"Se as desenvolvedoras estão preocupadas com jogos usados, que façam jogos melhores", diz Reggie

Só com essa declaração, Reggie chutou o traseiro de muita gente Sim, essas foram as palavras de Reggie Fils-Aime, o presidente da Ninten... (por Alex Sandro de Mattos em 14/06/2013, via Nintendo Blast)

Só com essa declaração, Reggie chutou o traseiro de muita gente
Sim, essas foram as palavras de Reggie Fils-Aime, o presidente da Nintendo of America, sobre a polêmica questão dos jogos usados adotada pela Microsoft em seu novo console, o Xbox One. Para Reggie, a melhor maneiras das desenvolvedoras lidar com o mercado de jogos usados é fazer bons jogos para que as pessoas não queiram trocá-los ou vendê-los.
"Entendemos que os jogos usados são uma forma para alguns consumidores rentabilizarem seus jogos. Eles comprarão um jogo, jogarão e devolverão a algum revendedor para obter crédito na próxima compra. Certamente, isso impacta jogos que são anualizados e também aqueles que são indiferentes dos demais do que impacta a Nintendo. A razão disso? Porque a longevidade do nosso conteúdo é super forte. O consumidor quer continuar a jogar Mario Kart. O consumidor vai continuar jogando New Super Mario Bros. Eles querem continuar jogando Pikmin. Assim, vemos que a frequência de trocas de conteúdos da Nintendo é bem menor do que a média do setor - muito, muito menor. Portanto, somos capazes de dizer que não estamos procurando meios tecnológicos para impactar a troca de jogos e estamos confiantes de que, se construirmos um grande conteúdo, o consumidor não vai querer trocar nossos jogos."
Mesmo com a polêmica em torno de jogos usados do Xbox One e a possível cobrança de taxas para ativar o uso após trocar ou emprestá-los, a Sony, durante a sua conferência na E3 2013, recebeu aplausos ao revelar que não irá bloquear jogos usados no PlayStation 4, entretanto, outras editoras decidirão se vão exigir uma taxa para reativar jogos usados. Sobre essa questão da Nintendo manter essa política de jogos usados caso haja uma pressão de outras editoras para restringi-la, Reggie disse:
"O fato da questão é que teremos que ver o que acontecerá com as editoras. Mas vejo que todas as grandes editoras não se importam com jogos usados."
A respeito das compras de jogos digitais, que estão aumentando nas plataformas da Nintendo (inclusive um quarto das 3,86 milhões de cópias de Animal Crossing: New Leaf foram compradas digitalmente), Reggie acredita que não irá diminuir a venda de mídias físicas. Segundo ele, a Nintendo descobriu que quando uma pessoa compra através da eShop, eles acabam comprando outros conteúdos e jogos. E vale lembrar que esses jogos virtuais não podem ser emprestados ou vendidos.
"Eu não vejo [a Nintendo não vendendo jogos em mídia física] no futuro, certamente não a curto prazo. Para nós, o varejo é parte fundamental do nosso negócio global. Varejistas desempenham um papel importante. Suas lojas permitem que os consumidores tenham uma experiência interativa. Nós não poderíamos fazer um programa como o que estamos fazendo com o Best Buy sem o poder do varejo, deixando os jogadores testarem quatro jogos que ainda não foram lançados. Então, nós vemos um potencial muito forte para os produtos físicos a curto prazo."
Por fim, Reggie disse que não sabe se essa política de jogos usados será decisiva na escolha dos jogadores na compra de seus consoles, mas afirmou que a Nintendo não tem com o que se preocupar, já que está focada nos jogos e na experiência que entregará aos consumidores:
"Nós vamos ter que esperar para ver. Eu não sei quais serão os próximos passos e como os diferentes competidores responderão entre si. Para nós, são os jogos. Nós queremos dar os consumidores uma grande experiência de jogo".

Fonte: Polygon

Desde que aprendeu a jogar videogames com Yoshi's Island e Donkey Kong Country 2, sempre é visto com um controle ou portátil da Nintendo na mão. Descobriu o amor por The Legend of Zelda com Ocarina of Time e sempre está querendo mais Zeldas. Gosta de escrever notícias, análises e bobagens aqui enquanto não está sonhando com um novo Silent Hill.


  1. Mesmo a Sony tendo alfinetado e dado um belo tapa na cara da M$, como isso:
    http://www.youtube.com/watch?gl=US&hl=pt&client=mv-google&v=kWSIFh8ICaA
    Essa frase do Reggie não é nem um chute na bunda, é um verdadeiro Fatality!!!
    http://media.tumblr.com/tumblr_m2r8scwRvS1qb0jjw.gif

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  2. Tah certíssimo nas palavras, no geral as pessoas trocam seus Games para rentabilizar a compra de um novo, ou pura e simplesmente pela qualidade do Game nao até der às expectativas, ou mesmo por simplesmente o Game nao ter um fator replay satisfatório.

    A Nintendo sabe mesmo como fazer Games de fator replay infinito e que prendem o gamer com nostalgia, entusiasmo e uma reciclagem de idéias extremamente competentes (note que reciclagem de idéias aqui nao quero dizer repeteco, mas sim um uso fã tático de suas franquias clássicas)!

    NUNCA, repito, NUNCA vou me desfazer de meu SNES, nem de meus Game Boy original, pocket, color e advance, nem dos incontáveis cartuchos que tenho.Nota-se aí a chave dessa questao? abos e anos de games acumulados e ainda tenho um apego grande com eles! já isso nao ocorre da mesma forma intusiasta no meu PS One, onde só tenho um CD dos primeiros que adquiri (gran turismo), e nao esta nas melhores condicoes... meu dreamcast nao tem mais nenhum game!

    Tambem nao troco nenhum dos meus Games de 3DS por nada... E de fato essa atitude com certez se reflete à maioria dos proprietários de consoles Nintendo.

    Por isso vejo coerência nas palavras de Reggie... Se nao quer cambio paralelo entre as propriedades intelectuais rentáveis, tenha a conpetencia de agradar seus consumidores de forma a evitar esse tipo de "inconveniente"... :/

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  3. Belas palavras. E como jogador, eu agradeço muito essa posição da Nintendo! É uma atitude estúpida da Microsoft, que só afastará os consumidores da sua plataforma. Enquanto els continuar com essa atitude, os gamers comprarão consoles das concorrentes Nintendo e Sony.

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