Revivendo a aventura: Zelda e seus principais remakes e remasters

Desde o relançamento de A Link to the Past para o GBA em 2003, alguns outros jogos da franquia do herói de capuz verde seguiram o mesmo caminho.

Ao longo dos últimos 33 anos, tanto Link como todo fã de Zelda já experimentaram diferentes aventuras, seja em Hyrule ou em outras regiões. E que atire a primeira pedra quem nunca imaginou como poderia ser aquele jogo antigo reimaginado em gráficos mais recentes. Aproveitando a chegada de Link’s Awakening para o Switch, vamos relembrar outras jornadas de Link que foram recriadas anos mais tarde.

1 – A Link to The Past (SNES/GBA)

Começamos com A Link to The Past. Criado originalmente para o SNES, em 1992, foi a primeira aventura de Link (na época, o jovem de gorro verde e cabelo... rosa?) naquele console. Ele recebeu um port para o Game Boy Advance em 2003, acompanhado de Four Swords, um novo jogo da série, com foco no multiplayer. A Link to The Past segue muito da sua criação original, como a maioria dos remakes/remasters da franquia. Um dos pontos que mais se diferenciou do jogo do SNES foi a possibilidade de poder salvar em qualquer ponto, assim como a recriação do áudio, que no GBA ficou mais alta, e a música, que passou a ser mais similar a de Ocarina of Time, diferentemente do que acontecia na sua versão de 1992.

2 – Ocarina of Time (N64/3DS)

Por falar em Ocarina, eis ele aqui! A primeira jornada de Link totalmente em 3D (não o estereoscópico), e também o jogo mais bem avaliado de todos os tempos, segundo o agregador de notas Metacritic teve seu remake quinze anos após o lançamento original do mesmo, em 1998. Mesmo após esse intervalo em tempo, Ocarina 3D conseguiu abocanhar avaliações excelentes da crítica (em destaque as notas máximas na Eurogamer, Game Reactor e The Guardian). Além de apresentar gráficos muito mais evoluídos e polidos e cores mais vivas, a versão de 3DS ainda traz o Master Quest, espécie de post-game onde você pode enfrentar novamente os chefes de fase, mas com um acréscimo significativo na dificuldade.

3 – Twilight Princess (GC/WiiU)

O último jogo a receber uma repaginada antes de Link’s Awakening para o Switch está também no Wii U. Twilight Princess teve seu lançamento original para o GameCube e Wii em 2006. Muito do jogo original se manteve no remaster para o Wii U. A versão relançada teve a maioria da mudança na sua gameplay, esta com base nos amiibo, que podiam desbloquear novas áreas de jogo (novas dungeons por exemplo), bem como novas funções e itens para a aventura crepuscular de Link. Uma curiosidade sobre o remaster é quanto ao uso do GamePad do Wii U. Nele, você pode utilizar os projéteis com o acelerômetro do console, facilitando (ou não) a jogabilidade.












4 – Majora's Mask (N64/3DS)

Seguindo a ideia de relançamentos, assim como aconteceu com Ocarina, Majora’s Mask teve um remake para o 3DS. A aventura de Link em Termina foi recriada de forma excelente, com um avanço gráfico dezenas de vezes superior a do N64. Isso gerou críticas positivas de vários meios da mídia especializada, e foi considerado por alguns fãs até melhor que Ocarina of Time 3D, lançado dois anos antes. Curiosamente, de forma diferente da sua versão original, o remake não é necessariamente um remake, e sim uma adaptação da versão japonesa do jogo, no qual o maior diferencial está em detalhes nas dungeons e na gameplay em geral.



5 – Four Swords (GBA/DSi)

O remake mais efêmero da franquia, Four Swords Anniversary Edition foi lançado em setembro de 2011, para comemorar o 25º aniversário das aventuras de Link. O jogo foi disponibilizado para a então ativa DSi Ware por um período limitado, mais precisamente até fevereiro de 2012. Dois anos depois, em janeiro de 2014, ele foi (re)relançado, apenas na Europa e América por um mês. A versão para DSi teve uma repaginada em relação a sua versão para o GBA, já que agora era possível jogar sozinho (Four Swords originalmente foi pensado para a jogatina multiplayer). Nesse novo formato era necessário alternar entre as versões coloridas de Link para progredir na história. Duas novas áreas foram criadas para o remake, com alusões ao Zelda I, A Link to the Past e Link’s Awakening. 

Four Swords Anniversary Edition deu a possibilidade de que muitos fãs pudessem aproveitar o mesmo jogo no modo single player





















6 – The Wind Waker (GC/Wii U)

Um dos títulos mais aclamados da série teve seu remaster para o Wii U em 2013. The Wind Waker HD segue em várias partes fiel ao original, lançado para o GameCube dez anos antes. Dentre as maiores mudanças, se destaca o então inovador uso do GamePad do Wii U para mapa e inventário, o que reduziu a “poluição visual” da versão inicial de 2003. Assim como em Skyward Sword, The Wind Waker também conta com um “Hero Mode”, modo de jogo com maior dificuldade. Nele, Toon Link recebe o dobro de dano em ataques, assim como novos corações não aparecem durante o jogo.

'O Alfacinho da esquerda ou da direita, senhora?'



7 – Link’s Awakening (GB/GBC/Switch)

Por ultimo, o próximo jogo da série. Link’s Awakening foi originalmente lançado para o Game Boy, em 1993. O jogo recebeu um remaster cinco anos depois, em 1998 para o GBC, onde, além da introdução das cores ao jogo, passou a haver a compatibilidade com a recém-lançada Game Boy Printer, que permitia ao jogador tirar algumas “fotos” da sua aventura. Considerado por muitos um dos melhores jogos do console tijolão, ele chega totalmente recriado para o Switch, ainda assim mantendo a experiência do original (como a câmera de cima para baixo e a preservação do formato das dungeons, criadas originalmente em 1:1, o famoso aspecto quadrado).




Revisão: Davi Sousa

Estudante de História, "nascida" em Johto, é fã da Altaria e de Galar. Pokétuber e futura professora de História, nas horas vagas treina seus monstrinhos. Benfiquista e boleira, pode ser achada enquanto cria algo pelo Twitter: @gabsjohto
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