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Prévia: Retorne ao mundo da espionagem stealth com Sam Fisher em Splinter Cell: Blacklist (Wii U)

Todo nintendista que curte uma boa espionagem deve ter um lugar especial no coração reservado para a série Splinter Cell. Afinal, desde a ... (por Luciana Anselmo em 27/07/2013, via Nintendo Blast)

Todo nintendista que curte uma boa espionagem deve ter um lugar especial no coração reservado para a série Splinter Cell. Afinal, desde a sua primeira aparição no saudoso GameCube, a franquia da Ubisoft deu as caras em todos os consoles da Big N, inclusive nos portáteis! E é claro que essa parceria de sucesso não seria quebrada logo agora que o Wii U está precisando tanto do apoio das empresas third party. Então pode ir preparando o seu óculos trifocais, pois Splinter Cell: Blacklist está chegando e promete ser um dos grandes jogos desta geração!

O nome é Fisher. Sam Fisher  

O herói dessa nova aventura é mais uma vez o agente secreto Sam Fisher. Criação do aclamado escritor de romances de espionagem Tom Clancy, Sam fazia parte da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos até ser chamado para se tornar o primeiro agente de campo do programa “Splinter Cell” devido a sua perícia nas técnicas de espionagem e infiltração. Além de dominar o Krav Maga, Sam manja tudo de computação e da elaboração de explosivos, o que o torna um verdadeiro exército de um homem só.


Nos jogos anteriores da série, o herói deu fim a várias ameaças globais, mas não se preocupe caso não tenha jogado esses games, pois embora você tenha perdido muitas horas de diversão, a trama de Blacklist é autossuficiente. Ela dá continuidade aos eventos que vimos em Splinter Cell: Conviction. A atual presidente dos Estados Unidos acaba com o programa Third Echelon e o substitui pela unidade contra o terrorismo Fourth Echelon (pois é, sei que não foi o nome mais criativo do mundo), um time com os melhores agentes de campo existente, agora liderados pelo nosso amigo Sam Fisher. E adivinha só qual equipe é chamada quando o grupo de terroristas “The Engineers” resolve montar uma lista negra e ameaçar sistematicamente alvos importantes nos Estados Unidos e no mundo? Um docinho para cada leitor que chutou Fourth Echelon.


Desperte o espião em você 

Os jogos da série Splinter Cell sempre se destacaram por estimular a criatividade do jogador, oferecendo muitos modos diferentes de superar um mesmo obstáculo, e parece que em Blacklist essa característica tão bacana será ainda mais explorada. A grande sacada dessa nova aventura é dar ao jogador a liberdade de escolher o melhor estilo de combate para cada ocasião do jogo, alternando entre eles quando bem entender.


Se você é do tipo que gosta de se esconder em cada sombra e pretende passar pela jornada causando o mínimo de baixas possíveis e conservando munição, a melhor pedida é abraçar o estilo “Ghost”. Além de esconder os rastros do jogador, ainda habilita o Drone Tri-Rotor, um acessório que pode voar pelo cenário e distrair os inimigos, e um gás do sono que, como o próprio nome indica, bota os soldados inimigos para contar carneirinhos.


Mas se você cresceu jogando Contra e assistindo Rambo, então é uma boa ideia abraçar o estilo “Assault”, feito para os jogadores que, como você, amam entrar em tiroteios de peito aberto. Aqui é possível agarrar os soldados inimigos e utilizá-los como escudo, além de enganar os oponentes entrando em cobertura atrás de algum objeto e deixando lá um falso marcador de Sam Fisher, atraindo o fogo enquanto você escapa para emboscar os oponentes.


Por fim, o modo “Panther” é uma espécie de “Ghost” para quem acordou com o pé esquerdo, pois ao invés de utilizar as sombras para escapar sorrateiramente, aqui você usa as sombras para procurar o melhor modo de dar o bote nos inimigos. Enquanto observa suas presas das sombras, você pode marcá-las para então, de uma só vez, dar cabo de todas com sua pistola, ou até mesmo com uma faca se quiser fazer ainda menos bagunça.

GamePad, o melhor gadget da história  

Não estaríamos falando de Wii U se o genial controle criado pela Nintendo não estivesse sendo muito bem explorado, certo? Embora Blacklist vá aparecer em praticamente todos os consoles de mesa, só quem tem o GamePad vai poder aproveitar ao máximo as novas ideias de jogabilidade que o pessoal da Ubisoft planejou. Aliás, o próprio diretor criativo do jogo, Maxime Beland, declarou estar orgulhoso da versão para o Wii U, que “se revelou a plataforma natural para Splinter Cell”.


Melhor para nós jogadores, que vamos poder controlar o Drone Tri-rotor e a SpyCam com os sensores de movimento do GamePad, além de vigiar tudo pela telinha do próprio controle, o que deve contribuir bastante para o sentimento de imersão. Como já é de praxe, será possível administrar convenientemente o inventário por meio da tela de toque e também marcar os inimigos que serão atacados por Sam com apenas alguns cliques na tela do GamePad. Mas por que eu estou escrevendo se vocês podem ver tudo isso em ação nesse trailer do jogo?

 Redefinindo a ação stealth... de novo

O último Splinter Cell lançado acabou dividindo um pouco a opinião dos jogadores, e alguns acabaram ficando incomodados com o foco maior na ação. Felizmente a Ubisoft entendeu o recado e agora mesmo está trabalhando para entregar o que promete ser o melhor Splinter Cell de todos os tempos. Com ainda mais liberdade de escolha, mais desafios para os jogadores e uma jogabilidade mais empolgante do que nunca, temos aqui um dos candidatos a jogo do ano no Wii U. Afinal, o primeiro Splinter Cell já prometia redefinir a espionagem nos videogames logo na sua própria capa, e Blacklist parece estar disposto a repetir a dose!


Spliter Cell: Blacklist (Wii U) 
Desenvolvimento: Ubisoft 
Gênero: Espionagem Stealth 
Lançamento: 20 de Agosto 
Expectativa: 5/5 
Revisão: Alex Sandro de Mattos
Capa: Felipe Araujo

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Nunca sequer joguei um Splinter Cell na minha vida, mas estou tentado a comprar esse só por causa da jogabilidade diferenciada do gamepad.

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