Blast Log: Zelda Skyward Sword – Parte 7: Em busca da Triforce

Ainda atordoado com as incríveis revelações do último Blast Log, me despeço de Impa e retorno através do portal do Tempo para a minha época. Ao voltar, sigo o conselho de Zelda e me dirijo à Skyloft em buscas de pistas sobre a Triforce. Encontrar essa força lendária não será fácil, mas é preciso ser perseverante se desejo livrar Zelda de sua prisão de cristal e afastar a sombra de Demise do mundo.

O encontro com Levias

 

Em Skyloft, retorno à Knight Academy para buscar conselhos com o Mestre Gaepora. Infelizmente, durante nossa conversa não consigo esconder e acabo contando tudo que aconteceu com Zelda. Gaepora lamenta o ocorrido, mas me motiva a prosseguir em minha jornada. Ele me conta que não conhece nada sobre a Triforce e me sugere falar com o Instrutor Owlan. O instrutor me conta que talvez Levias, uma sábia criatura que protege Skyloft, possa me ajudar. Porém, ele anda muito estranho ultimamente, voando dentro da região de Thunderhead. E antes que eu tente entrar em contato com o monstro, ele me sugere tomar algumas aulas para ensinar ao meu loftwing o Spiral Charge. Com essa nova habilidade, meu pássaro pode executar um movimento em espiral que destrói os alvos a sua frente. Assim, depois de praticá-la um pouco em 10 alvos diferentes, o instrutor me parabeniza e sugere que eu leve a sopa de abóbora favorita a Levias para tentar amansar o espírito do guardião.

Então, dirijo-me até Pumpkin Landing, uma das muitas ilhas flutuantes do céu. Lá, converso com o dono da taverna sobre Levias e ele prepara uma grande quantidade de sopa quente de abóbora para oferecer ao guardião dos céus. Como o contêiner da sopa é muito grande, Fi sugere chamar Scrapper para me ajudar a carregá-lo. E antes de deixar o local, sigo as orientações do velho senhor em oferecer a sopa em uma ilha com um arco-íris infinito, um dos locais favoritos de Levias dentro do Thunderhead. Assim, deixo o local e junto de Scrapper e da sopa rumo a ilha especial. Mal o robô deposita o contêiner sobre o solo, o céu vibra quando o gigante Levias aparece planando por entre as nuvens. Realmente o guardião dos céus parece estar de muito mau-humor.

Para alcançar Levias, salto em meu loftwing e antes que possa tentar um contato mais próximo, preciso me livrar de alguns tentáculos tenebrosos com olhos gigantes que saem do corpo do guardião. Pode-se pensar que isso é uma tarefa fácil ao se utilizar o Spiral Charge, mas tive vários problemas para tentar acertar os tentáculos ao mesmo tempo que desviava dos movimentos erráticos de Levias. Mas superado esse desafio, consigo pousar em cima da besta apenas para me deparar com um novo inimigo: Bilocyte Parasite, o nojento parasita que infectou Levias.

 

Livrar-me dele é complicado, pois não posso me aproximar do monstro e apenas consigo atingí-lo ao rebater uma das bolas gigantes de pus que ele lança. Preciso repetir esse processo várias vezes até destruir as proteções do parasita e finalmente destruí-lo, Assim, após a batalha, Levias retoma sua forma grandiosa e o céu do Thunderhead brilha novamente. O guardião me agradece por livrá-lo do parasita e por ter-lhe trazido a sopa. Reconhecendo que sou o herói da lenda ele me conta que a deusa lhe disse há muito tempo atrás que para chegar à Triforce é necessário aprender uma canção: a Song of the Hero. O problema é que para proteger o poder lendário, a mesma foi divida em três pedaços e guardada por um dragão de cada uma das diferentes regiões da superfície.

Então, sabendo onde e como procurar pelos pedaços dessa melodia especial, rumo direto à superfície para prosseguir em minha jornada.

Descobrindo os fragmentos da canção sagrada

Tento pousar sobre alguma região de Faron Woods, mas Fi me informa que é impossível descer naquele local. Sendo assim, decido ir até Sealed Grounds. Chegando lá, dou de cara com Groose desesperado ao me dizer que o selo do fundo do fosso está prestes a romper novamente. Me preparo para mais uma batalha contra a besta negra enquanto meu companheiro prepara o Groosenator para me auxiliar no combate.

 

Tentar impedir o Imprisoned de alcançar o Templo é similar às últimas batalhas. O monstro ressurge agora com uma cauda, além de seus braços gigantes. Esmago os dedos de seus pés e cravo o selo em sua cabeça para detê-lo, enquanto conto com as bombas lançadas pelo Groosenator para retardar o progresso da criatura. O problema é quando a besta cansa de se arrastar pelo fosso e um círculo enorme surge sobre sua cabeça fazendo-a voar! As bombas me ajudam uma primeira vez, mas quando o estoque de Groose termina, preciso correr rapidamente até a máquina para me lançar até o monstro e forçar o selo em sua cabeça. Dessa forma, mais uma vez lacro a forma bestial de Demise e garanto a paz momentânea na superfície.

Dentro do Templo, a velha senhora me conta que a entrada para Faron Woods se encontra bloqueada porque os bosques estão inundados. Groose sugere utilizar sua máquina para me catapultar até a área inundada. E voando pelos ares, rumo para encontrar o primeiro pedaço da Song of the Hero mergulhando em águas misteriosas.

 

Em Faron Woods busco o dragão azul. O único problema é que o local está tomado pelas águas e, conversando com o Kikwi Elder, que se encontra a salvo em cima de uma vitória-régia, descubro que o dragão azul inundou o local para se livrar dos inimigos. Adentro na grande árvore e o dragão me conta que realmente é o protetor de uma das partes da Song of the Hero. Mas, ele não vai simplesmente me dar o que tanto preciso, então pede que eu recupere os fragmentos da canção que estão espalhados pela área alagada em forma de ’’Tadtones’’.

Os ’’Tadtones’’ são pequenos grupos de peixinhos coloridos que, ao coletar cada um e formar um grupo, obtenho um fragmento da canção. O problema é que preciso ser rápido para capturar essas criaturas, pois se não apanhá-los rapidamente, perderei os que já havia conseguido. Uma dificuldade que aumenta consideravelmente, já que as águas estão repletas de criaturas perigosas e caminhos tortuosos. Felizmente, não tive muitos problemas e consegui recuperar todos os ’’Tadtones’’ e recompor o fragmento da canção, que logo após o dragão azul me cantou solenemente.

 

Ao tentar aterrissar em Eldin Volcano, minha queda sofre uma leve turbulência enquanto o vulcão entra subitamente em erupção. Caio desacordado e quando finalmente recobro a consciência, me encontro encarcerado em uma prisão Brokoblin. O pior é que todos os meus itens desapareceram e me sinto em um beco sem saída! Para melhorar meu dia, Plats, meu velho amigo Mogma aparece e me conta que os Brokoblins estão vasculhando toda a área em busca dos itens que perdi durante a queda e assim, ele me devolve as Mogmas Mitts para que possa sair da prisão e recuperar meus pertences.

Não foi simples realizar tal tarefa. Os Brokoblins cercaram o território com diversos tipos de obstáculos e barreiras e foi preciso muito cuidado para escapar de seus vigias que me atiravam pedregulhos enormes se me vissem bisbilhotando por aí. Mas como sou persistente, depois de muitas buscas consegui recuperar todos os meus itens e me dirigi até o interior do vulcão, onde talvez pudesse encontrar o dragão do fogo. E ao encontrar o dragão, ele me pede desculpas pelo incômodo causado pela erupção que ele provocou e generosamente me ensina a segunda parte da Song of the Hero.

 

Agora, em busca do último pedaço da canção, voo até Lanayru Desert. Lá, entro nas cavernas do deserto e Golo, meu amigo explorador, me mostra um novo caminho por um pequeno túnel da parede da caverna. Ao atravessá-lo descubro uma nova área do deserto: Lanayru Gorge. Para encontrar o último dragão preciso cruzar esse desfiladeiro repleto de armadilhas perigosas (tanto no passado, quanto no presente). Saber manusear as Timeshift Stones e calcular os movimentos com precisão é imprescindível para sobreviver ao percurso por um antigo trilho de mina que cruza o desfiladeiro.

No final, chego a uma área aberta onde ao ativar um Timeshift Stone revivo o antigo dragão do trovão de Lanayru. Porém, o velho dragão está muito doente e mal consegue falar e, portanto, não pode cantar a última parte da canção sagrada da deusa. Ele me conta que talvez um fruto da árvore da vida do deserto poderia curá-lo, mas a mesma já havia secado há muito tempo. E mesmo voltando ao passado com uma Timeshift Stone apenas consigo obter uma muda da árvore sagrada. Me lembro que Groose havia me dito que havia um local específico no Templo de Sealed Grounds onde uma planta poderia ser plantada. Assim, seguindo a lógica, retorno ao Templo, volto ao passado pelo portal e planto a muda. Logo, ao regressar para o meu tempo, me deparo com a árvore da vida em toda sua beleza e vitalidade.

 

Pego seu fruto sagrado e retorno à Lanayru Gorge para curar o dragão do trovão. O guardião do deserto come o fruto e rapidamente recupera todo o seu vigor de outros tempos. Ele me ensina a última parte da Song of the Hero e com isso, agradeço-o por sua ajuda e rumo para o céu novamente com a missão de descobrir um caminho até a Triforce com os conselhos de Levias. O guardião dos céus me parabeniza pelos meus feitos e me revela que ainda existe uma última parte da canção que somente ele conhece e preciso aprender. Então, após ensinar-me, o céu brilha e, em um momento épico, os três dragões sagrados e Fi dançam nos céus ao som da belíssima Song of the Hero. Uma sequência fantástica que pode ser conferida logo abaixo.

Os segredos de Skyloft

Conhecendo a canção sagrada, Levias me informa que um último desafio da deusa me aguarda em Skyloft antes que possa procurar pela Triforce. Ou seja, utilizando minha mais nova melodia preciso encontrar o portal para o Silent Realm de Skyloft. Felizmente, não tive que procurar muito pois a dowsing ability me apontou que a entrada do reino misterioso estava bem no meio da praça central. Tocando a Song of the Hero, e com a ajuda de Fi, abro o portal que me levará ao último desafio que abrirá meu caminho em direção à Triforce.

 

O Silent Realm de Skyloft é bastante similar aos últimos desafios. É necessário coletar as tears rapidamente e impedir que os guardiões acordem, mas como sempre, isso não é uma tarefa nada fácil. Notei que, diferentes das outras vezes, as tears se encontram mais espalhadas que antes e existem diversos bloqueios ao longo do caminho. Encontrar uma trajetória direta até as tears é um verdadeiro desafio (principalmente se você precisa evitar ou desviar de guardiões enraivecidos).

No entanto, com muita paciência, estratégia e calma, consegui coletar todas as tears e antes de deixar o Silent Realm recebi um dos últimos presentes sagrados da deusa: a Stone of Trials. Essa pedra sagrada, quando unida a outra semelhante a ela, abrirá o caminho para o local onde a Triforce está escondida. Ao sair da dimensão do desafio, Fi me alerta que a outra pedra deve estar em algum lugar de Skyloft. Ainda bem que não preciso procurar muito por ela, pois me lembro que logo no início da minha jornada, enquanto explorava Skyloft, encontrei uma estátua de pássaro na qual faltava um olho e o outro era uma pedra preciosa. Algo me diz que a pedra que estou procurando pode ser esse olho.

 

Quando coloco o pedra no local apropriado da estátua, algo fantástico acontece! A estátua subitamente se move em direção ao solo abaixo da estátua de deusa e atira projéteis no local. A terra treme e pedras desmoronam, revelando um imenso santuário sob a estátua. Esse santuário se chama Sky Keep e guarda a lendária Triforce. Assim, sem perder mais tempo, utilizo as Clawshots para chegar até a porta do santuário através de pedras flutuantes. A missão à minha frente promete ser perigosa e traiçoeira, mas agora não falta muito para por um fim nas ambições de Demise e resgatar Zelda.

A jornada está próxima do fim a partir das próximas semanas...

Revisão: Marcos Vargas Silveira