Hands-on: Assassin's Creed III (Wii U)

Um dos grandes destaques da E3 2012 é o jogo que encerra a trilogia de reencarnações do assassino Desmond Miles. Mais do que apenas finaliza... (por Bruno Grisci em 25/06/2012, via Nintendo Blast)

ac1Um dos grandes destaques da E3 2012 é o jogo que encerra a trilogia de reencarnações do assassino Desmond Miles. Mais do que apenas finalizar o primeiro arco da série, Assassin's Creed III também marca a estreia de uma das mais populares franquias dos últimos anos em um console de mesa da Nintendo, o Wii U, já que até agora apenas o DS havia recebido spin-offs. Assim, trouxemos de Los Angeles nossas impressões sobre o novo capítulo da (até agora eterna) luta entre templários e assassinos.

Para Wii U mesmo?

Assassin's Creed III estava bem popular na E3. Apareceu na conferência da Sony, onde também foi revelado Assassin's Creed: Liberation para PS Vita (primeiro jogo da série com uma protagonista feminina) na conferência da Nintendo e, é claro, na da Ubisoft, produtora da franquia. E propaganda era o que não faltava, especialmente pelo painel enorme do lado de fora da feira.

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No estande da Ubisoft era possível testar a versão para PS3 e, caso não estivesse saciado, assistir a uma demonstração de 15 minutos da jogabilidade. E no da Nintendo? Bem, entre Ninja Gaidens e Batman Arkham City: Armored Editions, lá estava, em uma única TV ligada a um único Wii U, Assassin's Creed. Era de se estranhar o jogo não possuir uma fila de pessoas ansiosas em ver como se dá a aventura no controle com tela, mas logo o motivo ficava claro.

245631_wii_bNinguém possuía permissão para testar a versão de Wii U do jogo, e cabia a um expositor da Ubisoft ficar repetindo várias vezes a demo. Perguntamos o motivo de tanto egoísmo e, aparentemente, o game ainda está numa versão muito “sensível”, então qualquer jogador mais afoito poderia encontrar bugs, que ficam melhores escondidos neste tipo de evento. Outro visitante questionou os gráficos do jogo, e alguém da Ubisoft respondeu que por questões de adaptações multiplataforma, as três versões terão qualidade visual muito parecidas. Em outra ocasião, um expositor da Nintendo foi insistente em dizer que a versão para Wii U seria melhor, mas isto só saberemos com certeza no lançamento.

E quanto à utilização do GamePad? Bem, na demo ele estava sendo usado como um controle normal, enquanto a telinha exibia o mapa do cenário. Quem já conhece a série sabe como este recurso pode ser útil nas imensas cidades recriadas para o game. O mais interessante, contudo, é a função de inventário, que permitirá acessar todo o leque de armas e itens com apenas alguns toques na tela. Prático como uma hidden blade.

Confira nossas opiniões em vídeo diretamente da E3!

Assassinos na América

Depois do Oriente Médio, Itália e Istambul, é a vez do novo continente ser palco da luta entre assassinos e templários. Passando-se durante o período da Revolução Americana (1775 – 1783), acompanharemos o indígena Connor Kenway em sua jornada. Um dos cenários mostrados é Boston, cidade onde ocorreram eventos chave da Independência dos Estados Unidos, fielmente recriada virtualmente graças a pesquisas em antigos mapas e documentos da época. Merece destaque também a Campanha, com seu visual desolador de florestas cobertas de espessa neve.

Dessa vez a clássica hidden blade, mortal lâmina dos jogos anteriores, parece dar lugar a machadinha de Connor com o emblema dos assassinos, o que promete mais ação. Outro item novo é um gancho que se prende a inimigos, permitindo puxá-los e até mesmo enforcá-los. Para os fãs de paccour, agora é possível escalar árvores e passar por dentro de quartos nos prédios.

Mas a grande revelação mesmo foi o anúncio de que, pela primeira vez, poderemos participar de batalhas marítimas contra as frotas inglesas assumindo o papel capitão de navio, como foi bem mostrado em um novo trailer.

Extras da feira

Quer mais? Confira fotos de alguns dos itens da franquia a mostra na área VIP do estande da Ubisoft que trazemos para vocês.

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Revisão: Luís Antônio Costa


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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