Sega decide abandonar os centros de arcade no Japão

Os tradicionais centros de entretenimento eletrônico estarão sob nova administração.

Após mais de 50 anos, a Sega decidiu abandonar os tradicionais centros de arcade no Japão. O anúncio ocorreu na última sexta-feira (28), confirmando que a divisão será assumida integralmente pela Genda Inc. Esta é a mesma empresa que havia comprado 85,1% da Sega Entertainment em 2020, e agora adquiriu os 14,9% restantes.


Febre nos anos 1990, com mais de mil centros espalhados pelo país, os arcades estão em franco declínio há décadas. A situação se agravou ainda mais nos últimos dois anos com a pandemia de Covid-19. O presidente da Genda, Hisashi Kataoka, comentou a aquisição:
"As lojas da Sega em todo o país mudarão seus nomes para GiGO, para expressar nossa gratidão pelos 56 anos de história da Sega e nosso desejo de ser um oásis que sacie a sede das pessoas por entretenimento real. Começaremos com Ikebukuro, Akihabara e Shinjuku. Depois para todo o país".
A relação da Sega com os arcades remonta às origens da companhia. Nascida na década de 1950 como "Service Games", fornecia máquinas de diversão para bases militares dos Estados Unidos. Com a explosão dos fliperamas nas décadas de 1970 e 1980, a empresa se estabeleceu como uma das líderes do mercado com as suas franquias de sucesso, como OutRun, Virtua Fighter e Daytona USA.

Apesar de estar abrindo mão dos centros de arcade, a Sega não está saindo totalmente do mercado de fliperamas. A divisão que desenvolve, fabrica e distribui as máquinas continua sob controle da dona do Sonic.


Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.


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