
De 2005 até o final de 2006, sob o nome Revolution, o Nintendo
Wii trouxe uma mudança de hábitos fundamental para entender games na atualidade. Não vieram gráficos inovadores, mas sim, novamente, os games característicos dos nintendistas e o Wii Mote, que difundiu o controle interativo nos jogos e despontou nas vendas. Esse desempenho acabou atraindo até pessoas fora dos eletrônicos, mas interessadas em imersão virtual.
Wii trouxe uma mudança de hábitos fundamental para entender games na atualidade. Não vieram gráficos inovadores, mas sim, novamente, os games característicos dos nintendistas e o Wii Mote, que difundiu o controle interativo nos jogos e despontou nas vendas. Esse desempenho acabou atraindo até pessoas fora dos eletrônicos, mas interessadas em imersão virtual.Socialmente, isso é mais uma revolução nos games. Segundo dados da Online Education, do começo deste ano, o Wii suplantou o Playstation 2 no topo dos games e seus jogos são sucesso ao lado softwares de máquinas consolidadas, como o Pokémon do Game Boy e os primeiros Marios. Jogos inclusos no console, como o Wii Sports, traduziram rapidamente o conceito do videogame, que foi comprado até por consumidores de concorrentes, como a Microsoft e a Sony. No entanto, ainda parece que a qualidade gráfica menor, que usa DVDs comuns, torna um videogame inferior, um brinquedo para os aficcionados da área.
Em outro contexto, o Nintendo 64 fez em 1996 essa revolução gráfica, apesar do concorrente facilmente assimilado pelo mercado que foi o primeiro Playstation. Essa experiência, ao lado do Super NES que liderou os 16 bits e criou muitos dos adultos que ainda curtem games hoje, atesta que a grande revolução da Big N, que esperamos desde o Gamecube, não veio com o Wii. Mas ela tem o cenário perfeito para a próxima geração.
Xbox360 terá seu Projeto Natal, que trará a interatividade do Wii Mote para o corpo. O Playstation 3 ainda tem problemas de aceitação de seu robusto hardware, com poucas empresas desenvolvendo jogos para sua plataforma, além do alto custo. O Wii manterá seus bons dados, mas dificilmente irá crescer. A oportunidade está na próxima geração, com um hardware mais completo aceito pelos compradores, além da proposta interativa difundida na cultura gamer.
Big N pode mandar bem em menos de 5 anos. Os que não gostaram da proposta do Wii, que não se sentem confortáveis com os novos jogadores da marca e seus novos ídolos, podem desconfiar que a próxima máquina pode agradar gregos e troianos. Mesmo que a concorrência fortifique suas propostas, a Nintendo não costuma disperdiçar oportunidades, mesmo com algumas rejeições como o próprio Cube. Isso, mais os games portáteis, a mantém no topo do mercado, ao lado dos jogos de computador.