The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom (Switch): responsáveis pelo jogo falam sobre continuar trabalhando na franquia

Os jogos de Zelda oferecem possibilidades infinitas aos realizadores.

Trabalhar com o que se gosta é importante, mas trabalhar muitos anos no mesmo lugar pode se tornar cansativo. E quem está na mesma franquia de games há mais de duas décadas, será que sente que é hora de mudar?


O diretor Hidemaro Fujibayashi e o produtor Eiji Aonuma, responsáveis pelos jogos de Zelda, foram confrontados sobre essa questão em entrevista para o RTL Nieuws. Eis a resposta deles:
Fujibayashi: Sou questionado sobre isso com frequência, mas acredito que as possibilidades com Zelda são infinitas. Nunca senti como se estivesse empacado fazendo coisas repetidas. Quando tenho uma ideia, não necessariamente tenho que executá-la com Zelda. Contudo, mais tarde posso torná-la parte de um jogo da franquia, porque você pode realmente ir a qualquer lugar com a série.

Aonuma: Eu fico entediado muito rápido – quando jogo um game de futebol, já quero fazer outra coisa depois de cinco minutos. Mas com Zelda eu continuo jogando, porque coisas como futebol são implementadas no jogo. Os games transcendem convenções de gênero, permitindo que você coloque todos os tipos de experiências neles. Desse modo, tenho liberdade para explorar novas ideias. Eu posso estar preso a Zelda, mas isso não é uma coisa ruim. É um lugar muito confortável para se estar preso.
Fujibayashi está na franquia desde 2001 com The Legend of Zelda: Oracle of Seasons/Ages (GBC), enquanto Aonuma se envolve com as aventuras de Link desde 1998 com o clássico The Legend of Zelda: Ocarina of Time (N64). O mais recente título da série é The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, disponível exclusivamente no Switch.


Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.


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