Sem saber o que jogar no fim de semana? Então vem com a gente! Toda sexta-feira, a equipe do Nintendo Blast compartilha os jogos que pretende curtir, além de algumas curiosidades sobre nossos gostos gamers. Depois de uma semana corrida, nada melhor do que relaxar e aproveitar aquele título que tá na fila, não é?
Não importa a plataforma ou o gênero, a única regra aqui é se divertir! E, claro, você também pode entrar na conversa e dar seus pitacos. Afinal, jogatina boa é aquela que a gente compartilha!
Leandro Alves
Entre combos, quedas (de FPS não!) e uns perfects de vez em quando, a luta tá garantida.
Essa semana, minha atenção ficou dividida entre três jogos: Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster, Hogwarts Legacy e Street Fighter 6 Years 1-2 Fighters Edition. Na verdade, desde o lançamento do Switch 2, venho me dedicando a eles, mas hoje quero focar no título da Capcom. Prometo que nas próximas semanas volto para falar dos outros!Essa versão de Street Fighter 6 me surpreendeu bastante. O online é simplesmente incrível. Joguei com um amigo que mora no Japão e, para minha surpresa, a experiência foi como se estivéssemos lado a lado no mesmo sofá: sem atrasos, sem quedas de FPS, sem qualquer problema. Inacreditável!
Além das partidas online, avancei bastante na campanha principal, conferi as histórias individuais dos personagens e me aventurei no modo World Tour. Infelizmente, esse último não me agradou muito... Achei repetitivo, com missões genéricas e um ritmo que não empolga. Ainda assim, sigo explorando o modo para desbloquear novos mestres e personagens lendários.
Mas o que realmente faz Street Fighter 6 brilhar são as batalhas — como era de se esperar! As mecânicas estão mais profundas, com novas possibilidades estratégicas e uma boa variedade de estilos de luta. Os especiais são espetaculares, e o visual dos personagens é um show à parte. No controle, sigo fiel ao esquema clássico; o modo moderno até é interessante, mas definitivamente não é para mim.Ver Street Fighter novamente em um console da Nintendo é especial. E melhor ainda: chegou na hora certa!
Heloísa D’Assumpção Ballaminut
"Hair to hair", e eu resisto mais uma vez...
Ultimamente, percebo que estou cada vez mais buscando jogos que sejam curtos, mas que me proporcionem experiências marcantes. E, nesse quesito, o segmento indie tem me chamado cada vez mais atenção.Entre minhas idas e vindas procurando games mais diretos ao ponto, acabei me deparando com 1000xRESIST, uma mistura de walk simulator e visual novel criada por uma equipe fortemente influenciada pelo teatro experimental. Esse background diferenciado dos desenvolvedores tornou este game uma das experiências mais belas e arrebatadoras que tive com videogames nos últimos anos — e, ouso dizer, em qualquer mídia. Além disso, após o recente anúncio de que o jogo em breve receberá uma localização oficial para o português, encontrei a desculpa... digo, a oportunidade perfeita para revisitar essa obra agora no Nintendo Switch.
Apesar de 1000xRESIST ser aquele tipo de jogo que é melhor você não saber nada a respeito, rejogá-lo está me proporcionando vários momentos emocionantes ao perceber (mais uma vez) o carinho e o cuidado que os desenvolvedores tiveram para contar a história de Watcher e suas irmãs — mas será que é somente a história delas? Hekki Allmo!
Victor Hugo Carreta
Música e Pokémon, minhas duas paixões
Jogar Pokémon TCG Pocket está se provando uma grande experiência para mim. A facilidade de colecionar cartas, ainda que digitais, e poder batalhar casualmente favorece o consumo desse conteúdo. Desde o dia que comecei, assinei o passe premium para ter todos os benefícios. Para minha sorte, havia apenas a coleção Dominação Genética, então pude obter quase todas as cartas antes da segunda coleção chegar.Com o recente lançamento da coleção Crise Extradimensional, é natural buscar por todos os exemplares. Nós, complecionistas, somos assim: enquanto não tivermos todas, não estamos satisfeitos!
Ao abrir a carta de Buzzwole, notei que um de seus movimentos, Big Beat, não estava traduzido. Comparei com as outras cartas da coleção e notei um padrão: os movimentos de todas as ultracriaturas não foram traduzidos. Me perguntando o porquê, um de meus colegas de trabalho notou o nome do movimento da Ultra Necrozma, Shoegaze.
O termo é a junção de duas palavras: Shoe (sapato) e Gaze (olhar). Esse gênero recebeu esse nome em virtude dos músicos tocarem olhando para baixo em vez de interagirem com a plateia, e envolve músicas melancólicas com grande carga emocional, indo totalmente ao encontro da criatura, já que Ultra Necrozma se funde com Solgaleo ou Lunala para recuperar sua luz.
Como também sou baixista, comecei a associar os movimentos das ultracriaturas com estilos musicais. Para minha surpresa, todos possuem algum tipo de relação. Na hora, minha cabeça explodiu como a de um Blacephalon. Eu já estava jogando muito, e agora, depois dessa descoberta, passarei ainda mais tempo jogando e colecionando. Espero que meu celular me entenda.
Inclusive, isso me motivou a escrever um texto dedicado a essa característica. Em breve, publicarei no site para que todos tenham acesso. Quando as pessoas me perguntam por que gosto tanto de Pokémon, não me faltam argumentos.
Alberto Canen
Yoyovania viciante
Continuo a jogar Pipistrello and the Cursed Yoyo, da desenvolvedora brasileira Pocket Trap, e já é um dos meus jogos indies brasileiros favoritos. Eu gosto muito dos games 2D da franquia Zelda, dos quais Pipistrello se inspira fortemente, e do estilo artístico que remete ao Game Boy Advance. O título merece toda a atenção que vem recebendo, pois tem enredo bem-humorado, personagens carismáticos, exploração compensatória e variedade de gameplay. A cada habilidade nova do "ioiô-tia-amaldiçoado", novas possibilidades no jogo aparecem, que me fizeram querer jogar "só um pouquinho mais", a ponto de estar quase terminando o game. Sinceramente, acredito que merece, no mínimo, concorrer a melhor jogo independente no The Game Awards. Espero que a desenvolvedora traga mais jogos com essa qualidade futuramente, pois já virei fã.Rafael Rios
Voltando ao básico com Smash Bros
Após um período de descoberta no console, resolvi voltar aos hábitos dos jogos rápidos e de cargas mais leves. Durante a última semana, cheguei ao marco de 600 horas de gameplay do Super Smash Bros! Ultimate. O título é tão velho quanto o console, mas o básico me agrada em sessões de jogatinas onde não preciso dedicar tanta atenção ou horas a fio.Jogos rápidos sempre foram minha praia, mais especificamente os focados em combate. E falando em Smash, já estou especulando junto aos outros apaixonados sobre um possível sucessor ao título e como ele poderia ser! Espero muito dessa nova fase da Nintendo. Mas também temo que seja um dos últimos títulos da franquia, sabendo que Sakurai não estará no ramo por muito mais tempo.
Alecsander “Alec” Oliveira
VISUALSHOCK! SPEEDSHOCK! SOUNDSHOCK! Now is the time to the 68000 heart on fire!
Uma das desenvolvedoras que mais adoro é a Treasure. Criada por ex-devs da Konami nos anos 1990, ela criou clássicos como Gunstar Heroes, Guardian Heroes, Sin & Punishment, Ikaruga e até mesmo Wario World, em parceria com a Nintendo.O jogo da Treasure que estou revivendo nesta semana é Alien Soldier, sua penúltima colaboração no Mega Drive — e não estavam para brincadeira ao criar esse título. Sendo um run'n gun, o foco de Alien Soldier são as batalhas contra chefes, que variam de designs simples a grotescos.
A jogabilidade é complexa demais para um 16 bits. Tem parry, opção de atirar andando ou parado em tempo real, esquiva com quadros de invencibilidade, voo estacionário, sistema de gravidade, quatro armas para escolher dentro de um leque de seis tipos, entre outras mecânicas. Até o formato da interface dá para alterar antes de começar a campanha.
Fora toda a apresentação técnica surreal para um videogame de 1988. Chefes gigantes com múltiplos sprites, uso de distorção e escalonamento de pixels, muitas explosões, além de uma trilha sonora deveras experimental. Como diz a mensagem de título na versão japonesa, a CPU 68000 foi levada ao seu limite.
Caso queira experienciá-lo atualmente, Alien Soldier está presente na coletânea Sega Genesis Collection e no catálogo do Mega Drive no Nintendo Switch Online. Só se prepare para encarar o desafio, porque você vai apanhar até aprender as manhas da águia espacial.
E você, querido leitor, o que pretende jogar no FDS?
Revisão: Alessandra Ribeiro











