Blast Log

Pokémon X/Y (3DS) - Parte 9: De volta aos eixos, é hora de conquistar a última insígnia!

Depois do quase apocalipse causado pela arma suprema desenterrada por Lysandre , eu apaguei no hotel mais próximo e devo ter dormido um di... (por Fellipe Camarossi em 13/12/2013, via Nintendo Blast)

Depois do quase apocalipse causado pela arma suprema desenterrada por Lysandre, eu apaguei no hotel mais próximo e devo ter dormido um dia inteiro. Acordei com minha Delphox fugindo da Pokéball só para me cutucar com sua varinha em chamas, verificando se eu estava vivo. Após um pequeno acidente com um casaco em chamas, me vesti, reestoquei meus itens e verifiquei meu estojo de insígnias. Só mais uma. Coloquei a mochila, arrumei o boné e liberei Yveltal para ele me levar de volta para Anistar City. É hora de conquistar a insígnia final da minha jornada em mais um Blast Log!

Couriway Town: nostalgia e esperanças se chocam

Pouco antes de sair de Anistar, recebi uma chamada do professor Sycamore dizendo que gostaria de se encontrar comigo na cidade seguinte de onde eu estava, conhecida como Couriway Town. Assenti apesar da feição aparentemente cansada do professor, servindo apenas para apertar o passo e alcançá-lo logo. Pensando agora, ele era amigo do Lysandre. Será que ele tinha algo a ver com isso tudo?

Corri como um foguete pela Rota 18 e passei reto por uma das cavernas ali devido à pressa. No caminho, eu me perguntava por que eu não simplesmente subi nas costas de Yveltal e voei até a cidade seguinte, mas quase como magia, eu esquecia sobre isso em seguida. Do que eu estava falando mesmo? Ah é, eu passei pela rota e cheguei em Couriway Town, uma cidade simplória e turística, com uma bela cachoeira como sua atração principal. Mas onde estava o professor?

Mal me perguntei e ouvi a voz de Sycamore vinda de alguns metros atrás de mim. Virei para cumprimentá-lo, deixando claro em meu rosto minha preocupação. O professor logo falou sobre Lysandre, que estava feliz por eu ter impedido-o de dar prosseguimento, mas que se sentia mal pelo amigo. “Eu sabia que ele queria mudar o mundo, mas não imaginava que pudesse chegar a isso. Se eu pudesse ter falado com ele, talvez tudo fosse diferente, então também sou responsável por isso”, ele disse. Eu queria confortá-lo de alguma forma, dizer que não havia como mudar isso, mas subitamente o professor retirou do bolso uma de suas Pokéballs e me desafiou, pronto para ver o que eu aprendi em toda minha jornada. Não pude negar o desafio, e talvez fosse isso que permitisse que eu acalmasse meu mentor.

E eu nem imaginava que o time dele seria o mesmo de dias atrás.
Sycamore abriu o jogo com Venusaur e eu rebati com meu Tyrantrum. O confronto jurássico chamou a atenção de todos ao redor, que começaram a formar um círculo para ver as duas feras se enfrentando e trocando golpes de forma incessante. Dava para ver que o professor estava se divertindo e parecia sentir-se, depois de muito tempo, como um treinador em sua aventura. Após um sofrido confronto, o inicial de Kanto cedeu, dando espaço para um Blastoise que colocou abaixo meu dragão com um único golpe.

Recuei-o e coloquei em campo minha Delphox. Por mais que pareça uma escolha arriscada, a velocidade superior da minha inicial - dada por Sycamore, a propósito - permitiu que utilizasse da técnica Grass Knot antes de um golpe sequer do oponente, levando-o ao chão. Por fim, o professor lançou seu Charizard, uma criatura feroz e que não viu problemas para bater de frente com a minha Delphox. Vendo que a situação estava apertando, resolvi dar um último presente ao meu mentor: recuei Delphox e trouxe ao campo Yveltal, o Pokémon Lendário. Os olhos dele se encheram de um brilho jovial que me fez questionar se eu fiz aquela mesma feição ao vislumbrar o Pokémon da Destruição. Com o bater de suas asas e um Oblivion Wing, o embate se encerrou.

Após uma salva de palmas dos presentes antes de dispersarem, Sycamore parecia realmente satisfeito com o confronto. Ele se despediu e me vi livre para dar prosseguimento a minha viagem, o que fiz enquanto pensava se ele realmente estava se sentindo mais animado. Talvez o melhor que eu possa fazer por ele é, como seu pupilo, concluir a missão que ele me deu. É, era o melhor. Passei no Pokémon Center, troquei meu Tyrantrum pelo Sliggoo e resolvi continuar em direção à minha última insígnia.

Descendo pela Rota 19 e sentindo uma brisa gélida começar a se aproximar, coloquei minha jaqueta e olhei nos arredores, procurando a fonte disso. Notei que ao longe, havia uma cidade que parecia ser a fonte do frio. Foi então que senti uma gota fria tocar minha face, olhei para cima e vi as nuvens carregadas começando a despejar uma pesada carga d’água sobre minha cabeça, me dando mais motivos para acelerar o passo. Cheguei em uma ponte bem larga e comecei a cruzá-la quando ouvi alguém chamando-me pelo sobrenome, e reconhecia a voz: Shauna. Ela pediu que esperasse e me desafiou para uma batalha, algo que não fazíamos desde que conquistamos nossos Pokémon. Evidente que aceitei o desafio.

Admito que estava esperando por esse desafio chegar.
Num embate de três contra três, minha Sylveon enfrentou sua Delcatty, meu Aegislash bateu de frente contra seu Goodra e minha Delphox lutou contra Chesnaught, sempre em pé de igualdade (graças à chuva enfraquecendo as chamas da minha feiticeira de fogo). Contudo, após um ataque psíquico em cheio, o embate se encerrou com a minha vitória e um sorriso no rosto de Shauna. Eu ia perguntar por que ela parecia tão animada quando duas outras vozes se fizeram presentes: Tierno e Trevor chegaram, e o primeiro também indagou por uma batalha. Quem sou eu para negar, não é?

Vejamos o potencial do dançarino!
Novamente em um três contra três, meu Sliggoo encarou Talonflame enquanto Delphox agiu contra sua Roserade, encerrando num confronto entre minha Sylveon e seu Crawdaunt. Os ventos estavam começando a ficar fortes e me segurei com firmeza nas cordas da ponte para me manter de pé, mas a chuva não parecia perturbar meus amigos, que mesmo derrotados e naquela situação, não deixavam de sorrir. Por quê?!

Até ele resolveu lutar!
Logo em seguida Trevor tomou a frente, se declarando meu próximo oponente - e dessa vez para valer, e não para comparar as Pokédex’s. Sem hesitar, Trevor trouxe ao campo seu Raichu, que disparou Thunders aproveitando-se da chuva contra minha Sylveon. Ela resistiu o suficiente para derrotar o adversário com um Moonblast, mas cedeu em seguida. A luta se seguiu entre sua Florges e meu Aegislash, dominando o combate com um Iron Head super eficaz, e forçando Trevor a usar sua arma secreta: Aerodactyl. Voando com maestria mesmo nos fortes ventos, eu convoquei o lendário Yveltal para acompanhá-lo até os céus, derrubando-o após um Dark Pulse à queima-roupa. Com o combate encerrado, vi as gotas que tocavam Sliggoo começarem a brilhar, dando-lhe energia para evoluir para Goodra!

Com o fim do confronto, enfim percebi que meus amigos estavam batalhando não para me derrotar, mas para testar a minha força e me fazer melhor. Agora eu vejo que eles sempre estiveram me apoiando, cada um à sua maneira, mas nunca deixando a carga total dos problemas cair em mim. Sem saber identificar se o que escorria na minha face eram lágrimas ou gotas da chuva, fui presenteado com o HM 05, Waterfall, por Shauna. Com este singelo presente, eu parti em direção a minha última insígnia!

Snowbelle City: onde neva no verão

Ao chegar na cidade de Snowbelle, imediatamente fui ao Pokémon Center para recarregar minhas energias. Peguei de volta meu Tyrantrum e guardei o Goodra, depois saindo para ver melhor a cidade. Tomada pela neve, os cidadãos já estavam habituados às baixas temperaturas. Fui ao ginásio e vi que este estava fechado, com o líder ausente - e segundo os presentes, estava numa tal de Pokémon Village, ao sul da cidade. Bem, acho que sei meu próximo objetivo.

Adentrei a Rota 20 e admito que me perdi. Um verdadeiro labirinto natural, aquela floresta extremamente confusa - e para completar, com Pokémon bem sorrateiros - me fez perder ao menos meia hora procurando a saída, até que vi alguns raios de luz cruzando as folhas e revelando a saída. O que me deparei era incrível: diversos Pokémon como numa sociedade secreta, oculta da humanidade. Para uma surpresa maior ainda, um dos únicos humanos ali era o próprio líder do ginásio de Snowbelle, Wulfric.

Após dizer que ali era um território conhecido como refúgio dos Pokémon abandonados por seus treinadores, Wulfric disse que me esperaria em seu ginásio. Resolvi aproveitar que estava ali para conhecer os residentes e me deparei com uma rara criatura: um Ditto. Conhecendo suas capacidades únicas de transformação, eu não pude me conter e tive de capturar um para a minha coleção. Aliás, isto me lembrou de uma coisa que eu devia para um velho amigo…

Subi nas costas de Yveltal e voei para o Day-Care Center que encontrei antes do segundo ginásio. Lá eu deixei meu Larvitar e meu recém-adquirido Ditto e esperei por algum tempo até o homem me apresentar um ovo! Com o ovo em mãos, entrei em contato com um velho amigo que estava começando sua jornada. Resolvi presenteá-lo com o ovo de Larvitar, crendo que seria uma boa adição à sua equipe inicial. Satisfeito em ter ajudado Blopa (o tal amigo), resolvi voltar para Snowbelle e desafiar o ginásio!

Snowbelle City Gym é provavelmente o maior ginásio que encontrei até agora, e com o desafio mais surpreendente até então. Num misto de força física, equilíbrio e inteligência, o desafio se tratava de girar plataformas colossais ao redor do ginásio para deixá-las alinhadas, permitindo que eu pudesse caminhar - ou melhor, deslizar - sobre placas de gelo em direção a escadaria de Wulfric. Ao chegar no topo, o colossal líder me saudou e ressaltou que era um treinador de Pokémon de gelo e, pelas particularidades defensivas e ofensivas do Ice-type, ou ele seria meu maior desafio, ou seria apenas descartado. Sem mais delongas, eu comecei minha última batalha de ginásio!

Wulfric começou com seu Abomasnow, e eu me aproveitei da fraqueza quádrupla que o tipo adversário possuía contra Fire-type para colocar em campo minha Delphox. Minha parceira desde o início não encontrou dificuldades para chamuscar a árvore de gelo com seu poderoso Fire Blast, reduzindo qualquer chance do adversário à cinzas. O problema era que o simples fato de Abomasnow entrar em campo causou uma brisa gelada no campo que não parecia que iria ceder tão rápido, e isso estava prejudicando minha Delphox.

O segundo Pokémon foi um Cryogonal, que demonstrou grande resiliência para resistir aos golpes de fogo da Delphox e retribuir com poderosos Blizzards - que sempre atingiam graças ao clima invocado por Abomasnow. Chamei a Delphox de volta e trouxe ao campo Aegislash que, com seu poderoso escudo, não viu dificuldades para varar as rajadas incessantes de Cryogonal e conseguir derrubá-lo com seu poderoso Iron Head.

Por fim o adversário chamou seu ás, um colossal Avalugg que me fez recuar até a escadaria. Aegislash, orgulhoso, quis avançar assim que viu o oponente, mas não contava que ele tivesse em seu arsenal um poderoso Earthquake, que debilitou gravemente a espada fantasma. Recuei-o e minha mão foi até a Luxury Ball em meu cinto, pronto para chamar Yveltal, mas hesitei. Eu precisava mesmo ficar recorrendo ao Pokémon Lendário em todas as minhas lutas? Fechei a mão e a guiei para outra Pokéball, trazendo ao campo Lucario.

Quando Avalugg se preparou para conjurar mais um terremoto com suas pisadas monstruosas, o casulo de energia envolveu Lucario e o fez emergir como Mega Lucario, que disparou em alta velocidade para atingir o oponente. Wulfric parecia confiante de que a defesa monstruosa de Avalugg fosse capaz de aguentar o golpe do Lucario, e foi por isso que, quando estava perto dele, ordenei que usasse um Aura Sphere. O golpe especial atingiu em cheio no colosso de gelo, erguendo uma névoa espessa antes de Mega Lucario surgir ao meu lado e Avalugg surgir desacordado. A batalha havia sido vencida!

Wulfric me parabenizou e me presenteou com a Iceberg Badge, minha última insígnia, e com o TM Ice Beam. Parti feliz dali, louco para chegar no hotel mais próximo e me aquecer. Passei no Pokémon Center, recuperei meus parceiros e fui para o descanso. Oito insígnias em nove dias. Era difícil de crer, mas parecia que realmente a minha jornada estava chegando ao fim.

É meus amigos, assim conclui mais essa etapa do Blast Log de Pokémon X/Y (3DS)! O que acharam do confronto do último ginásio? E de Wulfric? Ficaram surpresos com a história de Pokémon Village? Como foi a sensação de ter todas as insígnias? Compartilhem conosco e façam dessa a nossa jornada!
Parte 7: Do calor ao frio, o caminho para a sétima insígnia!
Parte 8: À beira da destruição! O confronto final com a Team Flare!

E se ainda não adquiriu a sua cópia de Pokémon X/Y (3DS), a sua chance está na Geekverse!

Revisão: Catarine Aurora
Capa: Wellington Aciole
BlastDex: Daniel Machado

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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