Jogatina de FDS #25: o que estamos jogando

Confira o que a equipe Nintendo Blast está jogando neste final de semana.

em 26/09/2025

Sem saber o que jogar no fim de semana? Então, vem com a gente! Toda sexta-feira, a equipe do Nintendo Blast compartilha os jogos que pretende curtir, além de algumas curiosidades sobre nossos gostos gamers. Depois de uma semana corrida, nada melhor do que relaxar e aproveitar aquele título que tá na fila, não é?



Não importa a plataforma ou o gênero, a única regra aqui é se divertir! E, claro, você também pode entrar na conversa e dar seus pitacos. Afinal, jogatina boa é aquela que a gente compartilha!

Leandro Alves

Entre tapas, rosários esquecidos e a Juíza implacável, descobri que sobreviver em Silksong é mais sobre paciência do que reflexos.

A semana foi louca, noite adentro lutando, às vezes fugindo, tentando me manter vivo, muitas vezes encurralado, outras curioso e outras obstinado. Cenários belíssimos, dignos de aplausos, e uma trilha sonora ambiente imersiva ditando o estado do meu coração (que, convenhamos, quase pediu aposentadoria antecipada). Foram muitas emoções experienciadas em poucas horas de jogatina — e provavelmente por qualquer gamer que esteja explorando Fiarlongo em Hollow Knight: Silksong. Explorei bastante todo o território e provavelmente perambulei por todos os cantos possíveis até o momento em que me encontro. Ou pelo menos era o que eu achava… até dar de cara com um boss complicado: A Última Juíza.

É claro (como as águas cristalinas do Vale de Ossos) que eu não estava preparado e fui surrado sem dó. Cansado de apanhar, decidi explorar áreas que pareciam ter espaço para novidades e encontrei novas ferramentas, personagens com pedidos recompensadores e até uns vendedores que ofereciam coisas interessantes… mas que eu não comprei por falta de rosários (e, sim, esqueci deles depois). Com tudo em mãos, voltei para encarar a Juíza. Para minha surpresa, fui mais calmo, observei seus movimentos, apanhei seis vezes até finalmente vencer — e por pouco! Aconteceu algo que quase estragou a vitória (mas sem spoilers aqui).

Agora cheguei ao Ato 2, vaguei pela Cidadela até alcançar um checkpoint e decidi também descansar minha mente. Mas a curiosidade continua: novos cenários grandiosos, inimigos desafiadores e um level design que tira a paz me esperam na próxima sessão.

E você, levou tanta surra da Juíza quanto eu?

Rafael Rios

O inferno continua um lar quentinho e aconchegante em Hades 2

Não fiz outra coisa: passei a semana inteira jogando Hades 2, que deu a impressão de uma casa já conhecida, mas com um visual renovado. Não sei se é por ter jogado o primeiro título, mas esse pareceu mais fácil de se adaptar e de chegar ao final das Dungeons. Foi uma experiência muito mais satisfatória também.

Tenho minhas reclamações, como o fato de as bençãos serem basicamente as mesmas. Mas as novas armas, chefes e algumas adições em poderes supriram essa questão. De início, pensei que o jogo cairia na sombra do primeiro, mas me surpreendi com o oposto. Tudo funciona melhor.

Não sou muito apegado a roguelikes depois de ter a experiência completa de gameplay, então assim que terminar todos os mapas, provavelmente irei largar. Mas já me rendeu boas e longas horas, o suficiente pra considerar como um dos melhores indies do ano(mais um pra lista, 2025 tá cheio de indies abençoados).

Alberto Canen

Não dá para recomendar Silksong…

... ao menos não para todo mundo, pois o jogo é um exercício de paciência. Eu estou adorando cada instante em Fiarlongo, mas não é para qualquer jogador. Ainda mais se for daqueles que, como eu, busca os 100%. Quanto mais eu jogo, mais aparece o que fazer. Eu passo por um inimigo difícil, logo aparece outro mais complicado, em um local sinistro e cheio de armadilhas. Fora que tem tantas salas secretas que vai deixar qualquer um neurótico de tanto bater em paredes — não apenas ao nível do chão, como também em partes mais elevadas. Estou com 52 horas de jogo e nem cheguei ao Ato 3 ainda. A Team Cherry soube aproveitar os sete anos de desenvolvimento. Eles claramente dominam esse universo como ninguém. O jogo é punitivo sim, mas muito recompensador. Se receber o “GOTY”, será merecido, ainda que a concorrência seja muito forte este ano.

E você, querido leitor, o que pretende jogar no FDS?
Revisão: Beatriz Castro
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Leandro Alves
Leandro Alves é designer gráfico formado e especialista em Design Estratégico pela Unicarioca, além de UX Designer com formação pela ESPM e pela escola britânica Design Institute. Diretor Geral, Diretor Editorial e Diretor de Arte das revistas GameBlast e Nintendo Blast, iniciou sua paixão por videogames com The Legend of Zelda: A Link to the Past. Fã da Nintendo, mas sem esconder sua admiração pelo PlayStation, tem como séries favoritas Kingdom Hearts, Pokémon, Splatoon, The Last of Us, Uncharted e Xenoblade Chronicles. Está no Instagram e Twitter.
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