Donkey Kong Bananza: Nintendo explica porque jogo não foi possível no Nintendo Switch

Co-diretor Wataru Tanaka explica que as limitações do hardware do Switch original fizeram com que o jogo migrasse para o hardware sucessor.

em 18/10/2025

A Nintendo detalhou por que Donkey Kong Bananza, originalmente em desenvolvimento para o Switch original, precisou migrar definitivamente para o Nintendo Switch 2: o novo hardware não só permitiu atingir 60 FPS como também suportou os sistemas de destruição e o volume de fragmentos na tela, algo que o Switch 1 simplesmente não aguentaria de forma estável.


Segundo os responsáveis pelo título, a versão preparada no Switch original já sofria para manter 30 FPS e a memória disponível era “muito pequena” para as fases com grande quantidade de volume que a equipe queria entregar. Em palavras do co-diretor Wataru Tanaka, a estrutura básica do jogo existia, mas os “andares inferiores”, ou seja, os sistemas e otimizações mais detalhados, ainda não haviam sido implementados, e continuar naquele ritmo poderia tornar o projeto inviável na plataforma antiga.

Os artistas e produtores também destacaram que o problema não era apenas a quantidade de objetos na tela, mas o custo de processamento das mudanças dinâmicas no terreno. Em cenas com muitos metais e ouro estourando pelo cenário, o console chegava ao limite: sombras, física de fragmentos e reações em cadeia exigiam um poder de cálculo que o Switch 2 ofereceu de forma confortável, permitindo níveis mais destrutíveis e interativos.

Em resumo: a migração para o Switch 2 não foi puramente uma escolha de marketing, mas uma necessidade técnica para entregar a experiência pretendida, 60 FPS estáveis, níveis maiores, mais objetos destrutíveis e efeitos visuais que a equipe não conseguiria garantir no hardware anterior. Quem quiser conferir como a versão antiga se comportava pode ver as screenshots divulgadas durante o desenvolvimento, mas a versão final já está disponível apenas no Switch 2.

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Pedro Macedo
Pai da Aurora, médico, economista. Tornou-se nintendista aos 4 anos de idade após ganhar um SNES. Escreve sobre o contexto econômico dos videogames e o impacto positivo deles na saúde mental dos jogadores. Mestre Pokemon nas horas vagas. Siga-me no Instagram