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Análise: A escavação de SteamWorld Dig ficou mais divertida no Wii U

Depois de conquistar muitos fãs no 3DS, o game de escavação finalmente chega em alta definição no Wii U.


Até hoje, só havia ouvido falar sobre como SteamWorld Dig do Nintendo 3DS era maravilhoso e viciante. Confesso que olhava para Rusty, robôzinho protagonista do game, e não me animava tanto em conhecer mais sobre o jogo indie sobre escavação.

Mas assim que ouvi falar que ele chegaria ao Wii U em alta definição, sabia que era a hora de deixar minha má vontade de lado e finalmente me aventurar pelas minas subterrâneas misteriosas.

O vício da escavação

Sem entender direito o motivo de ter que cavar em uma mina gigantesca, logo me deparei com algumas pedras preciosas. Com a bolsa cheia delas, voltei à superfície e as vendi, percebendo que poderia melhorar minhas ferramentas e adquirir certos itens. Foi aí que sem perceber, a parte viciante do jogo que tanto havia ouvido falar, me atingiu. Só quando a bateria do GamePad acabou que me dei conta que havia passado 4 horas escavando por tesouros.



Apenas nessa sessão aprendi tudo sobre SteamWorld Dig: vários outros robôs apareceram para me auxiliar, consegui diversas ferramentas diferentes para escavar de forma eficiente, morri algumas vezes (deixando minhas pedras preciosas para trás), percebi que a luz da minha lâmpada era essencial para não me perder nas profundezas, aprendi a usar os monstrinhos das minas a meu favor, adquiri novas habilidades e acumulei muito dinheiro com os tesouros que encontrei.

E não é que era bom mesmo?

Por mais que tivesse ouvido milhares de elogios, devo dizer que não esperava encontrar um game tão incrível. A dificuldade foi crescendo gradualmente, de forma quase ideal, sem forçar o jogador com desafios que ele não possa dar conta.



Como relatei acima, você basicamente irá se aprofundar em minas subterrâneas em busca de tesouros a serem trocados por dinheiro. Isso pode soar meio chato ou até repetitivo, mas de alguma forma os desenvolvedores conseguiram transformar isso em algo muito viciante.

O lado bom é que o jogo não é tão longo ou muito curto, oferecendo a duração perfeita para não chegar no ponto de a escavação se tornar algo muito entendiante ou sem até mesmo sem sentido.

Quem disse que a aparência não importa?

Não posso dizer que o game tenha uma trilha sonora muito vasta, mas o som dos ambientes é extremamente apropriado para o clima de exploração, oferecendo uma aventura até mesmo relaxante na maior parte do tempo.



Os visuais incríveis e detalhes só possíveis no console da Big N são de encher os olhos, e a fluidez e a jogabilidade tornam a experiência ainda mais especial. Uma das coisas mais interessantes do game é que os formatos das minas são gerados aleatoriamente a cada jogo novo começado, tornando cada jogada única.

Um verdadeiro tesouro da eShop

Posso afirmar sem medo que esse é um dos melhores títulos disponíveis na eShop do Wii U. Mesmo com tantas opções de qualidade na loja virtual da Nintendo, este simples jogo independente consegue se destacar de forma incrível.



A verdade é que em comparação, além de agora estar em alta definição, o game não teve outros aprimoramentos em relação à versão original do Nintendo 3DS. Então fica um pouco difícil de recomendá-lo para alguém que já o jogou no portátil. O bom é que o fator replay é ótimo, então, se já fizer um tempo que você tenha se aventurado pelo mundo de SteamWorld Dig, talvez seja uma boa pedida recomeçar a exploração no Wii U.

Prós:


  • Estilo visual fica ainda mais impressionante em alta definição
  • Extremamente viciante
  • Mecânicas e jogabilidade são muito agradáveis
  • O progresso e dificuldade do jogo segue uma linha equilibrada

Contras:


  • A curta duração pode chatear alguns jogadores

SteamWorld Dig - Wii U - Nota: 9.5


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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