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The Legend of Zelda: Breath of the Wild (Switch/Wii U): os 10 templos mais desafiantes

Relembre as 10 shrines que fizeram de The Legend of Zelda: Breath of the Wild uma jornada árdua, intensa e, às vezes, mais frustrante do que gostaríamos.



Não foram poucos os motivos para The Legend of Zelda: Breath of The Wild receber o prêmio de Game of The Year de 2017. Alguns dirão que sua maior qualidade está na sensação de uma nova Hyrule imersiva e revigorada; outros, em seu combate dinâmico, que consegue ser simples e estratégico ao mesmo tempo, agradando assim gregos e troianos.


Na minha humilde opinião, a magia do game de lançamento do Nintendo Switch está em seus numerosos e divertidos templos. Eles funcionam como uma versão mais concisa das velhas dungeons dos jogos de Zelda, dando uma renovada na franquia sem mudar a sua fórmula.

E como um dos jogadores que sobreviveu essa saga de Link pelos desafios dos anciões, decidi listar aqui os 10 templos mais desafiantes de The Legend of Zelda: Breath of The Wild, levando em consideração tanto o jogo base quanto os DLCs, para ilustrar os momentos mais árduos que vivi ao atravessar as terras de Hyrule mais uma vez.

10) Fateful Stars - Templo Keo Ruug





Pra começar já com um templo de quebrar a cuca, temos aqui um caso clássico da frase “uma vez que você sabe, parece óbvio”. Mas cá entre nós, a gente sabe que não é nada fácil. O templo de Keo Ruug te presenteia com um enigma que mistura um texto críptico (“Olhe para as estrelas para se guiar; as constelações são a chave”, tradução livre do inglês) com uma série de desenhos na parede que à primeira vista, não fazem sentido algum.

Os sabichões podem até falar que sacaram o truque nos primeiros segundos, mas para os outros reles mortais, como eu, que penaram para chegar à conclusão de que era preciso contar o número de vezes que cada constelação aparece na parede para descobrir o código secreto da sala, fica aqui a minha saudação. Fateful Stars é um teste feito para os mais sábios (e observadores), sendo facilmente o templo que dá mais satisfação ao desvendar o segredo sem recorrer ao caminho fácil de um detonado.

9) The Lost Pilgrimage - Templo Daag Chokah

Missões de escolta: como não odiar? Normalmente conhecidas por serem entediantes e repetitivas, em The Lost Pilgrimage é mais uma questão do quanto você precisa ser cuidadoso para não colocar tudo a perder. Para chegar até o templo de Daag Chokah, Link deve ajudar um pequeno Korok chamado Oaki a atravessar a floresta de um dos Korok Trials, só que, claro, sem o próprio perceber que está sendo ajudado.

Ou seja, não é apenas para escoltá-lo e defendê-lo, mas também ser furtivo fazendo isso, e nossa, como é fácil ser pego por essa peste. Oaki para toda santa hora e se você der um passo em falso, lá se vai todo o progresso. Quando você finalmente vislumbra o maravilhoso brilho laranja do templo de Daag Chokah, nem pense em sair correndo; as chances de Oaki perceber que está sendo escoltado antes do gatilho do fim da missão ser ativado é considerável. É, Daag Chokah, ao chegar no seu templo, eu com certeza já provei o meu valor.

8) Melting Ice Hazard - Templo Kuh Takkar

Perdido nas terras geladas da Gerudo Highlands, você dá de frente com um templo preso dentro de um imenso bloco de gelo. Depois de gastar suas flechas de fogo e acender algumas fogueiras, você finalmente consegue derreter o bloco e entrar no templo. Serviço completo? Longe disso.

Logo de cara, a voz de Kuh Takkar avisa que para que Link receba sua benção, será preciso que ele presenteie o ancião com um bloco de gelo no final de um caminho cheio de pilares de fogo. A partir daí, prepare-se para ver o seu gelo escorregar para fora das rampas quando você menos espera ou levar dano dos pilares e morrer pouco antes de chegar ao seu objetivo. Uma dica? Use sua armadura de fogo (de preferência com todos os aprimoramentos) para tornar esse teste um pouco menos frustrante.

7)The Crowned Beast - Templo Mezza Lo

Oh, as velhas músicas dos Rito. Desvendá-las foi provavelmente uma das partes mais enigmáticas e divertidas de Breath of The Wild para mim. E no caso da canção que indica o templo de Mezza Lo, a letra é até bem clara: você deve domar um cervo e subir com ele no pedestal mágico para completar a missão. Mas encontrar o bendito animal e conseguir montá-lo? Um pesadelo.

Não há muitos cervos dando sopa em Hyrule e quando você os encontra, chegar perto dele sem que o mesmo saia correndo é uma dor de cabeça. Depois disso ainda é preciso fazer o desafio do templo em si, um teste para medir as suas habilidades com o timing de bombas. Como se decifrar a musiquinha e pegar o cervo já não fosse o suficiente...

6) Into the Vortex - Templo Ritaag Zumo

"Que linda espiral é essa no mapa? Acho que vou descer para dar uma olhadinha...” - Melhor pensar duas vezes. Esse “ponto turístico” tão convidativo no mapa é na verdade uma das mais longas e irritantes missões de escolta (sim, mais uma delas) que Legend of Zelda: Breath Of The Wild esconde. 

Dessa vez seu trabalho é escoltar uma bola através de um longo caminho cheio de Moblins, Lizalfos, Bokoblins e numerosos Octoroks (ah, esses malditos polvinhos cuspidores de semente!). Não espere uma voltinha na praia; chegar até o centro da espiral vai demorar muito, muito mais do que você gostaria.

5) Joloo Nah Apparatus – Templo Joloo Nah

A região da Death Mountain já é difícil devido às suas altas temperaturas, agora imagina que para chegar ao templo de Joloo Nah, um grupo de Gorons te desafie a sentir esse calor com um pouquinho mais de intensidade. Não ficou claro para você? Muito bem, eu quis dizer um teste que envolve agonizar em uma zona de calor excruciante sem usar nenhuma de suas armaduras.

Tudo bem, essa primeira parte se torna relativamente fácil se você tiver bastante comida em seu estoque, mas quando Link finalmente passa pelo desafio e chega a hora de enfrentar o templo... Ai, ai. Aqui, temos uma série de puzzles divididos em três partes principais, todos eles girando em torno de controles de movimento (ah, motion controls, pra que tanta dificuldade?). O desafio atinge o seu ápice ao chegar na última seção do templo, aonde você precisa acender as tochas de todos os lados de um cubo flutuante sem deixar os jatos de água apagar nenhum deles. Tá certíssimo, Joloo Nah. Não é pra dar a sua benção para qualquer heroizinho de meia-tigela.

4) Stop to Start – Templo Rotah Chigah

Quando achamos que já havíamos passado pelo pior em Breath of The Wild, o DLC Champion’s Ballad nos traz o templo Rotah Chigah, um dos testes que mais exigem da sua destreza no game. Nesse templo, Link precisa passar por uma longa corrida de obstáculos cheia de plataformas pontiagudas prontas para te matar ao menor descuido.

Cada seção de Stop to Start é mais exigente que a anterior, com desafios que vão desde criar uma passarela com plataformas metálicas, que tremem a cada solavanco das armadilhas do chão, até um extenso e traiçoeiro corredor bem ao estilo Tomb Raider. É um daqueles templos que, se você não for cuidadoso, vai ter que repetir, repetir e repetir...

3)Ketoh Wawai’s Blessing - Templo Ketoh Wawai

Quando o lugar tem um visual tão ameaçador quanto o de Thyphlo Ruins, você sabe que é melhor deixar essa aventura para pelo menos depois da metade do jogo. Ao chegar nessa terra rodeada por uma densa névoa, logo de cara você é avisado que por ali não há nenhuma luz – um desafio aterrorizante para os que têm medo de escuro.

Seu único guia para chegar ao templo Ketoh Wawai está no brilho laranja perdido no meio da escuridão. Mas até você chegar ao seu destino, terá que utilizar muito bem seu estoque de flechas de fogo, prestar atenção em todos os barulhos ao seu redor e, claro, enfrentar um imenso Hinox no escuro, porque obviamente teria que ter mais alguma coisa guardando a chave para você poder entrar no templo. Sem ele ficaria fácil demais, né? Não.

2) Eventide Island – Templo Korguh Chideh

Um famoso artifício que os videogames utilizam para chacoalhar a confiança do jogador está naquela hora em que o jogo decide subitamente te impedir de usar todos os seus aprimoramentos e itens no meio de um ambiente hostil. E Breath of The Wild, como uma obra que se tornou notória por brincar com as convenções da indústria, não poderia deixar de abordar essa ideia.

O desafio do templo de Korguh Chideh recicla essa antiga artimanha dos games, criando uma das ilhas mais difíceis de Hyrule. Logo que o Link pousa nesse pequeno lugar afastado de todo o continente, somos avisados que, para chegarmos até o templo, será necessário sobreviver as várias ameaças da ilha utilizando apenas o que a ilha tem a oferecer – o que significa que todas as armaduras, itens e armas que você trabalhou tanto para conseguir sumirão do nada e só serão devolvidas assim que a tarefa for cumprida. Definitivamente um dos momentos mais angustiantes do jogo.

1)Myahm Agana Apparatus - Templo Myahm Agana

Uma batalha épica? Não. Um quebra-cabeça que torraria os neurônios até de um Holmes ou Poirot? Quem dera. O maior desafio encontrado em um templo de Legend Of Zelda: Breath the of Wild tem como grande obstáculo... mais uma vez, os controles de movimento. No templo de Myahm Agana, é preciso manipular uma bola dentro de uma plataforma guiada através dos controles de movimento e admito que ao olhar para imagem desse maldito labirinto flutuante já tenho flashbacks nada saudosos.

Só a dificuldade que foi conduzir a bolinha sem deixá-la cair bem na abertura da saída (adicione pelo menos umas 10 tentativas frustradas só nessa parte!) já me convence que esse foi, definitivamente, o teste de destreza mais angustiante que vivi em minha jornada.
E para você, quais foram os templos mais desafiadores de The Legend of Zelda: Breath Of The Wild? Comente abaixo para relembrarmos cada uma das experiências mais difíceis que (sobre)vivemos em Hyrule!
Revisão: Diogo Mendes

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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