
Mas o que isso quer dizer?
O primeiro óbvio pensamento é que milhares de fãs ao redor do mundo vão ficar na mão. Jogadores e seguidores que possuem o último game (Warriors Of Rock) não poderão mais esperar por novas músicas semanais, jogadores casuais não poderão mais esperar novos lançamentos para fazer sentido a aquisição de seus consoles, fãs terão que migrar para o antigo rival (Rock Band), eu não vou conseguir as músicas do Deftones que tanto queria…

Guitar Hero perdeu muito espaço nos últimos tempos. Ele estagnou, isso é fato. Com cada novo lançamento, tudo o que era novidade se resumia a um novo modo história e a novas músicas. Faltou evolução. Além disso, a frequente leva de lançamentos anuais só contribuiu para que o game passasse cada vez mais despercebido pela mídia e jogadores. Enquanto seu rival estava apenas na terceira versão (sem contar games paralelos como os de bandas específicas), Guitar Hero estava em sua sexta. E mais: Rock Band 3 trouxe aos gamers um modo de jogo para quem realmente quer tocar de verdade, coisa que a Activision nunca pensou em fazer, isso acabou colocando de lado os interessados em tocar e não em apenas brincar com suas músicas favoritas.
Eu sou um péssimo guitarrista, nunca daria uma chance ao modo pro de Rock Band, mas fico muito satisfeito dele estar lá, entende?

Mas lembre-se: no mundo dos games, algo morrer não quer dizer necessariamente que ele será erradicado e exterminado da face da Terra. Talvez, Guitar Hero não retorne pelas mãos da Actvision, talvez ele retorne bem mais cedo do que esperamos, mas lhe garanto uma coisa, caro leitor do Nintendo Blast: Guitar Hero retornará.

Um conselho: Continue jogando o seu Guitar Hero. Continue baixando as músicas em DLC que você ainda não possui. Continue chamando seus amigos para uma “Jam” em sua sala. Enfim, continue se divertindo.
Não é porque o game “morreu” que ele não presta mais, né?