Nintendo Switch 2: testamos o console e contamos nossas primeiras impressões

O Nintendo Blast marcou presença no evento exclusivo de lançamento no Brasil.

em 04/06/2025

Com o lançamento mundial do Nintendo Switch 2 marcado para amanhã (05), as expectativas continuam altas para o mais novo console da Big N. Hoje, a convite da empresa, o Nintendo Blast participou de um evento exclusivo de lançamento do Switch 2 organizado para a mídia, em um espaço próximo à Avenida Paulista, em São Paulo.


Como já era de se esperar, nosso primeiro contato com o novo console nos impressionou positivamente. Tivemos a oportunidade de testar o Switch 2 e jogamos Mario Kart World, o tão aguardado novo título de corrida do encanador bigodudo, e as versões em português brasileiro de The Legend of Zelda: Breath of the Wild e The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom. Nessa matéria especial, cobrimos nossas primeiras opiniões sobre o console, os jogos que pudemos testar e outros detalhes do evento.

O evento

A experiência no evento de lançamento organizado pela Nintendo foi ótima: ele foi realizado no L'Hotel Porto Bay, um espaço bem luxuoso e aconchegante, que acomodou bem as equipes convidadas. No espaço reservado para o evento, duas fileiras com diversas televisões já estavam preparadas para a jogatina. A maior parte delas estava rodando Mario Kart World com o Switch 2 ligado à base, e duas outras contavam com The Legend of Zelda: Breath of the Wild e The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom já atualizados com as traduções para PT-BR.


Uma parte do espaço também estava reservada para uma mesa onde estavam expostos os diversos acessórios do novo console (como o Pro Controller e a nova câmera), a base, Joy-Cons 2, o console em modo portátil e a caixa da edição física de Mario Kart World. Com direito a bons comes e bebes, as diversas equipes puderam testar os jogos sem se preocupar muito com o tempo, já que o evento não estava tão lotado.

O console

No evento, jogamos Mario Kart World apenas com o Switch 2 conectado à base. O único console que se encontrava no modo portátil estava exposto na mesa com acessórios, mas não era possível jogar nele. Também não pudemos testar os novos modelos de Joy-Con (os Joy-Con 2), já que os consoles contavam com um Pro Controller conectado a eles para os testes.


E falando nele, o Pro Controller rapidamente me conquistou. Sendo sincero, acho que é um dos controles mais confortáveis que já usei até hoje. Os analógicos são extremamente confortáveis, os botões têm um clique satisfatório e o material dele também é ótimo, com uma textura bem diferente do Pro Controller do Switch original. O único ponto que não consegui me acostumar foi o peso do controle: ele é levíssimo, e apesar de não ter como comparar diretamente no evento, acredito que seja bem mais leve que seu antecessor. Mas acredito que, com o tempo, devo me adaptar.

Sobre performance: eu não achei que veria grandes diferenças gráficas em comparação ao console anterior, mas me surpreendi. Mario Kart World está incrível, com um visual excelente. Em nenhum momento notei problemas de performance, e jogar no Switch 2 foi extremamente confortável e satisfatório. Por outro lado, gostaria de ter tido a chance de jogar no modo portátil, ou até mesmo explorar os menus do console. Mas poderemos fazer isso livremente muito em breve para tirar mais conclusões.

Mario Kart World

Chegou a hora de falar da grande estrela do evento: Mario Kart World. Eu já estava ansioso para jogar e a experiência não poderia ter sido melhor. O jogo conta com visuais incríveis, e a jogatina foi ótima. Cada clique em um botão parece transmitir uma vibração perfeita no controle, a jogabilidade é absolutamente fluida e todo o caos característico da franquia Mario Kart está aqui.


Apesar de não termos enfrentado algumas restrições que foram vistas em outros eventos (como a velocidade limitada a 100cc ou o auxílio do Smart Steering ligado a todo momento), só foi possível testar os modos Grande Prêmio, Confronto e Eliminatória. Sendo assim, não pude experimentar o tão aguardado Modo Livre, que só era acessado brevemente enquanto eu aguardava os outros jogadores selecionarem seus personagens e pistas antes de cada partida.


O Grande Prêmio (mais conhecido como o clássico Grand Prix) continua sendo a cara da franquia: a quantidade maior de jogadores adicionou ainda mais caos à fórmula dos jogos, e, mesmo que, no início, a ideia não tenha me agradado, foi muito divertido dirigir pelos trajetos que conectam uma pista à outra. De toda forma, jogando no modo Confronto, é possível desabilitar essas “intermissões” entre cada corrida. Joguei o modo nas velocidades 100cc e 150cc, e apanhei um pouco na última, pra ser honesto.


No modo Confronto (ou Versus), os jogadores presentes no evento competiram entre si. Foi uma ótima forma de perceber a qualidade da conexão entre os consoles: excelente, sem nenhuma queda ou lag perceptível. Resta torcer para que o modo online também seja tão bom quanto a conexão local. E claro, no modo Confronto pude testar a Vaca, personagem que já ganhou o coração dos fãs desde o anúncio do jogo (mas só depois de jogar com Luigi, meu personagem do coração).

Já a Eliminatória foi, para mim, o modo mais divertido que pude testar. A cada trecho da corrida, jogadores vão sendo eliminados, e continuam na competição só os que atingiram determinada colocação. Essa camada a mais de tensão adiciona muito no caos que já estamos acostumados em Mario Kart. Na minha primeira tentativa fui eliminado brutalmente em 16º. Jogando de novo, consegui o primeiro lugar, mas praticamente suando de nervoso…


Demorei um pouco para me adaptar às novas mecânicas de movimentação, como a possibilidade de correr rapidamente pelas paredes ou de fazer várias manobras em um mesmo salto (o que, às vezes, muda bastante a trajetória do veículo). Outro ponto que ainda não consegui me acostumar por nada foi o fato de que os itens obtidos ficam automaticamente na traseira do jogador, não sendo mais necessário segurar nenhum botão para mantê-los ali.  Depois de gastar aproximadamente cinquenta cascos sem querer, acredito que comecei a aprender a nova forma de jogar.


Apesar desses poucos pontos em relação às novas mecânicas, nenhum deles tira o mérito do jogo que, em poucas horas, me conquistou completamente. Restou aquele gostinho de quero mais, de poder explorar o restante do jogo e pular em cada canto de cada pista, ou poder jogar com cada um dos personagens. Chega logo, Mario Kart World!

The Legend of Zelda: Breath of the Wild e The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom

Repare que eu não escrevi o complemento “Nintendo Switch 2 Edition” nos títulos dos jogos. Pois é, por algum motivo, ambos estavam dispostos no evento rodando no Switch original. O único diferencial era a tradução para PT-BR lançada ontem para o console. Claro que ver um jogo da franquia em português brasileiro é sempre um prazer, assim como aconteceu em Echoes of Wisdom, mas me pareceu estranho não disponibilizar as novas versões otimizadas dos títulos, que apresentam diversas melhorias gráficas em comparação aos lançamentos originais.


De toda forma, no pouco tempo que joguei, a tradução me pareceu boa. Vale lembrar que o jogo não está dublado em português, mas sim com legendas e toda a interface traduzidas para o nosso idioma. Mesmo não tendo a chance de testar as novas versões, pretendo jogá-las assim que possível no novo console.

Altas expectativas 

O evento de lançamento do Switch 2 no Brasil nos deixou ainda mais ansiosos para poder aproveitar o console livremente a partir de amanhã. E claro, recebemos um kit bem bacana com brindes temáticos do Nintendo Switch 2 para completar a experiência de lançamento. Deixamos aqui um agradecimento especial à Nintendo pelo convite.


As horas que pudemos passar em Mario Kart World nos familiarizando com o console rapidamente mostraram que ambos têm tudo mesmo para serem um enorme sucesso. Agora, as expectativas estão nos lançamentos que nos aguardam no Switch 2 e em como a Nintendo vai aproveitar ao máximo o seu potencial.


E você, leitor? Já está esperando seu Nintendo Switch 2 chegar ou ainda vai aguardar para adquirir o console? Conte pra gente nos comentários.

Revisão: Cristiane Amarante
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Felipe Castello
Designer gráfico de formação, é fã da Nintendo desde a infância, quando ganhou um SNES usado com Super Mario World e Donkey Kong Country. Apesar do carinho especial pela série Mario, também se diverte com Pokémon, The Legend of Zelda e Animal Crossing. Costuma jogar no (pouco) tempo livre entre os estudos e o trabalho.
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