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Análise: Rhythm Thief And The Emperor’s Treasure (3DS)

Quando botei meus olhos pela primeira vez em Rhythm Thief And The Emperor’s Treasure da Sega, eu logo notei que havia algo de especial ali. ... (por Unknown em 15/08/2012, via Nintendo Blast)

rhythm_thief__the_emperors_treasureQuando botei meus olhos pela primeira vez em Rhythm Thief And The Emperor’s Treasure da Sega, eu logo notei que havia algo de especial ali. Um game musical onde também há uma história envolvente era tudo o que eu queria. Foram meses de espera para finalmente pegar o game e o colocar em meu 3DS, aí a expectativa já estava tão alta que fiquei até com medo de me decepcionar. Felizmente, este não é o caso.

Letra e música

A primeira sensação ao ligar o seu portátil e começar a se aventurar pelo game é de total empolgação pelas cores, animações e som que o título te oferece. Rhythm Thief And The Emperor’s Treasure é muito bem acabado, com vários detalhes técnicos que demonstram um esforço muito bem trabalhado pelos produtores e quaisquer outros que se envolveram com o projeto. Esse primor aparece na forma de diálogos muito bem dublados; músicas bem construídas que nos pegam rapidamente; cores vivas tanto no in game quanto nas animações; e um efeito 3D simples, mas que é um dos mais funcionais que já vi no portátil da Nintendo. Essas qualidades já são motivos suficientes para jogar o título, mas calma lá, ainda tem mais.

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É interessante notar como é difícil classificar este game em algum gênero. Por cima, ele parece ser um simples título musical, pois traz dezenas de minigames onde há um ritmo a ser seguido enquanto fazemos o que nos é exigido. Há variedade no gameplay, que vai desde riscar a tela de toque a até usar o sensor de giroscópio do portátil. A Sega tentou variar bastante, mesmo assim, ainda há certos minigames que mostram-se muito similares a outros que realizamos em momentos passados do título. Além disso, há toda uma história que envolve mistério, perseguições, amor e LuEcW5arZPx4-WnSgXv3I7zamanBLgWJaventura, uma mistura digna de qualquer Professor Layton. Falando nisso, as semelhanças com o game da Level 5 ainda não acabaram. Durante as muitas etapas de exploração, você acaba se deparando com cenários quase estáticos, onde você deve tocar na tela para interagir com as pessoas e, ainda, achar moedas que podem comprar extras, como vídeos e itens. Durante vários momentos do game, você ainda deve resolver puzzles para seguir em frente na história do grande ladrão Phantom R e seu cachorro Fondue. Assim, ele acaba parecendo, também, um adventure point & clic, mas que, na verdade, é uma mescla de vários gêneros, o que torna Rhythm Thief And The Emperor’s Treasure algo indispensável para quem procura por originalidade.


Toque o instrumento

A tela de toque do portátil acaba se tornando uma variedade de instrumentos para realizarmos todo o tipo de afazeres musicais. Um dos destaques é o momento onde tocamos violino com a linda e doce Marie e temos que deslizar a stylus pela tela no maior estilo guitar hero. Além desse, há outros, como quando tocamos em pontos coloridos na tela de toque para ajudar o ladrão a se esconder atrás de esculturas. Essa variedade pode não ser tão enormemente explorada, mas ela faz parecer que sempre estamos tentando algo novo.

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Há cerca de cinquenta puzzles ritmicos, todos interessantes e divertidos, mas com uma irritante facilidade. Mesmo se for a sua primeira vez jogando a maioria deles, a chance de você conseguir uma nota perto de um A é alta. Isso, porque não tem problema errar muitos dos primeiros movimentos, pois, caso você comece a acertar e seguir assim, a sua nota chega ao ápice rapidamente. Claro que isso serve para o contrário também, o que acaba sendo frustrante para aqueles mais exigentes. Outro ponto que pode desanimar os ávidos por desafio é o modo campanha. Para chegar até o final dele, só o que o jogador precisa é de tempo, pois as missões e puzzles são simplórios. Divertidos, mas ainda assim, simplórios.

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O ladrão de ritmo que roubou meu coração

Rhythm Thief And The Emperors Treasure é um game para ser curtido. Ele não foi feito para ser terminado loucamente ou para ser colocado em um pedestal dos maiores títulos já lançados. Sua única intenção é o de apaixonar o jogador com suas músicas bem trabalhadas e seu gameplay simples, mas intuitivo. O game é como um Elite Beat Agents, um Guitar Hero, que você o terá com carinho, mas nunca como o senhor de sua estante.

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Mesmo após terminando o game, você ainda pode usar o Street Pass para coletar fãs ao redor do mundo e enfrentar o empolgante Marathon, onde você deve jogar minigames até dizer chega.
Há conteúdo o suficiente para deixar o título em seu 3DS por muito tempo, só não se esqueça de usar uma película para proteger a tela de toque, você vai precisar.

Prós

  • Visual lindo
  • Jogabilidade muito agradável
  • História envolvente

Contras

  • Baixa dificuldade
  • Leve sensação de repetição

Rhythm Thief And The Emperor’s Treasure – 3DS – Nota final: 9,0
Visual: 9,0 | Som: 9,0 | Jogabilidade: 9,0 | Diversão: 9,0

Revisão: Ricardo Bach


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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