Splatoon 3 (switch) elimina marcadores de gênero

Agora o gênero é irrelevante para os Inklings.

Durante a apresentação do Nintendo Direct na última quarta-feira (17), a Nintendo anunciou a sequência de sua popular franquia de tiro em terceira pessoa movido a tinta: Splatoon 3 (Switch). O primeiro trailer do jogo não ofereceu muitos detalhes, apenas alguns trechos de jogabilidade e um pouco da lore. No entanto, os fãs perceberam uma mudança significativa em Splatoon 3: a Nintendo parece ter eliminado a opção de gênero ao escolher um personagem. Em vez de pedir aos jogadores que escolham um menino ou menina Inkling, como em Splatoon 2, o criador de personagem do Splatoon 3 simplesmente dá aos jogadores opções de "estilo".


O criador de personagem incluiu novas opções de customização, como tom de pele, uma maior variedade de estilos de cabelo e uma variedade de roupas em street-style características da série Splatoon. A exclusão do conceito de gênero na criação de personagem foi recebida com entusiasmo pelos fãs no Twitter.

Muitos fãs consideraram a mudança mais inclusiva e chegaram a desenvolver hipóteses sobre a razão da mudança. Por exemplo, alguns observaram que as cores do logotipo do jogo são as mesmas da bandeira de orgulho não-binário, o que indicaria que Splatoon 3 possa estar alinhado a essa causa.

Convém lembrar que Splatoon não é a única franquia da Nintendo a eliminar as escolhas de gênero. Animal Crossing: New Horizons (Switch) usa uma linguagem semelhante, pedindo aos jogadores que escolham seu “estilo”.

Recentemente, a revista Polygon entrou em contato com a Nintendo para confirmar esses detalhes e, assim que obtiverem uma resposta, também atualizaremos vocês por aqui sobre uma possível resposta oficial.

Splatoon 3 está programado para ser lançado em 2022 no Nintendo Switch.

Fonte: Polygon


Doutorando em Filosofia que passa seu tempo livre com piano, livros, PC e portáteis. No Twitter, também é conhecido como Vivi. Interessa-se especialmente por narrativas de ficção científica, realismo mágico e alta fantasia política, e aprecia mecânicas de puzzle, stealth, estratégia e RPG. Seu histórico de análises pode ser conferido no OpenCritic e suas reflexões sobre RPG e game design encontram-se na SUPERJUMP (textos em inglês), bem como no Podcast do Vivi e em seu canal no YouTube.


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