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Prévia: Famicom Detective Club: The Girl Who Stands Behind (Switch), uma aventura interativa com elementos sobrenaturais

Depois de três décadas, a segunda parte da duologia finalmente chega ao Ocidente totalmente repaginada.

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Famicom Detective Club é uma série de mistério composta por dois jogos lançados para o Famicom Disk System. Famicom Detective Club: The Girl Who Stands Behind é o segundo título dessa duologia escrita por Yoshio Sakurazaki e, assim como seu predecessor, The Missing Heir, ficou restrito ao público japonês por trinta anos.

Uma notícia divulgada pela Nintendo em fevereiro revelou que ambos os jogos ficarão disponíveis mundialmente para Switch a partir do próximo dia 17 de maio. Com diversas mudanças se comparados às versões de 1988 e 1989, esses remakes trazem ao Ocidente duas aventuras interativas, combinando elementos de visual novels com investigação policial.

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Um emaranhado de casos

Ushiro ni Tatsu Shoujo, seu título original japonês, foi lançado em 1989. Uma lenda urbana chamada “The Girl Who Stands Behind” começa a ganhar força depois que uma aluna da Ushimitsu High School, Yoko Kojima, é encontrada morta.

Em uma noite chuvosa, um rapaz amnésico de 15 anos é convidado por Shunsuke Utsugi, um detetive particular, a ser seu parceiro no caso de Yoko Kojima. Sem conseguir refutar a oferta, o protagonista — cujo nome pode ser escolhido pelo jogador — se torna assistente de detetive.

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No decorrer do jogo, dividido em 11 capítulos, é também revelado que o caso da estudante está ligado ao assassinato de Genjiro Kaneda. Em busca de pistas, o protagonista precisa visitar diversos locais e interagir com outros personagens; durante a investigação, ele descobre ainda que a lenda urbana se estende para além dos muros da Ushimitsu High School.

O estranho caso de The Girl Who Stands Behind

Por via de regra, os seres vivos apresentam sinais de envelhecimento com o passar dos anos, mas a duologia FDC parece ter feito o oposto. Com uma repaginada no visual e a adição de dublagem em japonês que conta com nomes de peso no ramo — Yuu Kobayashi e Tomokazu Sugita, que atuaram na versão japonesa de Fire Emblem Awakening —, The Girl Who Stands Behind não parece ter os 32 anos que tem.

A jogabilidade não sofreu nenhuma alteração. Por meio de um menu de ações, o protagonista pode realizar ações específicas dependendo da situação em que se encontra. A história e os diálogos são apresentados no melhor estilo visual novel e a investigação tem aquele quê de point-and-click.

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Às vezes, perguntas são feitas durante as investigações e o jogador precisa escolher uma das respostas na caixa de diálogo. Contudo, The Girl Who Stands Behind requer bastante minúcia e atenção para evitar possíveis softlocks, mas, felizmente, existe a opção de salvar o progresso.

Uma fórmula de sucesso

Famicom Detective Club: The Girl Who Stands Behind promete bastante tensão em uma aventura interativa e cheia de reviravoltas, com direito a eventos sobrenaturais também. Talvez não seja uma visual novel muito atrativa aos fãs do gênero, mas com certeza é uma boa porta de entrada para os novatos que ainda não estão acostumados com esse tipo de jogo.

Antiga, mas também atual, Famicom Detective Club é uma duologia que carrega consigo um legado atemporal. Com a popularização de visual novels no Ocidente, espera-se que a fórmula usada nos dois títulos atraia fãs dos mais diversos gêneros de jogos.
Famicom Detective Club: The Girl Who Stands Behind — Switch
Desenvolvedora: Mages
Gênero: aventura
Lançamento: 14 de maio de 2021
Expectativa: 4/5
Revisão: Davi Sousa

Também conhecida como Lilac, é fã de jogos de plataforma no geral, especialmente os da era 16-bits, com gosto adquirido por RPGs e visual novels ao longo dos anos. Fora os games, não dispensa livros e quadrinhos. Prefere ser chamada por Ju e não consegue viver sem música. Sempre de olho nas redes sociais, mas raramente postando nelas. Icon por 0range0ceans
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