Top 10

Top 10: Melhores coletâneas de jogos

Seja para tirar o atraso naquela série que ainda não jogamos ou para esbanjar uma edição de colecionador de sua franquia preferida, colet... (por Rafael Neves em 15/02/2012, via Nintendo Blast)

465px-MarioBrosPlayingNintendoSeja para tirar o atraso naquela série que ainda não jogamos ou para esbanjar uma edição de colecionador de sua franquia preferida, coletâneas de jogos são sempre bem vindas. Além de trazerem mais de um jogo pelo preço de um, são boas também para as próprias produtoras, que conseguem lançar jogos com baixo custo de produção: uma vez que os games já estão prontos, resta apenas compilá-los. Nesse Top 10, selecionamos as melhores coletâneas de jogos baseado em alguns critérios estabelecidos. Venha conosco conferir quem foi o grande campeão!

9-Volt_prologue_WarioWare_Mega_MicrogamesPara tornar mais claro e justo esse Top 10, irei explicar aqui os critérios usados. Primeiramente, a lista traz apenas coleções de jogos já lançados e posteriormente compilados, o que dispensa coletâneas como Wii Play e WarioWare. O critério inicial é o próprio valor dos títulos presentes, logo, trazer jogos bons e memoráveis é um ponto positivo. O segundo critério é o tratamento dado aos jogos, isto é: se a resolução foi adequada à nova plataforma, se os controles foram bem adaptados, se houve mudanças visuais ou sonoras, etc. O terceiro e último aspecto avaliado é o conteúdo extra e fan service da coletânea.

10. Game & Watch Gallery 4 (GBA)

rComo verdadeiro tributo ao embrião dos consoles portáteis (os famoso Game & Watch), a Nintendo lançou inúmeras coleções de mini-games do Mr. Game & Watch para suas plataformas portáteis. Do GB ao DS, muitos foram os cartuchos repletos dos monocromáticos e práticos games antigos. A 4ª versão da série Game & Watch Gallery se destaca pelo gigantesco número de jogos. O jogador já inicia o game com 11 mini-games, que misturam clássicos do Game & Watch (como Chef e Octopus) e arcades (como Mario Bros. e Donkey Kong). Além desses, outros 9 podem ser desbloqueados, cujo conteúdo varia de Tropical Fish (também para o Game & Watch) até o clássico The Legend of Zelda (NES).

Game_&_Watch_Gallery_4-titleCollection 4 dá ao jogador a opção de jogar tanto na versão clássica (que reproduz bem os portáteis Game & Watch) quanto nas versões modernas, que trazem gráficos e sons remasterizados, além de eventuais elementos novos de jogo. Dentro da Galeria, o jogador ainda pode conhecer a linha do tempo desses antigos portáteis, ouvir as músicas dos jogos e ver os créditos do game… Ok, provavelmente ninguém se importa com essa última opção!

9. Mega Man Zero Collection (DS)

mega-man-zero-collection-box-artA Capcom já criou inúmeras compilações dos jogos do robozinho azul, mas, no DS, foi Zero quem recebeu sua “versão de colecionador”. Zero Collection reúne os 4 games da série Zero em um único cartucho de DS. Todos foram originalmente lançados no GBA. O enredo nos coloca 100 anos após Mega Man X, quando o ciborgue Zero é acordado e começa sua caça a X, responsável pela matança de reploids. A aventura pelos jogos traz muita ação, exploração e diversão. Mas é aquele tipo de coletânea que só agrada aos que são realmente fãs ou aos que nunca jogaram os games da série, pois não há muita novidade para quem já teve os quatro games.

zero1Tambem não há nenhuma mudança gráfica ou funcional em Zero Collection. Não que precisasse, pois os gráficos são lindos e de apenas uma geração atrás do DS, mas nem mesmo adaptaram a resolução e o tamanho das imagens para a tela do DS – o que forma faixas pretas nas laterais. Para piorar, Zero Collection quase que inutiliza a tela inferior do DS Há também o Easy Scenario, que é uma versão mais fácil e que permite jogar os 4 jogos seguidos. Também estão disponíveis os Modifications Cards - lançados apenas no Japão, mas que agora estão disponíveis dentro do jogo (não é mais preciso comprar os cartões separadamente) - para serem usados no terceiro episódio da franquia. Além disso, há 80 imagens a serem desbloqueadas.

8. Dragon Quest 25th Anniversary Collection (Wii)

DQX-Clips-DQ123Em comemoração aos 25 anos da franquia Dragon Quest, a Square-Enix disponibilizou no Wii uma compilação dos três primeiros games da popular série japonesa. A coletânea traz Dragon Quest I, II e III em suas versões originais para NES, além dos remakes que receberam para SNES: Dragon Quest I&II e Dragon Quest III. Obviamente que é um pacote feito especialmente para os fãs de longa data, embora novatos também encontrem uma ótima oportunidade de jogar a primeira trilogia dessa grande série.

Embora não existam mudanças visuais e sonoras, a Square-Enix tratou de fazer uma verdadeira “edição de colecionador” para os mais fanáticos. A trilogia do herói Loto recebeu uma abertura belíssima em anime, no mesmo estilo da abertura de Dragon Quest IX (DS). O pacote ainda trazia desenhos conceituais, entrevistas com os desenvolvedores e até uma miniatura da Mini Medal, famoso item da série. 23a4bPara finalizar, as primeiras imagens do esperado Dragon Quest X que, na época, estava mergulhado em especulações. Fãs de Dragon Quest só tiveram de reclamar do baixo número de games da coletânea para um pacote tão bem feito.

 

7. The Legend of Zelda: Collector’s Edition (GC)

919239_59165_frontTer 4 grandes games da série Zelda não se vê todo dia. Quando foi lançado, The Legend of Zelda: Collector’s Edition era um disco raro – e é ainda mais difícil obtê-lo hoje em dia. Na época do GC, a Nintendo premiava com esta coletâne seus consumidores que registrassem 5 ou mais games. Como promoção da revista Nintendo Power, ganhavam a compilação também os leitores que renovassem ou começassem a assinatura da publicação. Em outros lugares, foi disponibilizado de maneiras diferentes, como, por exemplo, brinde aos compradores de Mario Kart: Double Dash.

O conteúdo era bem tentador: The Legend of Zelda (NES), Zelda II: The Adventure of Link (NES), Zelda: Ocarina of Time (N64), Zelda: Majora’s Mask (N64). Como estávamos um pouco antes do lançamento de Zelda: The Wind Waker, a compilação trazia os dois primeiros e os dois últimos games da série lançados nos consoles. Não houve alterações nesses jogos, muito pelo contrário, bugs e problemas foram encontrados. Os erros iam de problemas com a sonoplastia de Majora’s Mask até momentos em que o jogo travava sem qualquer aviso. Como conteúdo extra, a Nintendo colocou na coletânea um clipe de Wind Waker, uma retrospectiva em vídeo da série Zelda (veja abaixo) e uma demo de 20 minutos de Wind Waker.

6. Metal Slug Anthology (Wii)

828862900029FÉ muito difícil achar alguém que não goste de Metal Slug. Basta alguns segundos na frente de um fliperama ou de uma versão para consoles para se apaixonar pelo estilo gráfico cartunesco, pelas batalhas exageradas e, acima de tudo, pela cooperatividade. Para quem procura uma experiência arcade duradoura no Wii, Metal Slug Anthology oferece sete títulos da série Metal Slug compilados em um único DVD. A coletânea da SNK traz do primeiro Metal Slug até Metal Slug 6, incluindo ainda Metal Slug X.

snk-slugs-wii-20060501030109600-000O disco para Wii contém todos os sete em suas versões originais, sem nenhuma modificação audiovisual. A adaptação ao Wiimote foi muito boa, embora alguns gostassem de jogar pelo Classic Controller – opção não suportada. Apesar de não haver alteração nos jogos, foram adicionados extras. A galeria de arte permite ver ilustrações dos games, enquanto a galeria de músicas traz as canções da série. Há ainda uma entrevista com os principais produtores a cerca de Metal Slug, além da opção de jogar com vidas infinitas – perfeita para aquela jogatina com um priminho mais novo.

 

5. Mega Man Anniversary Collection (GC)

_-Mega-Man-Anniversary-Collection-GameCube-_Com Mega Man Anniversary Collection, o jogador pode, com um único disco de GC, viver as primeiras 8 aventuras do robozinho azul da Capcom, que começaram no NES e terminaram no PlayStation e SEGA Saturn. O jogador assume o controle do clássico Mega Man, sem ser X ou Zero, mas puramente o Mega Man. Cada game traz um nível de dificuldade elevadíssimo, colocando o jogador em fases dificílimas que culminam num chefão, que é um dos líderes robôs do exército do Dr. Wily. A coletânea traz Mega Man, Mega Man 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Para aqueles que ainda não tiveram contato com a série, é possível mergulhar no universo da série também por Mega Man 9 e 10, disponíveis no WiiWare do Wii.

Mega-manNão há muitas alterações nos games além do Navy Mode (modo mais fácil), incorporado em todos os games para facilitar a vida dos novatos, uma vez que a dificuldade era realmente violenta. A versão de GC não tem músicas remixadas das versões para PS2 e Xbox, mas traz como extra uma entrevista com Keiji Inafune, o criador de Mega Man. A Capcom colocou no pacote dois games extras, que não tinham sido lançados fora do Japão, logo, inéditos para nós, ocidentais. Tratavam-se dos jogos de luta do robozinho azul: Mega Man: The Power Battle e Mega Man 2: The Power Fighters. Embora não sejam o prato principal e possuam aspectos bem semelhantes, ambos adicionavam uma pitada a mais a uma coletânea que é certamente obrigatória para fãs do Mega Man!

4. Mega Man X Collection (GC)

926372_62682_frontMais uma empreitada da Capcom, Mega Man X Collection é uma compilação dos 6 games da série Mega Man X, que começaram no SNES. O enredo nos coloca no jogo do robô de mesmo nome da série em diversos estágios de progressão lateral com destaque para a ação. O destaque fica para as diferentes armaduras que Mega Man X pode assimilar, variando bastante a experiência de jogo e tornando-se uma das séries mais conceituadas da Capcom. X Collection junta os 6 primeiros games da linhagem principal, que vão de Mega Man X (1993) a Mega Man X6 (2001), com destaque para X3, X4, X5 e X6, que foram retirados de suas versões para PlayStation.

imagesPara quem viveu a época da série Mega Man X, a coletânea é uma excelente oportunidade de curtir as aventuras do robozinho azul em sequência. Os games que ainda usavam o recurso de password foram adaptados para receberem o recurso de salvação, ainda que a nostálgica tela de password seja mostrada. Após detonar as primeiras três aventuras, o jogador acessava o jogo de corrida Megaman Battle & Chase. Pode parecer um mero extra, mas, como ainda não tinha sido lançado na América, é praticamente um game novo. Além dele, músicas e imagens podem ser desbloqueadas.

3. Sonic Mega Collection (GC)

capa_megacollection12 jogos do Sonic parecem muita coisa pra um disco de GC, mas acredite, ele existiu e atendia pelo nome de Sonic Mega Collection. Se seu console fosse japonês, sua versão da coletânea do ouriço azul viria com mais dois games extra! Para os fãs de longa data do Sonic e para os amantes mais jovens, a coletânea era indispensável. Estavam incluídos Sonic The Hedgehog, Sonic The Hedgehog 2, Sonic The Hedgehog 3, Sonic & Knuckles, Knuckles in Sonic 2, Sonic The Hedgehog 3 and Knuckles, Sonic 3D, Sonic Spinball, Dr. Robotnik’s Mean Bean Machine e os mini-games Ristar, Flicky e Blue Sphere. Os japonses ainda poderiam curtir The Ozone e Cosmix Zone.

sonic-mega-collection-plus-20040810035620579_640wImportante ressaltar que todos esses games eram títulos para Mega Drive lançados para um console Nintendo, o que causava um grande impacto na época, mesmo que a saída da SEGA da produção de hardwares já tivesse tempo. Como conteúdo extra, foram disponibilizados comics em alta definição do Sonic, além de ilustrações e artworks dos personagens. A SEGA incluiu o filme Sonic Heroes, além de seus storyboards. Apesar disso, não houve alterações nos games incluídos, o que faz a coletânea parecer uma mera jogada para lucrar fácil. Infelizmente, o Game Cube ficou de fora do lançamento de Mega Collection Plus, que, além dos títulos já citados, incluía muitos outros do Game Gear.

2. Metroid Prime Trilogy (Wii)

250px-Metroid_Prime_TrilogyPara oficializar seu brilhante trabalho com a série Metroid Prime, a Retro Studios preparou o pacote especial para o Wii com toda a trilogia: Metroid Prime (GC), Metroid Prime 2: Echoes (GC) e Metroid Prime 3: Corruption (Wii). Tratam-se de 3 dos melhores games da atualidade, somando mais de 80 hora de aventuras solitárias por planetas hostis e obscuros. Situada (na cronologia da série) entre Metroid (NES) e Metroid II: Return of Samus (GB), a trilogia Prime é um verdadeiro item de colecionador. A ideia foi apresentada ao público algum tempo depois do lançamento de Metroid Prime 3 e, embora não tenha sido um grande sucesso comercial, é guardada com muito carinho pelos que a adquiriram.

Não bastou apenas juntar os três games em um único disco de camada dupla (o que elimina aqueles lags para abrir portas), mas sim retocar alguns aspectos gráficos dos dois primeiros games – widescreen e resolução de 480p. Porém a maior proeza da Retro Studios foi adaptar a jogabilidade de Prime e Echoes para os controles por movimento de Corruption, fazendo com que quem já jogou as primeiras duas aventuras tenham mais um motivo para mergulhar no universo de Metroid. Há também muito conteúdo extra, que vai desde os folhetos da caixa do jogo (que é metálica e protegida por uma capa de plástico) até opções desbloqueáveis dentro do jogo. Os bônus de cada um dos três games foram organizados em um sistema único de recompensas, cujas origens vêm de Metroid Prime 3. O destaque fica para a opção de jogar com a Fusion Suit no primeiro game, o que só era possível no GC com um GBA e o cartucho de Metroid Fusion. Fãs de Metroid, Metroid Prime Trilogy é uma coletânea épica!mpprimeposter

1. Super Mario All-Stars (SNES)

111-500x260Na epoca dos 16-bits, side-scrollings ditavam as regras. Aproveitando o sucesso de Super Mario World (SNES), a Nintendo colocou no mercado Super Mario All-Stars uma coletânea com 4 dos melhores games para NES. Começando pelo revolucionário Super Mario Bros. passando pelo esquisito Super Mario Bros. 2 e chegando ao épico Super Mario Bros. 3. Para terminar, tínhamos ainda o difícil Super Mario Bros.: The Lost Levels. Nunca ouviu falar desse em seu NES? The Lost Levels foi o que os japoneses conheceram como Super Mario Bros. 2, mas que nunca veio ao Ocidente… até aquele momento!

B0049DYNNO.01.lgLost Levels é praticamente um jogo totalmente novo do Mario para nós, ocidentais. Mas a Nintendo ainda se preocupou em lapidar todos os 4 para não se sentirem ultrapassados frente a Super Mario World. Também foram implementadas opções de saves para todos os jogos, o que ajudava bastante quem queria curtir o primeiro Super Mario Bros., mas frustrava-se com o fato de um game over reiniciar todo o jogo. Super Mario All-Stars foi relançado em um pacote de colecionador para o Wii em comemoração aos 25 anos de Super Mario Bros. em 2010. A recepção foi tão boa que foram mandados mais carregamentos do jogo mesmo após esgotar a primeira leva – que prometia ser a única. E não é para menos; trata-se de 4 dos mais inovadores games da história!

Revisor: Jaime Ninice


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Megaman X Collection foi meio que uma decepção pra mim... como foi feito pela Capcon of America, o áudio em japonês foi retirado de Megaman x6. Fora que as openings não receberam nenhum tratamento, como remasterização ou uma mudança na qualidade do áudio. Ser obrigado a conviver com ruim dublagem americana também remove um pouco o fator replay do jogo.
    O menu inicial também não é muito intuitivo. Você não consegue dizer o que cada tela faz até mexer o analógico e perceber que os logotipos acima e abaixo das telas centrais servem para a seleção dos jogos. No centro, encontramos três telas alinhadas. A tela da direita mostra qual jogo foi selecionado, enquanto que a tela central mostra uma imagem estática da abertura do jogo em questão, geralmente mostrando simplesmente o robo azul em uma de suas diversas armaduras. Já a tela da esquerda, mostra simplesmente uma tela verde, sem qualquer função aparente (nota: não tive oportunidade de jogar a coletânea por muito tempo, então não sei dizer se essa terceira tela tem alguma função após algum tempo de jogatina, embora acredite que não possua).
    As opções adicionais no menu são Options, acionada pelo botão R, e Gallery, pelo gatilho L. A primeira resulta na famosa tela dos controles, onde você pode alterá-los de acordo com a sua vontade, como já visto em todos os jogos da série. A segunda, novidade em jogos da série X, é uma galeria com imagens desbloqueáveis, que são destravadas conforme o tempo de jogatina aumenta (lembrando que não tive oportunidade de jogar por muito tempo, não sei dizer quais as condições para desbloquear toda a galeria de imagens). Quanto à sonoplastia, o menu inicial é caracterizado por trilhas utilizadas em menus de outros jogos, notavelmente as do sexto episódio.
    Esquecendo este menu confuso, logo ao iniciarmos o jogo no console cúbico, vemos o clássico logotipo da Capcom, juntamente com a música utilizada nos jogos de SNES (fator nostalgia, ponto extra pra CoA). Mas só isso! Logo após o desaparecimento do logotipo, temos o mencionado menu de seleção de games. Não há uma opening, ou mesmo uma introdução.
    Quanto aos gráficos, não houve muitas alterações. Eles são exatamente os mesmos sprites encontrados nas versões originais; ao que me parece, com uma tímida alteração no contraste, mas não posso dizer que é uma mudança muito significativa (ou se é porque a minha TV nova tem uma imagem melhor que a antiga Sharp).
    Quanto ao sistema de Password dos três primeiros títulos, de fato estão presentes para quem queira utilizá-los para pular alguns eventos do jogo, mas também pode-se usar o novo sistema de salvamento de progresso, gravado na memory card. Entretanto, a tela de salvamento após cada fase é simplesmente uma tela que parece ter sido feita às pressas, espelhada nas vistas nos jogos seguintes. Não que isso seja ruim, mas o design não condiz com o jogo em questão, e não parece ter aquele toque próprio da Capcon. Fora que a save screen é simplesmente a antiga tela de password com a opção save game embaixo.
    Não me levem a mal, não estou dizendo que a coletânea é um game ruim, ao contrário. Mas a Capcon of America poderia ter feito um trabalho melhor. A Capcon japonesa provavelmente teria dado um tapa nas openings, criaria uma introdução própria para a coletânea em si, utilizaria um menu diferente com arte e sonoplastia próprias para o game, e talvez fizessem a coletânea com os 5 títulos, e não seis (a razão disso é que Inafume Keiji, criador da série, trabalhou somente com os 5 primeiros títulos, sendo que Rockman x5 termina a série X, dando origem à série Rockman Zero, com Zero morto e X criando a utopia NeoArcadia).
    Só pelo fato de compilar vários games do robô azul, a CoA garantiu vários pontos, mas algumas mudanças que não existiam nas versões originais e a falto de carinho em certos pontos retira a credibilidade da empresa americana.

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  2. Deixando essa minha análise empolgada de lado, enviei ao Daniel Moisés uma proposta para um sistema de votação entre os gamers aqui no blog, onde o resultado das votações seria mandado para a NoA. Gostaria de saber que decisão a equipe do NBlast tomou sobre isso!

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  3. mario em primeiro com 4 jogos em quanto os do sonic vieram com 12...
    como assim...?

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  4. Desconhecia essa coletanea do X.
    Agora entendi o motivo...

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  5. Old_Nash
    O que você qius dier com "agora eu entendi o motivo"?

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  6. Bom top 10 >:) estou pensando em comprar o Mega Man X Collection (GC) esse eu ainda não jogeuei!!!

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  7. @yamiryuu_zero
    Acho desnecessário uma wall dessas falando da X Collection; diz que gosta do jogo e faz uma wall dessas reclamando dos defeitos dele? Não entendo essa lógica estranha dos gamers.
    E quanto ao Rockman X6, discordo, pelo menos na parte que não colocariam. O plano original era o X5 levar para a série Zero, mas como o X6 foi feito mais em cima da hora, eles fizeram os planos da série Zero de acordo com esse jogo.

    Embora tenham furos no meio, dois dos finais dele se interligam, o do X sem achar o Zero e o do Zero. Os fatos desses dois finais deixam explícito que logo depois deles vem a série Zero.
    Mas não, a Capcom tinha que ferrar mais a história - convenhamos, a série X é bem cheia de buracos no enredo, até da série original pra ela tem um enorme - e colocar X7 e X8 no meio. Não só não considero a história desses dois jogos, como não gosto muito deles (acho que a única coisa que gostei deles foi o Axl mesmo).

    Mas concordo com você que deveriam fazer algumas mudanças nas coisas. Só achei estranho você nem ter falado deles usarem a versão de PSX do X3, que tem loading inútil e músicas remixadas de um jeito medíocre. Ou das músicas severamente mais baixas, ainda mais nos jogos de PSX (não pode ser só na minha TV, que isso). E retirado o som do Hadouken do X1 (AGORA eles cometeram um grande erro! -n)

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  8. Ah, sim:
    A recepção foi tão boa que foram mandados mais carregamentos do jogo mesmo após esgotar a primeira leva – que prometia ser a única. E não é para menos; trata-se de 4 dos mais inovadores games da história!

    Podia jurar que peguei gente reclamando coisa do tipo "Ah, mais uma versão do All-Stars? Pra que vou comprar se já tenho a de SNES?".
    Não quero mais entender a lógica gamer, mesmo sendo um, sério...

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  9. @Ness_64
    De fato, não pude falar tudo o que queria por causa do limite de caracteres. Mas não mencionei a versão do PSXde MegamanX3 porque, da coletânea, foi o único game que não joguei, e não me lembro direito da versão de PSX. De fato, parece que não fiz nada além de reclamar do jogo, mas não é bem assim. Vários jogos de Megaman em um único disco é o sonho de qualquer gamer, principalmente dos fãs de longa data como eu. Mas quando joguei, fui percebendo essas falhas da CoA que não pude deizar passar, e realmente parece que foi uma decisão pra ganho rápido de dinheiro mesmo, e não um projeto bem pensado e trabalhado. Quanto ao tamanho do post, de fato não havia necessidade, minha intenção era uma crítica pequena, mas conforme fui me lembro do game, as críticas foram ressurgindo e eo me empolguei. Tenho plena noção da crítica, li muitas matérias a respeito do jogo antes de ter a oportunidade de jogar, e acredito que muitos ainda procurem essa coletânea só pelo fato de ser da série Mega Man X, mas não posso dizer que estou satisfeito com o trabalho da CoA.

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  10. ...Tu chegou no limite de caracteres reclamando? O_O'
    Mas a coletânea ainda teve uma coisa boa sim. Os loadings do X4~X6 foram drasticamente diminuídos, de 3 segundos não passam, a não ser que seu disco esteja arranhado.
    Mas como assim o trabalho da CoA? A coletânea não saiu no Japão não? E se saiu, tem alguma diferença em relação ao daqui?

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  11. E sobre o X3 de PSX/1, as diferenças são:
    Como já disse, músicas e efeitos de som refeitos para se adequar ao PS1, intro para os Mavericks diferente (é uma cena com a música clássica de intro das fases da série clássica) e os loadings. Não costumo ser nenhum purista - lembro que já defendi duramente os remakes que pipocaram nos últimos tempos das reclamações fúteis de um certo pessoal aqui, e gosto dos jogos antigos do mesmo jeito que gosto dos novos, dependendo do jogo em questão -, mas ainda prefiro a versão do Super Nintendo...

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  12. @Ness_64
    Não, a coletânea não saiu no Japão. Ela foi um trabalho original desenvolvida pela Capcon of America. Tentei procurar por Rockman X Collection (Rockman é o nome original de Megaman), e descobri que não houve lançamento dessa coletânea no Japão. De fato, aqueles loadings eternos enchiam o saco! O único trabalho que a CoA teve nesse jogo, fora diminuir o tempo dos loading, foi simplesmente a criação do menu e da galeria, coisa que eles podiam ter trabalhado melhor. Quero dizer, os jogos já estão prontos, e a CoA quase nem mecheu neles, então o que custava dar uma trabalhada melhor no que ela fez? Eu voto por uma nova coletânea para Wii U, dessa vez feito pela Capcom Japonesa, com sprites desenhados à mão, mas sempre fiel aos jogos originais, um "time attack" com multiplayer (um no controle e outro na TV), onde Zero e X podem competir na mesma fase para ver quem chega ao final mais rápido, novas openings e intros pros chefes, mas sempre lembrando-se de deixar a opção do modo clássico para os fãs de longa data. Por fim, ao se completar 100% de cada jogo, libera-se um OVA referente ao game concluído que conta a história dos Irregular Hunters (Irregular = nome original dos Mavericks) e explique melhor a transição da série X para a série Zero!

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  13. Nossa, meu cérebro não funciona de manhã mesmo. Quanto erro de grmática! Enfim, me esqueci da dublagem! Eu voto por cada diálogo ser dublado, e que haja a opção do áudio original japonês, se não, nem se dêem ao trabalho de dublar!

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