Estudo aponta que games devem movimentar US$ 1 bilhão em 2021 no Brasil

País está no mesmo ritmo de crescimento dos mercados globais.

em 07/09/2021
A pandemia iniciada em 2020 acelerou tendências que já vinham se consolidando na área do entretenimento, como o consumo de conteúdo por demanda e o papel estratégico do setor de games. Só no Brasil, a indústria deve atingir a marca de US$ 1 bilhão em 2021, um aumento de 18% em relação ao ano passado.


É o que aponta um estudo conduzido pela empresa PwC, que anualmente realiza a Pesquisa Global de Mídia e Entretenimento. Os dados são obtidos em 14 segmentos de mídia e comunicação de 53 países e indicam as projeções de investimentos para os próximos anos.

Segundo o estudo, a indústria de mídia e entretenimento no Brasil deve crescer 4,7% ao ano, em média, até 2025. Daqui quatro anos, o segmento deve alcançar o valor de US$ 38 bilhões no País. Ricardo Queiroz, sócio da PwC Brasil, afirma:
"O ano de 2021 ainda é um ano de recuperação e os próximos tendem a ser anos de crescimento, com o setor voltando a se aproximar do que era em 2019 já em 2022. Em 2021, o segmento, como um todo, deve movimentar uma quantia de US$ 29,8 bilhões no Brasil e a maior parte disso, mais de US$ 22,4 bilhões, corresponde ao consumo de mídia e entretenimento".
O mercado brasileiro deve continuar nesse bom momento. Até 2025, a projeção é de que o segmento cresça, anualmente, a uma média de 12%. O segmento eSports será o de maior crescimento anual até 2025, com média de 22%. Já os jogos da categoria social/casual corresponderão a 16% do segmento, seguidos por microtransação (3%) e venda eletrônica (2%). Queiroz completa:
"O universo de games é um mundo à parte. A indústria vem produzindo eventos e formatos cada vez mais representativos e certamente o 5G impulsionará ainda mais essa indústria ao facilitar as interações. Embora o Brasil tenha um mercado potencial, ainda a ser bastante desenvolvido em relação ao universo dos games, o setor está no mesmo ritmo de crescimento dos demais mercados globais".

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Beto Ferreira
Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.