Presidente da Nintendo of America discute sobre o mercado brasileiro de games, pirataria e impostos

Reggie Fils-Aime , presidente da Nintendo of America, estudou sobre o mercado brasileiro de video games em sua primeira visita ao país. Seu... (por Eduardo Jardim em 03/11/2011, via Nintendo Blast)

Reggie Fils-Aime, presidente da Nintendo of America, estudou sobre o mercado brasileiro de video games em sua primeira visita ao país. Seu objetivo era o de acompanhar a situação dos varejistas brasileiros de seus produtos e analisar a estrutura econômica do entretenimento interativo regional e o modo como é afetada pelo mercado informal. Também, procura respostas para a situação dos impostos no Brasil — infelizmente, sem obter soluções animadoras.

Em entrevista produzida e divulgada pelo portal G1, Reggie não mede esforços para expressar a oportunidade de negócios que o mercado brasileiro representa para a Nintendo. Pensando no quanto o Brasil tem crescido economicamente, revela uma das principais pretensões da empresa no país com relação ao crescimento de sua audiência: não apenas atingir consumidores que nunca jogaram video games antes, como também, alcançar pessoas que nunca tiveram condições de comprar um video game — e "que, por conta disso, não entendem a diversão que um video game traz". Porém, o mercado de games brasileiro continua sendo muito pequeno com relação ao tamanho do país; o executivo busca os motivos por trás disso e procura apresentar algumas soluções — uma primeira reflexão sobre a pirataria:
"A razão é que os video games entram e saem do país de maneira informal. O que quero dizer é que é preciso habilidade para chegar a um varejista como Saraiva, Fnac, Wal-Mart, entre outros. Em alguns você encontra [os produtos] e em outros não. O primeiro passo para Brasil se tornar um mercado grande é fazer com que os produtos estejam disponíveis oficialmente. Apenas recentemente os três consoles domésticos da atual geração foram lançados oficialmente por aqui. Acho que isso [o atraso no lançamento] limitou as oportunidades de negócios por aqui."
Durante sua visita, Reggie Fils-Aime conheceu o mercado informal de jogos nos principais focos de comércio de São Paulo — tal como a região da rua Santa Ifigênia. "Achei muito menos produtos pirateados do que esperava", confessa o presidente. Segundo o que analisou, o crescimento da classe média no Brasil por conta da boa economia e da quantidade de empregos representa oportunidades significativas para a Nintendo e para os video games em geral. Com isso, aponta, cresce a demanda de produtos oficiais, impulsionada pela garantia de qualidade. E explica: é um processo gradativo.
"Vimos este padrão acontecer em muitos países: primeiro, há um mercado grande de produtos piratas. Depois, há um mercado mais formal e, em seguida, ele começa realmente a crescer. O México está neste caminho e a Coreia do Sul passou por este processo. Isso sugere um grande potencial aqui no Brasil."
Reggie também pondera sobre uma possível redução no preço dos jogos eletrônicos no Brasil; porém, ele não tem nada de positivo a acrescentar quanto à situação. Para formar uma solução, explica, é necessária a compreensão sobre os custos da operação entre portos e centros de comércio e sobre como trabalhar com os canais do governo para trazer seus produtos para cá. Infelizmente, não há indicativos visíveis para a redução dos impostos no Brasil. Destacando as dificuldades de entrar em acordo com o nosso governo, a Nintendo assume a responsabilidade pelas soluções:
"A solução deve ser encontrada pela Nintendo; é um problema da Nintendo. Estou na empresa já há oito anos e, neste tempo todo, tentamos trabalhar com o governo brasileiro, mas não deu certo. Neste ponto, é nossa responsabilidade ter soluções e planos para resolver o problema. (...) Em oito anos, eu não vi nenhum indicativo dessa mudança [a redução dos impostos no Brasil]. Quero ser claro, isso não é um problema do governo ou dos consumidores; é da Nintendo. Por isso, trabalhamos muito neste mercado. Temos um parceiro, a Gaming do Brasil. Temos armazéns. Estamos comprometidos a resolver isso, mas não é fácil."
Esta mesma comunicação negativa com o governo brasileiro gera desafios, como o atraso no lançamento de alguns produtos da empresa no Brasil — por exemplo, o Flame Red 3DS, versão vermelha do portátil enviada ao Brasil com antecedência e que, por situações adversas, "ainda está parado num porto esperando para ser liberado pela alfândega". Ainda assim, a Nintendo acredita no crescimento do mercado de games brasileiro e opina que, em curto prazo, o país pode ser o terceiro maior do ramo em toda a América.
"Temos que pensar em como trazer a mágica da Nintendo para o maior número de consumidores possível. É nisso que precisamos trabalhar. (...) Eu adoraria ver, em um futuro próximo, todos os aparelhos e jogos da Nintendo vendidos no Brasil, traduzidos [para a língua portuguesa] e acessíveis para a massa de consumidores."
Em geral, a companhia, que agora abraça as boas vendas de Kirby's Return to Dreamland (Wii) e prepara terreno comercial para The Legend of Zelda: Skyward Sword, Super Mario 3D Land e Mario Kart 7, está comprometida a pensar nas soluções para a pirataria, as altas taxas e o mercado de games informal e dar mais um passo em sua meta de expandir a audiência na América Latina.
Via G1

Natural de São Paulo (SP), Eduardo "Pengor" Jardim é um criador de conteúdo, ilustrador e imaginauta. Criou o Reino do Cogumelo em 2007 e desde então administra e atualiza seu conteúdo, conquistando dois prêmios Top Blog e passagens pela saudosa Nintendo World.


  1. resumindo: queremos entrar no braziu, mas esse país de mérda, dos impostos, nao deixa.......entao phodam-se !

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  2. Diplomata nvl 100! xD
    Keep the good work, Reggie! ^^

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  3. JACKIE CHAN seu otario porque morra no brasil enta se viado

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  4. concordo com o Jackie Chan, menos que o Brasil é uma marda, porque somos um pais abençoado e de culturas lindas, mas é verdade que a Nintendo e até outros fabricantes QUEREM investir muito no Brasil, eles querem fazer muita coisa, mas o nosso governo não deixa, a gente quer não comprar pirata, a gente implora como diz felipe neto, mas o governo infelizmente não ajuda... infelizmente!

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  5. E os palhaços continuam a falar mal do país em que vivem?

    Se mudem. Simples. Ou da uma estudada ignorante. Vai descobrir que "o país" dos seus sonhos não existe e o Brasil é mal visto apenas por quem não sabe o que os espera lá fora.

    O problema dos impostos é algo concreto no nosso país, mas esse nunca foi o maior empecilho da vinda das empresas pra cá apenas um deles. Então ao invés de cagar suas merdas pela boca, vai estudar idiota.

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  6. É muito superficial acreditar que o problema seja apenas dos impostos. Na verdade, bastaria a Nintendo passar a montar os aparelhos aqui no Brasil, que não haveria importação, consequentemente não haveria impostos. Quando o governo faz isso (aumenta imposto de importado) é uma tentativa de forçar as empresas estrangeiras (que vão lucrar com nosso dinheiro) gere também emprego aqui. Caso contrário, nosso dinheiro vai ser usado para gerar emprego na China, na Tailândia, wherever.

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  7. o problema ñ é somente da nintendo ou do governo, nós ja apoiamos a nintendo mas e outras pessoas?
    Se a maioria apoiasse os video games aqui no Brasil o pessoal do governo ñ pensaria duas vezes. Um grande exemplo é a pirataria,com a piratria ñ da pra vc saber se vendeu muito ou ñ, mas se fosse vendido em lojas com produtos originais e baratos concerteza o povo Brasileiro apoiaria.

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  8. Se o problema é impostos, porque a nintendo não faz como as concorrentes, fabrica os games e consoles na zona franca aonde tem uma boa quebra nos impostos.

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  9. Olha, eu ando de bem com o Brasil, mas, ainda concordo que os impóstos estão muito altos, e isso é culpa de muito desvio de dinheiro público, o Brasil tem uma das maiores taxas tributárias do mundo, nós pelo menos poderia ter serviço médico e segurança públicas decentes, e sobraria muito dinheiro, outro fato o governo gasta muito dinheiro fazendo recapagem de asfaltos, enquanto poderiam ter duplicado o dobro já, o que diminuíria e muito os danos na pista, o que me deixa chateado é que nós pagamos por um sistema que não funciona, e sim Ghutto é claro que é empecilho, qto maior os impostos maior o custo dos produtos deles aqui e isso diminui a venda, eu tenho um bom emprego, sou empresário do ramo do entretenimento, pago minhas contas + impostos, consigo ter as coias que quero, e quem não consegue que fique por isso? acho que não é bem assim pois nem todo mundo consegue estudar, e garantir o futuro, acontecem muitas merdas nas vidas das pessoas. O dia em que a políticagem parar de roubar do nosso bolso quero ver se os impóstos não serão mais baratos.

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  10. quem é o terceiro maior mercado de games na america latina?, achei que o Brasil, fosse o maior da america latina...

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  11. o Brasil eh um otimo pais mais eles tem q entender q os impostos sao demais ....
    situaçao dos politicos brasileiros:
    impostos+salarios=nunca vao conseguir gastar td o dinheiro antes de morrerem....

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  12. Se ele fazer o que ele quer, que é trazer os jogos para o brasil tradozindo-os e tudo mais, eu duvido que eles irião abaixar o preço dos jogos, ele vão alegar que gastaram para fazer a tradução e tudo mais e um lançamento ainda vai ser 200 reias. Brasil é Brasil infelizmente, quem tem dinheiro compra, quem não tem chora.
    A maioria das pessoas deverião fazer assim que se fuck a NOA, compreem um wii/3ds/wiiu da europa e importem jogos =D.

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  13. @kaway
    http://www.youtube.com/watch?v=RIBkK5X_3mo
    "Cultura" LINDA a nossa, hein?

    Ah, por favor, não precisam levar meu comentário à sério se não quiserem, antes que me xinguem. -q

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  14. Atah falando mau do Brasil, vai lá pra porra da terra dos sonhos (EUA) E ve que merda que é, pelo menos não é aqui que todo mundo quer tacar uma bomba atômica e dizimar a população. Vai pro Japão e corra o risco de perder tudo com um terremoto das 4 placas tectonicas de lá.
    O Brasil é ótimo não gosta, VAI EMBORA.]
    Ok... Isso ae nintendo ajuda o Brasil aque a crescer contamos com vocês, todos aqui querem jogos mais baratos...

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  15. Importa jogos e Paga impostos do mesmo jeito que adianta?

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  16. pior que paga, empresas melhor nós pagamos ipi então é tenso, por isso que pros brasileiros vale masi a pena comprar um jogo por mes num shopto da vida ou estarland do que comprar aqui.

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  17. O Brasil, na verdade, é maravilhoso. Já os políticos...
    Os altos impostos não seriam algo ruim se o governo investisse em algo realmente útil.

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  18. solucao:
    traz uma fabrica pra ca.
    manaus vai ter mais 50 anos de zona franca pow.

    garanto q fica muito mais barato produzir aqui na zona franco do que fazer na china e pagar imposto de importacao(softwares de gamos ainda sao considerados jogos de azar e tem o imposto de importacao muito maior.)

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  19. Difícil produzir aqui, a não ser se fosse somente para o Brasil. Vejam só:

    A nintendo tem receio de produzir aqui por motivos óbvios de não progredir. Outro é a ampla concorrencia com os EUA. Se os jogos aqui saírem a 40-50 reais os americanos vão importar os jogos ferrando o mercados deles lá. E para isso a nintendo teria que colocar trava de região nos jogos daqui, o que não agradaria os jogadores brasileiros ou até americanos.
    O Brasil passaria a importar os produtos produzidos aqui para toda América Latina através do Mercosul, o que não agradaria a NOA que perderia uma boa quantia com a venda de aparelhos que ela faz atualmente
    Os salários dos trabalhadores brasileiros são alto, e eles fazem corpo-mole e quando escutam a palavra gol só faltam parar toda a produção. Isso se deve por causa das leis pró-trabalhistas que ao meu ver beneficiam até demais.

    Enfim, será muito difícil achar uma solução. Por qe com essa carga tributária altíssima e os games sendo "tachados" como jogos de azar fica difícil. isso se deve a mentalidade atrasada e o preconceito com relação a games no Brasil.

    Difícil!

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  20. Um monte de cara "expert" aqui tentando resolver o problema... o próprio Reggie disse que a Nintendo está tentando resolver isso e que não é fácil.

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  21. Cara..que merda você acabou a dizer, como assim os EUA querer tacar uma bomba e dizimar a população??? guerra fria ja passou meu filho, e no Japão as estruturas sao especiais para terremotos você dificilmente vai perder tudo.
    A educação la fora e muito diferente daqui, la nao existem pessoas que morrem na fila do hostipal, por isso que minha mae paga uma fortuna em um Convênio,desse jeito que ta eu iria pros EUA com certeza, aqui um iMac custa mais que o salário da minha mae e la nos EUA o lixeiro compra um iMac com 1 salário mínimo e ainda sobra uma graninha.
    Tenho 14 anos e daqui a 1 ano ja vou estar falando ingles fluente e vou morar la.

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  22. Ness_64

    isso ae não é cultura não ow kkkk isso ai é sacanagem kkk

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  23. o brasil so perde pos eua e canada em vendas na america entao vem pra ca nintendo manaus e a gente esperamos vcs :]

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  24. Viajei alto aqui agora, e pensei em alguém com um death note matando todo político corrupto. Na rua ia ter mais gente morta no chão do que andando por aí haha hoho hihi >_> Ah, e caso tenham interesse em saber, Com todo o dinheiro desviado no ano passado, seria possível ERRADICAR a miséria no Brasil. Passando essa meta, e um controle extremamente calculista à respeito da reprodução, nosso país seria um ótimo lugar pra se morar. Mas enfim, soluções utópicas à parte, o povo brasileiro gosta de ser enganado e roubado, então que continuemos assim para todo o sempre, amém.

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  25. Como se fosse muito fácil arrumar um green car não é eckoboy? E fluencia mesmo, pelo menos na fala, você só vai pegar morando lá (ou qualquer outro país de inglês nativo).

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  26. Soh torço pra que a pirataria ainda exista. Enqnto tiver jogo pra baixar e rodar d boa sem akela frescura tda jah tah otimo.

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  27. Quanta gente defendendo o Brasil, até parece ser um país de primeiro mundo. Os hipócritas exquecem que este país de merda só serve para uma meia duzia de políticos encher o rabo de dinheiro, não querem tirar parte das tachas não é por causa da importação e sim porque muito do dinheiro dos impostos vão para bolsos que mesmo sendo pegos não devolveram estas quantias, enquanto os defensores dos mesmo continuam tendo de se virar sem serviços basicos no minimp descentes e votando em mais dos mesmos!

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  28. A Dilma quer cortar o decimo terceiro, agora que fudeu de vez!

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