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Análise: Transformers: Dark of the Moon - Stealth Force Edition (Wii)

É mais ou menos essa a história: Filmão pipoca é lançado nos cinemas, enxurrada de produtos relacionados pululam em todos os lugares possíve... (por Felipe de França em 18/07/2011, via Nintendo Blast)

É mais ou menos essa a história: Filmão pipoca é lançado nos cinemas, enxurrada de produtos relacionados pululam em todos os lugares possíveis e imagináveis. São brinquedos, séries animadas, alimentos, e claro, games, que para nosso pesar são quase sempre lançamentos de qualidade bem questionável. Mas será que Transformers: Dark of the Moon - Stealth Force Edition, distribuído exclusivamente pela NeoPlay no Brasil (e que gentilmente nos cedeu uma cópia do game), é uma daquelas sempre bem-vindas exceções à regra?

Cara, cadê meus robozões?


Já começamos de uma maneira no mínimo peculiar, nada de robôs gigantescos saindo na porrada. Em um jogo baseado em Transformers essa parece ser a pedida campeã, mas os produtores optaram por mudar as coisas: aqui Autobots e Decepticons se degladiam em seu modo Stealth Force, que nada mais é que a forma de veículo equipada com armas. Sim, é um jogo de combate veícular! Ah, então é divertidão. Poderia, mas não, não é.

Passeando por aí só de primeira marcha


Começando o Story Mode de Transformers passamos por um tutorial. Primeiramente somos apresentados aos controles do jogo. Até que eles são controles ok. Não se atrevem a usar as peculiaridades do wiimote, talvez por ser uma coisa muito 2006, mas são ok. Não custava nada poder mirar nos inimigos com o pointer, mas tudo bem, é só sair atirando loucamente (com a gama limitadíssima de duas opções de armas) por aí que está tudo ok.

O tutorial também nos mostra as mecânicas básicas do jogo, resumidamente, atirar em todo mundo e/ou ir de um ponto ao outro do mapa. E é isso o que te espera, com variações mínimas, durante as curtas 18 missões que virão, todas em cenários não muito inspirados.

Essa falta de variedade na gameplay entrega a de esmero por parte dos desenvolvedores, que tentaram sem muito sucesso amenizar isso colocando 4 Autobots e 4 Decepticons disponíveis para seleção. O problema é a diferença quase que só estética entre eles.

Visual de carro chinês e motor elétrico


Por falar em estética, como era de se esperar, Transformers é feinho de dar pena. Tudo muito simples, tudo muito genérico, tudo muito sem vida. Gráficos dignos de Nintendo 64. Visualmente a única coisa interessante são as cenas animadas que aparecem entre as missões, mas nem preciso dizer que um jogo precisa de muito mais para se sustentar.


O som segue o mesmo caminho que o visual. Músicas, efeitos sonoros e vozes nem um pouco impactantes. Minto, as vozes se sobressaem, há momentos em que a repetição delas consegue ser bem irritante.

Amigo, pode completar


Além do Story Mode, temos o Mission, onde é possível jogar novamente os cenários superados no modo principal, e o CO-OP, para você e mais uma pessoa cooperarem em 4 missões à escolha. Nada de versus. Online muito menos.
 
Para ser um jogo bom, e uma boa adaptação, Transformers: Dark of the Moon - Stealth Force Edition precisava apenas seguir os passos da cine série, divertir seu público por algumas horas, sem muito compromisso. Mas a falta de capricho e a repetição fazem tudo ficar bem enfadonho depois de uns 10 minutos. O game, obviamente planejado para tanto, só consegue ser aquela típica cilada para pegar a molecadinha e seus pais: Capa irada + filme do momento.
 

Prós

  • Ler os reviews do Nintendo Blast e não cair em furadas!


Contras

  • Falta de variedade
  • Repetição
  • Sem diversidade

Transformers: Dark of the Moon - Stealth Force Edition – Nintendo Wii – Nota Final: 4.0
Gráficos: 3.0 | Som: 4.0 | Jogabilidade: 5.0 | Diversão: 3.0

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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