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Análise: Thor: God of Thunder (DS)

Grande estreia nos cinemas americanos nesse final de semana, a adaptação de Thor: God of Thunder não poderia ficar de fora dos videogame... (por Gustavo Assumpção em 07/05/2011, via Nintendo Blast)

THOR_DS_CVR SHT_3Grande estreia nos cinemas americanos nesse final de semana, a adaptação de Thor: God of Thunder não poderia ficar de fora dos videogames, como sempre acontece com as grandes produções cinematográficas. Com versão para DS desenvolvida pela WayForward, a curiosidade era grande e as promessas também. Com o game finalmente lançado e após algumas horas de jogo, confira o que achamos dessa aventura tradicional:

É de se elogiar o feeling que os games da WayForward exalam. O estúdio, que ficou conhecido pelos dois games da série Shantae e pelo sucesso recente Monster Tale parece caminhar para se tornar uma das equipes que mais conseguem oferecer produtos de qualidade, com grande inspiração nos clássicos antigos, mas sempre com um frescor de novidade – uma fórmula que tem arrebatado os jogadores mais nostálgicos.

Com tamanho sucesso nos últimos tempos, não é de se estranhar que a SEGA tenha os impelido de cuidar da versão para Nintendo DS de Thor: God of Thunder. Como já era esperado, o resultado final é bem superior a maioria das adaptações de games baseados em filmes que chegam ao console da Nintendo, apesar de apresentar algumas inconstâncias frustrantes.

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Um desafio e tanto

Após uma primeira jogada, é impressionante perceber o quão rico o visual de  Thor é. Numa primeira olhada, ele parece muito com os tradicionais games de ação que povoaram os primeiros anos da década de 90, principalmente na era 16 bit. Essa inspiração proposital torna a atividade de jogar o game uma volta ao passado, com grandes lembranças e muitas referências – o que, sem dúvidas, agrada aos jogadores mais antigos.

O visual, completamente em 2D, utiliza sprites de altíssima qualidade, em uma quantidade e bom gosto raros até mesmo para o DS. Além de personagens e chefes extremamente bem construídos, os cenários também são um show a parte, envolvendo o jogador na aventura e proporcionando momentos de extrema beleza, que são potencializados pelas animações fluentes e convincentes. O interessante é que a inspiração para o visual vem mais dos quadrinhos do que do filme, o que por si só já é um grande ponto positivo.

A trilha sonora é competente, apesar de não ser um destaque individual da aventura, principalmente porque ela não foge muito do esquema de ser apenas um acessório para impedir o total silêncio. Os efeitos sonoros também são bem simples e parecem existir só por extrema necessidade. A parte sonora lembra – e muito – outros games do estilo lançados no passado, evidenciando ainda mais essa “inspiração”.

Essa pegada retrô não se condiciona somente ao visual. Assim como a parte plástica, a jogabilidade parece ser totalmente influenciada pela simplicidade dos games da era 16 bit. O resultado, infelizmente, acaba se tornando insatisfatório, principalmente porque as rotinas das fases são pouco variadas, entrando em conflito com as grandiosas batalhas contra chefes.

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Do amor ao ódio

A aventura principal é divida em longos sete capítulos, totalizando um total de 21 atos. Em cada um deles a fórmula não muda muita coisa: basta enfrentar hordas de inimigos repetitivos para no fim conseguir enfrentar um chefe. Utilizando o martelo de Mjolnir, sua principal arma, Thor pode golpeá-los diretamente, realizar ataques especiais ou voar para os céus (até a tela superior) para disparar ataques ainda mais poderosos.

Embora haja uma certa variedade de mecânicas, a jogabilidade do game é no todo muito horizontal, sem grandes alterações ao longo da jornada, o que torna os combates uma atividade não muito prazerosa como deveria ser. Embora o game consiga de fato vender a ideia de que o jogador é um herói, ele não consegue tornar essa atividade algo recompensadora por muito tempo.

Os controles, por outro lado, são bem simples e de fácil execução. As combinações de botões utilizadas para se atacar e defender são bem intuitivas, não exigindo muitas habilidades extras dos jogadores. Legal é perceber que mesmo sendo fáceis, a falta de variedade torna tudo muito cansativo, logo após as primeiras horas de jogo.

Essa monotonia da aventura principal é quebrada por alguns momentos-chave, quase sempre relacionados às batalhas contra chefes, que parecem ter ganhado todas as atenções da equipe de desenvolvimento. Além de desafiadoras e intensas, essas batalhas conseguem sempre oferecer um sopro de novidade em meio a tanto mais do mesmo, embora não consigam segurar o game como um todo até o final.

Talvez o que tenha faltado é uma variação da mecânica original de game de ação, com a presença, por exemplo, de fases onde o papel do jogador não fosse somente destruir hordas de inimigos uma atrás das outra. Se esse estilão tradicional é por um lado um grande atrativo para os jogadores saudosistas, por outro ele acaba deixando a aventura com uma cara de velha, que só é potencializada pela repetição de fómulas e pela pouca ousadia. Tá certo que ainda existe um modo de sobrevivência, com novos personagens jogáveis e dificuldade elevada, mas ele só é mais uma repetição do que nós já podemos vivenciar na história principal.

Thor: God of Thunder não é um game ruim, mas também não consegue ser um destaque individual na biblioteca extensa de games disponíveis para o DS. O que por si só é uma pena, tamanho foi a dedicação da WayForward com a parte técnica. Quem sabe eles não acertam a mão da próxima vez?

Thor: God of Thunder – Nintendo DS – Nota Final: 6.5

Gráficos: 9.0 Som: 6.0 Jogabilidade: 6.5 Diversão: 6.5


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Não gosto de jogos baseados em filmes.

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  2. "Não gosto de jogos baseados em filmes."

    Meu querido @Anônimo, ninguem gosta...

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  3. Ninguem gosta? Por favor...
    Algumas pessoas parecem ter esquecido que um certo Shooter para N64 foi baseado no filme.

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  4. @Ishimaru eu estou me referindo aos jogos baseados em filmes ATUAIS, não os antigos

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  5. O do Wii é um cocô até no menu inicial.

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  6. Geralmente quando o filme acabou de passar no cinema e ja sai um jogo, quer dizer que o jogo é ruim, porque foi feito as pressas.

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  7. Discordo muito da nota final...
    Na minha opinião o jogo merece:

    Gráficos: 9.5 Som: 7.5 Jogabilidade: 8.5 Diversão: 8

    Primeiro: o jogo não foi baseado em si no filme. A história do filme não tem nada a ver com a do jogo.
    Segundo: A jogabilidade é simples e objetiva, como os jogos de antigamente nesse estilo (Castlevania seria um bom exemplo para comparar).
    Terceiro: A trilha sonora não é tão ruim assim, só é um pouco repetitiva. (Bem estilo a trilha do filme, que só tem 2 músicas) xD
    E para finalizar: Eu achei bem divertido ser o Thor e sair pranchando os vilões como nos velhos tempos!! xDD

    A minha nota final é: 8,5 ^^

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  8. Só mais uma dúvida... Sr. Gustavo Assumpção, você zerou o Thor antes de publicar essa matéria?? Pois o jogo foi lançado oficialmente hoje, dia 08/05/2011...
    Como você escreveu essa matéria tão crítica e publicou no dia 07/05/2011??

    Isso está me parecendo um Ctrl+C Ctrl+V de algum site lá de fora...

    "Quem sabe eles não acertam a mão da próxima vez?"
    Essa frase foi a pior da análise! xDD

    haushaushaushaushaa~

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  9. Concordo plenamente com você, Igor.
    Nunca vi uma análise tão mal-feita como esta, é de se admirar a Nintendo Blast fazendo isso, um site tão bom com um conteúdo incrivel...
    Espero não ver isso de novo...
    (POR QUE, DIABOS, VOCÊ DEU 6.5 PRA JOGABILIDADE?!)

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  10. Se ele acha a jogabilidade de Castlevania 6,5 ele é um herege! xD

    Sem contar que o povo fica de preconceito com jogos baseados em filmes, mas esse jogo do Thor não tem NADAA a ver com o filme!!

    Eu acho que ele nem o filme deve ter assistido, quem dirá jogar o game e zerar 100%! xDD

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  11. É...
    Ou ele ta dando Ctrl+C/Ctrl+V nos sites la de fora, ou ta fazendo análise baseado em Trailers e Imagens ¬___¬'
    E o foda é que tem gente concordando aí em cima.
    Um Anônimo aí disse que o de Wii é um cocô... não sei por quê... to jogando, e to achando o jogo ótimo: gráficos bem bonitos, jogabilidade bem fácil e intuitiva, tem musicas e sons "fortes" (o que deve ser, pois o jogo é do Thor né xD).
    E outros animais ae dizendo "não gosto de jogos baseados em filmes" sendo que o filme é completamente diferente dos jogos, tanto o de Wii quanto o de DS, como o Igor disse...

    Isso que dá querer falar coisas sem ter jogado o jogo ou visto o filme...

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  12. Bom, se for para analizar o histórico de jogos baseados em filmes realmente são pouquissimos que prestam. Bem poucos mesmo!

    Mas como eu já disse, no caso do Thor é beeem diferente! O jogo não tem nada a ver com o filme, ele NÃO foi baseado no filme ou vice versa.

    Por isso que eu digo, tenham censo crítico! Eu não sigo notinhas de análises. Prefiro eu mesmo pegar o jogo e tirar minhas próprias conclusões!

    Me decepcionei com essa análise da NB...

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  13. Fico imaginando até que ponto o senhor Gustavo Assunção conseguiu chegar para ter tantas imagens do jogo.

    Me decepcionei com essa análise da NB... Nunca mais vou acessar o site...

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  14. Caramba eu já estava desconfiando que esse site estava caindo no conceito, mas esse Gustavo chutou o balde... Que análise podre e sem fundamentação. Só de imaginar que ele poderia até mesmo ter usado roms para produzir esse material, me entristece ver isso... De verdade =/

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  15. Game não jogado por algumas horas = Game não avaliado corretamente. Refaça...

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  16. Nunca joguei, sendo assim não posso falar nada. :P
    Quero pegar a versão do Wii, pelo visto ela é boa.

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  17. Vocês são muito inocentes...
    Ele usou a versão pirata que saiu ontem.
    Uma vergonha para um site desta grandeza e que sempre apoiou jogos originais.

    Da proxima vez, pelo menos FINGE que jogou a versão originial e lança o review dias depois do lançamento oficial.

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  18. O pessoal esquece também de um tal de Don Corleone...

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  19. Ooow!!! O The Godfather do Wii é phodaa!!

    Eu me fiz no jogo!
    Só assim virei um membro da máfia de verdade! xDD

    huahsuahuahsuahsaa~

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  20. Eu geralmente sou cético quanto análises de outros, até da nintendo world eu sou um tanto cético, soh qndo o vox populi diz a mesma coisa q eles, eu geralmente prefiro jogar e analisar eu mesmo, por mais ruim q o jogo seja eu preciso terminá-lo, afinal, sou um gamer ( apesar de n ter tido coragem até hj de continuar a jogar zelda II, mas um dia eu termino ele, talvez qndo eu zerar os outros,hauahauahuahauauha), enfim, somos seres de idéias individuais, é ver para crer e provar pra criticar!!!

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  21. alguem passou da primeira fase do Thorrrrrrr,,, hauhauhauuu fudeu nem passei da primeira, to perdendo o cabelo com esse caraiu de jogo se alguém tiver dicas de como passar da primeira fase eu aceito.... cyrojascosky@hotmail.com

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