Blast Log

Blast Log: The World Ends With You: Parte 7 – Confissões profanas

Sabe o que é pior do que saber quem te matou? Ter de trabalhar com ele. Honestamente, até então eu achava que ser parceiro do Joshua era ... (por Fellipe Camarossi em 21/10/2012, via Nintendo Blast)

Sabe o que é pior do que saber quem te matou? Ter de trabalhar com ele. Honestamente, até então eu achava que ser parceiro do Joshua era apenas irritante pela sua personalidade, mas as revelações do dia anterior me mostraram que o buraco é muito mais embaixo. Ele é o assassino. É por culpa dele que Neku está preso nesse jogo sinistro e sem perspectiva de sair. Como ele consegue conviver naturalmente com isso? Será que ele pretende assumir o que fez? Bem, vamos jogar mais um pouco e descobrir.

Quinto Dia: Playground

Mais um dia se inicia com Joshua grudado em seu celular, conversando com Mr. H. Neku ainda está perplexo com o fato de seu parceiro ser seu algoz, mas resolve que não vai tocar no assunto; ele só precisa resistir a mais três dias para concluir isso e libertar-se. Mais três dias para livrar Shiki. É... Ele aguentaria mais esses momentos por ela. Ele precisava vencer e não podia prejudicar suas chances de vitória brigando com o seu parceiro.

Ao concluir sua ligação privada, Joshua volta a falar com Neku – que o intima novamente a explicar os seus planos e definir o que ele quis dizer com “conectar Shibuya”. Em uma analogia simples, o garoto de cabelos brancos explica: “Quem está no comando de Shibuya (Underground)?” e Neku responde: “O Compositor” (fato explicado por Megumi Kitaniji, o Condutor, o único abaixo do Compositor e acima dos Game Masters). “O Compositor mantém a cidade conectada, e eu quero mudar isso”, conclui Joshua. Ou seja, o rapaz quer invadir a sede daquele que rege o Jogo dos Ceifadores e destroná-lo. É por isso que Sho Minamimoto está perseguindo a dupla! Ele sabe que as intenções deles são diferentes, e por isso precisa abatê-los antes que seja tarde! Por mais que Neku discorde dos planos, ele está preso a Joshua e precisa trabalhar com ele.

A cena corta para Kariya e Uzuki, onde a moça questiona o rapaz sobre o tal “mistério” que ele tem em mente, citado no dia anterior. O rapaz responde que tem a ver com a dupla de protagonistas, e diz que irá testá-los para averiguar a veracidade de sua teoria. Porém, Uzuki adverte que, devido às regras impostas pelo Game Master, eles não podem atacar os jogadores e Kariya rebate que vai dar um jeito. “Questão de detalhes.”

Volto ao controle e começa o dia pra valer. Como não temos ainda nenhuma missão – e me pergunto se sequer teremos alguma – resolvo seguir a indicação de Joshua: ir até Cat Street, encontrar o Mr. H e pedir que ele conserte o rastreador (já que, ultimamente, seguimos diversas pistas falsas de atividade do Compositor). Talvez assim eu ainda possa entender um pouco mais sobre Joshua e seus motivos, visto que Hanekoma é praticamente seu confidente. De uma forma ou de outra, só posso começar a ideia dando o primeiro passo, e esse é em direção a Shibu Dept. Store.

Prestes a adentrar o território, Kariya aborda a dupla e os desafia para um joguinho. Bem, desafiar é uma palavra meio incerta, já que ele os força a entrar no desafio com a ajuda de Uzuki. O jogo é simples, derrubar cada barreira até chegar ao território desejado – nada além do que tenho feito normalmente nos últimos onze dias. Não entendi o propósito do jogo, mas fazer o quê? Vamos lá.

O primeiro desafio é tornar a marca “D+B” a mais popular de Scramble Crossing. Para isso, equipo os bottons mais fortes dessa categoria e entro em combates contínuos. Aproximadamente depois de cinco lutas consegui mudar a moda (algo evidenciado pelo fato de que a marca “D+B” aparece no telão de Q Floor), a barreira cede e posso enfim prosseguir para Shibu Dept. Store.

No novo local, o Ceifador que protege a barreira me parece do estilo preguiçoso. Em vez de impor um desafio, ele pede que eu vá buscar um ramen para ele, e até com preferência de sabor: “eu quero sentir o gosto do mar”. Dica estranha, mas tudo bem. Retorno a Scramble Crossing e subo para 104, sigo para Dogenzaka e vou fazer umas comprinhas no Ramen Don. Chegando ao território, Joshua resolve me dar uma aula de história, falando do motivo pelo qual o distrito de Dogenzaka recebeu esse nome. Caso se interessem, direi a seguir, se não, pulem para o próximo parágrafo.

Existem duas teorias, a primeira é a que o nome vem de Owada Dogen, um bandido descendente de um general do período Kamakura (de 1185 a 1333 D.C.). A outra teoria é a de que o nome vem de um antigo templo que havia no local. Joshua cita também que a palavra Dogenzaka surge diversas vezes na mitologia japonesa, como no livro “O Demônio das Vinte Faces”. Por fim, Joshua questiona o jogador para saber se realmente prestou atenção e aprendeu algo, perguntando qual o nome do bandido que deu o nome ao distrito. Pois é, quem disse que jogos não têm cultura?

Prossigo direto para Ramen Don e compro de Ken Doi um “Shio Ramen”, conhecido pelo sabor salgado. “Gosto do mar”. Com ele em posse, volto correndo para Shibu Dept. Store e entrego a refeição ao Ceifador de capuz vermelho, liberando assim mais uma das barreiras. Próxima parada: Cadoi City.

Aqui o desafio é outro: um quiz. As perguntas, curiosamente, envolvem o Ramen Don de Dogenzaka. Sacaram a indireta? Joshua questiona sua habilidade de prestar atenção em detalhes pouco antes de entrar na lanchonete de Ken Doi, e agora você precisa responder questões sobre esta. As perguntas são simples: “Quem é o dono de Ramen Don?”, e a resposta é “Ken Doi”. “Qual o prato que só é servido para os amigos do dono?”, indicando que é preciso estabelecer uma relação com o vendedor ao comprar vários itens. A resposta é “Insta-noodles”. A terceira e última pergunta é “Qual o preço de um Shio Ramen?”, que por acaso acabamos de comprar! “580 ¥” e pronto, acesso livre para Towa Records!

A cena corta para a dupla de Ceifadores, e Uzuki reclama do jogo simples e fraco de Kariya. A moça questiona o que há de tão interessante em Neku que ele quer entender, mas o rapaz responde que ela indicou a criança errada: seu alvo é Joshua. O porquê? Bem, por hora ainda não saberemos.

De volta ao controle, a missão em Towa Records é que Neku esteja vestindo apenas roupas da marca Mus Rattus, então volto a Cadoi City e faço algumas compras. As roupas possuem atributos inferiores as que uso, mas vai ser apenas para liberar o caminho. Retorno ao Ceifador e ele some com a barreira, abrindo espaço para eu avançar em direção a Miyashita Park Underpass.

Na parte inferior do viaduto, o Ceifador me desafia para uma partida de Tin Pin valendo a barreira. Obviamente, perder não é uma opção. O adversário utiliza-se de três bottons, todos eles de modelos que nunca vi, sendo que dois se assemelham muito aos símbolos de Noises. A luta não dura muito, o desespero do oponente foi o que o derrotou e não eu; se jogou para fora da arena repetidas vezes. Na tela de resultados eu posso ver o nome do Ceifador: Tenho! Da banda Dëf March! Ele não me reconheceu... Deve ser pelo capuz na frente dos olhos. De uma forma ou de outra, caminho livre para eu avançar.

Por último, em Miyashita Park, o desafio é vencer alguns Noises usando bottons pré-determinados pelo Ceifador. Ele me dá uma dica: “Respire fundo antes de começar essa batalha”. Não entendi na hora, mas entrei no jogo. Havia apenas dois bottons, que eu não conhecia e não importava quais comandos ou botões eu apertasse, o efeito não era causado. Num momento de raiva, bufei; o ar que foi contra o microfone do DS ativou o efeito. Eu precisava assoprar! Respire fundo, d’uh. Depois disso a batalha se tornou simples e, no fim, Kariya parabeniza a dupla por jogar bem. O caminho está livre para Cat Street.

Kariya e Uzuki conversam novamente, e a moça recebe um telefonema da central: alerta de Taboo Noise. Eles devem ir eliminá-lo, porém não sabem onde encontrá-lo já que a central o perdeu de vista nos arredores de Dogenzaka. A garota sugere que vão caçá-lo, mas a ideia do homem é mais promissora: aguardar e deixar Neku e Joshua agirem como iscas. Por hora, vão apenas ficar por perto.

De volta ao controle, vou para Wild Kat. Diretamente ao Mr. H, entrego os celulares para que ele adicione a câmera temporal ao aparelho de Neku e conserte o rastreador de Joshua. Nesse instante, novamente Neku questiona Joshua sobre seus objetivos. Ele diz que sempre foi capaz de ver Underground, e conversava com Mr. H há anos sobre isso, até que um dia decidiu que aquele era o seu lugar, não a verdadeira Shibuya, e resolveu entrar de propósito no jogo. Nisso o protagonista se enfurece. “Você queria entrar, tudo bem, mas e eu? VOCÊ ME MAT—” e antes que ele pudesse concluir, Hanekoma volta com os celulares já consertados.

Após isso, Mr. H diz que vai dar uma volta e fechar a loja, partindo e deixando os garotos sozinhos novamente. Estranho. Joshua resolve perguntar a Neku como ele morreu, e esse fica possesso, mas não pode deixar suas emoções falarem mais alto. Diz apenas que não se recorda. Ele rebate perguntando como Joshua morreu, e este responde: “Não vou dizer. Eu estou aqui porque quero, e isso basta”, esbanjando ironia em seu sorriso. Será suicídio?

No caminho de volta a Scramble Crossing, local que está sendo apontado pelo rastreador, encontro Beat em Miyashita Park Underpass. Ele ameaça apagar a dupla, mas é interrompido por Kariya e Uzuki. Ele avisa ao rapaz que Ceifadores não podem atacar os jogadores até o sétimo dia, e somente o Game Master pode fazê-lo, mas Beat rebate: “Eu sou especial. Estou numa missão dada diretamente pelo Condutor”. Wow. A dupla parte e me deixa num confronto direto com Beat mais uma vez.

Ele continua tão titânico quanto da última vez, mas agora eu consegui encarar melhor a luta. Infelizmente (ou felizmente) ela é interrompida novamente, quando Neku devolve o colar de Rhyme para o Ceifador. Beat, ao receber o pingente, vai embora sem concluir o massacre. Joshua está curioso quanto ao Condutor dar uma missão especial para um novato nos Ceifadores, mas deixa isso de lado.

Ao passar por Towa Records e avistar a obra de CAT, o esnobe deixa escapar a seguinte: “Deve dar muito trabalho fazer todas essas artes. Não entendo como ele consegue manter aquela cafeteria aberta”. É isso aí, pessoal: Sanae Hanekoma é CAT. Neku entra em uma euforia de fã digna de adolescentes desesperados. Após isso, a calmaria; Neku suspeitava que CAT fosse o Compositor, já que o Player Pin foi criado por ele e é idêntico ao Red Skull, criação de CAT. Mas se Hanekoma é o artista, então ele não pode ser o Compositor – afinal, Joshua está caçando o Compositor e Mr. H está o ajudando, além do fato de que o garoto pode ser esnobe, mas é bem sagaz, ele perceberia. Finalmente uma notícia boa após isso tudo!

Sigo o meu caminho até Scramble Crossing, onde Neku adverte ao rapaz que não quer correr riscos por culpa da atitude insana de enfrentar o Compositor que Joshua tem. O esnobe concorda, mas pede que ao menos permita que eles encontrem o rio de Shibuya, “Shibuya River”, a morada do Compositor. O protagonista concorda, e então eles partem em direção a onde o sinal está fluindo: Station Underpass.

Chegando ao local, frustração (para Joshua, alívio para Neku); o caminho está selado por arame farpado e um símbolo Noise diferente de todos que já vi, lembrando uma serpente. Claramente é uma barreira de alto nível, e não somente um simples lacre físico, o que impede a dupla de avançar e averiguar a veracidade de Shibuya River. Só me resta uma opção, que é sair daqui e procurar mais informações sobre como avançar.

Na minha tentativa de sair, me deparo com um monstruoso e ameaçador Taboo Noise rinoceronte. A batalha inicia-se contra a minha vontade, e o monstro é realmente assustador em combate; os rinocerontes normais já eram incríveis, um com a resistência do Taboo torna-se ainda mais poderoso. Provavelmente é esse o Taboo Noise que Kariya e Uzuki deviam eliminar. Assim como Beat interrompe suas lutas contra a dupla, a batalha contra o Taboo para e Joshua toma a frente. “Eu estava tentando evitar isso...”, é o que ele afirma antes de iniciar uma cena.


Deixando Neku para trás, Joshua avança e, num estalar de dedos, faz uma coluna de luz colossal desintegrar o monstro. A surpresa é incrível, tanto para mim como para Neku, sem entender o que raios ele fez – ou por que não o fez antes. Que tipo de poder ele acabou de usar? Kariya se impressiona e surge em cena, deixando uma revelação no ar: “Você está VIVO, não está? De forma alguma um Jogador conseguiria fazer isso”. Joshua entrou no jogo porque queria... Ele quebrou as regras. Ele é um jogador vivo em Underground, que só veio para se divertir, transformando o local em seu playground pessoal.


Neku no começo está surpreso, mas a atitude petulante do garoto de cabelos brancos o irrita ao extremo e faz ele perder a linha, admitindo que sabia que Joshua o matou. “Você disse que não se lembrava Neku... Mas e se eu matei? Vai fazer algo a respeito?” .



Sexto Dia: A Fera Perambulante

Bom dia, raio de sol!” “Ha ha, você está me matando, Josh... Não, espera”. É assim que se inicia o sexto dia dessa segunda semana, o penúltimo deste jogo doentio. Mas uma vez Joshua está no telefone com Mr. H, perguntando como farão para adentrar Shibuya River, enquanto Neku se pergunta se Hanekoma sabe que Joshua é o seu assassino. Joshua insiste em provocar o rapaz, perguntando o que ele faria se o esnobe realmente o tivesse matado: “O que vai fazer? Me apagar? Por favor. Somos parceiros, você e eu, se eu cair você vem comigo”. A discussão é interrompida com o apito do celular. Enfim uma missão!

Jogo VI: Derrote os mestres de 2.2360679 0+5. t = 60 min. Incompletos serão destruídos”. O contador surge e enfim posso iniciar o dia com um objetivo. Como observado por Joshua, a palavra “mestre” surge no plural, indicando mais de um inimigo. Acredito que esses números tenham alguma relação com as rotas que foram explicadas previamente, mas como não conheço o funcionamento delas, não sei como opinar. Por hora, apenas seguirei o rumo.

A primeira coisa que descubro quando recupero o controle é que temos duas novidades em relação às batalhas. A primeira é que agora Joshua se tornou MUITO mais forte; pressionando o botão para cima, ele começa a levitar e disparar colunas de luz nos inimigos, que causam muito mais dano do que os objetos que ele arremessava outrora. Não entendi a relação que isso tem com estar vivo (talvez os vivos tenham mais poder que os mortos em Underground, vai saber), mas tudo bem. A segunda mudança é que agora, ao usar o “scan” para encontrar Noises, haverá símbolos negros que avançam em mim em vez de esperar que eu os escolha, assim forçando um combate. Não preciso dizer que esses são Taboo Noises, né?

Prestes a adentrar o único caminho livre, o de Center St. Entrance, sou atacado por um bando de Taboo Noises. A luta é árdua, ainda estou me habituando com a forma de enfrentá-los trocando o Light Puck entre os dois parceiros, mas com o tempo eu me acostumo. Concluo o combate e outro Taboo Noise aparece, mas este é eliminado antes mesmo do confronto começar. Quem o apagou? Seja lá quem for, acabou de salvar a dupla. Neku aposta em Beat, já eu tenho minhas dúvidas. Bem, vamos prosseguir.

Atravesso o território e chego a AMX, onde me deparo com um Ceifador sendo atacado por um Taboo Noise rinoceronte, como o de ontem. Recebo a opção de ignorar o ataque ou tentar salvá-lo. Opto por ser um herói, mas um novo grupo de inimigos aparece e ataca a dupla, iniciando um novo combate. Começo a me acostumar aos confrontos com múltiplos Taboos, mas acho que tarde demais: quando concluo, o Ceifador já foi apagado. Bem, não posso velar por ele agora, preciso avançar e ver o que mais esses monstros estranhos estão causando.

Em Tipsy Tose Hall, vejo mais desgraça causada pelas feras negras; Sota e Nao, a dupla vencedora do torneio de Tin Pin do segundo dia, foram atacados. Nao é apagada, e em questão de minutos Sota vai desaparecer também. Ainda assim, resolvo ajudá-lo, poupando-o de ser massacrado pelo Taboo Noise. Após o confronto, o rapaz agradece e se desintegra por não possuir um pacto. Neku se revolta com a situação, o que surpreende; onde está aquele garoto egoísta que não se importava com os outros?

Ele explica que finalmente compreendeu a verdadeira mensagem de CAT sobre aproveitar a vida e sobre como o seu mundo termina com você; para expandir o seu mundo, você visita o de outras pessoas e deixa que elas entrem no seu. A cada nova perspectiva e experiência o seu mundo aumenta um pouco, e mesmo que os outros sejam estranhos, cada um deles tem uma história para contar e algo a ensinar. É assim que se aproveita a vida. “Somente conhecendo os outros, descobrimos novas formas de sermos nós mesmos”, na definição de Joshua. Bem... Com o novo aprendizado, parto de modo a concluir a missão. Ah, a propósito, possivelmente Neku e Joshua são a última dupla viva nessa rodada do Jogo dos Ceifadores.

Ao continuar avançando, Joshua esclarece que o caminho que estão seguindo é a Rota 5 dos Ceifadores, que conecta Scramble Crossing e Udagawa. Seguindo na ordem, temos: Scramble Crossing, Center St. Entrance, AMX, Tipsy Tose Hall, Shibu-Q Heads e Udagawa. Dando uma numeração para cada, temos que Scramble Crossing é 0 e Udagawa é 5. A raiz quadrada de cinco é 2.2360679. A missão é eliminar os mestres da Rota 5 em seus extremos! Com isso em mente, avanço para Shibu-Q Heads.

No penúltimo território, me deparo com uma cena um tanto quanto peculiar: Kariya e Uzuki sofrendo para enfrentar um grupo de Taboo Noises. Mais uma vez eu opto por ajudar, e adentro na luta contra os inimigos fortalecidos. A luta foi simples e linear, a mais fácil até agora dentre os Taboos, o que torna tudo bem hilário considerando o aperto da dupla de Ceifadores. No fim, Uzuki fica irritadíssima por precisar da ajuda de Jogadores, mas Kariya é humilde e agradece a cooperação. Por fim, avanço para Udagawa.

No território de número 5, encaro o último dos mestres (lembrando que o primeiro eu encarei pouco antes de sair de Scramble Crossing), uma dupla de Noises negros do tipo urso. Essa é uma batalha realmente difícil, pois eles revezam os ataques e me deixam com pouco espaço para contra-atacar ou mesmo me esquivar, e me custou algum tempo para entender como revidar no combate. Acabo precisando apelar e uso o ataque sincronizado de Joshua e Neku, deixando uma chuva de meteoros cair na cabeça dos inimigos, livrando-me do problema.

O contador desaparece e isso conclui a missão do sexto dia. Agora só resta um e encarar o Game Master... Aliás, ironicamente, eis quem surge: o próprio. Sho Minamimoto encara a dupla e diz que ficou decepcionado por ter de dar uma mãozinha a dupla no primeiro confronto (confirmando que ELE os salvou em Scramble Crossing). Numa ameaça, o gênio questiona: “Quão rápido irei apagar vocês?” e já responde em seguida: “299.792.458 m/s!”. Pois é, meus amigos nerds, a velocidade da luz. Prepotência? Arrogância? Não sei, mas que o cara tem estilo, isso ele tem.

Nota-se que sempre que Sho está por perto, a cabeça de Neku dói. Qual será a relação entre ambos? Por que ele causa esse efeito no protagonista? Mas algo que o Game Master diz me deixa extremamente perplexo: “Eu vou corrigir o problema que te salvou da última vez que nos encontramos”. Com quem ele está falando? Neku ou Joshua? Última vez? Ainda há muitos buracos nessa história sem explicação.

A cena corta para o quartel general dos Ceifadores, numa conversa entre o Condutor Megumi Kitaniji e sua assistente, Mitsuki Konishi. A base da conversa são os últimos acontecimentos, agora é de ciência geral que Sho Minamimoto invocou os Taboo Noises e que Joshua entrou no jogo vivo. O Condutor irá discutir com o Compositor sobre a situação do Game Master, mas autorizou Konishi a tomar uma atitude em relação a Joshua, se julgar necessário. Por fim, a moça traz um último assunto à mesa: “Existe um jogador demonstrando grande resiliência, senhor. Neku Sakuraba”.


Ah, o Sakuraba... Justo quando eu achei que já tinha conseguido entender Ele.

Não compreendi o que o Condutor quis dizer, mas me parece que o tão esperado fim desse jogo se aproxima. Quem seria “Ele”? Por que a letra maiúscula? Não sei vocês, mas sinto cheiro de tempestade, e acho que ninguém vai sair seco no final dessa história.

Não viu as partes anteriores? A seguir a lista de capítulos:

Revisão: Bruno Nominato

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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