um DKC,ué!!Mas a meninada de 12,15 talz,pode achar que foi o capeta que programou aqule jogo!!Por isso que eu digo:adolescentes,joguem Mega Man do NES(ou Mega 9),aquilo sim,foi forjado por Satã!!

    ResponderExcluir
  29. Não necessariamente um bom jogo precisa ser radical demais ao pé da letra. Um bom game de ótima dificuldade tenho e quero (espero que saia para o Wii U nem que seja uma coletania do original) é o Silent Hill. Esse sim é simplesmente uma obra única, tanto o game tanto sua trilha sonora.

    ResponderExcluir
  30. Parabéns pelo texto Bruno. Concordo com muita coisa que você escreveu e compartilho da sua ideia: jogos fáceis são tão importantes quanto os difíceis.

    Uma outra coisa que percebo que vem acontecendo é que os game designers estão aliviando bastante no quesito raciocínio. Além de ficarem mais 'fáceis' a cada dia, cada vez mais eles exigem menos raciocínio do jogador. Para mim isso é bastante evidente na massificação dos FPS que praticamente dominam consoles como X360 e PS3.

    Talvez rendesse até uma outra coluna "Discussão" aí ;)

    ResponderExcluir
  31. Eu gosto de jogos difíceis,mas isso não quer dizer que sejam bons ,silver surfer do nes era difícil e era uma merda,battletoads era difícil e era legal,mas existe uma linha,quase invisível entre difícil e irritante,Mario Kart (principalmente o do wii),não é difícil,mas só os deuses sabem como aquele jogo me irrita, estar em primeiro e ser acertado por 3 cascas azuis quase em seguida, estar em primeiro apouco metros da linha de chegada alguém atira alguma merda em você,sofre o delay de ser atingido e alguém rouba seu primeiro lugar,coisas assim

    ResponderExcluir
  32. Ótima matéria, parabéns, Bruno!

    Olha, o jogo que me vem à cabeça como "perfeito" no quesito dificuldade é God of War do PlayStation 2: tem do nível Easy até o Very Hard (God Mode), então um iniciante consegue desfrutar do jogo de boa e um cara mais "hardcore" se sente motivado a vencer o jogo na dificuldade mais alta, além de existir também o "Challenge of the Gods", que é bastante desafiador.

    Então por experiência própria: a primeira vez que joguei God of War foi muito legal por não enfrentar grandes dificuldades e na última vez que joguei foi mais legal ainda pelo sentimento de "sou foda, zerei tudo que é possível no jogo", afinal, ele é muito tenso na dificuldade mais elevada (a batalha contra os clones do Kratos é quase impossível).

    ResponderExcluir

Disqus
Facebook
Google