Hands-on

Isso não é um sonho! Nós realmente testamos Mario & Luigi: Dream Team (3DS) e aqui vão nossas impressões

O anúncio de Mario & Luigi: Dream Team (3DS) como parte da comemoração do Ano do Luigi fez com que muita gente ficasse animada. A sér... (por Rafael Neves em 26/06/2013, via Nintendo Blast)

O anúncio de Mario & Luigi: Dream Team (3DS) como parte da comemoração do Ano do Luigi fez com que muita gente ficasse animada. A série da Alpha Dream sempre explora uma temática diferente em seus jogos. Depois de viagens no tempo e excursões pelo estômago do Bowser, a nova empreitada da dupla de encanadores é por dentro do mundo onírico de Luigi. No entanto, depois de Paper Mario: Sticker Star (3DS) apresentar um misto não tão bem recebido de RPG e plataforma, muitos ficaram com um pé atrás quanto a Dream Team. Fomos na E3 testá-lo e a resposta é sim, temos um legítimo RPG de Mario e Luigi, mas não é só isso que esse título nos reserva. Confira, abaixo, nossas impressões em vídeo também, com áudio gravado direto do jogo.


Dois irmãos e infinitas possibilidades

Na E3, as demonstrações de Mario & Luigi: Dream Team, assim como as de outros títulos do 3DS, não eram fixas. Elas ficavam rodando por entre as mãos dos jogadores, sempre presas a uma funcionária da Nintendo.

Embora isso tenha dificultado testar o game a qualquer hora e num lugar confortável, os empecilhos eram um custo a ser pago por um grande benefício. A demo era bem vasta, com quatro opções de jogo, o que mostra que Dream Team será tudo, menos maçante. Nós não pudemos deixar de testar todos os estágios disponíveis.

Diversidade insonhável

O primeiro deles se passava no mundo real. Por conta disso, controlávamos Mario e Luigi por um cenário tridimensional visto de cima. Aqui prezava-se a exploração de cenários, que era guiada pelos movimentos de Mario e Luigi, cada um em seu botão separado, como de costume. Além dos saltos convencionais e do helicóptero, os irmãos agora podem simular uma espécie de furadeira, que detona obstáculos pelo cenário. Os duelos no mundo real ocorrem da mesma forma de sempre: confrontos em turno com Mario e Luigi, sempre explorando o timing com os botões. Já no mundo dos sonhos, a movimentação pelos cenários era em side-scrolling, comparável à jornada pelo interior do Bowser.

No mundo real, tudo funciona como em qualquer outro Mario & Luigi
Controlávamos Mario e Luigi também no mundo dos sonhos, mas lá o irmão magricela se destacava. Nas batalhas, por exemplo, Mario tem a ajuda especial de sua versão verde caso acerte o timing dos ataques. Martele com precisão e dezenas de silhuetas de Luigi irão martelar também. Já na exploração do cenário, você poderá manipular partes do ambiente às quais Luigi pode se fundir. Essa tarefa é feita por Starlow mexendo no corpo do Luigi lá no mundo real. Bastava puxar o bigode do Luigi dorminhoco pela touhscreen para criar um estilingue no universo onírico que permite a Mario alcançar níveis superiores do cenário. Em ambos os planos (real e sonho), havia o sistema de badges de Bowser's Inside Story (DS) e as habilidades especiais dos irmãos. Essa última mudava drasticamente a depender do mundo em que se está jogando.

Já no universo dos sonhos de Luigi, é o "Mario verde" quem rouba a cena

L maiúsculo

Também testamos as duas opções de batalhas contra chefes. A primeira se passava no mundo real, no qual Mario e Luigi enfrentavam Bowser, que provavelmente não será o principal vilão do game. O que realmente chamou atenção foi a batalha com o Luigi gigante. Lembra dos confrontos de Bowser gigantesco contra adversários igualmente enormes de Bowser's Inside Story?

Pois é, é neste mesmo estilo, mas quem tomará fermento dessa vez será Luigi. Com um pequenino Mario no boné a lhe dar ordens, Luigi fica gigante em seu mundo fantasioso, o que nos obriga a virar a tela na vertical e utilizar a tela de toque como arma. É uma grande maneira de valorizar o encanador magricela, afinal é o ano dele.
Mesmo sem o efeito 3D e com as telas de tamanhos diferentes, as batalhas gigantes continuam bem divertidas e inovadoras
Nesse modo, o efeito 3D é desabilitado, mas nem por isso deixamos de presenciar visuais incríveis. É difícil definir se os gráficos são tri ou bidimensionais, mas a alteração em relação aos clássicos sprites da série funcionou bem no 3DS. Exceto por um ou dois momentos em que o visual 3D não pegou bem, a exemplo do resultado ao fim da batalha, no qual são ganhos os pontos de experiência. Mas, no geral, Dream Team merece bastantes elogios, e esperamos poder fazê-los outra vez, quando o game for finalmente lançado.

Agora, Luigi, pode tirar uma sonequinha até agosto, que será quando teremos esse
 grande título em mãos para analisá-lo a fundo
Revisão: Marcos Silveira
Edição de vídeo: Pablo Montenegro
Capa: Felipe Araujo

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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