Estudo aponta que games devem movimentar US$ 1 bilhão em 2021 no Brasil

País está no mesmo ritmo de crescimento dos mercados globais.

A pandemia iniciada em 2020 acelerou tendências que já vinham se consolidando na área do entretenimento, como o consumo de conteúdo por demanda e o papel estratégico do setor de games. Só no Brasil, a indústria deve atingir a marca de US$ 1 bilhão em 2021, um aumento de 18% em relação ao ano passado.


É o que aponta um estudo conduzido pela empresa PwC, que anualmente realiza a Pesquisa Global de Mídia e Entretenimento. Os dados são obtidos em 14 segmentos de mídia e comunicação de 53 países e indicam as projeções de investimentos para os próximos anos.

Segundo o estudo, a indústria de mídia e entretenimento no Brasil deve crescer 4,7% ao ano, em média, até 2025. Daqui quatro anos, o segmento deve alcançar o valor de US$ 38 bilhões no País. Ricardo Queiroz, sócio da PwC Brasil, afirma:
"O ano de 2021 ainda é um ano de recuperação e os próximos tendem a ser anos de crescimento, com o setor voltando a se aproximar do que era em 2019 já em 2022. Em 2021, o segmento, como um todo, deve movimentar uma quantia de US$ 29,8 bilhões no Brasil e a maior parte disso, mais de US$ 22,4 bilhões, corresponde ao consumo de mídia e entretenimento".
O mercado brasileiro deve continuar nesse bom momento. Até 2025, a projeção é de que o segmento cresça, anualmente, a uma média de 12%. O segmento eSports será o de maior crescimento anual até 2025, com média de 22%. Já os jogos da categoria social/casual corresponderão a 16% do segmento, seguidos por microtransação (3%) e venda eletrônica (2%). Queiroz completa:
"O universo de games é um mundo à parte. A indústria vem produzindo eventos e formatos cada vez mais representativos e certamente o 5G impulsionará ainda mais essa indústria ao facilitar as interações. Embora o Brasil tenha um mercado potencial, ainda a ser bastante desenvolvido em relação ao universo dos games, o setor está no mesmo ritmo de crescimento dos demais mercados globais".


Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.


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