Por que games com temática gay podem combater o preconceito?

“ Ah, tudo certo. O review foi feito por um homossexual. Tá explicado ”. Foi essa frase, dita talvez de maneira desproposital, talvez de m... (por Gustavo Assumpção em 29/10/2012, via Nintendo Blast)

Ah, tudo certo. O review foi feito por um homossexual. Tá explicado”. Foi essa frase, dita talvez de maneira desproposital, talvez de maneira maldosa, que inspirou a existência deste artigo. A frase foi publicada no Twitter contra Kevin VanOrd, editor sênior do Gamespot e responsável pelo controverso review de Resident Evil 6 publicado pelo site. VanOrd também é assumidamente gay. E ela não foi voz isolada: muitos outros tuítes semelhantes apareceram horas depois do jornalista publicar seu texto.

O fato parece pontual, mas não é. Ele revela muito do estereótipo relacionado aos jogadores gays – que não são muito diferentes das ideias pré-concebidas que as pessoas têm dos homossexuais em geral. Você sabe, as pessoas sempre esperam que você escolha a Peach quando joga Mario Kart ou prefira jogos fofos de plataforma do que FPSs realistas de guerra. É aquela visão idiota e batida de que existe um “gosto de gay” e que a gente só se interessa por um bando de coisas coloridas saltitantes e alegres embaladas por alguma música pop descerebrada.

Se eu quiser escolher a Peach eu escolho e ninguém tem nada a ver com isso #revolts
As pessoas geralmente esquecem que não existe fórmula pronta pra nada.

Quem são os gaymers?

Até hoje, nenhum estudo foi realizado no Brasil para mapear a orientação sexual dos jogadores e como eles veem o conteúdo dos games que jogam e de que forma a sua sexualidade influencia na relação com outros jogadores. Lá fora, esse tipo de estudo não é exatamente recente.

O primeiro deles realizado pela Universidade de Illinois em 2006 ouviu mais de 10 mil pessoas. Ele foi o primeiro a mapear a existência de um público jogador abertamente gay – e também detalhes sobre seus gostos, anseios e percepções. Mas o dado mais relevante do estudo mostrou que boa parte dos jogadores gays experimentaram “alto nível de atitudes homofóbicas”. Essas atitudes vão desde xingamentos em jogos online até exposição a linguagens e diálogos pejorativos. E eles reclamam em um ponto: os games não os representam e eles são sim parte significativa do mercado.

O apocalipse gaymer


Pense bem, quantos games com personagens gays você viu nos últimos tempos? Poucos, não é? Pois é, os próprios desenvolvedores ainda são receosos ao inserir conteúdo – seja personagens, situações, elementos, referências – abertamente gay em seus projetos. Isso não fica muito distante do que acontece na música, no cinema, na TV. É um fenômeno cultural.

Esse conservadorismo no conteúdo é mais forte no ocidente. Os japoneses tem uma visão um pouco diferente da história toda. Por lá, os mangás com temática gay masculina, os yaois, estão entre os mais vendidos, muito consumidos inclusive por garotas. Além disso, as referências homossexuais nas tramas são mais evidentes. É só lembrarmos da Birdo cross-dresser de Captain Rainbow ou do romance lésbico entre um robô e uma humana em Xenosaga. A cultura oriental parece estar mais preparada para lidar com essas questões.
Em Captain Rainbow (Wii), Birdo é presa por usar o banheiro "errado"
Mas aí entramos em um ponto fundamental: é preciso esperar a sociedade receber uma iluminação divina e se tornar apta a esse traço da realidade ou trabalhar cotidianamente temas gays até que eles sejam “aceitos”? Uma pesquisa publicada em 2008 revelou que pais norte-americanos se sentem mais ofendidos com uma imagem de um beijo entre dois homens do que com uma cabeça decepada. A pesquisa mostra que o problema é muito mais complexo: passa pela formação básica e principalmente pela educação. Mas, me arrisco a dizer, passa também pela falta de conhecimento e pela falta de exposição.

Pais raramente conversam sobre temas gays com os filhos. E a gente bem sabe que isso serve para perpetuar a ideia de que tudo o que é gay é digno de pouca aceitação. Se personagens e situações abertamente gays aparecerem com mais frequência, o diálogo será estimulado e preconceitos poderiam vir a ser derrubados. Aí entram os games, que também poderiam desempenhar um importante papel educacional.

Pequenos avanços


A realidade parece apocalíptica a primeira vista, mas não é bem assim. Exemplos recentes mostram que, mesmo com o protesto de gamers conservadores, as produtoras tem realizado alguns avanços. É o caso, por exemplo, de Mass Effect 3, que permite até um relacionamento homossexual entre o protagonista e um personagem presente na história principal. Mesmo com toda a polêmica na época, o fato é tratado com uma naturalidade absurda dentro da história do próprio game, sem grandes estardalhaços. Outro exemplo bem bacana é Dragon Age II. Lá, o personagem principal pode se envolver com personagens femininos ou masculinos, de uma maneira natural e sem grilos, exatamente como deveria ser.
Mass Effect 3 e a cena que causou polêmica. É justo? 
Depois do avanço da homofobia na Xbox Live, com centenas de usuários esbravejando palavras como “bicha” e “gay” como se fossem xingamentos, a Microsoft se reuniu com a GLAD, Gay and Lesbian Alliance Against Deformation, e permite, desde 2010, que usuários assumam uma posição sexual em suas gamertags. Esse simples elemento de autoafirmação foi recebido com entusiasmo, mas é só um primeiro passo.

O que queremos?


A visão de que os games espelham a realidade – e, como tal, trazem consigo muito do modo de vida, da maneira de ver o mundo e dos pensamentos de quem os produzem – já é dominante para qualquer estudioso do assunto. Se a sociedade ainda conserva fortes traços de homofobia, o próprio conteúdo dos games atuais também revela essa faceta do real. É um espelho.

Por isso, os games mostram aquilo que foi definido como o padrão. Os protagonistas são sempre brancos, héteros. Há uma visão pré-concebida que diz que jogadores héteros não aceitariam jogar como protagonistas gays. E por que raios jogadores gays precisam aceitar – sem possibilidade de escolha – interpretarem toda vez personagens heterossexuais?

Tente se imaginar gay convivendo todo dia com publicidade, cinema, programas de TV, tudo criado para um público que não é você. As pessoas costumam dizer que os gays querem privilégios ou vantagens. Mas não é isso: os gays querem apenas aquilo que héteros já tem. Eles querem se identificar, querem ver suas histórias e dramas, seus medos e convicções, seus anseios e experiências, naquilo que consomem. É exigir demais?

A gente tem a tendência de pensar que a vida é como é e assim sempre será. Isso só tem uma função: fazer com que tudo permaneça sempre como já é, que nada se altere ou que nenhuma conquista seja alcançada. Mas a gente precisa acreditar que um cenário diferente é possível. Jogadores gays consomem como outro gamer qualquer, tem gostos tão particulares e complexos quanto qualquer outro público.

Eles só precisam de uma indústria que os respeite e que, cada vez mais, reconheça a sua existência.


Revisão: Thyago Coimbra Cabral


Uma bagunça
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Primeiro a comentar... Tema bem polemico, porém me recuso a expressar a minha opinião, pois qualquer coisa que eu disser que contradiga a opinião homossexual, seria acusado de homofobia, e como tal seria passivo até de crime. Então como muitos que nem se quer pensaram em postar algo aqui, mantenho a minha opinião apenas pra mim, pois sei que assim não ofenderei ninguém.

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  2. Jogo de com algo a ver com o artigo Captain Raibown

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  3. Gostei muito do texto, muito bem escrito. Legal!

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  4. o cara prefere escrever 6 linhas sobre merda nenhuma do que colocar uma opiniao...tem sentido isso???? enfim, gostei da materia, mas fikei intrigado, pois nao acredito em rotulos.

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  5. "Até hoje, nenhum estudo foi realizado no Brasil para mapear a orientação sexual dos jogadores e como eles veem o conteúdo dos games que jogam e de que forma a sua sexualidade influencia na relação com outros jogadores."
    Quem sabe porque pouco interessa a forma como o gamer faz sexo? Será que deveriam fazer pesquisas de publico gamer que tem preferencia por fazer a amor em lugares abertos, poligâmicos, tradiocionais, castos, etc? Ou então, ignorando a parte sexual, pesquisas focando quem gosta de usar moicanos, se vestir espalhafatosamente, maneira conservadora ou outra forma, jeito que gosta de falar, enfim, posturas pessoais em geral?

    Outro aspecto interessante: COMO alguém que está jogando CoD online vai identificar um gay no jogo, desconsiderando que o mesmo fique se expondo como tal? E nesse caso, a pergunta anterior pode ser refeita alterando o enfoque: é preciso saber mesmo dos gostos sexuais, de apresentação e postura dos outros jogadores?

    Uma pesquisa dessas é irrelevante. Saber qualquer coisa de outro jogador fora suas habilidades no jogo é irrelevante. E a livre manifestação de seus gostos, proporciona a livre manifestação dos gostos alheios, que podem não ser os mesmos.

    Não entendo porque o movimento gay se preocupa tanto com a opinião alheia, se eles são, por natureza, do jeito que são e estão em paz consigo mesmo. Não precisam disso, quem vive preocupando-se com o que outro pensa passa a vida inteira incomodado. Vivam e sejam felizes, como qualquer pessoa autoconfiante e honesta consigo mesma. No momento que a pessoa se aceita não precisa de aprovação alheia, e respeita opiniões divergentes, já que quer que a própia opinião, muitas vezes, divergente da maioria da população, seja aceita.

    Releiam o meu comentário antes de dizer que ele é homofóbico. Em momento algum xinguei, menosprezei ou instiguei ódio a gay algum. E peço que ninguém faça menção dele ou de meu nome caso pretenda ser ofensivo com nossos irmãos gays.

    E caso isso não tenha ficado claro, digo explicitamente: gays são seres humanos como quaisquer outros, merecem o MESMO respeito, direitos e deveres que os demais. Isso inclui a possibilidade de se manifestarem, assim como serem proporcionalmente reeprendidos quando se comportam espalhafatosamente.

    Vejamos quanto tempo meu post permanecerá disponível. Afinal, liberdade de expressão parece, cada vez mais, vigorar para apenas uma parcela da população.

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    1. Isso que vc disse varia bastante. Em jogos como CoD, realmente não é necessário identificar se a pessoa é homossexual ou não. Vai continuar sendo o mesmo jogo. Porém em jogos de simulação de vida, o público homossexual pode se sentir pouco representado se não puder jogar do jeito que gosta. O jogo é uma simulação da vida real, na vida real existem pessoas homossexuais. Então por que isso não pode ser adicionado ao jogo? Acho que foi esse o foco da matéria.

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  6. Fernando, acho q fizesse o pior comentario que pderias ter feito.

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  7. oi Charles,
    Quem se manifesta da forma que fizesse não precisa achar que o comentário será excluido nao.
    Agora, sobre o que escrevesse "merecem o MESMO respeito, direitos e deveres que os demais": esse é o ponto, pq não há os mesmos direitos em vários aspectos do dia a dia, e querem complicar ainda mais ( o que é terrível).

    Quanto aos jogos, sinceramente prefiro ter outras coisas garantidas antes, entretanto, no momento fico satisfeito apenas se não fizerem personagens que aumentem ainda mais a raiva (na maioria das vezes sem noção) e preconceito.

    E Fernando, use o exemplo do Charles e fale o que pensas, mas mantenha o nivel da conversa, assim como fez o Charles e, pelo que vc mesmo escreveu, acho que apenas siguirias a mesma linha de escrita.

    Tudo de bom para vocês.

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  8. Abaixo o preconceito e vida longa à Poison! Texto foda cara, mandou bem!

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  9. Eu jogo Mario Kart com a Peach e nem por isso sou gay... como tem mulheres que gostam de Battlefield e não deixam de serem mulheres... Seria a mesma coisa dizer que jogo PES e sou um atleta profissional.

    Sobre a participação de protagonistas gays em jogos... aff... isso é pouco importante... temos protagonistaa que são ursos. ouriços, camundongos, zumbis, pássaros e tudo fica numa boa

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  10. Aguem sabe que ser gay, lesbica ou ser conivente é pecado segundo o que diz na biblia?

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  11. O problema é pensar que "fica tudo numa boa! quando não fica. Não dá pra fingir que não existe preconceito contra gays assim como não dá pra fingir que já não existe mais racismo.
    Deixa pra lá é varrer sujeira pra debaixo do tapete. É deixando pra lá que vez ou outra a sujeira escapa e xinga o jornalista.
    Quanto ao cara ficar calado, ele deve saber o que faz. Por exemplo, se eu fosse alguma pessoa nojenta e achasse que negro são inferiores eu, e com razão, teria que ficar calado. Liberdade de expressão não dá direito a rebaixar o outro quando o outro não faz mal nenhum.

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  12. BNK, até onde sei gays são cidadãos sob o mesmo guarda-chuva legal que demais cidadãos. Não existe distinção.

    Personagens gays são tão necessários e interessantes quanto qualquer personagem com enfoque na sua vida sexual. O que na maioria dos jogos e tramas é irrelevante. Não me interessa saber se o Link gosta de pegar a Zelda de 4, se é bom de boca, gosta de palavrões ou sei lá o que mais. Só interessa que ele é o heroi de Hyrule, tem a master sword, é corajoso, mudo e é amnésico(pois precisa ser lembrado para que serve cada item toda vez que encontra um).

    Enfim, as pessoas se identificam com os personagens por suas qualidades e atos conforme a trama, e muitas vezes o seu relacionamento amoroso ou sua preferencia sexual é totalmente ignorável. Sério que alguém joga Mario por identificar-se sentimentamente com a relação hetero dele com a Peach?

    Ok, tem tramas que (forçosamente) apresentam algumas características sexuais nos personagens, mencionando que ele é chegado em SM ou algo do gênero. No entanto, isso muitas vezes é só pra criar polêmica e não adiciona nada de interessante no jogo (exceto para adolescentes babacas, que piram com sequencias idiotas como aquela de God of War). No mais, os personagens não apresentam nenhum traço para "identificação" sexual ou social. Tão lá pra atirar, pular, resolver puzzles, sobreviver, e isso é ótimo. Não precisamos de um monte de jogos com "perfis de face" esmiçando detalhes totalmente irrelevantes pro jogo.

    Enfim, heteros não ficam procurando identificação sexual com personagem que deve acabar com praga zumbi. O protagonista beijou uma guria no meio da trama, tá, passou a cutscene e cinco minutos de tiro já esqueci. Ele não tá lá pra dizer quem eu devo ou posso beijar, se quiser algo do tipo procure publicações comportamentais e de psicologia (extremamente pró-gay, diga-se de passagem).

    Aí se diz: "ah mas se fosse um beijo gay, então?".Bem, meu caro, tu nasceu de uma mulher e um homem. Todos nascemos dessa união (sem adentrar nos "artificiais"). E todos reconhecemos essa união como algo natural tão facilmente quanto um bebe reconhece um mamilo como fonte de alimento. Qualquer um acharia bizarro um homem amamentando. É algo diferente, salta aos olhos. E no momento que se vê isso, uma série de outros pensamentos corre a mente, deixa de ser só parte da paisagem, como uma mulher amamentando, e instiga um monte de outras perguntas. Tal qual termos a noção natural de homem-mulher e vermos alguma variação disso. Não é questão de educação, é uma atitude normal do ser humano a algo incomum. E homossexualismo é algo incomum. Não necessáriamente errado, conforme as noções morais de cada um, mas incomum. Pois na mais simples das hipóteses, é algo diferente da grande maioria. E pergunto: Se ser gay é o natural de uma especie sexuada não-hermafrotida, como se explica a extinção inevitável, sem a intervenção artificial (antinatural) para procriação, caso todos a adotem? Ou, a diminuição abrupta de espécies caso a maioria o faça?

    Por fim, encarem a verdade: o mercado é livre. Se gays são uma parcela tão grande da população consumidora para merecerem toda essa atenção, deve haver uma parcela gay proporcional de desenvolvedores e financiadores para criar jogos de acordo com seus gostos , que seram muito bem consumidos pelo amplo público gay e demais interessados. Sendo o mercado livre, se essa é a "evolução" não é necessário enfiar cotas goela-abaixo no público.

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  13. Isso é uma vergonha! Ninguém deve julgar as pessoas pelo seu sexo, já chamei vários amigos e amigas para jogar vídeogame aqui em casa, e nos divertimos muito juntos =)

    Acho que quem julga o sexo dos outros é um belo de um imbecil, todas as pessoas possuem o direito de jogar vídeogame, como também escolher o personagem que quiser =)

    Uma vez, 2 amigos meus foram com as Princesas Peach e Daisy, ninguém zuou eles, na verdade, todos nós choramos de dar risada com as palhaçadas que os 2 faziam jogando com elas XD

    Enfim, todo mundo pode jogar vídeogame, homens, mulheres e homosexuais possuem todo o direito disso, quem não respeita isso, não sabe o que é a vida =D

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    1. homens mulheres e HOMOSSEXUAIS???? ENTÃO QUER DIZER QUE JA EXISTE UMA 3 RAÇA NO PLANETA TERRA?

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  14. As vezes os humens escolhem personagens femininas para as observarem melhor e por mais tempo, kkkk.

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  15. eu nunca gostei de jogar com personagens femininos (tbm acho que alguns aqui ja perceberam da "fruta" que eu gosto haha) so gosto de jogar com a sakura do naruto e a Ada do RE, mas o melhor de TODOS e jogar com o kratos, pq jezuis amado....

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  16. esqueci de dizer que eu sou um ex de jogador, vamos assim dizer, "alegre"...., eu nem li o post, mas so de ler os comentarios da pra ter uma noção.

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  17. Gostei muito da forma como o tema foi abordado por isso gosto do muito do nintendo blast.

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  18. E tudo continua piorando. /verg

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  19. Concordo com o Review do cara sobre RE6!

    Eu costumo escolher a Daisy quando jogo algum game de esportes do Mario, simplesmente porque eu gosto da personagem, mas tem muitos héteros que deixam de fazer isso por medo de serem taxados de gays.

    Adorei a matéria. Não são só as mulheres que sofrem com preconceito no mundo dos games. E, sinceramente, nunca havia nem pensado nisso. Como não costumo jogar online, nunca tinha visto um ataque de gamers a homossexuais, então nem fazia idéia de que isso era tão forte assim.

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  20. Texto muito bom, parabéns pessoal da Nintendo Blast!

    A sexualidade dos personagens pode sim ser um fator importante para a construção da personalidade dele, assim como para qualquer pessoa. As paixões pessoais dos personagens podem mudar toda uma trama, definir o rumo da história.

    Mas acho que as coisas estão melhorando. Algum dia, espero, gamers gays e héteros vão jogar a saga de um guerreiro para salvar seu rei. Todos vão estar interessados em como essa trama pode gerar um roteiro criativo, e não discutindo preconceito.

    (E sem citar religião, por favor! Não vamos misturar as coisas! Sair por aí atirando também não está de acordo com a bíblia.)

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  21. Texto muito bom, parabéns pessoal da Nintendo Blast!

    A sexualidade dos personagens pode sim ser um fator importante para a construção da personalidade dele, assim como para qualquer pessoa. As paixões pessoais dos personagens podem mudar toda uma trama, definir o rumo da história.

    Mas acho que as coisas estão melhorando. Algum dia, espero, gamers gays e héteros vão jogar a saga de um guerreiro para salvar seu rei. Todos vão estar interessados em como essa trama pode gerar um roteiro criativo, e não discutindo preconceito.

    (E sem citar religião, por favor! Não vamos misturar as coisas! Sair por aí atirando também não está de acordo com a bíblia.)

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  22. o negocio é mostrar cenas do tipo em games, de resto não há problemas. mais usar cenas gays nos jogos é apelar de mais, há quem não goste. imagina você jogando um jogo e uma cena que nem a do mass aparece na tela...

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  23. Recentemente eu fui a Brasil Game Show (e sim eu sou homossexual) e joguei jogos sangrentos, dei tiros em outros jogadores, elevei o meu Ki contra o Frezza e eu gosto muito de games de varios tipos e não achei diferença nenhuma somos todos jogadores.
    Gostei muito da matéria muito bem explicada.

    Ah lembrei eu eu tenho mario kart nao jogo com a Peach pois acho ela um pouco lenta e prefiro o Diddy Kong!!!

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  24. Perfeito texto.

    Esse negócio de relacionar gostos e jeitos a um determinado sexo ou orientação sexual é ignorância.
    Ninguem vai "virar gay" por que jogou Super Princess Peach (jogo muito bom alias, apesar de fácil) ou não curte FPS (como eu).

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