Jogamos

Análise: Story of Seasons: Pioneers of Olive Town (Switch) desperdiça potencial com algumas escolhas equivocadas

A mais nova continuação do Harvest Moon original tenta inovar, mas sofre com problemas de performance e falhas de game design.


Bokujou Monogatari (História da Fazenda, em português) já foi uma franquia conhecida como Harvest Moon aqui no Ocidente. No entanto, por causa de certas questões internas entre a desenvolvedora Marvelous e a publicadora Natsume, os desenvolvedores originais de Harvest Moon perderam o nome e decidiram chamar a série de Story of Seasons. Esse não é um acontecimento tão recente: o primeiro Story of Seasons foi lançado em 2014 para o 3DS, mas é fácil achar pessoas que se confundem com a questão até hoje.

Story of Seasons: Pioneers of Olive Town, o mais novo simulador de fazenda exclusivo do Switch, é uma continuação direta de títulos clássicos como Harvest Moon para SNES, Harvest Moon 64 e Harvest Moon: Friends of Mineral Town para o GBA — por sinal, o remake desse último era o lançamento mais recente da série até então. Agora, resta a pergunta: será que Pioneers of Olive Town consegue retomar os tempos de glória da franquia? Embora o título tenha arriscado com um punhado de novidades bem-vindas, vários outros problemas o impedem de se tornar realmente marcante.

De volta à vida na fazenda

Durante essa primeira parte, irei discorrer um pouco mais sobre a franquia Bokujou Monogatari, assim como os "jogos de fazenda" em geral. Se você preferir ler diretamente sobre Pioneers of Olive Town, é só pular direto para a segunda parte.

Me considero um veterano quando falamos desse específico gênero do simulador de vida na fazenda. O primeiro Harvest Moon é um dos jogos que eu mais joguei na vida, e Stardew Valley fez o meu ano de 2016 ser especialmente pouco produtivo — na vida real, claro, porque dentro da fazenda a história é outra. Após uma vida testando jogos parecidos, ou que pelo menos emprestam elementos do gênero, nenhum outro game conseguiu me marcar tanto quanto esses dois — com exceção, talvez, de Harvest Moon: Back to Nature no primeiro PlayStation.

Tive o prazer de escrever a análise sobre o último Story of Seasons, o remake de Friends of Mineral Town (que já era um remake de Back to Nature), e, naquele momento, já foi possível sentir o enorme distanciamento de qualidade entre os Bokujou Monogatari mais modernos e os antigos. Quando foi que a Marvelous decidiu transformar uma franquia que era rica e inovadora na época do seu lançamento em algo tão genérico e sem sal?


O remake de Friends of Mineral Town possui alguns bons pontos positivos, como a caracterização dos personagens e da cidade, os diálogos em geral e a fantástica trilha sonora. O problema é que todos esses elementos são retirados diretamente de jogos mais antigos, enquanto a maioria das novidades do game falha em impressionar, ou até mesmo em se manter no mesmo nível de qualidade do título original.

Tirando a conveniência de poder jogar no Switch, eu recomendaria facilmente tanto a versão de PS1 quanto a de GBA antes de falar para você jogar o novo Friends of Mineral Town. Parece que a Marvelous esqueceu um pouco sobre o que é a essência de Bokujou Monogatari. O grande trunfo de Stardew Valley foi justamente voltar para o básico, o Harvest Moon de SNES, e expandir dentro daquela fórmula tão efetiva.

Um jogo do tipo precisa basicamente de uma boa história com um mundo imersivo e um elenco interessante de personagens; elementos de fazenda bem calibrados (algo que já está pronto, não é preciso reinventar a roda nesse ponto); uma boa performance, naturalmente; uma ou duas áreas adicionais para explorar; um sistema de progressão competente e gratificante; um visual bacana aliado a uma parte sonora agradável; e, por último, um certo grau de mistério, a possibilidade de descobrir coisas novas e intrigantes pelos cantos durante suas andanças pelo mapa.


O Harvest Moon para Super Nintendo cumpre todos esses requisitos até hoje. Ele nunca pareceu datado ou desatualizado de nenhuma forma. O escopo da aventura, em geral, é menor, com certeza, mas isso não diminui nem um pouco as qualidades do título, pelo contrário. Fico feliz que Stardew Valley existe e pôde assumir o título de sequência espiritual do saudoso Harvest Moon original, mas é triste pensar que um game desenvolvido por uma só pessoa pode ser tão mais completo e convidativo do que um grande projeto da equipe que originalmente inventou todo esse conceito.

Eis então que chegamos aos dias de hoje. O primeiro título totalmente novo da série, e exclusivo do Nintendo Switch até então, já está aqui entre nós: Story of Seasons: Pioneers of Olive Town. Se ele tem potencial? Pode ter certeza que sim. No entanto, como um todo, ele parece mais o casulo abandonado de uma franquia que já virou uma linda borboleta das nossas memórias afetivas.

A terrível performance da cidade fantasma

Peço desculpas pelo longo desabafo. Em um momento inicial talvez pareça que eu não gosto da franquia, mas é muito pelo contrário. Eu realmente sonho em poder ver Bokujou Monogatari voltar à forma. Nada me deixaria mais feliz que um novo Story Seasons que não só aprende com títulos como Animal Crossing e Stardew Valley, mas também honra as suas raízes e se reinventa. É triste ver tanto potencial desperdiçado ano após ano, lançamento após lançamento, mas parece que a Marvelous tem algo contra polir os seus jogos.

Irei começar falando dos problemas do título, e o primeiro da lista é o mais sério: a performance. Talvez isso mude no futuro, mas por enquanto, Pioneers of Olive Town está disponível apenas para o Nintendo Switch. Embora seja bastante provável que ele também apareça no PC e outros consoles, nada do tipo foi anunciado até o momento. A dúvida é: por que raios um jogo essencialmente feito apenas para o Switch roda tão mal no console? Tanto em modo portátil quanto na dock, por sinal. O problema não é exclusivo da questão da portabilidade.


Isso é um pouco óbvio, mas grande parte da graça do game é realizar ações como coletar muitos itens, decorar a sua fazenda, plantar vários vegetais e cuidar de animais diversos ao mesmo tempo. Antes de tudo, esse mundo precisa ser um lugar confortável e ágil. É necessário que o jogador se sinta bem nesse ambiente, porque afinal, grande parte do gameplay consiste literalmente de trabalho.

Plantar 190 sementes e regá-las uma a uma seria muito cansativo na vida real, certo? Nos videogames, de alguma forma mágica esse tipo de trabalho se torna uma tarefa que acrescenta algo ao seu progresso, tanto pessoal quanto dentro do contexto do game. O processo não pode ser exatamente fácil, é importante emular um pouco do trabalho real de cuidar de uma fazenda. É preciso manter aquela sensação de dever cumprido quando tudo acabar e você receber sua recompensa em forma de dinheiro virtual. 


Então, qual é o ponto que pode estragar essa dinâmica? Justamente uma potencial falha do flow do jogo, do ritmo em que você realiza suas ações. Por isso que talvez os simuladores de fazenda com gráficos 2D ainda mantenham a coroa, já eles estão praticamente isentos de problemas de performance.

Pioneers of Olive Town não possui um bom ritmo. As telas de carregamento longas para tarefas simples como sair de casa, chegar na cidade e entrar nas construções atrapalham a imersão. O movimento pesado e arrastado do seu personagem quando há muitos elementos na sua fazenda — algo que sempre acontecerá, porque esse é o objetivo do jogo —, acaba com o prazer de explorar, realizar ações e customizar o seu espaço. Os problemas vão além de simples slowdowns, e a queda de quadros chega a congelar totalmente a tela por um ou dois segundos em alguns momentos. 


Outro ponto que atrapalha muito a progressão é a questão dos makers, itens que servem para processar certos componentes, como transformar lenha em um pedaço de madeira serrada, entre vários outros. O agradável progresso desse tipo de jogo, que pede que você recolha uma certa quantidade de materiais, transformando-os em outros às vezes, é agressivamente arruinado pela obsessão de Pioneers of Olive Town com as máquinas produtoras.

Qualquer tipo de upgrade que você quiser fazer, seja nas suas ferramentas ou nas suas construções, sempre irá pedir por uma boa quantidade de materiais processados, que necessitam passar pelos makers para ficar prontos. O problema é a enorme quantidade de máquinas diferentes para materiais específicos, que às vezes não fazem nem muito sentido, e não é tão intuitivo saber exatamente qual maker serve para qual material.

A pior parte, entretanto, é que cada máquina apenas trabalha com um componente por vez. Você tem que colocar um pedaço de madeira por vez, uma pedra por vez, um ovo por vez, esperar algum tempo, voltar para a máquina, colocar mais um material e começar o processo de novo. 

Infelizmente, a enorme dependência que o título criou em cima dessas máquinas, ainda mais dada a péssima funcionalidade delas, acaba com o jogo. Depois de certo ponto, você se depara totalmente imerso em um mar de maquinário e é fácil se sentir quase um escravo do processo. Todo o prazer de aproveitar a natureza e curtir a sua fazenda é substituído por um ambiente frio e mecânico absorvido por uma produção em massa que parece nunca acabar. 


Aproveitando o ambiente frio, infelizmente a própria cidade de Olive Town também falha em prover calor, assim como os seus habitantes. Existe uma ótima premissa sobre a cidade ainda se encontrar em desenvolvimento, e você precisa ajudá-la provendo alguns materiais para certas empreitadas imobiliárias de tempos em tempos, mas isso apenas mascara a simplicidade do local.

Mesmo que a disposição de certas localidades tenha sido muito feliz, colocando as áreas de maior interesse ao jogador em uma linha reta logo na entrada da cidade, como a loja para comprar sementes e o local que vende animais, é impossível disfarçar que a cidade não possui muita alma. A ideia é que Olive Town é um lugar turístico que sempre recebe visitantes, e ainda assim suas ruas sempre parecem desertas.

Não ajuda nem um pouco que não há praticamente nada na cidade além da parte comercial básica. Os habitantes geralmente moram em seus locais de trabalho e as famílias são grandes o bastante para que cada espaço contenha um grande número de pessoas. Além disso, quase não há variedade visual, faltam floreios e detalhes. A praça central é vazia, a praia não tem absolutamente nada interessante, e até mesmo a floresta que se encontra na parte de trás da cidade é totalmente desprovida de qualquer atrativo — seja interativo ou meramente visual.


Adicionalmente, os habitantes de Bokujou Monogatari nunca pareceram tão artificiais quanto em Pioneers of Olive Town. O primeiro erro foi retirar os famosos retratos desenhados que sempre aparecem junto às caixas de texto dos personagens. Tudo o que resta agora para você se conectar com essas pessoas fictícias são as palavras proferidas e o modelo 3D do jogo, e ambos pecam em demonstrar emoção. As cutscenes de eventos de coração também são rápidas e pouco inspiradas. O texto de Story of Seasons nunca foi tão raso, limitado e repetitivo, beirando ao ridículo em alguns momentos — assim como a constante animação enquanto os personagens falam, mexendo os seus braços como em um ataque de ansiedade bizarro. 

Posso até tentar, mas é difícil lembrar do rosto da grande maioria do elenco de personagens, e mais complicado ainda tentar encontrar neles algum traço de uma personalidade desenvolvida. Há uma quantidade saudável de garotas e garotos solteiros para você escolher namorar/casar ou não, inclusive sem nenhuma limitação de gênero, porém todos eles são afetados pela simplicidade geral dos habitantes.

Pessoalmente, escolhi Laura, a guia turística que gosta do mar, para cortejar e explorar uma relação. No entanto, admito que um grande motivo para essa decisão foi porque Laura pode sempre ser encontrada no guichê turístico perto da praia, o que me permite não ter que esperar um tempo de carregamento para entrar dentro de algum lugar toda vez que eu for entregar o presente diário.

O que Olive Town tem a oferecer

Depois de tudo isso, pode parecer que a experiência é simplesmente horrível, só que esse não é bem o caso. Os problemas citados acima são bastante frustrantes durante as jogatinas, mas isso não quer dizer que eles não possam ser consertados, ou que não houveram boas escolhas em Pioneers of Olive Town.

Como eu já comentei, embora a cidade seja um tanto vazia e sem graça, a disposição dos prédios é ótima. Em vez de andar vários quilômetros virtuais para alcançar os objetivos mais corriqueiros, como comprar sementes e melhorar suas ferramentas, tudo se encontra bem ali na parte da frente da cidade — que por sinal é diretamente conectada à entrada da sua fazenda, sem nenhum tipo de área intermediária. 


Essa não foi a única implementação que claramente facilita a vida do jogador. Por exemplo: em vez de buscar suas ferramentas constantemente em algum baú jogado pela fazenda ou dentro da sua casa, existe uma área especial (a parte do espaço da sua mochila) na qual você pode guardar as ferramentas quando e onde quiser.

Promovendo a praticidade tanto quanto a existência dessa área, agora não é mais preciso utilizar ferramentas específicas para ações como tirar leite ou tosar os animais, é tudo automático. São mudanças extremamente positivas (e até inovadoras) de qualidade de vida para todo o gênero de simulação de fazenda.

Outro aspecto que mudou muito, para o bem e para o mal, é o sistema de exploração do mapa e o processo de expansão da sua fazenda. Ao contrário de todos os outros jogos da série, agora não há nenhum tipo de área externa para você explorar e coletar recursos, tudo fica dentro da sua propriedade. Você tem acesso a uma área inicial onde fica sua barraca (que eventualmente você pode transformar em casa e depois melhorá-la algumas vezes) e duas outras grandes áreas, que inicialmente estão bloqueadas por pontes quebradas. 


Juntar recursos aos poucos para destravar novas partes da fazenda é bem divertido e funciona de uma forma agradável. Novos tipos de recursos também ficam travados por trás dessas "paredes" de progresso; na segunda área, você irá encontrar uma segunda caverna para minerar prata, por exemplo, assim como novos tipos de madeira.

Na terceira área tem ainda mais tipos de madeira, além de uma terceira caverna cheia de ouro e outras pedras preciosas. Além disso, as novas áreas também destravam desde plantas inéditas para coletar até animais selvagens para abrigar e novas instalações para a sua fazenda, como o galinheiro, o celeiro e o estábulo.

A sensação de descoberta é ótima por um tempo, mas também é interrompida pela questão dos makers e pela simples falta de variedade após algum tempo. Depois de abrir as duas áreas adicionais e explorar por alguns dias, é basicamente isso aí e não resta muito de novo para ver ou interagir. Pelo menos, há um alto nível de customização para quem gosta dos aspectos mais estéticos, como decoração da casa e de todo o layout da fazenda, além das várias roupas e visuais diferentes disponíveis para o seu personagem. O único problema é a performance piorando gradualmente enquanto você adiciona mais elementos à sua morada. 

Um aspecto curioso dessa nova fazenda é a agressividade da própria natureza. Árvores, pedras, frutos, flores e as terríveis novas poças de chuva aparecem em uma velocidade e intensidade absurdas pela sua fazenda. Perfeccionistas certamente terão dificuldade de ficar em paz com o jogo, já que é bastante difícil acompanhar a taxa de crescimento da natureza e ainda realizar o trabalho normal da fazenda, com apenas uma barra de energia do seu personagem.

Melhorar suas ferramentas e habilitar o "ataque" carregado de cada uma ajuda um pouco, mas o balde, que lida com as poças de chuva, nunca chega em um ponto no qual é possível se livrar de várias de uma vez só. Lidar com a natureza é um trabalho constante em Pioneers of Olive Town. 

A questão do trabalho é a parte mais estranha do gameplay. Ao contrário de outros títulos do gênero, e até de outros games da mesma franquia, eu fiquei esgotado muito mais rápido do que de costume. Após umas 25 horas de jogo, acabando a terceira das quatro estações do ano e tenho realizado a maioria dos upgrades, era especialmente difícil encontrar motivação para plantar muito e cuidar dos meus vários animais todos os dias, limpar as poças e árvores infinitas e ir atrás dos componentes para os custosos últimos upgrades.


O game realmente se tornou trabalhoso, e aspectos que deveriam relaxar o jogador durante os períodos mais intensos, como a história, os personagens e a exploração, simplesmente não estavam presentes ou não valiam a pena. Claramente inspirado em Animal Crossing e Stardew Valley, agora existe um museu ao qual você pode doar tesouros e fotos da fauna da cidade. O problema é que, ao contrário do belíssimo museu de Animal Crossing, por exemplo, o local é, mais uma vez, vazio e sem inspiração.

Poder tirar fotos dos animais selvagens é legal, e isso até ativa uma inédita câmera em primeira pessoa, mas a quantidade de bichinhos não é tão grande assim, e eles aparecem de uma forma muito intermitente e aleatória. Brincar com a câmera pareceu uma ótima ideia no início, mas acabou cansando bem rápido.

Coletar tesouros também não é um processo muito divertido. Primeiro, você precisa tirar toda a água de um buraco que aparece aleatoriamente usando o balde diversas vezes seguidas ou derrotar algumas toupeiras dentro das minas e contar com a sorte, sendo ambos os processos bastante chatos e repetitivos. Depois, é preciso mostrar os objetos para Reina avaliar e, assim como os makers, ela avalia apenas um por vez. No começo, eu só fechei os olhos e apertei o botão A sem parar, mas eventualmente até isso ficou cansativo. Sem falar que as recompensas também não valem muito a pena. 


Outros aspectos que poderiam ajudar a passar o tempo e quebrar a monotonia dos trabalhos são os eventos da cidade, algo clássico da série, e a inclusão de um grande número de pets, como cachorros, gatinhos e até alguns mais exóticos, como lobos. Infelizmente, esse não é o caso para nenhum dos dois. Os eventos são os piores da história da franquia, muitas vezes limitados a uma curta cutscene que você nem repara que passou direito. Já os pets... bom, eles cumprem seu trabalho de ser fofos, e você pode levá-los para caminhar, porém é basicamente isso.

Por fim, quanto à parte visual e sonora, ambas são adequadas, mesmo que não sejam assim tão marcantes. Por um lado, o cel shading funciona bem e os modelos dos personagens são mil vezes mais interessantes que os do remake de Friends of Mineral Town. Por outro, as músicas fazem o seu trabalho de forma competente, mas não conseguem capturar o nível de carisma dos temas clássicos do remake. Nenhum tema de Pioneers of Olive Town ficou preso na minha cabeça como algumas faixas de jogos anteriores.

Melhorias no futuro, mas pode ser tarde demais

Vale lembrar que a Marvelous ouviu grande parte das críticas dos fãs, principalmente em relação ao problema dos makers, assim como a performance e a qualidade dos diálogos, e as mudanças já estão acontecendo. Alguns patches para melhorar a performance já foram implementados e uma grande atualização que promete finalmente permitir que makers façam mais de um produto por vez, e ainda retrabalhar os diálogos, está prometida para o mês de maio.  

DLCs com novas áreas e alguns candidatos de casamento de outros jogos da série também já estão a caminho, e podem até ser adquiridos em pré-venda. Não tenho dúvidas de que o game irá melhorar com o tempo, porém convenhamos, essa não é a situação ideal de nenhum jogo. Quando Pioneers of Olive Town finalmente estiver realmente jogável e agradável como um todo, talvez já seja tarde demais. 


Story of Seasons: Pioneers of Olive Town tem potencial, algumas boas ideias e uma certa ambição não realizada escondida por trás de algumas camadas de problemas de performance e escolhas estranhas de game design. O jogo é divertido o bastante enquanto simulador de fazenda e provavelmente irá agradar os fãs o bastante, mas certas questões são gritantes e atrapalham muito a diversão. Story of Seasons ficou mais ousado, porém ao mesmo tempo esqueceu de alguns elementos básicos. Se você estiver muito curioso, pelo menos espere pelos updates de maio, que irão certamente melhorar a experiência como um todo.

Prós

  • Algumas melhorias de qualidade de vida bem interessantes para a vida na fazenda;
  • Gráficos em cel shading bem agradáveis;
  • Alto nível de customização da fazenda e do seu personagem;
  • O inovador sistema de progressão e exploração da fazenda é uma adição muito bem-vinda.

Contras

  • Terríveis problemas de performance, slowdowns e travamentos constantes por quedas de fps;
  • A ênfase no trabalho dos makers e a agressividade da expansão da natureza atrapalham bastante seu divertimento;
  • A cidade de Olive Town não possui muita personalidade, além de ser um tanto vazia demais;
  • Pouquíssimo para ser explorado fora das suas próprias terras;
  • Diálogos e personagens vazios e sem sal.
Story of Seasons: Pioneers of Olive Town - Nintendo Switch - Nota: 6.0
Revisão: Davi Sousa
Análise produzida com cópia digital cedida pela Xseed Games

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


Disqus
Facebook
Google