São tempos empolgantes e inquietos para os fãs brasileiros de Pokémon GO. Por um lado, o game está cada vez mais presente no país, com eventos oficiais e participações em feiras como a gamescom latam 2025. De outro, a mudança da administração do título para a Scopely causou apreensão sobre o futuro do jogo
Para saber mais sobre os planos para o país e os efeitos que essa mudança de publicadora trará para a comunidade latino-americana, conversamos com Eric Araki e Leonardo Wille, Country Manager Brasil e Community Manager do jogo, respectivamente. Confira a entrevista na íntegra, com edições para facilitar a leitura.
Nintendo Blast: Vocês estão presentes aqui na gamescom latam 2025 com um estande e um balão da Equipe Rocket do lado de fora do evento. Como está sendo participar da feira neste ano? Quais são as novidades que vocês estão trazendo sobre Pokémon GO?
Eric Araki: Ver um evento como esse, uma segunda edição desse tamanho, mais que o dobro do tamanho da anterior, é algo muito tocante. Nós, como brasileiros, temos esse espírito de vira-lata. A gente olha esses eventos grandes acontecendo lá do outro lado do mundo e pensa: "Vai acontecer lá nos Estados Unidos, Japão, Europa. Não vai acontecer nunca aqui, então tudo bem. A gente fica aqui chupando o dedo".
Mas, na verdade, as coisas podem acontecer aqui. Esse é um evento muito grande, tem muita magnitude, é algo muito legal. E a gente, como Pokémon GO, está muito feliz em poder prestigiar tanto o evento quanto os treinadores brasileiros, trazendo experiências cada vez mais legais, coisas diferentes, para que eles tenham experiências aqui.
É a segunda vez que estamos na gamescom, e a gente espera que consigamos surpreender os jogadores. Esse ano a gente está trazendo o balão da Equipe GO Rocket, são 22 metros de altura. As pessoas podem entrar e tirar foto. Elas não podem voar, mas podem tirar foto.
A gente também tem o nosso estande, que está ainda maior. A gente trouxe as estátuas dos líderes de time, além das Poképaradas tradicionais. Há também tem uma ativação dentro do jogo, em que as pessoas conseguem enfrentar ainda mais Agentes Rocket, conseguem pegar o Unown G, conseguem pegar um Pikachu com um chapeuzinho de festa, entre outras coisas. E agora sobre as novidades e afins, eu passo para o Leo.
Leonardo Wille: A gente tem uma série de coisas muito legais acontecendo aqui na gamescom. A gente tem três painéis de Pokémon GO. O primeiro está acontecendo agora na sexta-feira, dia 02 de maio, com o nosso game designer, Francisco Rodrigues. No sábado, dia 03 de maio, a gente tem o painel com o nosso diretor sênior de Pokémon GO, Michael Steranka. E no domingo, eu, o Eric e o nosso head de América Latina, o Alan Mandujano, estaremos em um painel também. A gente só não pode revelar ainda quais são as novidades, mas tem uma que eu acho que o público brasileiro vai gostar bastante. É uma surpresinha que a gente está preparando há alguns meses e o pessoal vai gostar.
Mas essas novidades são só parte de uma série de coisas bem bacanas que estão acontecendo aqui no Brasil. O público brasileiro, latino-americano, é muito apaixonado por esportes, por cultura e por Pokémon. Para esse público a gente sempre quis fazer uma série de atividades que são culturalmente relevantes, eventos especiais para o mercado local. Nos últimos anos, a gente tem conseguido fazer isso com experiências como o Carnaval, a Festa Junina, o Dia de los Muertos no México e na América Latina.
Em 2025, a gente já fez a nossa primeira ativação de Carnaval; tivemos o Pokémon GO Tour em Fortaleza, um evento presencial que contou com a colaboração da comunidade e do governo locais, para realizar uma atividade que trouxe quase 10 mil pessoas do Carnaval.
Nós já estamos vislumbrando quais serão as próximas experiências que a gente pode realizar aqui no Brasil e que a gente quer trazer para os nossos jogadores. Então, esse contato tanto nos eventos da indústria quanto o contato direto com os nossos treinadores, ele nos alimenta muito para trazer essas experiências, entender quais são os conteúdos mais relevantes para os treinadores e poder preparar esses conteúdos ao longo do ano. A gente só não pode dizer qual é a surpresa, mas tem coisa bem bacana vindo aí.
Nintendo Blast: Sobre esses eventos presenciais, como está a recepção dos jogadores e do público?
Eric Araki: Como eu já tinha comentado, os jogadores estavam acostumados a ver esses eventos acontecendo só lá fora. Quando eles finalmente veem eles acontecendo aqui, o jogador brasileiro abraça, prestigia esses eventos com muito carinho. Isso é muito legal. A gente tem resultados incríveis acontecendo.
Um exemplo disso foi o Safari Urbano, que aconteceu agora em dezembro em São Paulo. A gente teve dezenas de milhares de jogadores aqui em São Paulo e algo muito legal é que a gente teve 27% de jogadores de fora do Brasil. A gente teve, naturalmente, muita gente do Cone Sul, a gente teve muitos norte-americanos, mas a gente teve uma grande quantidade também de europeus: alemães, italianos, franceses, espanhóis e portugueses aqui jogando. Também tivemos uma quantidade menor, mas relevante, de jogadores vindo do Japão. Imagina, eles cruzaram o planeta para jogar o nosso evento, para ver as coisas legais que a gente está trazendo, as coisas diferentes que a gente está fazendo com os nossos treinadores.
A gente fica muito feliz com isso, principalmente quando conseguimos ver os resultados, os números. O Brasil é um dos mercados mais importantes para o Pokémon GO. O país está no top 3 do mundo em regiões que mais trazem jogadores. A gente se compara com alguns países em que Pokémon é muito grande, como o Japão, os Estados Unidos e afins. Estamos no top 10 de número de jogadores ativos mensalmente. Então, o Brasil tem crescido, tem demonstrado amor ao Pokémon GO, e para a gente isso é uma felicidade incrível, porque demonstra que a gente está trabalhando certo, a gente está seguindo na direção correta, e a ideia é que a gente continue fazendo cada vez mais.
A gente também não pode falar dos eventos sem falar das comunidades. As comunidades são algo muito importante para Pokémon GO, e, mais que ninguém, o Leo pode falar sobre isso.
Leonardo Wille: Eu acho que um dos principais exemplos dessa paixão dos nossos treinadores é justamente no trabalho de comunidades. Atualmente, a gente tem um programa de desenvolvimento de comunidades que está ativo aqui no Brasil, na América Latina e nos mercados do Sudeste Asiático. Ele é baseado no uso do Campfire, que é o nosso aplicativo de comunicação e de eventos no mundo real do Pokémon GO. Esse projeto já conta com a participação de mais de 100 comunidades de treinadores aqui no Brasil, e um total de 400 espalhadas por essas regiões.
O que a gente viu foi que, desde o ano passado, quando a gente iniciou esse programa, a resposta dos treinadores tem sido incrível, tanto na paixão que eles demonstram, mas também na realização de eventos. A base desse projeto é entender como as comunidades funcionam e empoderar essas comunidades para que eles possam realizar suas próprias atividades, ou seja, as suas horas de reide, os seus dias comunitários, os seus eventos semanais e mensais do Pokémon GO, para que eles possam jogar juntos.
Pokémon GO é um jogo que só faz sentido ser jogado no mundo real, mas ele também só faz sentido ser jogado de forma social, com seus amigos, fazendo batalhas de reide, com outros treinadores que você conheceu nas Batalhas Dynamax, trocando Pokémon, colaborando com eles. A ideia desse programa é justamente para que os jogadores possam encontrar comunidades próximas a eles, para que eles possam participar dos eventos, para que eles tenham uma experiência de jogo melhorada.
Esse trabalho que a gente fez a partir de 2024 está dando frutos desde aquele momento. São mais de meio milhão de jogadores que participam mensalmente dessas atividades. Que estiveram presentes em eventos do ano passado, são mais de 1,3 milhão de jogadores, com resultados muito expressivos aqui no Brasil também. Nós temos jogadores aqui de São Paulo, do Rio de Janeiro, mas de todas as regiões do Brasil. Temos comunidades de jogadores muito grandes em Fortaleza, em Manaus, em Brasília, no interior de Minas Gerais, no sul do Brasil, em Porto Alegre, em Curitiba. Há fãs de Pokémon em todos os estados, e comunidades em quase todos eles.
O que a gente quer agora é não somente continuar com essas atividades, mas, como o Eric comentou, expandir, trazer os próximos passos para esses eventos, e permitir que ainda mais pessoas façam parte dessa experiência de Pokémon GO e celebrem os eventos no mundo real, com segurança, mas também em família e com seus amigos, nessas comunidades verdadeiras que se formaram aqui no país.
Eric Araki: Uma coisa engraçada, a gente não pode falar que temos comunidades em todos os estados, porque a gente não tem comunidade oficial no Acre. Se você é um líder de comunidade no Acre, por favor, se inscreva. Aí a gente pode dizer isso. Vai ser muito legal, a gente garante.
Nintendo Blast: Imagino que esse cenário deva ser muito favorável para que eventos assim continuem acontecendo, pois é um fomento até para o turismo. Vocês pretendem continuar fazendo mais eventos presenciais aqui no Brasil?
Eric Araki: A gente conta com as Secretarias de Turismo e tem resultados muito legais. Um exemplo disso foi o Safari Urbano do ano passado. Fizemos uma série de parcerias com as prefeituras locais em diversas cidades do país.
Em 2023, o Brasil tinha mais ou menos a mesma quantidade de Poképaradas que o Japão. Se você compara o tamanho do Japão com o Brasil, o Brasil é 22 vezes maior do que o Japão em extensão territorial, e tinha a mesma quantidade de paradas. Não fazia sentido. As pessoas tinham Poképaradas muito distantes delas. Precisávamos desenvolver novos endereços, novas coordenadas, coisas que faziam sentido para o jogador.
A gente não pode simplesmente colocar qualquer parada em qualquer lugar. Não podemos levar a pessoa para o meio da Represa Guarapiranga. A ideia é que a gente sempre tenha locais que sejam culturalmente e turisticamente relevantes.
Por isso, falando com as Secretarias de Turismo e com as prefeituras, a gente conseguiu aumentar muito essa quantidade de paradas. Em São Paulo mesmo, a gente trabalhou junto com a GeoSampa, que é o mapa da cidade de São Paulo. Ele tem dezenas de millhares de coordenadas de tudo relacionado com a cidade de São Paulo. Só com a parceria com eles, a gente conseguiu mais de 80 mil coordenadas que foram transformadas em Poképaradas, e todas de monumentos, museus, estruturas de grande significância e ricas para a experiência do jogador e para o turismo na cidade.
Dessa forma, só nessas parcerias, a gente conseguiu aumentar em quase um milhão a quantidade de Poképaradas só em 2024. Isso aumentou muito a gameplay dos jogadores, a experiência que eles têm.
Outro exemplo de relacionamento com órgãos de turismo, a gente tem uma parceria muito forte com a SPTuris no Safari Urbano. Eles nos ajudaram fazendo a curadoria dos locais e proveram para a gente segurança e reforço nas regiões centrais da cidade de São Paulo. Agentes das SPTuris também estiveram no evento oferecendo dicas de turismo para quem era de fora de São Paulo, para quem se interessava em explorar a cidade de forma diferente. Isso se tornou, inclusive, um case que a gente apresentou durante o projet Todos Pelo Centro da Prefeitura de São Paulo. Foi algo muito legal para mostrar para o mundo inteiro como essa aliança entre Pokémon GO e as secretárias locais rendem resultados muito bons.
Nintendo Blast: Recentemente a Niantic vendeu todos os seus jogos para a Scopely, incluindo Pokémon GO. Que mensagens os jogadores podem ter sobre a continuidade tanto dos recursos in-game quanto desses eventos, dessas atrações para o público brasileiro?
Eric Araki: Essa é uma pergunta excelente. A Scopely, desde o início, tem demonstrado muito como eles são grandes fãs de Pokémon GO. Eles sempre demonstram como eles apreciam como as comunidades são diversas, como o jogo consegue ser para todos os públicos e para todas as pessoas.
O game está completando 10 anos e a chegada da Scopley é muito positiva. É algo que permitirá que a gente consiga continuar com o Pokémon GO. A palavra importante aqui é "continuidade". Os jogadores têm muito medo de que, de repente, eles vão abrir o jogo e vão ver um anúncio. Não é o que vai acontecer. A Scopely tem sido muito parceira e dito: "em time que está ganhando não se mexe".
Outro ponto muito importante e que muita gente não leva em consideração é que Pokémon GO é um jogo Pokémon, antes de tudo. A The Pokémon Company é nossa principal parceira e a gente está muito junto com tudo o que a gente faz e programa para dentro do jogo. Eles são muito abertos para tudo que a gente sugere e atentos à qualidade do jogo.
Não vai existir ver anúncios dentro do app, ou, como já ouvimos, ter que pagar depois de capturar o 10º Pokémon do dia. O game vai continuar a ser a experiência que os jogadores gostam e vai permanecer muito tempo dessa forma. A ideia é que Pokémon GO seja um jogo para sempre. O melhor momento do título ainda está por vir.
Leonardo Wille: A gente sabe que Pokémon GO é um jogo singular na indústria tanto pela forma como ele é jogado no mundo real, com pessoas se conectando em espaços presenciais, quanto pelas suas comunidades, a paixão de seus jogadores e o engajamento que a gente vê através disso.
Como o Eric comentou, a equipe da Scopely, eles reconhecem e nos dão a liberdade para continuar com esse tipo de experiência para os nossos jogadores. A franquia Pokémon tem uma série de jogos e produtos, e Pokémon GO é um produto singular mesmo dentro da série: ele é feito para ser jogado fora de casa, para ser jogado socialmente. É essa estrutura que a gente pretende manter, servindo os nossos jogadores com conteúdos, mas também com experiências que façam sentido para eles.
A ideia é continuidade, a ideia é expansão. A gente vê nessa nova parceria com a equipe da Scopely – na qual vamos nos integrar muito em breve – a oportunidade de trazer mais recursos, mais experiências para os nossos jogadores. É dar continuidade no trabalho, mas trazer coisas ainda melhores.
A gente tem nos desafiado ano após ano a fazer experiências ainda mais interessantes. Como ano passado estivemos na gamescom, esse ano temos uma experiência ainda mais marcante no evento. Para o futuro, o que a gente quer – tanto no Brasil, quanto na América Latina e no nível global – é continuar melhorando as nossas experiências para fazer justamente com que o Pokémon GO seja a melhor versão do jogo.
A gente não pretende perder a nossa identidade. Queremos fazer o melhor jogo possível para o futuro, os próximos meses e anos.
Nintendo Blast: O estande de Pokémon na gamescom latam 2025 tem elementos de Pokémon GO, com as estátuas de líderes de times e Poképaradas. Mas o local também tem outros produtos da franquia, como as cartas do TCG. Qual é a importância dessa convergência entre os diferentes produtos da marca: Pokémon GO, TCG e games em consoles Nintendo?
Eric Araki: O fã de Pokémon ama Pokémon. Ele não vê Pokémon TCG, os jogos, o anime como coisas separadas. Então, para a gente é muito importante que essas energias se convirjam. Exatamente por essa sinergia, a gente vê como a marca pode ganhar muito mais com todos esses elementos juntos.
Já há bastante tempo, a gente tem trabalhado com a The Pokémon Company aqui no Brasil. A gente sempre participa dos eventos deles, como os campeonatos nacionais, e traz eles para nossos próprios eventos. A ideia é trazer a melhor experiência para o jogador.
Com isso, o treinador tem a ganhar porque ele tem todas as coisas que ama no mesmo lugar e pode se encontrar com pessoas que gostam da mesma coisa, formando novas amizades e comunidades.
Leonardo Wille: Além disso, a gente também tem trabalhado com os nossos parceiros da The Pokémon Company para encontrar oportunidades de eventos e ativações regionais que façam sentido para a cultura daquele local. Temos os exemplos que já citamos, como o Carnaval, a Festa Junina, o Dia de los Muertos, todas essas celebrações que são tradicionais tanto para o Brasil quanto para a América Latina. Quando possível, a gente vai fazer essa parceria com a The Pokémon Company para trazer também os outros produtos da marca Pokémon, os outros jogos, as outras vertentes da franquia, para esses eventos também.
Aqui na gamescom, a gente está junto com o TCG no mesmo espaço. O que queremos fazer para outros eventos, outras celebrações é sempre encontrar a forma de trazer mais do universo Pokémon para os nossos treinadores. Como o Eric comentou lá no comecinho, alguns treinadores pensavam que esses tipos de experiências nunca iam acontecer no Brasil, um sentimento que era compartilhado por todos nós latinos.
Recentemente, a gente teve nosso primeiro evento de Safari Urbano, no Chile, em Santiago, também parceria com a The Pokémon Company e com as comunidades locais. A gente viu que foi uma experiência que nunca tinha sido feita antes no país, até esse primeiro evento. Foi uma celebração de Pokémon. (23:56) Tinha jogadores de TCG trocando cartas; jogadores do Pokémon GO aproveitando, pegando seus shinies; jogadores do VGC com todos os elementos da franquia.
A gente quer encontrar mais dessas oportunidades, sempre torná-las culturalmente relevantes para os nossos treinadores, e a gente faz essa colaboração com o restante da franquia Pokémon porque o nosso fã é fã de Pokémon. Queremos que ele aproveite todas os produtos da franquia, incluindo o Pokémon GO.
Nintendo Blast: Há algum comentário final que vocês gostariam de passar?
Leonardo Wille: Estamos muito felizes de estarmos na gamescom novamente. Estamos com ativações bem especiais e bem legais. Sempre queremos agradecer os nossos treinadores, pelo engajamento e pela paixão, especialmente aqui no Brasil. A gente sabe que o trabalho de comunidades que é feito, ele é um trabalho muito árduo, é um trabalho que demanda recursos, e nós só temos a agradecer pelos jogadores estarem comparecendo às atividades e serem capazes de realizar eventos tão incríveis e motivadores.
Temos comunidades enormes no Brasil, em Fortaleza, em Brasília, em Manaus. Essas pessoas estão organizando eventos todas as semanas, quase todos os dias, e elas estão fazendo isso pela paixão pelo jogo. Isso não é algo que a gente ignora. É algo que a gente pretende expandir e trazer cada vez mais recursos.
Isso também nos motiva. Ver a paixão de uma família inteira que nunca conheceu o universo Pokémon, conhecer o universo por meio do Pokémon GO e se tornar fã com a comunidade. A gente tem inúmeros exemplos disso, de pessoas que superaram questões de saúde mental com o jogo. São esses os exemplos que nos motivam a continuar fazendo as atividades. Por isso a gente é muito grato aos nossos treinadores por todo o apoio e queremos dizer que estamos preparando coisas ainda mais legais tanto aqui pro Brasil quanto pra outras regiões, então aguardem porque vem coisa bem bacana por aí.
Eric Araki: O que mais eu posso acrescentar? Fiquem de olho, teremos palestras muito legais. Teremos a palestra sobre eventos culturalmente relevantes aqui no Brasil e na América Latina. Também teremos a palestra com o Michael Steranka, o diretor sênior de Pokémon GO. E no domingo, uma palestra surpresa nossa, em que a gente vai falar sobre uma coisa muito legal. E o que mais? Bom, nos vemos na gamescom latam 2026?
Nintendo Blast: Obrigado pela conversa!
Fotos: Alyssa Sayuri, Daniel Morbi e Jeff Lopes