A História dos Vídeo Games

A História dos Vídeo Games #21: A SEGA insiste em antigos erros com o Saturn

Ninguém pode negar que os dois primeiros consoles da SEGA fizeram sucesso, principalmente o Mega Drive . Com boas campanhas de marketing,... (por Jones Oliveira em 19/03/2011, via Nintendo Blast)

Saturn_logoNinguém pode negar que os dois primeiros consoles da SEGA fizeram sucesso, principalmente o Mega Drive. Com boas campanhas de marketing, a SEGA conseguia vender o seu console e seus jogos em praticamente qualquer evento, a qualquer hora. Corridas de Fórmula 1, shows de grandes astros e programas de televisão – e lá estava a logomarca da empresa e a cara do seu mascote, o ouriço azul Sonic. Lançado em 1988 e enfrentando uma nova leva de consoles, os de 32-bit, o aparelho apresentava sinais de cansaço e ainda tinha que carregar dois periféricos fracassados: o Mega CD e o 32X. Era chegada a hora de um sucessor, que bebesse da mesma fórmula de sucesso do seu predecessor, e que conquistasse a supremacia do mercado. Era hora do SEGA Saturn.

Mundialmente conhecida por seus jogos de arcade, a SEGA via no seu próximo console a possibilidade de popularizar mais ainda seus jogos de plataforma em 2D. Trazer para o conforto da sala dos seus consumidores a experiência oferecida nos arcades era a principal missão da Away Team - equipe formada por engenheiros de hardware, desenvolvedores e marketeiros responsáveis pelo desenvolvimento do próximo console. Ao longo dos dois anos que a equipe levou para projetar o hardware do que viria a ser o Saturn, o cenário do mercado de jogos começava a passar por uma revolução.

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Com o lançamento de Virtua Racing e Virtua Fighter – respectivamente em 1992 e 1993 –, “sem querer querendo” a SEGA iniciou um movimento que popularizaria os jogos poligonais 3D. Virtua Fighter, inclusive, foi aclamado como o jogo mais avançado em termos de gráficos 3D de época. Além disso, durante esse período, a Sony já havia anunciado o seu primeiro console, dedicado exclusivamente a jogos poligonais 3D: o PlayStation. Estava mais do que claro que o Saturn também deveria oferecer suporte a gráficos poligonais. Era um caminho sem volta. A SEGA começava a cavar seu próprio túmulo.

Que deem início as especulações

sega_logoO desenvolvimento do Saturn foi assombrado por inúmeras especulações desde o início do projeto da Away Team. Ainda em 1991, apenas 3 anos após o lançamento do Mega Drive, diversas notícias surgiram afirmando que a SEGA estaria desenvolvendo um novo console chamado GigaDrive, baseado na nova placa System 32 que começava a ser utilizada nos arcades. Os consumidores foram levados a acreditar nessas notícias, uma vez que o Mega Drive utilizava a antiga placa, a System 16. A expectativa gerada por essa notícia fez com que os mais antenados no mercado fossem mais cautelosos na hora de comprar um novo console, postergando a escolha dele para o lançamento da nova plataforma da gigante de Tóquio. O tempo passou e nunca ouviu-se uma confirmação sobre essas afirmações.

Dois anos depois, em 1993, surgiu outra especulação que a empresa estaria trabalhando em dois projetos paralelos de console 32-bit: o Jupiter, baseado em cartuchos, e o Saturn, baseado em CDs. Especificações técnicas vazadas pela imprensa mostravam aos consumidores que aquela seria a plataforma mais poderosa para jogos 2D. Curiosamente, foi exatamente nessa época que as especificações oficiais do PlayStation foram anunciadas e pegaram a Sega totalmente desprevenida.

Placa Mãe do SaturnO console da Sony seria focado unicamente em jogos 3D. Para que isso fosse verdade, a Sony deveria estar investindo quantidades absurdas de dinheiro em poderosas – e caras – placas usadas em fliperamas. Se ela conseguisse colocar essa tecnologia a um preço acessível para os consumidores, a morte do Saturn já poderia ser decretada antes mesmo do seu nascimento.

A partir daquele momento a SEGA começou a repetir os erros que cometeu no fim do ciclo de vida do Mega Drive – e olhe que o Saturn ainda não tinha sequer sido lançado.

sega-genesis-32x-add-on1Tomada pelo desespero (sim, de novo), as especificações técnicas do console seriam alteradas para que houvesse maior suporte ao processamento de gráficos 3D. Às especificações e ao projeto original da Away Team foram adicionados novos processadores, chips auxiliares e uma nova CPU. O Saturn se transformava em um verdadeiro megazord, composto por duas CPUs, seis processadores e chips de terceiros que não foram projetados para trabalhar em conjunto, tampouco em um videogame.

Ah, e lembram do Jupiter que foi falado logo ali em cima? Pois bem, depois descobriu-se que ele se tornou um dos periféricos mais infames de todos os tempos: o 32X.

Lançamento, expectativas e novos velhos erros

SegaSaturnjpDepois de anos de especulação, finalmente as fofocas, de alguma forma, se concretizaram e o dia do lançamento do novo console da SEGA chegara.

Lançado em 22 de novembro de 1994 no Japão, o Saturn vendeu mais de 170 mil unidades no primeiro dia e reacendeu o antigo desejo da SEGA de reaver o trono que um dia lhe pertenceu e que agora era ocupado pela Nintendo e o SNES. Até o Natal daquele ano o console alcançou a incrível marca de 500 mil unidades vendidas, superando as vendas do até então desconhecido concorrente PlayStation. Os números já foram suficientes para a SEGA reelaborar os planos de lançamento nos EUA.

modelo japonês - SaturnNa terra do Tio Sam todos os consumidores e mídia especializada esperavam o console para um ensolarado sábado do dia 2 de setembro de 1995 – esse sábado ficaria conhecido como o Saturnday. Aquela seria uma semana agitada, pois a Sony havia anunciado o lançamento do PlayStation para o dia 9 de setembro daquele ano.

Tom_KalinskeEmbriagados pelo sucesso de vendas do console no Japão – ou talvez numa tentativa de liderar o mercado por alguns meses e com medo do PlayStation – o então CEO da empresa, Tom Kalinske, anunciou na E3 daquele ano, que ocorreu no começo de maio, que o Saturnday era uma farsa e que o sistema estava, naquele exato momento, sendo lançado e distribuído a varejistas. Alguém aí já viu essa história e sabe no que ela vai dar?

Com essa manobra Kalinske esperava o furor do público e da imprensa, que deveriam correr imediatamente para adquirir a plataforma mais poderosa lançada até então. O tiro, contudo, saiu pela culatra.

Por suas especificações de hardware, os custos de produção do Saturn eram elevados e o console chegou ao mercado norte-americano custando 400 dólares, enquanto que o seu principal concorrente chegou por 300. O adiantamento do lançamento do console em quase 4 meses também pegou as empresas terceiras de surpresa. Programadas para o lançamento apenas em setembro, elas não receberam nenhum aviso prévio vindo da SEGA e não tiveram tempo nem para adaptar os jogos orientais ao mercado ocidental, nem para concluir o desenvolvimento dos jogos que estavam previstos.

modelo americano - SaturnNão só apenas as empresas terceiras ficaram irritadas com a decisão, mas também os grandes varejistas que, pela correria, acabaram não sendo incluídos nas vendas. Wal-Mart e KB Toys adotaram medidas severas de retaliação à empresa e se recusaram a liberar o Saturn para vendas depois. Para se ter ideia do nível de irritação dos varejistas, houveram outros que removeram qualquer coisa relacionada a SEGA como uma forma de boicotar as vendas do aparelho.

Por querer abraçar o mundo com as pernas mais uma vez, a SEGA só conseguiu vender 80 mil unidades do Saturn até o lançamento do PlayStation em setembro – dureza para quem vendeu mais de 170 mil unidades no lançamento no Japão. A venda de 100 mil unidades do PlayStation somente no seu dia de lançamento liquidaram os sonhos de dominação da SEGA no início de uma nova geração de hardware, que rapidamente foi esquecido.

The good, the bad, the evil

Não há dúvidas que o hardware do Saturn era algo maravilhoso – e assustador também. Dois processadores Hitachi SuperH-2 de 32-bit rodando a 28,63 MHz formavam as centrais de processamento da plataforma. Um processador SH-1 de 32-bit era responsável por controlar o CD-ROM. Outros dois processadores VDP de 32-bit rodando a até 7,1 MHz davam conta de processar o vídeo e mais um processador Yamaha FH1 DSP rodando a 22,6 MHz dava um trato no som. Alie tudo isso a um controlador de som da Motorola, um controlador do sistema e periféricos da Hitachi e uma unidade de sistema de controle com DSP para processamento de geometria e pergunte-se: como eles faziam tudo isso funcionar em sincronia? A resposta é: não faziam!

Dukenukem3DSATA grande quantidade de processadores na plataforma forçava os desenvolvedores a paralelizar o código dos jogos para tirar o máximo proveito dela. Contudo, a SEGA não se preocupou em criar um kit de desenvolvimento digno da plataforma e o kit disponível sequer vinha com bibliotecas de software decente. A falta desse kit forçou os desenvolvedores a muitas vezes trabalharem com linguagens de programação de baixo nível (leia-se Assembly) ao invés das tradicionais linguagens C/C++. Devido ao trabalho de se desenvolver em uma linguagem tão complicada, e para poupar tempo e custos, os jogos acabavam utilizando apenas uma única CPU do Saturn, ao invés das duas.

duke_nukem_3d_06Em comparação com o PlayStation, era mais difícil trabalhar com o hardware do Saturn e – apesar de tecnicamente ele ser mais robusto – o resultado final era pior do que os apresentados na concorrência. Para se ter uma ideia da trabalheira que era desenvolver para a plataforma, Ezra Dreisbach, programador responsável pela Lobotomy Software, declarou em entrevista que praticamente teve que reescrever o motor de Duke Nukem 3D e PowerSlave para obter um desempenho “aceitável” no Saturn.

yu-suzuki-040409-225pxE se a declaração do pobre mortal do Ezra Dreisbach não lhe serve, Yu Suzuki, considerado a resposta da SEGA a Shigeru Miyamoto, e produtor do aclamado Virtua Fighter, disse:

Um processador central mais rápido seria preferível. Eu não acho que todos os programadores possuem a capacidade de programar em duas CPUs - a maioria obtinha o desempenho de um processador SH-2 e meio. Eu acho que apenas um em cada cem programadores são bons o suficiente para obter este tipo de velocidade (quase o dobro) extraído do Saturn.

De fato, programar para mais de um processador é algo difícil até mesmo para os dias de hoje em que computadores Dual Core, Core 2 Duo e Quad Core são realidade aí na sua frente, caro leitor. Imagine fazer isso há 17 anos!

Os processadores, contudo, não foram a única decisão equivocada tomada pela SEGA no desespero de superar as especificações da concorrência. Lembram do pontapé inicial que a empresa deu ao lançar Virtua Racing e Virtua Fighter? Pois bem. Os gráficos poligonais utilizados outrora no Mega Drive eram compostos por triângulos. Essa mesma ideia foi adotada por todos os outros consoles que fizeram gráficos 3D do Mega Drive em diante, menos pelo Saturn que renderizava quadriláteros. Como a maioria das ferramentas de design são baseadas em triângulos, logo a escolha da SEGA se mostrou um verdadeiro obstáculo aos designers e as empresas que faziam ports de outros consoles para esse.

O que deveria ser o ponto mais forte do Saturn, o hardware acabou sendo o principal vilão e fator limitador para que empresas terceiras apostassem suas fichas na plataforma. Mesmo assim, o Saturn teve uma boa biblioteca de jogos para a época, alguns deles memoráveis: Panzer Dragoon, Bomberman, Shin Shinobi Den, Sega Rally, OutRun, Grandia, Panzer Dragoon Saga, Shining Force III, Virtua On, Virtua Cop 2, Battle Arena Toshinden, Fighting Vipers, Virtua Fighter 2, Nights, X-Men vs. Street Fighter, Marvel vs. Street Fighter, Daytona, Manx TT, Sonic Jam e Sonic R.

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Apesar de alguns bons jogos, o Saturn não teve o suporte das principais produtoras, que preferiram produzir para o PlayStation que era mais fácil de programar e tinha custos de desenvolvimento mais baratos. Com o passar do tempo, o preço dos consoles 32-bit sofeu queda, mas o alto custo de produção do hardware do Saturn não possibilitava a SEGA diminuir o preço do console. Na tentativa de manter ele competitivo, foram oferecidos três jogos (Daytona USA, Virtua Cop e Virtua Fighter 2) junto com o console, que continuava custando 400 dólares. Apesar da iniciativa, o console não teve fôlego para acompanhar o PlayStation e o Nintendo 64 que continuavam conquistando mercado.

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No início de 1997, apenas 3 anos após o lançamento da plataforma, o SEGA anunciou: “O Saturn não é mais o nosso futuro”. Tornando pública a discussão de que uma nova plataforma já estava sendo pensada, a SEGA profetizou a autodestruição do seu poderoso console que jamais foi explorado completamente. Uma reação em cadeia foi iniciada e tanto jogadores quanto desenvolvedores deixaram de dar importância ao console, que entrou em colapso: jogos previstos foram cancelados, o console parou de vender e a SEGA amargou um rombo de 267,9 milhões de dólares, além de demitir 30% da sua força de trabalho.

dreamcastNão havia mais medida que desse jeito. O beco era sem saída e o console um fracasso. Seu poderoso hardware que encantava os jogadores, também foi seu calcanhar de Aquiles. Genial e ao mesmo tempo assustador, espantou desenvolvedores e produtoras. O Sega Saturn, finalmente, pode descansar em paz a partir do dia 3 de abril de 1999.

Curiosidade: no Brasil, o Sega Saturn chegou custando incríveis R$800,00 em uma época em que o salário mínimo era de R$74,00 e poucas pessoas tinham condições de comprar algo nesse valor. Porém, não foi o preço do console que impossibilitou a popularização dele por aqui, mas sim o sistema antipirataria que impossibilitava rodar jogos “genéricos”. Forçados a comprar jogos originais, os consumidores deram preferência ao PlayStation que rodava qualquer mídia, não importando qual qualidade ela tivesse.

Assim como a empresa que o desenvolveu, o Saturn foi cercado de especulações desde antes do seu lançamento. A expectativa criada pelos consumidores foi enorme e o sentimento de traição quando do anúncio do lançamento antecipado também. Não só consumidores, mas produtores, desenvolvedores e varejistas levaram uma verdadeira rasteira e, em mais uma ação mal planejada, a SEGA acabou queimando seu filme. Apesar de incrível, poderoso e robusto, o Saturn contribuiu negativamente para a imagem da SEGA que ganhou fama de ‘traidora' até mesmo entre seus fãs mais fiéis. Enquanto a SEGA começava a cavar o seu próprio túmulo, outra japonesa destronava a Nintendo e experimentava o gostinho de estar no topo pela primeira vez. Mas isso é assunto para o nosso próximo encontro. Fique ligado e até lá!

Quais foram suas experiências com o Saturn? Você foi um dos privilegiados de ter um naquela época? Conte-nos suas lembranças com esse console, como o conheceu e o que achou dele. Não deixe de participar nos comentários!


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Eu tive um Sega Saturn - e tenho até hoje, aliás. Comprei, porém, no final da sua vida, em dezembro de 1998, quando já custava 260 reais, mesmo com os três games de brinde.

    Meu objetivo era claro: eu era fã de Magic Knight Rayearth e queria o jogo (anunciado como "o último lançamento americano para Saturn"). Aproveitei a compra e pedi Shining Force III, também. Depois tive a oportunidade de jogar NiGHTS, que achei genial, assim como alguns outros (poucos) games.

    O console até teve o sistema anti-pirataria driblado, mas não a trava de região. A chance de danos ao hardware também era bastante alta.

    Alguns dos problemas que via no console eram os loadings MUITO longos, e a necessidade do tal "cartucho de backup de RAM", uma fusão de memory card de Playstation com expansion pak de N64. Como eu nunca encontrei isso pra vender, todos os saves iam para a memória interna, que além de pequena, era alimentada por bateria de lítio. Acabou, seus saves zeraram. Perdi 81 horas de Shining Force III assim. Sem contar os jogos que precisavam de memória RAM adicional e não rodavam sem esse cartucho.

    Apesar disso, a memória RAM ainda era maior que a do Playstation. Dizem que Marvel vs. Street Fighter, no Saturn, era como no arcade, nada de "EX Edition", mas nunca comprovei. Outra coisa legal foram as franquias que a Sega fez nascer nesse console, sem medo de arriscar no diferente, como NiGHTS e Burning Rangers.

    Seria muito bom se os serviços online dos atuais consoles resgatassem os clássicos desse videogame.

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  2. falou tudo katt, eu tenho o meu até hoje e posso garantir que os jogos portados do arcade para o saturn são mais fiés que os portados para o ps1 e sem contar que o joy do sat é bem melhor que o do ps1, e esses cartuchos de ram vc as vezes encontra no mercado livre ou em outros sites de vendas.

    conversões de arcade sempre ficavam melhor no saturn mas jogos em 3D sempre ficavam melhor no ps1, no fim os 2 renderam bons clássicos para nós.

    tem games de saturn que se encaixariam perfeitamente no wii tipo o bug, virtua cop, panzer dragoon, radiant silvergun e tem varios beat'n ups, shoot'n up e rpgs exclusivos bem legais

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  3. @Sergio, tem um erro no texto: (...)considerado a resposta da SEGA a Shigeu Miyamoto (...).
    O SEGA Saturn tem quase a mesma historia do 3DO, e como ele o preço contribuiu para o fracasso do console, mais até que foi um bom console.
    Bela matéria Sergio.

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  4. Nem sabia desse console mas tem umas caracteristicas iguais do PS3 que fizeram que eu trocasse pelo Wii: preço caro e sem chance de piratear. Meu se nao fosse esses dois entraves eu ja vendia meu Wii e comprava um PS3.

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  5. Só para corrigir, o Saturn tinha também o Sonic 3D Blast, jogo lançando também para o Mega Drive na época e não apenas Sonic Jam e Blast como foi dito.

    Abraço!

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  6. Falta do q escrever pra colocar no site... Matéria tola!

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  7. foi meu primeiro video game, me trouxe MUITA alegria só em jogar virtua cop, rampage e fifa soccer 98 mas era triste saber q geral tinha um ps1 :? good times

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  8. Duke Nukem 3D era zika, tao bom qnto foi o Half-Life/ Counter Strike e Call of Duty hj, ou ateh msm melhor q esses.

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  9. O Saturno é um grande console. Jogos como Astal, Clockwork Knight, Legend of Oasis, Mr. Bones e outros são inesquecíveis.
    Só não tive um Saturno na época porque comprei um 64, mas hoje tenho um e jogo mais até do que o Wii. Grande console, pena que mal aproveitado! Mas que vale muito a pena. Bela matéria, parabéns!

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  10. O Saturno foi um dos poucos consoles que não tive o prazer de jogar. Acho que apenas um ou dois consoles chegaram até a minha cidade e desapareceram na enxurrada do Playstation. Queria ter jogado Shining Force III e Virtual Fight original.

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  11. Há outro erro no texto: (...)computadores Dual Core, Core 2 Duo e Quad Core são realidade aí na sua frente, caro leitor. Imagine fazer isso há 7 anos!"
    Não seriam 17 anos?

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  12. @Super Mario e @Anônimo, obrigado pelas observações. Corrigi o texto.

    Parece que o Saturn era um console muito querido por aqueles que o tiveram. Infelizmente eu nunca tive oportunidade de jogar um, nem mesmo de ver. Mas, graças aos recursos que temos hoje, dá para ter uma ideia do potencial dele, principalmente para ports 2D - como o Xmen vs Street Fighter.

    Uma pena que a SEGA tenha se enforcado no seu próprio desespero... Pior, fazer com que seus consumidores se sentissem 'traidos'. Isso é bemmm complicado.

    Aos que tinham o console, o que fazia dele um console tão especial? Porque vocês escolheram ele ao invés do Playstation ou N64?

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  13. Lucas Vinícius:
    Sinceramente, não concordo quando o autor diz que "a sega cavou a própria cova". Quer dizer, toda empresa erra um dia, se for assim então a nintendo tb cavou sua cova com o N64 por exemplo. Mas enfim, me lembro q já joguei um pouquinho no Saturn mais foi um jogo q nem lembro o nome, era de nave e ainda joguei com um manche. :)
    Seria legal se a Sega parasse de fazer coletâneas de Mega Drive e fizesse uma de Saturn...

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  14. http://pordentrodomario.blogspot.com/
    ---
    Vejam esse blog, malfeito e precário, que copia as matérias e colunas do Nintendo Blast e do Reino do Cogumelo pra mérito próprio, existe algum jeito de denunciá-lo?

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  15. Pelo visto o Saturn só tinha vantagem em relação à concorrência quando o assunto era jogos 2D, me lembro que a saudosa GAMERS vivia mostrando como o console da Sega "emulava" melhor os jogos provinientes dos arcades em comparação com o PlayStation.

    Era aquele negócio de pixel a mais aqui e ali, mais quadros por segundos que a versão para o console da Sony, mas no final das contas o PlayStation deu uma surra em números de venda, afinal tinha que ser muito nerd pra ficar procurando pixels a mais ou quadros a mais algo que para o jogador em geral pouco importa.

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  16. O Saturn teve jogos memoráveis, e o seu "abandono" o colocou o transformou numa plataforma "cult". Desenvolvedores que se atreviam a programar para o console com dedicação conseguiam ótimos resultados, mas a ambientação 3D deixava o Saturn no limbo. Ainda assim, talvez tenha sido o mais niponico console que existiu, considerando os mais famosos. Títulos advindos dos animes são muitos. Radiant Silvergun, lançado após o velório do Saturn, é um game que todo gamer deve jogar.

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  17. Ele foi o último console da 5ª geração q eu conheci!!! Lembro q axei ele muito estranho quando o vi pela 1ª vez!!!

    De todos os consoles da SEGA, o Saturn foi o q menos me despertou interesse. Já quis ter o Mega, o Master, o Game Gear e tenho muita vontade de ter um DC, mas o Saturn não!!!! Nunca quis nem tenho vontade de ter!!!

    Embora tenha vontade de jogar alguns de seus clássicos!!! Quem sabe ele não aparece no Virtual Console da próxima geração né???

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  18. O Sega Saturn superava o Playtation e o 64 nos jogos 2D, nas conversões doas Arcades de Luta da Capcom e da SNK. Além disso, as conversões do grandes Arcades da própria SEGA, alguns jogos exclusivos de grande qualidade, como Panzer Dragoon, Nights e Burning Rangers e o carinho dos fãs da SEGA pelos consoles da empresa, faziam com que o console fosse amado por muitos.
    Porém, não resta dúvida que a dificuldade para rodar jogos piratas, afastou o consumidor brasileiro, que correu para o Playstation.
    Mas o Saturn é demais, hoje é um dos consoles mais procurados e valorizados na net. Se ainda não jogou, jogue! Não irá se arrepender.
    Tenho um Destravado, com cerca de 30 jogos originais.

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  19. Eu tive e me arrependo amargamento de te-lo chaveado.
    Declarei a data de sua morte. Era uma excelente video-game.
    Tive todos os jogos nivel A. Era excelente.
    não acho os loading demorar eu acho ate mais rapido do que o PSX. O ruim era os fdp que dizia que chaviava mas faziam um cagada.
    Tenho muito saudade. E olha que joguei todos os video games possiveis.

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  20. Compramos direto da tec-toy, logo que lançou, lembro que foi uma fortuna... mas jogamos até gastar! Valeu cada centavo!

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  21. foi no sega saturno que eu joguei um dos melhores jogos do mundo pela primeira vez........... resident evil.

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  22. Troquei meu neo geo aes por um sega saturn,(se arrependimento matasse). Mas me diverti bastante com ele, pricipalmente porque as locadoras ainda andavam bem das pernas naquela época

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  23. Tive um Saturn em 1999, na época o play 1 ja estava no auge das locadoras e dificilmente vc encontrava cd pra alugar. acabei deixando ele no fundo de um baú e indo pro lixo um ano depois. se eu tivesse acesso ao mundo virtual e as facilidades de hj, não teria o abandonado. os jogos são muito da hora!

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