Segundo os responsáveis pelo título, a versão preparada no Switch original já sofria para manter 30 FPS e a memória disponível era “muito pequena” para as fases com grande quantidade de volume que a equipe queria entregar. Em palavras do co-diretor Wataru Tanaka, a estrutura básica do jogo existia, mas os “andares inferiores”, ou seja, os sistemas e otimizações mais detalhados, ainda não haviam sido implementados, e continuar naquele ritmo poderia tornar o projeto inviável na plataforma antiga.
Os artistas e produtores também destacaram que o problema não era apenas a quantidade de objetos na tela, mas o custo de processamento das mudanças dinâmicas no terreno. Em cenas com muitos metais e ouro estourando pelo cenário, o console chegava ao limite: sombras, física de fragmentos e reações em cadeia exigiam um poder de cálculo que o Switch 2 ofereceu de forma confortável, permitindo níveis mais destrutíveis e interativos.
Em resumo: a migração para o Switch 2 não foi puramente uma escolha de marketing, mas uma necessidade técnica para entregar a experiência pretendida, 60 FPS estáveis, níveis maiores, mais objetos destrutíveis e efeitos visuais que a equipe não conseguiria garantir no hardware anterior. Quem quiser conferir como a versão antiga se comportava pode ver as screenshots divulgadas durante o desenvolvimento, mas a versão final já está disponível apenas no Switch 2.
Fonte: NintendoEverything

