Wii U enfrenta crise em supermercados e redes varejistas britânicas

Nas últimas semanas as redes varejistas britânicas Asda e Morrisons decidiram parar de comercializar o Wii U em suas lojas (apenas nas fís... (por Lucas Palma Mistrello em 02/08/2013, via Nintendo Blast)

Nas últimas semanas as redes varejistas britânicas Asda e Morrisons decidiram parar de comercializar o Wii U em suas lojas (apenas nas físicas no caso da Asda): ao término dos que estão nas prateleiras, os estoques não serão mais repostos. A primeira é uma cadeia de supermercados, subsidiária da Walmart, a segunda maior do reino, e que corresponde a 16,5% do mercado no país; e a Morrisons é a quarta rede do país detendo cerca de 11% do ramo de acordo com dados de 2008. Ambas alegaram que o console e seus jogos não estão vendendo o suficiente.


A Asda havia, pouco tempo antes, efetuado um corte de preço o aparelho, que foi de 200 para 100 libras no básico e de 250 para 200 no modelo premiun. Mesmo com a boa redução do valor, segundo a rede, isso resultou em pífias 250 vendas a mais do número anterior, no total de toda a rede.

A crise das vendas no console aparenta estar se espalhando por outras redes do Reino Unido. De acordo com apurado pelo portal Market for Computer & Vídeo Games diretamente nos representantes das cadeias de supermercados, além das duas citadas, a Tesco - a maior rede do país - diz que manterá as vendas do console por enquanto, mas não descarta abandoná-lo nos próximos meses caso o desempenho comercial continue igual. Mais otimista está a Sainsbury's, a terceira rede britânica, que pretende manter o console sem apresentar ressalvas no momento.

Segundo os próprios dados divulgados pela Nintendo esta semana, na Europa foram vendidos apenas 10 mil consoles em todo continente no último trimestre. No entanto, um represante da Big N no Velho Mundo disse ao portal que está otimista com os próximos lançamentos do ano e com o desempenho comercial de Pikmin 3 e New Super Luigi U, que estiveram em boas colocações nas vendas da última semana no Reino Unido.

A opinião positiva é compartilhada por representantes das redes de lojas especializadas em vídeo games e entretenimento, como a GAME, ShopTo e a HMV. Todos disseram acreditar que a Nintendo tem a ampla experiência e domínio sobre o mercado e, assim como fez com o 3DS, dará a volta por cima nos próximos meses, e, especialmente no Natal.

Qual é a diagnóstico de vocês? É quase certo que as vendas do console aumentarão até o fim do ano, isso é dado. Mas e esses contratempos com as grandes redes britânicas? Será que podem afetar a credibilidade e o marketing do Wii U junto aos gamers - hardcores e casuais, lembrem-se, que podem entrar em contato com os sistemas em lojas como essas - do Reino Unido? Especialmente com a concorrência chegando em novembro.

Fonte: MCV

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Nintendo tem que dar o braço a torcer e liberar vantagens para as third party, assim elas poderiam se interessar em lançar os seus jogos, podendo alavancar as vendas.
    Poderia abrir setores de desenvolvimento para jogos diferentes do que a Nintendo está acostumada a trabalhar e assim atraindo outros jogadoresbe investidores.
    A mente tem que estar aberta para absolver o que o mercado mostra e tentar satisfazer o máximo de clientes, não só os que possui.

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  2. Acho bom a nintendo ir logo abandonando o projeto do wii u,e se foque logo em um novo console,com um bom hardware e com um nome melhor,por que esse wii u já foi pro saco ..... =(

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  3. Espero que essas redes se fodam muito futuramente com essa decisão, pois se porventura o Wii U em breve se recuperar e virar um sucesso comercial, assim como o 3DS, com certeza essas mesmas redes vão querer voltar a comercializá-lo.

    Mas acontece que já mostraram um desrespeito enorme com a Big N, com os consumidores que apreciam o produto, além de estarem ferindo a variedade de mercado, implicitamente criando um duopolio na regiam que atuam.

    Tudo bem, podem estar tendo prejuízo por causa da situacao atual do console, mas será que essa seria a melhor decisão? Será que um plano de ação para vendas de números limitados em momento sob crise já nao seria suficiente pra amenizar este prejuízo, sem afetar a venda do produto? Acabamos de entrar no segundo semestre, tenha dó neeh... >:(

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