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Análise: The Legend of Zelda: Skyward Sword (Wii)

em 02/12/2011

Há determinados momentos em que é preciso assumir certas responsabilidades e arriscar o incerto. O tempo passa e é necessário se adaptar ... (por Alex Sandro de Mattos em 02/12/2011, via Nintendo Blast)

The Legend of Zelda: Skyward SwordHá determinados momentos em que é preciso assumir certas responsabilidades e arriscar o incerto. O tempo passa e é necessário se adaptar ao que está ao redor, pois tudo evolui, mas sem deixar de lado a sua verdadeira essência. Poderia estar falando de nós, meros mortais, porém, o assunto aqui são games, mais precisamente de The Legend of Zelda: Skyward Sword. E mais uma vez, a Nintendo nos presenteia com um belíssimo jogo, digno de ser um “Zelda”, acessível para iniciantes, indispensável para os fãs e com o acréscimo de elementos que, possivelmente, definirão o futuro da série. Então, hora de ler a análise mais esperada do game mais aguardado dos últimos anos. Ah, e não deixe de agradecer aos céus por isso (e de levantar a espada também).

O Zelda definitivo do Wii

Voltemos para o ano de 2006, quando o Wii foi anunciado. Muitos, quando observaram o Nunchuk e o Wii Remote, logo assimilaram os controles às armas de Link. E para brindar os fãs, um dos primeiros títulos do console seria The Legend of Zelda: Twilight Princess. Tudo bem que não era exatamente um título próprio do console, pois TP foi lançado para fechar com chave de ouro a vida do GameCube e, para o console branco, a versão foi espelhada para que o Remote pudesse ficar na mão direita do jogador, em razão da maioria das pessoas serem destras.

E a versão do Wii ganhou elogios da crítica e dos fãs. Com um visual adulto e mais realista, Hyrule gigantesca, o Remote sendo a espada e o Nunchuk o escudo, Twilight Princess surpreendeu mais do que no GameCube. Mas a jogabilidade ficou devendo, pois consistia em chacoalhar o controle para espadadas e apontar para a tela ao usar outros itens, como por exemplo, o arco e flecha. De lá para cá, a série deu as caras no DS com Phantom Hourglass e Spirit Tracks, apareceu gratuitamente no DSi e 3DS com Four Sword Adventures e até remasterizado no portátil tridimensional com Ocarina of Time 3D. Mesmo assim, todos aguardavam ansiosamente por um novo título que representasse o potencial do Wii.

O item mais almejado de Zelda. Após aparições na E3 com artwork, demonstrações duvidosas (quem não se lembra de Shigeru Miyamoto tendo problemas para jogar na E3 de 2010?) e finalmente com uma apresentação definitiva para o público, 2011 é o ano de Zelda. A série está completando 25 anos e a Nintendo lançou até um bundle com o jogo, CD orquestrado e com controle dourado, já com a tecnologia do MotionPlus inclusa. Pois é, Skyward Sword é o Zelda definitivo do Wii.

O começo da lenda

O início não poderia ser diferente. Link é um habitante da ilha de Skyloft, um lugar acima das nuvens. Ele é estudante da Knight Academy, mas parece que o rapaz não é lá muito interessado nos estudos. Tem tido pesadelos à noite, no qual um gigante monstro e uma imagem feminina aparecem. Ao se encontrar com Zelda, sua amiga de infância, ela lhe diz que a Wing Ceremony aconteceria naquele dia. A garota quer que Link participe do evento e decide forçá-lo a aprender a voar sobre o pássaro. Porém, a ave não responde ao chamado do rapaz.

"Um bom lugar, para encontrar... Skyloft"

Após encontrar o seu pássaro e participar da cerimônia, Zelda começa a ouvir uma estranha voz. Durante um voo romântico com Link, um tornado suga a garota e, a partir daí, a história se desenrola. O enredo, que no início parece confuso, vai se incrementando e tomando forma conforme o seu progresso, detalhe característico na série.

A interação com NPCs (personagem não-jogáveis) é praticamente essencial. Eles fornecem inúmeras informações, te dão dicas do que fazer e sempre comentam algo que pode ser útil em determinado momento da aventura. Um exemplo é o Goron explorador que aparece diversas vezes conforme você avança na história.

Bata um papo para descontrair. E para descobrir coisas também.

A Link to the Future

Espada e escudo. Remote e Nunchuk. Felicidade gamer.

Mas se há duas palavras que definem Skyward Sword, essas são inovação e reinvenção. O maior atrativo do jogo, de fato, são os controles, e o MotionPlus mostra que não precisa ser somente um acessório opcional. A jogabilidade está definitivamente perfeita, se encaixando brilhantemente com a série. O Wii Remote é a sua espada e o Nunchuk o escudo. Você não joga Zelda. Você vive Zelda e se sente parte da aventura.

A jogabilidade está impecável. O uso do MotionPlus foi levado ao extremo e isso é totalmente perceptível. Você controla o pássaro de Link e o herói embaixo da água com inclinações do controle. Acerte uma espadada na diagonal em um tronco de uma fina árvore e verá perfeitamente o seu corte. Golpes na horizontal, vertical, de baixo para cima ou vice-versa são exigidos em combates contra quase todos os inimigos e o uso do acessório está inclusive na resolução de puzzles.

Link pegando uma carona. Dirigir depois de beber umas potions pode ser perigoso...

Stalfos. Mesmo com duas espadas, continua sofrendo na mão do elfo de roupa verde.

E se o controle é a inovação, a reinvenção está nos próprios puzzles e nas lutas. Portas em que é preciso acertar espadadas com movimentos específicos para abri-las, mover o Remote para girar mecanismos são apenas alguns exemplos. Os inimigos estão mais espertos. Os Bokoblins, por exemplo, se defendem e é necessário fazer movimentos ligeiros. Stalfos (o inimigo caveira) possui duas espadas e para acertá-lo deve-se golpear o espaço que ele deixa entre elas.

O interessante é que não há somente uma forma de enfrentar inimigos. A estratégia é essencial nas batalhas, mas o seu arsenal pode lhe render novos métodos. Você pode enfrentar três Deku Babas com sua espada ou pode arremessar uma bomba para uma delas engolir e explodir as três simultaneamente; ao invés de arriscar lutas com inimigos, use o estilingue para atordoá-los primeiro para depois atacar ou movimente o escudo no momento do ataque do adversário para desarmá-lo ou atordoá-lo.

Ghirahim. Um dos vilões mais estranhos e esquisto da série...

Os chefes também exigem atenção. Como de praxe, você utiliza o item obtido na dungeon contra eles e a espada com golpes direcionados. Contra o “esquisitão” Ghirahim, por exemplo, há momentos em que ele se defende com a espada verticalmente. Se você acertar golpes horizontais, não vai acertá-lo.

Vale a pena fazer upgrade nos itens. Faça teste e veja. A parte de itens recebeu um toque de RPG. É possível fazer upgrades no Scrap Shop, em Skyloft, melhorando o desempenho deles ao trocar por tesouros. Com o escudo, você pode aumentar a durabilidade do mesmo; ao fazer o upgrade de Bomb Bag, você carrega um número maior de bombas; o Beetle pode ficar mais veloz. Não é obrigatório, mas pode ser útil em diversos momentos.

Além das armas, Link tem o pouch. Acessado pelo botão –, permite ao herói carregar itens como bottles, bags, medal (que permite achar tesouros, corações ou insetos facilmente) e os escudos. É possível escolher qual escudo ou itens deseja levar ou pode deixá-los no Item Check, no Bazaar.

A garota do Item Check se apaixona por Link. Ah, se a Zelda souber disso, hein orelhudo?

O arsenal do herói

Uma das diferenças para outros games da série está relacionada aos itens. O número de armas que Link usa é moderado se comparado com jogos anteriores, mas isso não quer dizer menos diversão. Veja os itens e suas características:

  • Beetle

Btzzzzzzzzzzz... O besouro substitui o clássico bumerangue. É controlado com inclinações do Remote. Pode ser usado para acertar cristais escondidos em passagens que Link não alcança, cortar teias, explorar áreas antes de progredir e seu upgrade (Hook Beetle) permite carregar objetos, como bombas.

Hasta la vista, Deku Baba!

  • Slingshot

Faça upgrade no bumerangue e terá o Scattershot.Para aqueles que achavam que o estilingue seria inútil devido à presença do arco e flecha, saibam que o item é indispensável durante boa parte da aventura, já que o arco é um dos últimos itens a ser obtido. Se souber utilizá-lo, pode facilitar as lutas contra diversos inimigos.

Estilingada!

  • Bug Net

À CAÇA!!!!Quem jogou A Link to the Past e Spirit Tracks certamente se lembrará da rede. Pois então, ela está de volta! Você pode comprá-la de Beedle, o vendedor da loja voadora em Skyloft e permite capturar insetos para fazer upgrades em potions. Se fizer o upgrade nela, se torna Big Bug Net.

Ao invés de salvar Zelda, Link fica caçando insetos.. tsc, tsc, tsc...

  • Bomb

Explosões estão garantidas. E perdas de corações também.Link não dispensa umas explosões nas aventuras e Skyward Sword permite não somente jogar bombas, mas também arremessá-las como se fosse uma bola de boliche e, para fazer isso, deve-se fazer o movimento igual ao esporte de Wii Sports. Um fato interessante é que você pode pegar bombas na Bomb Flower e guardá-las.

Strike!

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  • Gust Bellows

É um antigo e místico item capaz de soprar vento infinitamente. Lanayru Mining Facility se torna uma dungeon cheia de enigmas que podem ser solucionados com o Gust Bellows. Soprar a areia revela caminhos e inimigos. Soprar as plataformas permite atravessar abismos.

Os puzzles com o Gust Bellows fazem você pensar bastante.

  • WhipWhip

Se você jogou Spirit Tracks, no Nintendo DS, vai reconhecer o item. Ele se agarra em galhos para Link alcançar lugares e alavancas que com um salto comum seria impossível. Usado para girar mecanismos, virar vitórias-régias e puxar objetos distantes.

Indiana Link

  • Clawshots

Clawshots. As garras não podem faltar.Shigeru Miyamoto disse que havia gostado do Double Clawshot em Twilight Princess. Em Skyward Sword, o item está de volta e com a mesma função: fazer Link alcançar lugares altos e inacessíveis a pé. Para procurar pelos Goddess Cubes, é um item essencial.

Garoto aranha!

  • Arco e flecha Bow and Arrow

Semelhantemente ao esporte em Wii Sports Resort, é preciso puxar o Nunchuk para trás, pressionando C e soltando o botão para lançar a flecha. É um dos itens mais fortes de Link e também pode pegar as flechas que inimigos disparam contra você quando caem no chão.

Preparar, apontar, FLECHA!

  • Goddess’s Harp

O instrumento musical dessa vez é a Harpa. Link recebe de Zelda e, por mais que não seja possível tocar qualquer canção que deseje (apenas a definida pelo jogo), é muito divertido. Ao menos não é tão complicado e traumático quanto a flauta de Spirit Tracks, pois basta acompanhar os movimentos da luz. Tocando em locais com borboletas revela as Gossip Stones ou as paredes das Deusas.

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  • Sailcloth

O melhor pára-quedas dos games. O pano que Zelda lhe dá é usado para cair lentamente ao pular de grandes alturas, formando um mini paraquedas e impedindo Link de se esborrachar no chão. E como o próprio jogo diz, cheira bem.

Infelizmente você não verá Link se esborrachando no chão. O Sailcloth abre automaticamente... droga...

  • Digging Mitts

Calma. Não é o Wolverine. Nem Freddy Kruger.As luvas têm a mesma função que a forma de lobo de Twilight Princess: cavar buracos. Ao fazer isso, você pode encontrar tesouros, hearts, rupees e jatos de ar que te impulsionam a lugares altos, além de poder acessar túneis secretos (Mogma Mitts).

Vai cavando..

Obra dos céus

Antes do lançamento, havia muitos comentários a respeito dos gráficos que a Nintendo adotou em Skyward Sword. Inspirado em Paul Cézanne e no impressionismo, o visual... impressiona. Sim, todos sabem que o Wii tem o potencial para fazer gráficos mais “realistas” e sérios, mas o foco do console de mesa da Big N não é esse e Zelda não precisa somente disso para se destacar.

Zelda precisa de identidade e é exatamente com o cel-shading que Skyward Sword apresenta que é possível ver detalhes como expressões faciais de personagens e inimigos, movimentações da espada ou até mesmo gotas caindo de Link ao sair da água. O jogo é simplesmente lindo, com cenários detalhados e coloridos. Aproveite a visão em primeira pessoa e olhe ao redor. Aproveite essa obra de arte. Se notar as áreas mais afastadas, parece uma pintura artística.

Observe a obra de arte. E cuidado para não babar no controle.

E a parte sonora, mais uma vez, caprichada e totalmente orquestrada fará você assoviar as canções por aí. Cada área tem uma canção e, como é comum na série, as batalhas recebem um áudio diferente. O mais interessante é que cada vez que você acerta uma espadada no inimigo, um som orquestrado é tocado. E quando o inimigo morre, ouve-se o som de pratos. E você pode ouvir o CD orquestrado quando não estiver jogando.

Fi

Fi

A sua guia, desta vez, é Fi, uma representação humanóide da Goddess Sword. Ela acompanha Link durante a aventura. Usa uma linguagem quase robótica, sempre se referindo com probabilidades e porcentagens. Ela faz um resumo dos eventos, lhe diz o seu próximo objetivo, informa detalhes dos inimigos como nome, o histórico, pontos fracos e até o seu desempenho diante dos monstros, além de informar o tempo de jogo. E não fica gritando “Hey, listen!”. Quer parceria melhor do que essa?

As mudanças

Mas quais são as mudanças significativas de Skyward Sword frente aos jogos anteriores? Logo de início, nota-se que Link começa com seis corações ao invés dos clássicos três. Agora, o game foca mais na exploração do que simplesmente “chegue a tal área e passe a dungeon”. Dessa vez, você passará mais tempo se aventurando no caminho que leva aos calabouços do que dentro deles e essa exploração é praticamente uma dungeon em campo aberto.

E por falar nas dungeons, elas estão menores do que em games anteriores. Há várias Bird Statues, estátuas usadas para salvar o jogo. De fato, o foco das dungeons são os enigmas e você passará mais tempo procurando o que e como fazer para resolver determinado puzzle. Outro detalhe que diminui o tempo nas dungeons é que o número de monstros presentes não é grande. Possivelmente a Nintendo optou por não cansar os jogadores com dezenas de monstros.

O mapa agora é cheio de detalhes. Fi adiciona detalhes nele e nas dungeons não há mais a bússola, pois o mapa já substitui o item. Ele marca até mesmo os baús que você abriu. Em Skyloft, você pode adicionar beacons no mapa para marcar locais que precisa visitar.

Não é bacon.. é beacon!

Uma mudança importante é que você acabará visitando a mesma área várias vezes. O jogo te força a voltar a um local já explorado para procurar por outras localidades. O que poderia se tornar entediante mostra-se surpreendente com as mudanças que o cenário sofre e com as subdivisões das áreas. Não somente nos inimigos e personagens, mas na sua ambientação. Próximo ao final do jogo, você voltará a Faron Woods e notará a diferença.

Em Silent Realms, quando Link precisa passar pelo teste das deusas, ele não pode usar nenhum item. O momento stealth do jogo é sensacional, pois é preciso pegar os Tears espalhados pelo cenário sem ser notado pelos guardiões e se o seu tempo terminar, será perseguido.

E Link corre em Silent Hill... ops, quer dizer, Silent Realms.

Mesmo para os jogadores iniciantes, há muita ajuda. Fi dá dicas, há pedras com escrituras que dizem o que fazer e a Sheikah Stone, ao lado da Knight Academy, oferece hints. Skyward Sword também está cheio de sidequests. Ajudar os habitantes de Skyloft pode lhe render rupees e Gratitude Crystals, que são semelhantes aos Gems de Spirit Tracks. Também há os Goddess Cubes, cubos espalhados pelo mundo inferior e que liberam baús no céu. E essa troca entre o mundo inferior e das nuvens é comum e necessária em vários pontos da aventura.

Acerte um Skyward Strike no GameCube!

Herói sem minigames? Não!

Ao invés de se preocupar em resgatar Zelda, Link prefere se descontrair e participar de minigames. Ninguém é de ferro também, né? Veja os principais minigames:

- Cortando cana

Em Bamboo Island, você pode encontrar o minigame Bamboo Cutting, de cortar bambu. Você precisa acertar a maior sequência possível de espadadas, sem deixar o bambu cair no chão. Pode lhe render tesouros valiosos.

Nada como um garapa depois do trabalho...

- Cavando

Se você já jogou aquele clássico jogo Campo minado no computador, saiba que este minigame chamado Minesweeper, em Eldin Volcano, é idêntico. É preciso evitar cavar em locais onde há bombas, pegando o maior número de moedas. E quanto maior o valor, mais próximo de uma bomba você está.

"Olha a bomba!"

- Pra baixo todo santo ajuda

Ao recuperar o item para animar o homem de Fun Fun Island, o minigame é liberado. Link é arremessado por um canhão e deve descer passando entre as argolas com inclinações no Remote e pousar no alvo.

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!

- “aBOWbora”

Um dos minigames é este de atirar em abóboras que Fledge arremessa com o arco e flecha. Em Pumpkin Shoot, acertar as abóboras em sequência faz com que você ganhe mais pontos;

Link acabando com o Halloween de Skyloft.

Simplesmente uma lenda...

Miyamoto disse para as pessoas da equipe de desenvolvimento fazer Skyward Sword como se fosse o último jogo de suas vidas. Shija não estava somente instigando os envolvidos com a criação, mas também os jogadores a jogarem o game como se fosse o último de suas vidas. Faça isso e Zelda vai te agradar a cada área, sempre com um toque de humor, te surpreendendo do início ao fim. Skyward Sword é a aventura que esperávamos desde que vimos as características do Wii.

É dito que para uma história se tornar uma lenda, é preciso passar por gerações. A série The Legend of Zelda prova a cada novo título ser um dos nomes mais importantes dos videogames e Skyward Sword comprova mais uma vez o brilho da Nintendo diante de suas franquias, se renovando sem deixar as características da saga. E agora que completa 25 anos, Zelda definitivamente é uma obra de arte. É simplesmente uma verdadeira lenda.

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Comentários da equipe N-Blast

  • Rodrigo Estevam:

The Legend of Zelda: Skyward Sword marca uma nova fase para a série. O jogo traz mais emoção, mais ação e muito mais imersão. É difícil não se identificar com Link nessa aventura, como não se emocionar com seu zelo e sua busca incansável - no céu e na terra - pelo paradeiro de Zelda. Os controles por movimento tornam a experiência ainda mais interessante, não apenas pelo fato de Link repetir com sua espada os movimentos que fazemos com o controle do Wii; a inclusão da jogabilidade focada no Wii Motion Plus acabou levando o jogo a incorporar elementos de estratégia durante as batalhas e de lógica espacial em alguns puzzles. E a história, os personagens bem construídos e toda a ambientação fazem desse jogo uma aventura imperdível!

  • Rafael Neves:

Skyward Sword é o fôlego que a série Zelda pedia desde o lançamento de Ocarina of Time. Este não é o jogo revolucionário que a Nintendo prometeu, mas é a aventura mais sólida, bonita e divertida que já vimos no Wii. O visual é fantástico e retrata com excelência os cenários do jogo, enquanto as canções orquestradas dão vida aos ambientes e às cutscenes cinematográficas. O novo esquema de incluir desafios de uma dungeon fora dela traz mais dinâmica ao game, que não perde o ritmo momento algum. A cereja do bolo são os controles por movimento, que fazem o chacoalhar do Wiimote de Twiight Princess uma piada. A espada, o escudo, os itens e todos os elementos de jogo aproveitam a precisão do Wiimotion Plus de forma invejável para outros games. Skyward Sword é o jogo perfeito pra quem procura uma aventura por um mundo vivo e repleto de desafios.

  • Jaime Ninice:

The Legend of Zelda: Skyward Sword trás novo fôlego à série e apresenta sua história com um clima de mitologia. Tudo é novo, e ao mesmo tempo instigante pela complexidade em que envolvem os novos fatos e personagens revelados. Os elementos antigos e novos estão presentes nesta nova aventura, agora renovados e com novos visuais. Um novo ambiente, o céu, é o seu lar, e nele viverás as mais diversas aventuras deste primeiro jogo da saga feito exclusivamente para o Nintendo Wii!

  • Alex Silva:

A TV não é nada, o jogo é tudo. Gostei bastante do jogo, na minha opinião, está mais fácil que OoT e TP, a jogabilidade é a cereja do bolo com momentos que todo mundo diz não ser um jogo Zelda. Esperava mais inovações, mas curti o esquema mais fora das dungeons do que dentro delas, é mais um jogo da série Zelda, os elementos estão bem definidos e está tudo que sempre esteve presente nos jogos.

ATENÇÃO: Naõ perca na edição nº 27 da revista Nintendo Blast e confira a opinião de outro redator sobre Skyward Sword!

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Prós

  • Perfeito controle das armas de Link com o MotionPlus;
  • Visual caprichado e detalhado. Proporciona uma identidade para o game;
  • As novas adições combinaram com a proposta de Skyward Sword;
  • Áudio inteiramente orquestrado e viciante;
  • Dungeons menores com enigmas inteligentes.

Contras

  • Procure por um e nos conte.

The Legend of Zelda: Skyward Sword – Nintendo Wii – Nota Final: 10,0

Gráficos: 10,0 | Som: 10,0 | Jogabilidade: 10,0 | Diversão: 10,0

Revisão: Alberto Canen


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
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