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Análise: BlazBlue: Continuum Shift 2 (3DS)

Quando vi o jogo a primeira vez, no Playstation 3, acreditei que BlazBlue podia ser um forte concorrente a jogos de luta como Super Stree... (por Jean Duarte em 22/07/2011, via Nintendo Blast)

Quando vi o jogo a primeira vez, no Playstation 3, acreditei que BlazBlue podia ser um forte concorrente a jogos de luta como Super Street Fighter 4. Eu estava completamente enganado. BlazBlue Continuum Shift 2 tem uma excelente história em background, com modos de jogo excepcionais. Com efeitos sonoros incríveis, gráficos excepcionais e trilhas sonoras viciantes, o jogo se consagra no novo console portátil da Nintendo, conquistando a vista e os bolsos de muitos gamers. Envolva-se com a história de Ragna, Taokaka, Noel Vermilion e muitos outros pelo futurístico mundo de Blazblue Continuum Shift 2!

A origem do poder

Conta a história que a humaninade chegou à beira da extinção por conta de uma criatura chamada de “Black Beast”. Este ser apareceu simplesmente das trevas, de onde os homens não possuiam controle. Dotado de um poder inacreditável, tudo indicava que o tempo dos homens havia chegado ao fim. Contudo, na hora mais negra da humanidade, seis heróis de origem desconhecida tomaram a frente de batalha para derrotar a besta, trazendo consigo o antigo poder da magia, que livremente distribuíram com a humanidade. Em pouco tempo, os humanos descobriram um processo de criar novas armas misturando sua própria tecnologia com o poder da magia. Dessa forma, surgiu o que chamam de “Armagus” e um poder muito além do que a magia e a tecnologia podiam prover foi dado aos humanos.

“War. War never changes…”

A humanidade confrontou-se com a besta, ao lado dos seis heróis. Depois de batalhas sangrentas, a besta finalmente morreu, terminando a guerra que ficou conhecida como “A primeira guerra da magia”. Com o uso do armagus intensificado, criou-se uma organização que controlaria o uso deste poder. A “Novus Orbis Librarium” (também chamada de NOL) logo tornou-se ponto decisivo em todos os assuntos de importância no mundo, dizendo quem poderia e quem não poderia usar o armagus. Alguns não concordaram com a NOL, e logo formou-se a “Ikaruga Federation”, um grupo rebelde que foi dizimado pela NOL, em uma batalha que ficou conhecida como “a guerra civil de Ikaruga”, em um evento em que humanos usavam armagus contra humanos. Era o fim da “Segunda guerra da magia”. Quem se opunha a NOL, era sumariamente executada.

Um novo herói

Anos depois da segunda guerra da magia, subitamente os exércitos de toda uma nação controlada pela NOL eram dizimados sem explicação aparente. Com estruturas, os poucos sobreviventes reportavam que apenas um homem foi capaz de reduzir todas as forças da NOL a nada. Seu nome era Ragna, conhecido como “The Bloodedge”. Pressentindo que o verdadeiro inimigo por tras da NOL era de um dos seis heróis, chamado de Terumi, Ragna aguarda o retorno para pôr fim as coisas.

Jogabilidade para todos!

Os controles de BlazBlue manipulam os combos com facilidade. Diferente do Super Street Fighter 4, onde basta pressionar um botão para aplicar golpes e especiais, BlazBlue apresenta modos que agradam todos os jogadores. Desde os mais experientes, combinando sequência de botões para formar muitos combos diferenciados, chamado de technical, como aos iniciantes, aonde basta apertar o mesmo botão varias vezes e efetuar combos, de acordo com o botão apertado, utilizando o estilo Stylish. Entretanto, os especiais (chamados também de distortion) precisam ser feitos normalmente, o que pode trazer um certo desconforto ao jogador iniciante. Cabe ao gamer decidir o melhor.

Os modos de jogo são ainda mais variados que os controles:

  • Tutorial: Ensina o básico do combate dos personagens.
  • Arcade: Jogue contra o CPU por 10 fases.
  • Versus: Jogue partidas únicas contra o CPU escolhendo seus oponentes.
  • Score Attack: Conquiste o maior placar possível contra difíceis oponentes.
  • Traning: Configure o ambiente ideal para seu treino e aprimore-se.
  • Challenge: Complete desafios específicos para cada personagem.
  • Legion 1.5: Crie um time e conquiste os times adversários do CPU.
  • Abyss: Sobreviva a batalhas em sequência, enquanto evolui a cada combate.
  • Story: Conheça a história mais a fundo vista pelos olhos de cada personagem.
  • Gallery: Reveja as animações, músicas, sons e artworks de BlazBlue.
  • Network: jogue multiplayer via local wireless (não há modo online)

Desafio ao ultimato

Dos modos acima, destaque para o Legion 1.5, uma espécie de combate estratégico, onde você avança com seu time por um mapa e cada “casa do taubleiro” é guardada por um time adversário. O perdedor entra para a sua equipe até que o objetivo seja conquistado. O modo Abyss é outro modo a ser levado em conta, visto que é uma espécie de “Survival mode”. Você luta contra inimigos em rounds e ganha itens ao final dos combates que aumentam status como força, life e agilidade. Às vezes em meio às batalhas você pode ser desafiado por adversários ainda mais fortes, aparecendo como um “challenge”.

Ao fim de cada modo, você ganha uma moeda interna do jogo, referenciada como “P$”, onde você pode comprar power ups no Abyss Mode e destravar alguns features do jogo, como artwork e músicas.

Mídia para olhos e ouvidos

Definitivamente, BlazBlue já é considerado o jogo com melhor trilha sonora entre os recém lançados para Nintendo 3DS. Em meio a guitarras e baterias incessantes atuando como trilha sonora dos selvagens combates, as orquestras regem sinfonias estreladas por cravos bem afinados nos menus de seleção, trazendo aquele ambiente macabro a tona. Dá vontade de jogar só pra ouvir as músicas.

Apesar do modo gráfico 3D não ser excepcional, você acaba sendo conquistado pelo jogo. Faltam boas animações e você conhece a história através de conversas ouvidas e animações simplórias, apenas dos rostos dos personagens em movimento. Falas gravadas em inglês, diálogos divertidos e história muito bem trabalhada. Um jogo de luta com conteúdo de RPG. Esteja certo de que BlazBlue Continuum Shift 2 vai te roubar horas e te entreter destravando todo o conteúdo que ele reserva.

Prós

  • Músicas extremamente bem trabalhadas
  • Gráficos bem produzidos
  • Bons efeitos sonoros e falas em inglês
  • Jogabilidade altamente customizavel
  • Diversos modos de jogo
  • História e enredo

Contras

  • Sem modo multiplayer online
  • Efeitos 3D pouco trabalhados
  • Faltou mais animações como a introdução

BlazBlue Continuum Shift 2 – Nintendo 3DS – Nota Final: 8.5

Gráficos: 7.0 | Som: 10 | Jogabilidade: 8.5 | Diversão: 7.5


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. aparentemente e um otimo jogo para quem gosta do genero

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  2. Dá pra mudar a voz para japonês, certo?

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  3. FALTOU A DUBLAGEM JAPONESA!!!!!!

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  4. Já joguei o BlazBlue para o PSP é realmente uma ótima franquia. espero que seja sensacional para o Ds tbm ^^

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  5. Adivinha só? dá sim! =)
    Eu ia postar de tarde, mas eu queria ter certeza. Ele vem default como inglês. Como meu japonês é quase nulo (eu sei agradecer =D) eu deixei em inglês mesmo!

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  6. Cara, eu to confiando na resenha hein.... To comprando :P

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  7. eu ia comprar esse jogo, mas sem suporte para batalhas online... dispensado...

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  8. Sem suporte online fica dificil... ninguem tem 3DS por aki... A compra é certeza de foreveralone

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