Prévia: Heroes of Ruin (3DS)

Quando esperamos por um game que possa criar novos padrões e definir estilos de jogos em um mundo onde se vê cada vez mais do mesmo, pare... (por Anônimo em 09/03/2012, via Nintendo Blast)

Quando esperamos por um game que possa criar novos padrões e definir estilos de jogos em um mundo onde se vê cada vez mais do mesmo, parece que isso nunca vai acontecer. Está ficando difícil ver novas ideias criativas que consigam usufruir do máximo que o console tem a oferecer. A boa notícia é que as produtoras n-space e Square Enix estão se esforçando para trazer ao Nintendo 3DS um game que poderia ser melhor chamado de “experiência”, pois é com Heroes Of Ruin que um novo caminho parece estar sendo trilhado.

RPG de ação

O Nintendo 3DS representa um estilo de jogo que exige concentração e planejamento, isso porque seu formato portátil exige que o jogador mantenha-se por perto e jogue sem nem ao menos piscar. Com isso em mente a Square Enix e a n-space decidiram criar um game que foca nesses dois pontos. Assim, a ideia de Heroes Of Ruin nasceu como um RPG de ação onde o jogador deve derrotar dezenas de inimigos como monstros e assassinos. Os preparativos são focados em conhecer a área a se enfrentar e saber quem estará em seu caminho. Não haverá pausas na hora do combate, por isso a capacidade de concentração será algo indispensável.

A visão é aérea, algo parecido com o bom e velho Baldur’s Gate do PC. O sistema de combate lembra o sensacional Diablo da Blizzard onde não será apenas a surra de botões o que interessa, mas também a utilização dos golpes e magias certas contra cada adversário. Haverá hordas e mais hordas de inimigos prontos para te destruir, por isso você deverá ter um bom domínio dos controles e uma química bacana com o personagem escolhido. Aos poucos os elementos de RPG como ganho de níveis, customização e aprimoramento de habilidades se tornarão rotineiros em suas partidas diárias no portátil.

Os Mercenários

Quatro guerreiros são escolhidos para encontrar uma cura e salvar o comandante da cidade de Nexus que sofre de uma terrível maldição. Com esta premissa começa uma corrida contra o tempo e contra todo tipo de estranhas criaturas, incluindo o criador da tal maldição. Os guerreiros mercenários têm a oportunidade de formarem uma aliança para se ajudarem, mesmo que isso signifique uma divisão dos prêmios alcançados. Caso o jogador decida se aventurar sozinho (e de forma egoísta) pelo mundo caótico, ele terá - obviamente - dificuldades muito maiores, mas poderá acabar com todo o tesouro apenas para si. Esse tipo de escolha serve para mostrar ao jogador que dependendo da forma como joga, o game nunca será o mesmo, pois são quatro protagonistas que fazem suas próprias opções na aventura e por isso estarão sempre mudando o curso da história.

Heróis da galera

George Wright, produtor do game, disse em uma entrevista que “estamos empolgados em criar um game feito especificamente para o 3DS que usufrui bem das conectividades e interações sociais do portátil”. Essa frase pode definir muito bem o verdadeiro objetivo de Heroes Of Ruin: a interação total entre jogadores. O game oferecerá a utilização de ambos Street Pass e Spot Pass do 3DS. Com a primeira função, os jogadores poderão trocar objetos e até mesmo vendê-los para conseguir pontos, que por sua vez servem para adquirir novas armas e itens. Usando o serviço online, os jogadores poderão enfrentar diferentes desafios diários, e o mais legal é a existência de uma comunidade no site do game que ajudará os jogadores a manterem-se antenados com suas últimas conquistas. Realmente jogar Heroes Of Ruin sozinho é, de longe, a opção menos agradável.

Em Abril de 2012 uma das maiores aventuras para o 3DS até agora chegará ao mercado. A ideia da Square Enix e da n-space não é apenas oferecer um game divertido, mas também trazer para os jogadores uma experiência de interatividade jamais vista. Só de pensar que Heroes Of Ruin pode fazer com que amigos e familiares se aproximem cada vez mais para se divertir já me deixa muito empolgado. Não é apenas um game, mas sim a promessa de um novo incremento na nossa realidade social.