Diretor de narrativa de Assassin's Creed deixa a Ubisoft

O escritor deixa uma base de fãs de Assassin's Creed para buscar novas aventuras.

Após 10 anos, Darby McDevitt anunciou a sua saída da Ubisoft. O escritor se destacou principalmente por seu trabalho com a franquia Assassin's Creed.


O próprio McDevitt divulgou sua decisão ao público por meio de sua conta no Twitter. Tudo indica que a saída foi amigável, pois o perfil oficial da franquia dos assassinos reverenciou o escritor e agradeceu por sua contribuição.
"Hoje é meu último dia na Ubisoft Montreal! Depois de uma década trabalhando com pessoas brilhantes, criando histórias e personagens para uma série incrível e interagindo com nossos fãs maravilhosos, decidi partir em uma nova aventura...

Um agradecimento especial a todos os fãs e criadores de conteúdo que apoiaram e expandiram nosso trabalho ao longo dos anos. Obrigado por sua atenção! Vocês tem meu mais profundo respeito e admiração. Foi a honra de uma vida conhecê-los".
Entre a comunidade de Assassin's Creed, McDevitt era celebrado como o mestre da tradição da franquia, devido à sua habilidade de amarrar diversas tramas sem esquecer de detalhes do passado. Ao longo desse período, ele manteve interações frequentes com fãs. Um porta-voz da Ubisoft deu uma declaração à Eurogamer:
"Ao longo dos anos, Darby nos inspirou com seu talento para a narrativa, criando histórias incríveis e dando vida a personagens memoráveis. Agradecemos a ele por todas as suas contribuições e desejamos tudo de bom!"
O primeiro trabalho de escrita de McDevitt para a série veio através dos spin-offs portáteis de Assassin's Creed 2 (Discovery e Bloodlines) em 2009. Em seguida atuou como roteirista principal de Revelations, o jogo final da trilogia Ezio, e escreveu o famoso curta-metragem Embers.

Depois disso, Darby foi o redator principal de Assassin's Creed IV: Black Flag e contribuiu em Unity e Origins. Mais recentemente, foi o diretor narrativo de Valhalla, que deve receber ainda duas expansões.

Fonte: Eurogamer

Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.


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