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Splatoon 2 (Switch): o que mais queremos ver

O novo jogo das lulinhas vai pintar na área este ano e o que não vai faltar até o lançamento é nossa ansiedade pelas novidades!



Splatoon foi sem dúvida uma das apostas mais bem sucedidas da Nintendo no Wii U, trazendo uma fórmula já muito conhecida, mas com um conceito que se difere de qualquer outro shooter já lançado. Assim, não demorou muito para que um novo título fosse desenvolvido; foi no dia 13 de janeiro, durante a apresentação do Switch, que tivemos a confirmação: Splatoon 2 está vindo exclusivamente para o novo console da Big N!

Contando com todos os updates, o primeiro game trouxe uma gama razoável de conteúdo, mas não dá para negar que ainda faltou coisa. Com seu sucessor
vindo aí, a hora de botar na mesa tudo o que ficou de fora e que já não aguentamos mais esperar é agora!


10 – Replay e modo espectador

Sabe quando você termina aquela partida em que você foi tão bem que até o Splat Tim teria orgulho? Pois é, é realmente uma pena que o único meio de registrar esses feitos seja com uma placa de captura ou gravando a tela da TV à moda antiga. Um simples sistema que permitisse salvar o replay já daria um jeito no problema e ainda nos garantiria aqueles quinze minutinhos de fama nas redes sociais antes de alguém postar um vídeo melhor que o seu. Mario Kart 8 (Wii U) e Super Smash Bros. for Wii U são belos exemplos de que este sistema funciona muito bem.

Outra coisa que ajudaria bastante seria um modo espectador para quando você for entrar em uma partida e a sala estiver cheia. Isso iria lhe poupar daqueles longos minutos apenas olhando um contador chato enquanto espera abrir uma vaga.

Splat Tim approves

9 – Chat por voz

OK, esse não é tão necessário assim. Na verdade, foi até uma boa sacada “anti-treta” da Nintendo. Se você já fica xingando sozinho aquele charger que faz questão de ir até sua base pra camperar, imagina se estivesse em um chat? Claro que sempre existe a opção de desligar, mas isto já é assunto para outra conversa.

Entretanto, um chat para partidas entre amigos não faz mal e ainda seria ótimo para uma comunicação precisa nas Squad Battles. Pelo menos, na teoria, você saberia com quem está conversando e pensaria umas três vezes antes de começar uma treta.

Squidbag seria coisa do passado

8 – Rankings

Visualizar suas melhores pontuações e ainda poder comparar com as de seus amigos é algo relativamente básico neste tipo de game hoje em dia. Em Splatoon, o mais próximo que já tivemos foi o Splatfest Top 100 nas últimas Splatfests, mas o ranking era apenas divulgado na internet e só após o término do evento.

Há várias coisas que dariam bons rankings dentro do jogo, como: melhores pontuações em cada mapa, maior área pintada com cada arma, maior número de oponentes derrotados, etc. Não é algo que mudaria tanta coisa, mas seria um bom complemento.


7 – Melhor uso de amiibo

O uso dos bonequinhos no primeiro título não era tão compensador: desbloqueavam algumas roupas, minigames e uns “desafios extras”, que nada mais eram que reprises do modo campanha com algumas alterações. Os das Squid Sisters, que vieram mais tarde, também não trouxeram nada muito relevante ao jogo.

Quem sabe uns desafios mais bem trabalhados ou até uma dificuldade mais alta para o modo campanha já daria outra cara aos amiibo. Bonequinhos que não são da série também poderiam ser aproveitados para desbloquear roupas e armas temáticas. Quem não gostaria de jogar com um “Squid Link” ou usar o canhão da Samus como arma? Com tantos amiibo e personagens no universo da Nintendo, as possibilidades seriam gigantescas.


6 – Campanha mais completa

E falando em campanha... O modo single player (Hero Mode) não é o ponto mais forte do game e nem poderia ser, já que o título é completamente focado no online. Nele, o jogador passa por fases curtas e simples, praticamente todas com o mesmo objetivo: ir do ponto A ao ponto B enquanto derrota inimigos que vão aparecendo pelo caminho. O único desafio adicional é encontrar um extra escondido em cada estágio. Claro, isso se deve ao fato de que o propósito do Hero Mode é ser apenas um tutorial para o online. Mesmo assim, uma variedade maior de objetivos e desbloqueáveis ficou fazendo falta, além de que uma opção de dificuldade mais avançada já deixaria o jogador mais afiado ainda para as partidas.

Além de tudo, é bem provável que, qualquer que seja o título, este será o único modo que você vai jogar depois que a Nintendo encerrar os servidores. A ideia de uma campanha mais completa não parece tão boba assim, não é mesmo?


5 – Splatfests!

É claro que não podem faltar! Apesar de terem trazido altas tretas e deixado muita gente chorando nas redes sociais, é impossível negar que as Splatfests foram essenciais para a popularização do game. Quem não lembra do clássico Pizza x Hamburger ou do Bob Esponja x Patrick? Foram bons tempos até a Nintendo encerrar de vez os eventos em julho do ano passado.

O que queremos não é apenas a volta deles, mas sim, um aprimoramento dos mesmos. Uma das coisas mais chatas era que apenas o modo Turf War ficava disponível durante o evento. Se estivesse a fim de jogar umas partidas de Ranked, teria que esperar a Splatfest terminar… Não precisava nem contar pontos para os times, se ficasse aberto só para aqueles que não querem ficar o dia todo jogando Turf, já estaria mais do que bom. Outro ponto a se considerar eram as camisetas: a cada evento você ganhava uma de acordo com o time que escolheu, mas frustrantemente era obrigado a devolver depois que acabava. Sendo assim, o único propósito era representar seu lado durante as partidas. Mas realmente não custava nada deixar com a gente como lembrança e prova de que a gente participou, não é?


4 – Sistemas de mapas mais variados

Escalar paredes, atravessar grades, correr por esteiras e até mover plataformas atirando em ventiladores: todos esses são sistemas que foram utilizados nos mapas para dar mais variedade às partidas. Porém, não houve um uso tão proveitoso deles, sendo os dois últimos usados apenas em Piranha Pit e Ancho-V Games, respectivamente. Além disso, as fases do modo campanha possuem uma gama muito maior de sistemas, como esponjas que aumentam e diminuem de tamanho, cordas de tinta que permitem locomoção e até mesmo peixes-balão explosivos. Tudo isso poderia facilmente ter sido aproveitado nos mapas que já conhecemos. Com sorte, veremos estes e novos conceitos durante as partidas do sucessor.


3 – Octolings Jogáveis

Quem aí lembra do “OCTOber de 2015”? Para quem não manja, na época surgiram rumores de que a Nintendo disponibilizaria Octolings como personagens jogáveis via atualização ou DLC em outubro (por causa do trocadilho com o nome do mês). Alguns hackers até chegaram a constatar que havia arquivos dentro jogo que sugeriam isso. Bom, passaram-se dois outubros desde aquilo e as polvinhas vilãs do Hero Mode continuam por lá mesmo.

No entanto, pode ser que o rumor não tenha sido tão falso assim: quem não garante que os desenvolvedores simplesmente não guardaram para o próximo game? Na verdade, agora elas poderiam entrar não apenas como simples skins, mas como personagens independentes, e é aí que entra o tema do próximo tópico…


2 – Sistema de classes

Está certo que as próprias armas do jogo já meio que desempenham esse papel, mas um sistema que permitisse alterar a classe do jogador deixaria a jogatina ainda mais variada e abriria um leque infinitamente maior de composições estratégicas. Enquanto que escolher a arma apenas muda a maneira como você infringe dano ao oponente, escolher uma classe muda basicamente toda a forma como a gameplay vai se desenvolver. Por exemplo: supondo que as Octolings entrassem para o novo título como uma classe independente, estas teriam atributos (como ataque, quantidade de HP e velocidade) e até mesmo habilidades diferentes, como pular mais alto. Claro que tudo de maneira equilibrada para, obviamente, não deixar uma classe muito mais avantajada que as demais. Agora some isso ao sistema de armas e roupas que o jogo já oferece e temos uma gameplay com uma variedade gigantesca de opções.

1 – Novos modos de jogo

Sem sombra de dúvidas é o que mais estamos esperando! Em Splatoon temos basicamente quatro modos: um single player (Hero Mode), um multiplayer offline e dois que requerem conexão com a internet. Esses dois últimos são Turf War e Ranked Battle, sendo Ranked o único que conta com variações (Tower Control, Splat Zones e Rainmaker). Como não há muito o que fazer no singleplayer e o multi necessita de outro jogador, o game acaba se resumindo a apenas dois modos. Estes por si só já divertem bastante, ainda mais se você tiver uns amigos para formar uma equipe ou apenas zoar em uma sala privada. Porém, não demora muito para o gameplay se tornar repetitivo.

É aí que modos novos viriam muito bem a calhar para dar aquela variada e quebrar o ciclo vicioso de Turf-Ranked / Ranked-Turf. Um modo em que se focasse apenas em “splatar” o maior número de oponentes ou um no estilo “mata-mata”, em que cada jogador teria uma quantidade limitada de vidas, já seriam ideias extremamente bem-vindas. Um modo co-op sem times definidos também seria uma boa opção para dar uma descontraída depois de ficar “salgado” jogando Rainmaker. Outra coisa muito bacana seria se os modos criados pela comunidade, como “Squid and Seek” e “Bumper Brushes” fossem adotados como oficiais.


Splatoon 2

Com apenas um trailer, o novo título da franquia que nasceu no Wii U ainda esconde tantos segredos que é bem provável que muitas das coisas dessa lista se concretizem em trailers futuros ou em alguns meses durante a E3. Até lá, o que não vai faltar é especulação e muita ansiedade para este forte candidato a um dos melhores títulos do Switch.

E você? Quais novidades está mais ansioso para ver em Splatoon 2? Acha que ficou faltando algo na lista? Conte aí pra gente!

Arte por: Mano Lon

Revisão: Luigi Santana

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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