Blast from the Past

Blast from the Past: Spider-Man and Venom: Maximum Carnage

Jogos sobre heróis de quadrinhos e de cinema sempre foram muito comuns. Desde a época do Atari, diversos títulos com histórias meia boca se... (por Anônimo em 01/09/2011, via Nintendo Blast)

Jogos sobre heróis de quadrinhos e de cinema sempre foram muito comuns. Desde a época do Atari, diversos títulos com histórias meia boca se aproveitavam da popularidade de seus protagonistas para vender mais. Mas um dos primeiros jogos a realmente trazer todo um episódio de HQ diretamente para os consoles de 16 bits foi Spider-Man and Venom: Maximum Carnage. Lançado em 1994, o game aproveitou a onda do Beat 'em up para conquistar milhares de fãs do cabeça de teia. E a escolha do episódio feita pela Software Creations, desenvolvedora do game, não poderia ser mais acertada.
A minissérie em 14 capítulos conta a fuga de Carnificina, um dos vilões mais violentos do universo Marvel, da prisão de Ravencroft e a sua aliança com diversos outros desafetos do Homem Aranha como o Duende Macabro, o Doppelganger, Shriek e o Carniça. Para combater a ameaça, o aracnídeo é forçado a fazer uma aliança com Venom, um de seus maiores arqui-inimigos. Mas apenas sua ajuda não é suficiente para deter a quadrilha formada por Carnificina. Os mocinhos ainda contam com a ilustre contribuição de heróis renomados como Capitão América, Lince Negra, Manto, Adaga, Deathlock, Punho de Ferro e outros.

Um dos grandes trunfos do jogo foi exatamente esse pano de fundo já existente, que permitiu aos jogadores se identificarem mais profundamente com a história. Durante o desenrolar das fases, pequenas cutscenes semianimadas iam detalhando os fatos que ocorriam entre as missões. As cutscenes eram na verdade trechos da própria HQ convertidos para bits. Por falar em conversão de artes da HQ para bits o jogo dá um verdadeiro show. O que se tornou comum hoje em dia, mas que era muito pouco usado na época, era a estilização cartunesca dos personagens. Em Spider-Man and Venom: Maximum Carnage o estilo cartunesco dá um tom mais cômico ao jogo, incluindo as tradicionais onomatopeias de gibis quando um inimigo é acertado: "Tum", "Pow!" e todos os "crashes" que se tem direito.


No início do game, o jogador podia escolher se usaria o Homem Aranha ou seu "colega" Venom. A escolha oferecia algumas pequenas mudanças no rumo do jogo, contando alguns trechos exclusivos ou áreas secretas disponíveis para cada personagem, mas a estrutura da história em si sofria poucas alterações. A jogabilidade não oferecia nada de muito diferente do que se estava acostumado na época: um botão para o soco, um para o pulo, outro para chute, além, é claro, das possibilidades de se usar a teia como escudo ou para atacar oponentes. O grande diferencial realmente ficava por conta de escalar paredes como forma de se esquivar de ataques e, principalmente, pela possibilidade de chamar pela ajuda de um dos heróis "auxiliares". Dependendo do personagem escolhido no início do jogo, o "herói auxiliar" desempenhava um papel diferente: Punho de Ferro, por exemplo, aumenta a energia do Homem Aranha, mas quando o jogador está com Venom, ele ajuda o simbionte a dar uma surra nos capangas de Carnificina.



Apesar de ter tido um recepção razoavelmente fria da crítica especializada, tachando o jogo como repetitivo e muito genérico, a aceitação entre o público em geral foi muito boa. A primeira edição do jogo foi lançada com um cartucho especial na cor vermelha e possuía classificação etária "acima de 13 anos". Foi o primeiro jogo do Homem Aranha a receber tal classificação. Após seu relançamento, já com o cartucho cinza normal, a classificação foi reduzida para "crianças e adultos".

Mas para quem acha que só por causa disso o jogo era simples de ser zerado está muito enganado. Além de Spider-Man and Venom: Maximum Carnage ser um jogo longo, ele não possui saves nem passwords, ou seja, se você quisesse zerá-lo, podia dar adeus ao seu sábado de sol. O jogo precisava ser jogado de uma só vez do início ao fim. E se seus continues terminassem... Bom, se seu sábado não estiver chegando ao fim juntamente com sua paciência, você pode começar tudo desde o início novamente. É, meu caro, vida de super-herói nunca foi fácil, principalmente na época dos 16 bits...



Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
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  1. Esse jogo é ótimo, porem a dificuldade dele, meu Deus, fora do comum, o maximo que eu consegui, foi chegar no Qg do Quarteto fantastico, o chefão dessa fase é insano, eu heim, mas boa matéria, me trouxe boas recordações.

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  2. um dos jogos mais legais que eu já joguei. dá até saudades dessa época.

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  3. Nintendo Blast, pq vcs não fazem um Blast from the Past do Power Rangers: The Movie de SNES, o jogo é muito bom e é bem dificil de ser zerado e tem até um Multiplayer. Se conhecem este seria um pedido meu pra ver o Blast from the Past deste jogo, ele tava na minha Infancia ^^
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    @post eu jogava esse Spider Man na casa do meu amigo, ele alugava esse jogo e me chamava pra jogar, é legal :D

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  4. Nunca joguei esse Spiderman, já joguei outro pro SNES que também tinha o Venom.
    Não me lembro o nome agora...
    De qualquer modo nunca consegui zerar esse outro também =P

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  5. eu sempre pegava na locadora, mas nunca conseguia zerar, zerei semana passada no emulador e mesmo assim o jogo é longo

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