E3 de 2020 mudará o foco e será um evento mais voltado para "fãs, mídia e influenciadores"

Mudanças devem deixar a E3 mais parecida com a Gamescom e a Brasil Game Show.



Reconhecida como o maior evento de games do mundo, a E3 pretende mudar sua abordagem já na edição do ano que vem, que acontecerá entre os dias 09 e 11 de junho, em Los Angeles (EUA). Tradicionalmente focada na indústria e aberta para imprensa, a partir de 2020 a convenção quer se transformar em algo mais voltado para os "fãs, mídia e influenciadores". A informação, divulgada pelo site Game Daily, está presente nos planos da Entertainment Software Association (ESA) — organizadora da feira.


Em 2017, os primeiros sinais dessa alteração já foram demonstrados, quando os responsáveis pelo evento resolveram liberar a presença do público pela primeira vez na história. Se antes somente profissionais da mídia e representantes do mercado possuíam entrada liberada no centro de exposições, nas três últimas edições da feira os fãs também tiveram a oportunidade de experimentar os títulos disponíveis. A partir de 2020, a ideia é aumentar ainda mais esse acesso, ampliando a carga de ingressos de 15 mil para 25 mil.

No entanto, mesmo expandindo a quantidade de entradas, o público ainda ficará bem abaixo dos eventos mais populares do planeta. Enquanto a E3 2020 espera receber 25 mil pessoas, a Gamescom, na Alemanha, teve 373 mil visitantes em 2019, a ChinaJoy deste ano vendeu 365 mil ingressos e a Brasil Game Show de 2018 reuniu 325 mil jogadores.

A ESA também pretende oferecer experiências aos visitantes. Exemplo mencionado foi a presença do time de basquete dos LA Lakers para jogar o novo NBA ao lado do público, ou então, convidar atores famosos para participarem de torneios. Para evitar longas filas, os organizadores pensam em um sistema de 'FastPass', existente em muitos parques de diversões dos Estados Unidos e que permite que a pessoa agende um horário para conferir a demo ao invés de ficar aguardando sua vez.

Com aumento na quantidade de visitantes e a necessidade de espaço para as áreas de experiências, os locais reservados para os tradicionais booths das editoras e estúdios tendem a diminuir.

Fontes: Game Daily

É jornalista e obcecado por games (não necessariamente nessa ordem). Seu vício começou com uma primeira dose de Super Mario World e, desde então, não consegue mais ficar muito tempo sem se aventurar em um bom jogo. Diretor de Redação do Nintendo Blast.


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