A História dos Vídeo Games

A História dos Vídeo Games #23: o Nintendo 64 e seus cartuchos

Desde o lançamento do Super Nintendo em 1990 a Nintendo liderava as vendas da indústria. Sua posição confortável lhe permitiu estender a vi... (por Jones Oliveira em 30/04/2011, via Nintendo Blast)

Logomarca oficial do Nintendo 64 - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastDesde o lançamento do Super Nintendo em 1990 a Nintendo liderava as vendas da indústria. Sua posição confortável lhe permitiu estender a vida útil do console e planejar com mais calma o lançamento de sua próxima plataforma. Ao contrário do que acontecera com o Super Nintendo – que fora desenvolvido às pressas –, a Nintendo articulou com Sony e Philips o desenvolvimento de um novo periférico que permitiria ao SNES rodar jogos em CD. Essa mesma tecnologia deveria ser utilizada por seu próximo console. As coisas não sairam conforme planejado. Já era 1993, a antiga aliada Sony estava prestes a lançar seu primeiro console, o PlayStation, e a Big N sequer tinha o fornecedor do chip gráfico do seu próximo console.
Mesmo com o lançamento do PlayStation, o Super Nintendo continuou líder de vendas por um bom tempo - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastO mercado vivia a sensação dos consoles 32-bit. Só se ouvia falar em “meu console tem mais bits que o seu”, ou “os gráficos do meu são melhor do que os do seu” – esse era o clima do início da década de 1990. Apesar da chegada da 5ª geração de consoles, o console 16-bit da Nintendo ainda reinava absoluto. Com mais de 49 milhões de unidades vendidas, o Super Nintendo consolidou a hegemonia da Big N frente às investidas da SEGA com o Mega Drive e com o Saturn.

A posição da empresa era confortável. Diferente da correria que fora o desenvolvimento do Super Nintendo, agora a Nintendo poderia planejar e arquitetar seu mais novo console levando em consideração as variáveis do mercado. Não havia necessidade de pressa como houvera outrora. Haviam planos de desenvolver um periférico em parceria com a Sony que possibilitaria o SNES ler CDs e, dessa forma, estender mais ainda o ciclo de vida do console. O SNES-CD, como ficou conhecido o periférico, serviria de base para a tecnologia utilizada no próximo console. Por mais estranho que pareça, esse suposto próximo console seria desenvolvido em parceria com a Sony também. Pasmem!

O SNES-CD foi um projeto em parceria com a Sony que nunca se concretizou. Seu fracasso cuminou no surgimento do Playstation e N64 - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastCláusulas contratuais firmadas ainda na década de 1980, no entanto, garantiam à Sony controle total sobre todo e qualquer título escrito no formato SNES CD-ROM. “Inaceitável” foi a palavra utilizada por Hiroshi Yamauchi, que secretamente cancelou o contrato e toda a parceria existente entre as duas empresas. Apesar de anunciar a Philips como nova parceira para dar continuidade ao projeto na Consumer Electronics Show de 1991, todo o “know how” e tecnologia desenvolvidos até alí ficaram em poder da Sony. O que ela fez com isso todos nós já sabemos. Já a Nintendo…

Project Reality


A Nintendo já tinha clara a ideia que um novo console deveria ser lançado para substituir o SNES. Estava trabalhando nisso em parceria com a Sony. Enquanto a Big N cuidava da arquitetura da nova plataforma, sua aliada tomava conta da nova tecnologia de armazenamento e leitura de dados. Depois da confusão causada pelo contrato, e apesar de ter perdido os direitos sobre a tecnologia desenvolvida em parceria com a Sony, a empresa já tinha ido longe demais para largar tudo. O jeito seria aproveitar o que fora feito, adaptando a arquitetura desenvolvida até alí.

O tempo passara, o ano de 1993 chegara. A Sony estava prestes a lançar seu primeiro console, o PlayStation. A Nintendo tinha o projeto, mas não tinha quem o fizesse. Faltavam parcerias para o fornecimento do microprocessador e do chip gráfico do console. Hitachi, Yamaha, Motorola, LSI Logic Corp… todo mundo estava comprometido ou com a Sony, ou com a SEGA. Não havia ninguém disponível. Quer dizer, quase ninguém.

A Silicon Graphics (SGI) era a única empresa que estava mendigando atrás de um contrato. E quando se fala mendigando, eles estavam mesmo. Por meses a empresa bateu nas portas da SEGA na tentativa de vender seu mais novo projeto de sistema de baixo custo de renderização 3D em tempo real. Alegando “falhas de design e deficiências técnicas”, a SEGA rejeitou o projeto várias vezes. Tomando conhecimento da peregrinação da SGI, em agosto daquele ano a Nintendo demonstrou interesse pelo projeto e logo em seguida, em outubro, o anúncio oficial de colaboração entre as duas empresas foi feito. Surgia assim o “Project Reality”.

Demonstração técnica do Project Reality pela Silicon Graphics. Perceba como desde cedo a Nintendo buscava defender o uso do cartucho dizendo que essa “perfomance só é possível com a utilização de cartuchos. Com CDs o desempenho é lento demais”.

Especulava-se que o arcade de Killer Instinct utilizava o hardware do N64 e que essa seria a forma que a Nintendo estava testando seu console - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastNa primavera de 1994 a Nintendo divulgou algumas imagens que mostravam o design do console, a logomarca “Nintendo Ultra 64”, um cartucho e nenhum controle. Depois desse anúncio, nada mais foi falado pela Nintendo: nenhuma especificação técnica, nenhuma demonstração gráfica, nada. Nada! Essa atitude contribuiu para o surgimento de várias especulações que afirmavam que alguns jogos para arcade estavam utilizando o hardware do console e essa estava sendo a forma da Nintendo testar o console. Killer Instinct e Cruis’n USA de fato utilizaram a mesma CPU – um MIPS R4300i – do console, mas nunca o hardware na sua totalidade foi utilizado.

Depois de 2 longos anos após o anúncio de parceria com a Silicon Graphics, a Nintendo veio a público com três notícias: duas boas e uma ruim. Uma das boas notícias era que, como se suspeitava, o console não seria 32-bit, mas sim 64-bit; a outra que ele estaria “jogável” no dia 24 de novembro na 7ª Exposição Anual de Software de Shoshinkai, no Japão. A notícia ruim era que o console teria seu lançamento adiado para o primeiro semestre de 1996.

Tais notícias foram suficientes para agitar a mídia especializada, que passou a afirmar que o adiamento ocorrera pela falta de jogos para o lançamento e que as empresas estariam com dificuldades para desenvolver para a plataforma.

Get N, or get Out!


Ao longo da sua vida o N64 recebeu várias edições, com várias cores e controles diferentes - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastApesar de tantas especulações e um certo mal estar causado pelo adiamento do console, o Nintendo Ultra 64 foi rebatizado e lançado em 23 de junho de 1996 com o nome de Nintendo 64 no Japão. Diferente do que acontecera com o NES e com o SNES, que receberam nomes diferentes no Japão e nos EUA, a Nintendo decidiu adotar o nome Nintendo 64 para lançar o console em 29 de setembro do mesmo ano nos EUA.

Mesmo com poucos jogos disponíveis no seu lançamento – apenas Super Mario 64, Wave Race 64 e PilotWings 64 –, o console alcançou a marca de 500 mil unidades vendidas no seu quarto mês nos EUA. O preço sugerido de U$250 para o lançamento logo foi reduzido para U$199 e a Nintendo passou a investir pesado em campanhas publicitárias, sendo a mais famosa delas a que utilizava o slogan “Get N, or get Out!”.

Super Mario 64 fez história e foi um divisor de águas entre os jogos plataforma 2D e 3D - A História dos Vídeo Games - Nintendo Blast
Comercial veiculado em 1997 com a campanha “Get N, or get Out!” do Nintendo 64.

Apesar de grande, o controle do N64 se mostrava bem ergonomico e inovador - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastA promessa de entregar gráficos tridimensionais jamais vistos no anúncio da parceria com a Silicon Graphics de fato fora cumprida. O propalado poder gráfico e a capacidade de criar personagens, cenários e efeitos muito mais realistas do que a concorrência causou um enorme rebuliço no mercado. Efeitos especiais ordinários nos tempos de hoje, como o mip-mapping (borrado nas texturas) e anti-aliasing (correção dos contornos da imagem), foram utilizados pela primeira vez em um vídeo game.

Traseira do controle do N64, com destaque para a entrada do Rumble Pak e o Z Trigger - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastO forte apelo popular do console também fez com que ele levasse os créditos por algumas “novidades”. As quatro portas de entrada para os controles (anteriormente explorado apenas pelo Bally Astrocade, em 1977) estimulava as jogatinas coletivas, que de fato ficavam muito mais divertidas. Já o direcional analógico do controle (também explorado somente uma vez pelo Arcadia 2001) dava mais sensibilidade no controle dos personagens, além de quebrar a fronteira das oito direções impostas pelo controlador digital. E apesar do Atari Jaguar ter sido o primeiro console “64-bit”, ele tinha vários processadores que somados davam 64, sendo o N64 o primeiro com um único processador verdadeiramente 64-bit.

Gráfico mostrando as 3 formas de se utilizar o controle do N64 - A História dos Vídeo Games - Nintendo Blast
Pioneiro, o Rumble Pak era acoplado na traseira do controle e o fazia vibrar conforme as ações no jogo. Precisava de 2 pilhas AA - A História dos Vídeo Games - Nintendo Blast

Falando em controle, o controle do Nintendo 64 era um item que chamava bastante atenção. Seu formato de tridente com dez botões e um gatilho na traseira, apesar de estranho e gigante, era extremamente confortável e funcional. O Z Trigger, como ficou conhecido o gatilho, proporcionava realismo jamais visto principalmente nos shooters em 1ª pessoa (alguém falou em GoldenEye 007?). Na porta traseira do controle ainda era possível encaixar um acessório. O mais conhecido foi o Rumble Pak que fazia o controle vibrar de acordo com os acontecimentos mostrados no jogo. A sensação de interatividade era inédita. E se você pensa que o DualShock da Sony foi o primeiro controle com o recurso, pode esquecer.

O sucesso incial do console foi inegável. Rapidamente a Big N passou sua rival SEGA e agora estava atrás do PlayStation. Mas alguma coisa fora mal planejada.

Cartuchos antigos em um console novo


Passada a euforia do primeiro ano de vida do console, percebeu-se que o calcanhar de aquiles dele era sua mídia de armazenamento, que ainda utilizava os caros e obsoletos cartuchos. E não é mentira dizer que a Nintendo espantou produtoras e limitou o potencial do console com a utilização dessa mídia.

Antes mesmo do lançamento oficial do console, a Nintendo perdeu a exclusividade sob a série Final Fantasy, que migrou para o console da Sony. Logo em seguida foi a série Dragon Quest. Não demorou muito e a Squaresoft cancelou seu contrato com a empresa e debandou para o PlayStation. Curiosamente, Final Fantasy VII ainda chegou a ser demonstrado na plataforma da Big N.

Demonstração técnica da Squaresoft de FFVII rodando no Nintendo 64 e utilizando os personagens de FFVI

Não bastasse os custos de produção de um cartucho serem altíssimos – chegando a U$20 por cartucho – a Nintendo ainda dominava todo o processo de produção deles, cobrando royalties altíssimos! Sim, tudo era feito pela Nintendo. As produtoras tinham que pagar para a Nintendo fabricar os cartuchos dos seus próprios jogos. Ou seja, não bastava você alimentar o console da Nintendo com jogos, você ainda tinha que pagar a ela para produzir seus cartuchos. Complicado…

Cartucho do Donkey Kong Racing. Destaque para a placa e chips internos - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastDe qualquer forma, não foram apenas os custos envolvidos na produção dos cartuchos que espantaram as produtoras, mas também o tempo de produção. Enquanto um lote de jogos para PlayStation levava apenas alguns dias para ficar pronto, a produção de cartuchos para o Nintendo 64 levava semanas, até um mês inteiro. Por essa demora as produtoras se viam obrigadas a cumprir um rigoroso processo de projeção do mercado e planejar a produção dos cartuchos – se pedissem mais cartuchos que a demanda, teriam que arcar com os prejuízos; se pedissem de menos, perdiam a oportunidade de vender mais, já que haviam que esperar semanas para o novo lote chegar às lojas.

Resident Evil 2 foi o único jogo lançado para PS1 que não sofreu cortes no N64 - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastA capacidade de armazenamento
dos cartuchos também era algo que preocupava produtoras e desenvolvedores. Enquanto um CD conseguia armazenar até 650MB de dados, os cartuchos estavam limitados a apenas 32MB. O jeito era sacrificar as famosas animações gráficas (CGs), muito populares à época. Era preciso se virar nos 30 (digo, 32): comprimir texturas, esticar daqui, puxar dalí, repetir acolá. Ah, e nada de músicas cantadas e bem orquestradas também, por favor.

Quando se comparava um jogo lançado para ambas as plataformas, ficou claro que o potencial do Nintendo 64 fora desperdiçado devido a mídia escolhida pela Nintendo. Apenas um único jogo atingiu a mesma qualidade gráfica, sons e animações obtidas nos CD-ROMs – Resident Evil 2! Para tanto a Capcom teve que desenvolver um sistema de compressão de dados para que tudo coubesse em um cartucho turbinado de 64MB – trabalho e dinheiro que nem todos estavam dispostos a “perder”.

Jogos para todos os gostos e pra ninguém botar defeito


Até hoje, 15 anos após o lançamento do Nintendo 64, seus jogos não são o que se pode chamar de “barato”. São raras as situações em que se acha um cartucho em bom estado por menos de R$60. Tendo que repassar os custos de desenvolvimento e produção para os consumidores, era bem comum os jogos superarem a marca de U$80 em seus lançamentos – algo bem difícil nos dias de hoje, mesmo em lançamentos em Blu-Ray e tudo o mais.

Capa de Super Mario 64 - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastOs altos custos envolvidos no desenvolvimento e produção de um jogo para a plataforma, contudo, não impediram das produtoras entregarem bons jogos aos consumidores. As novidades chegavam em menor quantidade e em um ritmo mais lento, mas impressionavam até mesmo à concorrência. Considerado por muitos como o melhor jogo de todos os tempos, Super Mario 64 quebrou os paradigmas da velha jogatina em plataforma 2D, trazendo para o 3D todo o charme e jogabilidade dos jogos anteriores da franquia. Cenários bem projetados e coloridos surpreendiam e encantavam os jogadores. A tridimensionalidade do jogo fazia o jogador explorar ao máximo a novidade da alavanca analógica ao máximo.

Capa de GoldenEye 007 - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastGoldenEye 007 definiu um novo nível de shooters em primeira pessoa e a renovação da parceria com a Rare que renderia muitos bons frutos. O jogo justificava o design escolhido pela Nintendo para o controle do console e o Z Trigger foi usado como nunca antes fora. Esqueça as partidas online de Call of Duty e qualquer outra tranqueira dos dias de hoje, bom mesmo era jogar GoldenEye no multiplayer com mais 3 amigos e a tela dividida. Até hoje produtoras procuram a fórmula do sucesso utilizada pela Rare em GoldenEye.

Mario Party trazia a alegria das gincanas coletivas para o console; Conker’s Bad Fur Day apresentava o esquilo mais boca suja de todos os tempos; Donkey Kong 64 trouxe o famoso gorila de florestas 2D para uma nova roupagem tridimensional; as séries Fifa e Superstar Soccer agradavam os fãs do tapete verde e rendiam horas e mais horas de boa jogatina.

Conker's Bad Fur DayDonkey Kong 64Mario PartyInternational Superstar Soccer 64

Recebendo pouco apoio das third-parties (a Konami por exemplo, lançou apenas 13 jogos para o N64 e 50 para o PlayStation), a Nintendo se virou e rebolou para cativar e conquistar os consumidores. O resultado disso tudo foram jogos que permanecem na memória de muitos jogadores até os dias de hoje: Mario Kart 64, Star Fox 64, Paper Mario, The Legend of Zelda: Ocarina of Time, Pokémon Stadium, Super Smash Bros. e muitos outros!

Mario Kart 64Legend of Zelda: Ocarina of TimePaper Mario, um dos pouquíssimos RPGs para o consolePokémon StadiumStar Fox 64Super Smash Bros

Cartuchos, a única escolha errada da Nintendo para o N64 - A História dos Vídeo Games - Nintendo Blast
Foram mais de 400 títulos que marcaram época e que agradaram a gregos e troianos. Era perceptível a preocupação da empresa em atender todos os públicos.

À medida que o console ia chegando ao fim do seu ciclo de vida, ficava cada vez mais perceptível que aquele era um console feito para mídias digitais, e não mais os cartuchos. A limitação imposta por esse tipo de mídia forçou as produtoras a desenvolver soluções mirabolantes para explorar ao máximo as capacidades do console. Por custar mais dinheiro que o normal, o mais fácil era abandonar o barco e desenvolver em outra praça. Isso foi sentido principalmente por adoradores de RPG que se sentiram abandonados na plataforma devido a escassez de jogos do gênero.

NINTENDO SIXTY-FOOOOOOOUUUUURRRRR!!!!Em 2002 a Nintendo anunciou oficialmente a descontinuação do Nintendo 64. Com aproximadamente 33 milhões de unidades vendidas em todo o mundo, o console não conseguiu sequer chegar perto dos 102 milhões de unidades vendidas pela concorrência. Mas uma coisa é certa: o console foi responsável por várias horas de divertimento de boa parcela de gamers. Campeonatos de Super Smash Bros. multiplayer com 4 jogadores nas locadoras eram comuns.

Muito foi feito para e pelo Nintendo 64 e ele desempenhou um bom trabalho. Mas é inevitável se perguntar: “e se a parceria com a Sony não fosse desmanchada? E se o console rodasse CDs? Como seriam os jogos?”.
Chegando à festa atrasada de novo, a Nintendo lançou o último console de grande importância para a 5ª geração de consoles. Marcada pela tridimensionalização definitiva dos jogos e pela primeira guerra de formato de mídia que se tem notícia nessa indústria, essa foi a geração que mais lançou moda e tendências. A popularização das revistas de vídeo games faziam qualquer um se sentir especialistas no assunto, afinal de contas, bastava falar em quantidade de bits que tava tudo resolvido.
Porém, enquanto a Nintendo combatia e tentava alcançar seu principal rival, uma antiga conhecida da empresa se antecipava para lançar um dos consoles mais impressionantes e que cuja história é tão triste quanto sua morte. Mas esse é assunto para o nosso próximo encontro. Fique esperto, participe nos comentários nos contando suas lembranças e momentos com o Nintendo 64 e até lá!

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Sensacional! É ótimo poder recordar o início da quinta geração com a Nintendo.

    É uma pena que o N64 fez a Nintendo perder tanto território, mas mesmo assim este foi um console memorável.

    ^^v

    ResponderExcluir
  2. SIXTY FOOOOOOOOOOOOOOOR! OMG! eu ri nessa parte XD pena q eu nao lembro dessa epoca pq comproi um psx >:O(

    ResponderExcluir
  3. O Nintendo 64, marcou o início de uma mudança na administração da Nintendo, é a Nintendo Moderna, obcecada pelos efeitos 3D e colocando o término 64 em quase todos os jogos (qualquer semelhança com o 3DS não é coincidência) focando no hardware e dificultando a produção de software,marcou o abandono das thirds, marcou o fim do Mario Bros. por um tempo,nasce o Mario 3D que nunca chegou a ter muito apelo em relação ao 2D,enfim, foi a decadência da Nintendo, que na verdade já tinha começado alguns anos antes, se manifestando com a "guerra" Sega e Nintento e o Birtual Boy. O que o Nintendo 64 tinha de melhor era o multiplayer local, a possibilidade de jogar com quatro jogadores ao mesmo tempo pela primeira vez me faz amar esse console.

    ResponderExcluir
  4. Muleque doido do Nintendo 64 sobre este tópico:
    - NINTENDO SIXTY FOOOUUUUUUUUUUUUUUUUUUUURRRRRRRRRRRR!!!!

    ResponderExcluir
  5. Simplesmente nostalgico. O Nintendo 64 é saudoso demais :)
    Ainda tenho guardado ele com dois controles, cartucho de Zelda Ocarina e o dourado de Majora, GoldenEye 007, Star Wars e Super Mario 64 :)
    Joguei muito multiplayer de Mario Kart, Mario Party e 007 :)

    Mas convenhamos: rodar o Bowser para acabar com ele destruía o analógico do controle LOL XD

    E parabéns Sérgio Olivier :) Impecável como sempre :)

    ResponderExcluir
  6. Joguei muito SNES, mudou minha vida... mas foi o N64 que me tornou um gamer de verdade. Vivia de locações. E tinha apenas o Pokemon Stadium. No 007 eu entrava nas fases milhoes de vezes.. andava por tudo e matava todos com minas. Adorava ver os soldados voando... A fase do banheiro era a melhor no multiplayer. Aiaiai...

    ResponderExcluir
  7. Joguei muito no meu Nintendo 64.. o Perfect Dark reinava aki em casa.. toda semana tinha jogatina por aki heheh bons tempos ^^

    ResponderExcluir
  8. Pena q n deu pra experimentar, nakela epoca qse tdo mundo q eu conhecia tava com o Play 1, daih eu fui com eles.

    ResponderExcluir
  9. O N64 recebeu clássicos inesquecíveis, mas a Nintendo tropeçou nas próprias pernas e deu a liderança do mercado para a Sony naquela geração.

    ResponderExcluir
  10. Rodar o bowser no analogico me fez ter calos nos dedos.
    As vezes minha mãe me proibia de jogar por causa disto.

    ResponderExcluir
  11. Muito bom o texto! To na espera da próxima história!

    ResponderExcluir
  12. muito bom o post, eu adorava e sempre adorei a série paper mario, principalmente o primeiro jogo da série que foi lançado pro nintendo 64, eu até ainda jogo ele hoje, já zerei inumeras vezes, aproximadamente umas 4 ou 3 por enquanto, e ainda vou zerar mais uma vez. XD

    ResponderExcluir
  13. e depois acaba chegando o super paper mario, que estraga a série toda, o super paper mario tinha tudo pra ser um ótimo jogo, ai quando tiveram a ideia de botar ele em 2D estragou a série inteira. felizmente vai sair o paper mario 3ds ainda, que vai fazer eu relembrar muito daqueles momentos marcantes jogando paper mario 64 e paper mario ttyd! com aquelas batalhas de turnos, badges, ataques especiais e etc. ;)

    ResponderExcluir
  14. Caraca esse foi meu Primeiro console!E como boa parte dos jogadores de 64 vivia em locadoras!eu so tinha 5 jogos, Mario 64,Um jogo do pato donald,super smash bros, pokemon stadium 2(comprei so por causa do meu Game boy xD), o resto eu algava.

    ResponderExcluir
  15. Grande console o N64, marcou muito minha adolescência. Realmente alguns erros fizeram com que perdesse espaço e não dominasse o mercado, mas alguns de seus jogos são maravilhosos e insequecíveis. Escrevi algo sobre o N64 em meu Blog: http://www.caixotedosgames.blogspot.com/ dando uma visão "brasileira" da razão do console não ser o mais vendido aqui. Belo post, parabéns!

    ResponderExcluir
  16. Tem um erro ali na parte do rumble pak, tá escrito primeir, e o certo é primeiro

    ResponderExcluir
  17. Me recuso a comentar sobre o N64 aqui, pois corro o risco de criar o mais longo comentário da história do Blast!!! XD

    De forma bem resumida, o N64 é um console maravilhoso q marcou muito minha vida!!! O meu está aqui até hoje e ainda ganha novos jogos de vez em quando!!! Vida longa ao N64!!!

    ResponderExcluir
  18. Muito legal essa coluna da Historia dos video games, poderia ser criado um arquivo em pdf, para podermos baixar

    ResponderExcluir
  19. meu premero video game, 64.... *snif*

    dei para meus primos quando comprei um play2 e eles quebraram...

    maior arrependimento da minha vida!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  20. Suicune, eu que me recuso a ler esse seu comentário, meu amigo! Por favor, nos conte sua história completa com o N64. A ideia é justamente essa, fazer todos se estigarem a ponto de escrever jornais nos comentários. Coloque seu coração na ponta dos dedos e nos fale das emoções vividas com esse console, cara! =D

    ResponderExcluir
  21. É NINTENDO, OU NADA!!!
    Me arrependo tanto de ter dado meu N64 pro meu irmão...
    o baixinho destruiu em dois dias

    ResponderExcluir
  22. Ai ai, me lembrei agora de quando eu ia na casa do meu vizinho jogar Super Mario 64... Esse jogo marcou a minha infância! Pena que meu vizinho vendeu o 64 dele e comprou um Polystation ¬¬

    E depois eu ficava nas locadoras jogando Pokémon Stadium, jogaço!

    Mesmo com o problema dos cartuchos, o 64 conseguiu ser incrível!

    ResponderExcluir
  23. Apesar de ter jogos muito caros, eu amava o meu "nintendão"...hohoho!

    ResponderExcluir
  24. eu tenho meu,64 até hoje e to feliz com ele e meu wii e ds o mario 64,eu o zerei em 3 horas pegando as 120 estrelas /^^

    ResponderExcluir
  25. Ah, "meia-quatro", como eu gosto de vc. Tenho o meu até hoje (e jogo constantemente - o ebay ajuda). E ninguém consegue bater Mario 64 (só o Galaxy 2...), Ocarina of Time, Starfox 64, Goldeneye e Perfect Dark e Resident Evil 2. Esse console fez minha cabeça. Lembro que eu tirei xérox da SuperGame Power sobre o N64, com Mario 64. Eu até orei pra que Deus me desse um. E minha oração foi atendida em Outubro de 97. Aleluia! Hehehe. Deus, obrigado pelo N64...

    Hoje, o Wii é o meu N64 da fase adulta da minha vida.

    Meu, a Nintendo faz parte da minha vida, cara!

    ResponderExcluir
  26. Em 1998 comprei um PSX e sempre me arrependi disso, na verdade, comprei pra jogar alguns rpgs e jogos de arcade (como X-men vs Street Fighter). Durante anos tentei de todas formas trocar o PSX em um Nintendo 64, não consegui DE FORMA ALGUMA! Ninguém que eu conhecia queria fazer o negócio! Em 2000 consegui trocar o PSX por um Sega Dreamcast (me lembro que voltei R$ 150,00 - um salário na época). Em 2002 acabei vendendo o DC, já tinha jogado todos os bons games do console e sua morte já tinha sido anunciada. Em julho do mesmo ano um colega me ofereceu um Nintendo 64 por apenas R$ 100,00 (ele tinha ganhado de presente e nem se importava com isso) comprei e consegui além do Mario 64 que acompanhava o console os jogos Zelda OoT e Star Wars Racer... Joguei durante um ano esses três jogos e até hoje são meus jogos favoritos. Tanto que depois tive um Game Cube, um PS2, PS3 e atualmente um Wii e não me sinto nem metade da sensação de jogar o N64!

    ResponderExcluir
  27. Eu jogo o N64 até hoje.Mesmo tendo wii e o x-box 360,eu jogo mais no N64

    ResponderExcluir
  28. Nasci em 1995 e pela lógica deveria ter jogado nintendo 64 mas na minha infância jogava Super Nintendo, também queria ter jogado nintendo 64, na verdade queria ter tido dos os consoles da Big N !

    ResponderExcluir
  29. "Apenas um único jogo atingiu a mesma qualidade gráfica, sons e animações obtidas nos CD-ROMs – Resident Evil 2!" nao exagera vai, o RE:2 do 64 é horroroso, o cg todo borrado e som parece do fundo de um tunel. E vale lembrar que o Playstation jah tinha RE:3. Mas para o tamanho do cartucho, foi o que chegou mais perto mesmo.

    ResponderExcluir
  30. @Magic Top10, é o que a história conta, meu caro rs.

    ResponderExcluir
  31. De longe meu console favorito.

    Felizmente o N64 que vendi pra comprar um PSONE (fico triste só de lembrar) continua, hoje, na família.

    No post você falou de 007 GoldenEye, ótimo jogo. Mas valia a referência também a Perfect Dark, que além de ótima campanha, ainda trazia a possibilidade (impressionante!) de colocar bots no modo multiplayer. Eu alugava controles e jogos (quase sempre Mario Kart 64, GoldenEye 007 ou Perfct Dark)e eram horas jogando multiplayer.

    Felizmente a Nintendo nos dá oportunidade hoje de comprar os jogos de N64 para jogar no Wii. Além disso, alguém teve a BRILHANTE iniciativa de criar um adaptador para jogar com o controle do N64 no Wii. Meu objetivo agora é conseguir completar 4 controles do N64, 4 do Game Cube e, claro, 4 Wiimote plus, tudo pra jogar os respectivos jogos de cada plataforma em multiplayer.

    Como o Sérgio Oliveira falou, realmente o som dos jogos do N64 não eram tão bons, deixavam a desejar. Mas as músicas eram cativantes e faziam uma combinação perfeita com os jogos, principalmente Zelda (que só joguei mesmo depois de adulto).

    E o controle? a cada geração a Nintendo faz questão de mudar o design de seus controles, mas na minha opinião nenhum até hoje foi tão bom quanto o do N64. Claro, a alavanca quebrava fácil, mas na minha mão isso nunca aconteceu. Todas as vezes que quebrou, foi justamente quando deixei alguém jogar (lição aprendida).

    Sérgio Oliveira: falando em controles, será se não daria certo uma matéria (ou série) falando da evolução dos controles dos consoles, e a importância para o sucesso ou fracasso de determinada empresa no mercado?

    ResponderExcluir
  32. Até hoje tenho em casa meu nintendo 64, com 4 controles e uma variedade de jogos...O pessoal me pergunta do pq eu n o vender e talz...Qdo aparecem la em casa, e jogam mario tennis no multiplayer, entendem do pq!Ainda ta p nascer um video game mais divertido que esse! Rir da cara do seu amigo perdendo q esta ali, do seu lado jogando, n tem preço!Esse é o melhor video game multiplayer da historia!Qm jogou, sabe do q estou falando!

    ResponderExcluir

Disqus
Facebook
Google