Masakazu Sugimori, compositor e ex-desenvolvedor da Capcom, defendeu a Nintendo e o uso dos Game-Key Card no Switch 2, afirmando que a iniciativa pode “salvar a indústria dos games”. Para ele, itens físicos sempre quebram, mas os digitais, em teoria, não têm vida útil definida, superando os cartuchos tradicionais em longevidade.
O novo formato substitui os cartuchos por cartões que funcionam como chaves físicas de download. Eles permitem revenda ou empréstimo, sem atrelar o jogo permanentemente à conta do usuário, de forma semelhante ao modelo usado em discos do PlayStation. Apesar das críticas de que o produto seria “anti-consumidor” e da rejeição da Biblioteca Nacional do Japão para fins de preservação histórica, empresas como a Ubisoft destacam a praticidade e a rapidez no acesso ao conteúdo.
Sugimori também vê vantagens no combate à pirataria, já que os Game-Key Card dificultam a extração de dados ilegais, além de reduzirem custos de fabricação e riscos de estoque. Para ele, a decisão vai além do lucro: a Nintendo teria reservas financeiras para sustentar seus funcionários mesmo sem vendas, mas aposta no formato como medida sustentável a longo prazo.
O compositor ressalta, no entanto, que os jogos digitais ainda dependem da disponibilidade online — e empresas já retiraram títulos de circulação, o que enfraquece o argumento da durabilidade. Mesmo assim, acredita que, se mantidos permanentemente nos servidores, os digitais superariam os físicos em preservação.
今のお話の流れで一つ追記。
— 杉森 雅和 (Masakazu Sugimori) (@m_sugimori) September 9, 2025
海外でよくある主張で唯一正当性のありそうな、
「買った物が将来サ終で遊べなくなるのはおかしい」
についてです。
これは僕も1人のプレイヤーとして理解は出来ますし、
同じ想いを抱く事はあります。
けどね……。
デジタル以外の物品って永遠に使えますか?…
Compositor de séries como Ace Attorney e Viewtiful Joe, Sugimori deixou a Capcom em 2007, junto de Atsushi Mori, Kento Hasegawa e Masato Kouda, para fundar a DesignWave. Sua experiência na indústria dá peso às opiniões, que reacendem o debate sobre o futuro das mídias físicas e digitais nos videogames.
Fonte: Nintendo Life

