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Discussão: Os gráficos a serviço da estética

Então chegamos à sétima geração de videogames, e se existia uma razão para determinar a hora de trocar de console, grande parte dela devi... (por Bruno Grisci em 25/05/2011, via Nintendo Blast)

Okami é reconhecido por sua belíssima arte.- Os gráficos a serviço da estética Nintendo BlastEntão chegamos à sétima geração de videogames, e se existia uma razão para determinar a hora de trocar de console, grande parte dela devia-se à evolução dos gráficos. Uns cinco anos após seu lançamento, a tecnologia já havia avançado e era necessário dar um update. Nessa geração, entretanto, dois certos aparelhos de videogame de uma certa empresa não seguiram exatamente esse caminho, e isso foi ótimo. Calma, não vou defender aqui se tal console é melhor que o outro ou se essa decisão foi certa ou não.

 

O motivo pelo qual Wii e DS não possuírem gráficos HD ser ótimo é outro: a discussão que isso causou. Independente de brigas na internet e trolls, todos os membros da indústria e jogadores pararam para pensar em algo que já havia tornado-se norma: afinal, o quão importante são os gráficos?

O que são gráficos?

Gráficos são a parte técnica. - Os gráficos a serviço da estética Nintendo BlastOs gráficos nada mais são que dados e informações representando imagens. São a parte técnica do visual dos jogos. Quanto mais avançado o hardware, melhores eles serão, possibilitando a criação de mais polígonos, melhores texturas, maior fluidez nos movimentos, capacidade de exibir um número maior de elementos na tela, físicas mais avançadas, etc.

Os gráficos são os responsáveis por tornar os jogos mais realísticos, mais semelhantes ao que aconteceria se a ação da tela ocorresse na vida real, e também por aumentar a qualidade da imagem.

O que é estética?

    1. Estudo acerca da beleza. Quais qualidades dos objetos os tornam belos e como a cognição humana reconhece isto.
    2. Noções de beleza de um certo grupo ou pessoa.
    3. Princípios de beleza aplicados a uma obra. - Wikicionário

O design do jogo faz parte da estética. Na imagem, o game Machinarium.  - Os gráficos a serviço da estética Nintendo BlastA estética em um videogame é o que define a utilização dos gráficos, por assim dizer. Mais que isso, ela é o estilo artístico adotado pelos game designers, a ambientação, a arquitetura das construções virtuais, o desenho das armas, dos objetos, os cenários, as cores, o figurino dos personagens, os personagens em si.

A estética é reguladora de todos os elementos audiovisuais de um game.

Dois conceitos inseparáveis

A estética e os gráficos, em videogames, são interdependentes. Não há como criar um templo perdido no meio de uma selva se você não dispõem das técnicas para representá-lo, e da mesma forma não existe utilidade para um console superpoderoso sem que haja algo interessante para ele exibir.

A situação que temos, portanto, é que ambos são igualmente importantes. Precisamos dos gráficos bem desenvolvidos para que não tenhamos limites impostos à criatividade. Afinal, o conceito de um jogo pode muito bem variar de um cenário de 8-bits até um universo inteiro tridimensional livre para ser explorado. Tudo depende da vontade e da mensagem que o criador do game deseja passar.

Mass Effect 3 utiliza gráficos poderosos para recriar o ambiente espacial. - Os gráficos a serviço da estética Nintendo Blast

Portanto, considerando que a estética pode se manifestar de inúmeras formas, os gráficos devem ser poderosos para termos liberdade. Ao mesmo tempo, precisamos fazer bom uso dessa liberdade, explorando ela de forma atraente, criativa, interessante, original. De nada serve criar uma lâmina de espada virtual capaz de refletir nitidamente a luz da lua num campo coberto de vegetação ondulando com o vento se não conseguimos transformar isso em algo mais. Se tudo que o dono da espada fizer for andar por aí decepando monstros genéricos em lugares genéricos por motivos genéricos, então temos poder gráfico desperdiçado.

Gráficos são os meios, não os fins

Se é para fazer mais um desses textos dizendo que gráficos não são importantes e mimimi me avise que não quero gastar meu tempo. - Leitor que fica irritado por ler novamente sobre esse assunto

Bluray é a mídia símbolo de qualidade visual atualmente. - Os gráficos a serviço da estética Nintendo BlastAntes de você que comprou uma nova TV Led e tem uma coleção de blurays na gaveta acender tochas e rumar à minha casa, saiba que concordo. A qualidade visual é sim muito importante. Ninguém quer ser incomodado com objetos serrilhados e imagens de baixa resolução durante uma agradável partida. Mais que isso, o poder de processamento, como disse acima, é fundamental, afinal ele permite que novos elementos sejam explorados e novos conceitos colocados em prática. Nada nos impede de imaginarmos um jogo com mil explosões simultâneas na tela, então é bom que possamos passar a ideia para um projeto concreto.

E era praticamente isso que acontecia quando a indústria dos videogames surgiu. Com recursos técnicos limitados os profissionais Minecraft e seus gráficos cúbicos. - Os gráficos a serviço da estética Nintendo Blastprecisavam buscar alternativas criativas e bem elaboradas para que os jogos fossem atraentes. E como era uma mídia recém surgida, podiam ser mais ousados, tinham mais liberdade. Eventualmente, as possibilidades se esgotavam e era necessário evoluir o hardware para que os novos projetos fossem realizados.

Podemos colocar dessa forma: os gráficos são o material de um artista, o pincel, as tintas, a tela, e a estética a obra em si, o que foi pintado. Esse é o caminho natural, usamos a nossa tecnologia para produzir resultados interessantes.

Subvertendo a fórmula

Continuando a nossa pequena história, a indústria de games se desenvolveu, cresceu e, como toda indústria onde isso ocorre, estratificou-se. Depois que se tem alguns milhões nos bolsos não se pode arriscá-los em qualquer aposta, e as empresas precisavam de um porto seguro, algo no que elas pudessem investir e melhorar, mas ao mesmo tempo não ameaçasse a enorme base de fãs. E ela fez uma escolha: os gráficos.

Parando para pensar, essa era uma possibilidade extremamente óbvia. Investir principalmente em gráficos garante que as pessoas notarão diferenças, mesmo que não exista exatamente algo de muito diferente para ser notado. Na prática, isso significa que podemos pegar um jogo de corrida de algum tempo atrás, melhorar a qualidade do carro e lançar um novo game, em vez de desenhar um novo veículo propriamente.

Todo esse investimento seria ótimo, não tivéssemos nos acomodado. O visual dos jogos foi se aproximando, convergindo para um ponto comum. De repente, a aparência daquele shooter lembrava muito a daquele outro shooter, e o mundo fantástico daquele RPG não era tão mais fantástico que o daquele outro. E por que parecia que mesmo com todo esse poderio gráfico uns jogos estavam economizando na paleta de cores?

The Conduit investiu forte na parte gráfica mas deixou a estética de lado. - Os gráficos a serviço da estética Nintendo Blast

Ah tá, falando assim até parece que jogos criativos e originais desapareceram... - Leitor que sabe o que diz

Realmente, os jogos com estética diferente nunca deixaram de existir, mas no meio dessa bagunça toda acabaram ficando um pouco fora de foco. Não eram mais o comum, eram assim por serem indies (e aparentemente jogos indies possuem liberdades que os outros não tem...), ou então eram alguma experiência do estúdio. Se era colorido e simplista, então só podia ser jogo de criança. Muitos jogos desse jeito foram lançados e conquistaram extremo sucesso, justamente por serem assim. E o interessante é que os jogadores ficavam surpresos com esses jogos, por fugirem à regra, quando o normal seria ser esse o “padrão”.

A estética ainda é o principal

Gears of War 3 - Os gráficos a serviço da estética Nintendo BlastNa E3 de 2010, o site Gametrailers realizou, como de costume, diversos “tops” com os jogos da feira e selecionou um vencedor. Na categoria melhores gráficos, competiam Crysis 2 (PC, PS3, Xbox 360), Gears of War 3 (Xbox 360), Killzone 3 (PS3), Rage (PC, PS3, Xbox 360) e Kirby's Epic Yarn (Wii). Algumas considerações interessantes:

  1. A maioria dos jogos eram sequências;

  2. A maioria dos jogos eram FPSs;

  3. A maioria dos jogos eram para consoles de alta definição.

Deu zebra e Kirby's Epic Yarn levou o prêmio, para surpresa de muitos. Mas como pode um jogo todo colorido e projetado para parecer feito de tecido, para um console que todos sabem ser tecnicamente inferior à concorrência, ter gráficos melhores que alguns dos games mais realistas que o HD pode proporcionar?

Não pode.

Kirby's Epic Yarn não possuía gráficos melhores que Crysis 2, por exemplo, e na verdade provar isso é uma questão de física. Mesmo assim, a estética de Epic Yarn, o design dos cenários que realmente pareciam se dobrar como um pedaço de pano, é algo diferente, é algo que as pessoas admiram. Kirby não ganhou pelos gráficos, ganhou por ser mais bonito e surpreendente que os seus adversários.

Crysis 2 e seus super gráficos. - Os gráficos a serviço da estética Nintendo BlastKirby e o mundo de lã. - Os gráficos a serviço da estética Nintendo Blast

A mesma coisa acontece com quaisquer outros jogos. Okami, por exemplo. Foi lançado originalmente para PlayStation 2 e até hoje as pessoas o comparam com uma obra de arte, mesmo os gráficos já estando ultrapassados. Aí está uma pequena grande diferença. Jogos que apostam seu visual em gráficos são sensacionais no momento, mas passa o tempo e as pessoas começam a olhar com cara feia. Por outro lado, a beleza de um game como Okami não envelhece, porque ela está atrelada a princípios estéticos do ser humano.

Braid, indie game que fez muito sucesso. - Os gráficos a serviço da estética Nintendo BlastPodemos aproveitar esse argumento para muitos outros jogos. Nessa geração tivemos vários games em 2D lindos que são ótimos exemplos. Muramasa: The Demon Blade (Wii), A Boy and His Blob (Wii), Braid (PC, X360) são apenas alguns nomes para reavivar a memória. Jogos bidimensionais, naturalmente, não possuem mais poderio gráfico que suas contrapartes em três dimensões, mas isso não impede a criação de obras valiosas. E já que os gráficos são mais simples, por que não os compensamos com sprites desenhados à mão ou um design totalmente inovador? É por aí...

Muramasa explorou os gráficos 2D. - Os gráficos a serviço da estética Nintendo Blast

Para cada jogo que apareceu nesse texto, existem muitos outros nas mesmas condições mundo afora. Um outro caso, o incrivelmente bem sucedido Minecraft (PC). Caso não conheça, o único objetivo que existe nele é editar, construir e destruir o cenário virtual. Acontece que, para os padrões atuais, os gráficos são extremamente toscos: tudo é formado por cubos, e as texturas não são das melhores. Mas analisando com mais profundidade, somos obrigados a questionar se a jogabilidade e proposta de Minecraft seriam atendidas por visuais de extrema qualidade. Aparentemente, a falta deles não fez os jogadores terem dificuldades em criar coisas incríveis.

Sair do lugar comum, entretanto, não é tarefa fácil, e isso vale para a nossa discussão aqui. Nos anos 2000, a Nintendo anunciou o que seria seu novo console, o GameCube, e com ele um vídeo de demonstração com Link e Ganondorf extremamente realísticos e muito bem feitos (para a época, é claro), numa intensa luta de espadas. Os fãs de The Legend of Zelda, que já haviam se aventurado em uma Hyrule tridimensional em Ocarina of Time e Majora's Mask, foram a loucura. Quando na E3 seguinte, a Nintendo revelou o verdadeiro Zelda para GameCube, a plateia ficou atônita, a maioria no mal sentido.

Como? Mas como os incríveis gráficos do vídeo do duelo de espadas transformaram-se num jogo cartunesco em cel shading? Como aquela seria a aparência de The Legend of Zelda: The Wind Waker? Pois é, a Nintendo preferiu “sacrificar” um pouco todo aquele realismo e potência e oferecer uma experiência diferenciada. Deu certo: The Wind Waker é considerado um dos melhores jogos da série, e, embora ainda existam críticos do Toon Link, o visual foi tão popular que Four Swords Adventures, The Minish Cap, Phantom Hourglass e Spirit Tracks seguiram o mesmo caminho.

 

Estamos novamente em um período crítico da indústria de jogos: mais uma vez novas plataformas estão chegando, sempre prometendo  trazer consigo muitas novidades. O que podemos esperar para os gráficos e a estética na oitava geração de videogames?

The Wind Waker faz a despedida deste artigo. - Os gráficos a serviço da estética Nintendo Blast


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. uau
    o cara caprichou na materia
    fiqueilendo uns 40 minutos aqui kkk

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  2. faz um post contando passo a passo de como as empresas fazem seus jogos

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  3. ótimo texto como sempre, Bruno, parabéns por mais um trabalho excelente.

    Me incomodo bastante com a ideia que domina hoje em dia de que se um jogo não tem gráficos realistas não presta e mimimi.

    É até meio ridículo isso, pq como vc mesmo disse, se a gente pega os games mais famosos atualmente, vão ser praticamente todos de FPS, e comparando-os, pouca coisa difere um do outro. Acho q os games estão perdendo a personalidade.

    O Kirby mereceu ser o vencedor, afinal foi a ideia mais original, e portanto, superior aos outros.

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  4. Mais uma vez parabéns, cara por fazer uma ótima matéria. Valeu!

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  5. Excelente matéria.
    Parabén!

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  6. Concordo com o Filipe!
    O que vejo hj na concorrência é um turbilhão de FPS com o gráfico mais próximo da realidade possivel. Legal? Sim, eu gosto, mas não troco esse FPS por algo extremamente criativo e que me encante, no caso, Zelda WW.
    É por isso que eu acredito muito na Nintendo, por que ela tem em mente o que é fazer um BOM jogo, e não apelar pra lindos gráficos.
    Eu sempre tive isso em pensamento, e amei essa matéria, tá simplesmente perfeita, parabéns mesmo :D

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  7. Todo Nintendista ficou feliz com a matéria. Costumo pensar que Nintendistas entendem mais de games do que os Não Nintendistas. Enquanto muitas empresas tentam criar um mundo real pra inserir vc, a Nintendo busca criar novos mundos e jogabilidades diferenciadas, imersão.

    Execelente materia.

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  8. Meus parabéns pela matéria Icaro94, você deu uma excelente explicação do que venha a ser gráficos e estética. Muito bom

    Infelizmente estamos vivenciando uma geração onde jogo bom é aquele que você vê o total realismo gráfico e de preferência, sombrio. Isto faz com que as pessoas não observem todo um conjunto de imagens que faz de uma cena não apenas um retrato do que é real, mas sim uma obra de arte. Acho que quem admira mesmo gráficos, deve se emocionar com Kirby epic yern e Muramasa the Demon Blade, mas o preconceito das pessoas, faz com que elas olhem para estes jogos e o classifiquem como infantis só por serem mais coloridos. mas peraí! Por acaso jogos coloridos não podem ter gráficos bons? Se um jogo é infantil por ser mais colorido, então quer dizer que Last guardiam é um jogo infatil? Sinceramente a "obra de arte" que os jogos retratam, para mim é muito mais gratificante de se ver do que o realismo em sim, pois eu prefiro ter na parede da minha casa uma pintura de uma cena de Muramasa do que de Call of Duty por exemplo.

    Os gráficos são sim muito importantes, inclusive há jogos que me levaram até o seu final principlamente pelo gráfico, e o mais recente que fez isto, foi Ninja Gaiden the Demon Blade para o Nintendo DS. Este jogo não precisou ser em HD para me fazer saltar os olhos quando eu via aquela combinação artística na tela (sem falar da jogabilidade que é muito gostosa), gráficos maravilosos, e a qualidade do som era excelente. Ninja Gaiden do DS é uma obra prima muito linda de se ver (e de se jogar), e acho que as pessoas deveriam prestar mais atenção nisso do que apenas na poeira que sai debaixo dos pés do Master Chief.

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  9. "...Costumo pensar que Nintendistas entendem mais de games do que os Não Nintendistas..." tsc tsc tsc... existe um monte de criatividade fora no mundinho nintendo: Heavy Rain, LA Noire, Portal 2, Team Fortress 2, Little Big Planet, Magicka, Amnesia, Braid, Minecraft...

    Quanto à matéria, é verdade que jogos com visual legal não necessariamente precisam ser tecnicamente bons, recorrendo ao poder computacional para gerar gráficos realistas. Uma sacada artística pode causar impacto, principalmente quando existe tanta tendência para o lado de gráficos técnicos.

    Mas não dá pra negar que a geração de gráficos realistas é um dos grandes desafios da computação gráfica. Da pra ver essa busca pelo realismo (que geralmente significa simulação de física) até em certos elementos de animações, quando você nota o pêlo/cabelo de personagens se mover de forma natural como vento, ou interagir com a água.

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  10. @zero Classifico como Nintendistas os gamers, não as desenvolvedoras. Vc citou Portal, LA Noire, Little Big Planet que realmente são jogaços e que inovam não só nos gráficos mas no gameplay e interação com o jogador.

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  11. Agora sinto orgulho de ter zerado Kirby Epic Yarn.
    E cara, não sei porque o pessoal briga comparando gráficos de video game sendo que o PC está evoluindo sempre, por exemplo um crysis da vida, se vc tem um PC tunado, ele vai ter gráficos quase o dobro melhor que um PS3 e um Xbox360, pq vc pode aplicar filtros, nvidia Phisyx e outras coisas

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  12. Malandro, quando alguém vier discutir comigo a respeito disso eu dou o link desta excelente matéria. Parabéns! [http://ofensivopornatureza.blogspot.com/]

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  13. Kramba! o Crysis perndendo pro Epic Yarn em gráficos. Mas os graficos dele sao tao lindos =(.

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  14. @Douglas Fernandes

    que seja uai, se os nintendistas jogam zelda, metroid e afins,
    quem joga os títulos que citei, e não é fã da nintendo, por acaso entende menos de games ?

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  15. Que diferença vai fazer??A necessidade sempre foi a fuga controlada da realidade!Um gamer que se preze,as vezes quer ter a experiencia de jogar um Okami,e as vezes quer jogar Dead Space.Vivemos em um mundo hoje em que,pouco importa o poder grafico.Sabemos que nossos videogames geram imagens que parecem filmes,e sabemos que eles geram imagens que parecem Minecraft.E dai?Fazer um jogo que simulava a realidade fazia diferença em 86,hoje já nem faz tanta,o importante é a experiência,e pra isso vale até jogar free cell no windows,por que não??A proposito,ótima materia,bem instrutiva quanto ao quesito estetica!!ela sempre fez toda diferença na arte e na vida humana!!

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