Tudo começou bem lá atrás, na década de 1980, quando um gorila fanfarrão decidiu raptar a namorada do senhor Jumpman (primeiro nome do Mario), a
fim de provocá-lo. Contudo, com o passar do tempo, ambos esqueceram suas rixas, e até começaram a praticar diversos
esportes juntos. Porém, o que ninguém imaginava é que Donkey Kong atacaria
novamente, mas dessa vez tendo como alvo um outro bem precioso de Mario: os
bonecos Mini-Marios. E então, será que ele se saiu bem agindo novamente como
muquirana? Confira nesse Blast from the Past
bombástico.
Quem não quer um
Mini-Mario?
Mario
Bros. estava no
auge de sua fama. Seus feitos haviam se espalhado por todo o Reino do Cogumelo
e até mesmo um boneco dele foi criado para divertir os pequeninos. O único
problema é que os Mini-Marios eram legais demais, pois não apenas eram
fofinhos, como também eram inteligentes. Donkey Kong, ao ver um comercial deles
na televisão, ficou extremamente fissurado e apaixonado pelos brinquedos, e
decidiu comprar um. Entretanto, ao chegar na loja descobriu que todos haviam se
esgotado das prateleiras. Resumindo, para se satisfazer, DK
assaltou a fábrica de brinquedos e ficou com todos só
para ele. Ou quase!
Diferente, inteligente e
muito divertido

Mario percebeu então que todos os Mini-Marios estavam
em posse do macacão de gravata. Claro que ele
não ia deixar que Donkey se saísse bem nessa, então decidiu resgatar todos
os bonecos.
E é aí que ele nos levaria a
conhecer os mais diferentes mundos já vistos em jogos do Mario - em
termos de jogabilidade pelo menos. Dessa vez o encanador deveria fazer tudo o
que já tinha feito antes: saltar, pisotear
inimigos e correr. Entretanto, o diferencial aqui era que o jogador
deveria se esforçar resolvendo os inúmeros enigmas para completar as fases.
Aliás, cada fase possuía uma forma diferente de ser completada e também um
tempo. Provável que nunca na história de Mario (depois de Dr. Mario) tenha existido um jogo do encanador
em que o jogador deveria quebrar tanto a cabeça para terminar.
Uma pérola do Game Boy
Advance

As últimas fases eram as mais legais, pois você deveria andar
junto dos bonecos, e agir de acordo com as passagens e obstáculos do cenário
para garantir a sobrevivência de todos. O som do jogo era fantástico,
com
músicas que tiravam o máximo proveito do hardware do GBA e colaboravam para deixar o jogo mais dinâmico e emocionante.

Os gráficos também eram sensacionais, e possuíam um visual
pseudo 3D pra lá de charmoso. Na tela de
Game Over, ao aguardar alguns instantes era
possível ouvir Mario clamando por comidas típicas italianas, como
spaghetti e
ravioli.
Mario vs. Donkey Kong foi
tão bem aceito pelo público que rendeu até mesmo continuações para o Nintendo DS. Um clássico indispensável para qualquer fã
do bigodudo ou do gorilão, e ainda pôde ser baixado no Nintendo
3DS, na época em que a Nintendo estava tentando levantar as vendas do
aparelho.
Você jogou Mario vs.
Donkey Kong? Lembra de algum outro jogo quebra crânio do Mario? Não deixe de comentar.
Revisão: Lucas Oliveira