20 anos após proibição, Uri Geller se desculpa e autoriza a impressão de cartas de Kadabra em Pokémon TCG

O mágico famoso travou batalha na justiça contra a Nintendo acusando semelhanças entre o monstrinho e sua identidade.

Em post inesperado, o ilusionista Uri Geller pediu desculpas à comunidade de Pokémon por ter banido as cartas do monstrinho Kadabra no jogo de baralho da franquia. O processo aconteceu há mais de 20 anos, quando o mágico clamou que o pocket monster era uma referência clara à sua pessoa e seus truques de mágica. Dessa forma, a última aparição da criaturinha psíquica em Pokémon TCG foi em agosto de 2002.
Eu realmente sinto muito pelo que fiz há 20 anos. Crianças e adultos, estou liberando a proibição. Agora tudo depende da #Nintendo trazer minha carta de #Kadabra #Pokemon de volta. Provavelmente será uma das cartas mais raras! Muita energia e amor a todos! http://urigellermuseum.com 
Em 2000, Uri Geller processou a Nintendo em 60 milhões de libras (cerca de 426 milhões de reais) alegando similaridades na concepção do Pokémon com suas características. Kadabra, que também entorta colheres como truque paranormal, tem o nome Yungerer no Japão, o que parece uma referência direta ao mágico israelense naturalizado britânico. Ele teria decidido retirar a ação por seguir recebendo muitos e-mails pedindo a liberação das cartas mesmo após tantos anos.

O portal Bulbapedia relembrou em seu Twitter a última impressão de Kadabra em Pokémon TCG. Ao que tudo indica, agora depende somente da Nintendo para a evolução de Abra retornar ao universo de Trading Card Game.


Fonte: The Gamer

Jornalista, colaborador no Nintendo Blast e doutorando em Comunicação Social.


Disqus
Facebook
Google