Com os dizeres “O Xbox LIVE será lançado no Brasil dia 10 de Novembro e todos estão convidados!”, a Microsoft dá um importante passo para a inclusão dos gamers caixistas às jogatinas online. O anúncio, aguardado desde a E3 desse ano, também vem cheio de perguntas e respostas aos usuários que já desfrutam da rede em uma região diferente.
Segundo o site oficial, será possível migrar as contas sem nenhum percalço – seu perfil será mantido, bem como o Gamerscore, Conquistas, Balanço de Pontos e o tempo de assinatura restante já pago anteriormente na outra região. Todo o conteúdo baixado anteriormente, avatar e itens também serão mantidos, mas vídeos e complementos não poderão ser baixados novamente e a migração é irreversível.
O anúncio confirma os esforços do braço nacional da empresa norte-americana. Desde 2006, ano do lançamento oficial do console em território nacional, a Microsoft Brasil vem buscando popularizá-lo e conquistar sua fatia no mercado, dominado pelo “mercado negro”. Adotando estratégias cautelosas e com planos para médio e longo prazo, a Microsoft vem colhendo seus frutos desde então – os kits nacionais, o valor dos consoles e alguns jogos traduzidos para o português. Só para ilustrar, em entrevista recente ao Gizmodo Brasil, Guilherme Camargo – gerente de marketin do Xbox Brasil – afirmou que, atualmente, o mercado oficial da Microsoft é de 10% e que quando chegaram não era nem de 1%.
Para os que já estão acostumados com a LIVE norte-americana, pode parecer que a nacional não passe de uma versão jurássica dela. No FAQ a Microsoft diz que “para o lançamento, focamos primeiro em fornecer os principais serviços de jogos e comunidades”, o que evidencia a preocupação de ofrecer o essencial – e o que acredito que importe de verdade –, a jogatina. É certa que a aterrissagem do serviço é tardia, mas isso não tira os méritos da empresa.
De tudo isso, nos resta um desejo – que por aqui a LIVE conquiste a maturidade que a consagrou mundo a fora – e duas perguntas: num país como o nosso, será que alguém vai se interessar em distribuir conteúdo nela? E, afinal de contas, quanto custará a assinatura?
E aí, o que você acha? Participe nos comentários!
Acho q a Nintendo tah ficando pra trás no Brasil!!!
ResponderExcluirO pior é que a Nintendo já tem muita experiência no mercado brasileiro, desde a época da Playtronic. E, por isso, muito me surpreende os preços dos jogos do Wii muitas vezes serem mais caros do que os de qualquer outro console =(
ResponderExcluirnintendo jamais ficara para tras. n viaja.
ResponderExcluirIsso dos jogos serem mais caros é osso mesmo. Não entendo como um jogo com PES 2011 chega a R$ 49,90 para PC e R$199,00 para Wii, não é 2x mais caro é 4x, acabei de ver essa pré-venda, quando vejo isso rola um arrependimento de ter comprado um console...
ResponderExcluirTenho que me matar para comprar um jogo a R$100,00 original e novo, lançamento então só se for muito podre, agora por R$ 49,90, esquece...
As vezes acho que era melhor montar uma maquina com um gabinete bonito e simples, colocar uma placa mediana 2 controles (que também são bem mais baratos) e colocar ao lado da TV.
@Marina
ResponderExcluirQual seu ponto de vista? O que pensa? Compartilhe conosco ;)
@JS-ES
isso é bem verdade cara. E por isso, por nos sentirmos de pés e mãos atadas, é que muitas vezes (a maioria delas, acredito) recorremos ao "mercado negro". É triste, mas é a realidade. O mais triste é ver são raríssimos os casos que vemos o esforço e o empenho da empresa pra que isso aconteça.
A propósito - alguém tem uma explicação para o que o JS-ES falou? Porque os jogos do PC são mais baratos que os de console? Alguém?
Continuem participando nos comentários ;)
Lucas Vinícius:
ResponderExcluir@Sérgio: Os jogos de PC são mais baratos pq:
1- Para o governo eles são "software de computador" oq faz ele ter menos imposto.
2- Pode parecer estranho mais a venda de jogos originais de pc no Brasil é maior q nos consoles (não q a pirataria nos consoles seja grande mais a maioria das pessoas prefere comprar fora do q aki).
3- Os jogos de PC são vendidos em mais lojas (vide item 2)
4- Eles são mais baratos de se produzir (programar pra PC é mais barato q pra console embora tenha menos retorno por causa das vendas mundiais).
Espero ter ajudado!
@Lucas
ResponderExcluirImaginei que houvesse alguma politicagem e "regrinhas" de impostos no meio. É osso - jogo de PC é software de PC e jogo de console é jogo. Pra mim é tudo igual - ou é jogo ou não é rs. Acho que isso só esclarece mais um pouco o quão atrasados estamos na nossa "política" de impostos. Fazem gambiarras e mais gambiarras para favorecer o Estado... complicado isso =(
Continuem participando ;-)
outra explicação simples é que o Brasil tem medo de favorecer que outros paises enriqueçam e deixem ele para trás, pense bem, se o Brasil tirar os impostos dos jogos ele não vai ganhar nada com isso e impulsionará economicamente os países fabricantes.
ResponderExcluirExplicando melhor, pense assim, lá nos EUA os computadores são algo normal de se fabricar então lá custará 100 dólares (equivalente a mais ou menos 200 reais) já aqui no Brasil por ser menos desenvolvido nesse ramo a fabricação de um computador sairá por 400 reais. E é aí que entra os impostos, se o computador do EUA chegasse aqui por 200 reais nós brasileiros compraríamos ele logicamente (pois é mais barato e mais avançado) porém o fabricante brasileiro iria se ferrar pois ele não iria conseguir vender o seu computador de 400, desse modo o Brasil não enriquece, ele enriquece os EUA. Então vem o governo e enche o PC dos EUA de imposto para ele equilibrar ou ficar mais caro que o do Brasil, assim as pessoas vão comprar o pc do Brasil por ser mais em conta e a nossa economia aumenta.
De certo modo temos que concordar que isso é bom, pois se não o Brasil iria ser um escravo do EUA. E isso influencia também nos videogames, pois se o console e o jogo fosse barato iriamos virar escravos economicos do EUA de tanto que comprariamos, e se não tiver imposto, apenas o EUA lucra enquanto o Brasil se ferra.
E jogos de computador são mais baratos pelo fato de que ainda temos algums fabricantes de computador brasileiro, pena que nenhuma empresa de videogame veio para o Brasil ainda :/
@Anônimo
ResponderExcluirconcordo em parte com o que você diz. Realmente não é interessante nenhum país ser tecnologica e economicamente submisso a qualquer outro. Porém, tomando como exemplo os jogos que aqui estamos discutindo, o governo também não tem o direito de privar os consumidores a adquirir o que eles querem por causa, principalmente, dos impostos sobre os jogos (também existe a questão salarial, mas isso é outra história).
Acredito que deva haver coerência na política de taxação. Mas o que vemos atualmente, a exemplo desse artigo, são empresas realizando verdadeiras manobras para que os consumidores tenham acesso a seus produtos. A Microsoft, no caso do Xbox 360 por exemplo, subsidia os consoles que vem pro Brasil para que possamos comprar os kits a um preço "acessível". Imagina aí se não fosse isso, quem arriscaria comprar um console "dentro da lei"? Quem teria dinheiro? Um pobre proletariado que ganha até 3 salários/mês? Difícil imaginar, não é?
É por isso que eu acredito no potencial da LIVE nacional. Acho que seu lançamento tem tudo para baratear o custo dos jogos. Já imaginou comprar jogos, lançamentos, a mais da metade do preço de mercado? Será que seria possível com tanta proteção, tanto imposto, no nosso país?
É esperar pra ver...
Sérgio, pelo que eu sei, os jogos de PS3/Wii/360 vem pro Brasil pagando imposto de 80% (imposto dos artigos de luxo, assim como seus consoles). Isso já não acontece com os jogos de computador, que não são considerados artigos de luxo.
ResponderExcluirBom, dou graças as deus por ser PC Gamer. Só comprarei os exclusivos de PS3. Qualquer multi que saia pra PC, eu darei preferência. Lançamentos a, no MÁXIMO DO MÁXIMO, R$100! Já Gran Turismo 5 foi anunciado por R$200.
Agora o que falaram é verdade. Jogos de Wii costumam ser mais caros que os de 360 ou PS3 (este possuindo os jogos mais baratos, depois de PC - creio eu que seja por causa do mercado consumidor de originais ser mais forte), e eu nunca entendi bem o porquê.
Acho que as empresas de Jogos tem sua parcela de culpa, eu dei exemplo do de PC porque era o mais barato, no mesmo local tem o de PS2 (tá certo já é ultrapassado e as empresas já tem as manhas do console) mas ele estava a R$59,90, se formos equiparar com o preço lá fora o de Wii não deveria passar de R$150,00, o de PS3 e XBox é U$10,00 mais caro, aqui os 3 são todos iguais.
ResponderExcluirGosto muito do console, pela sua jogabilidade "revolucionária" mas esse preço é osso.
Vamos ver se aquela mobilização do Jogo Justo resulta em algo bom.
- Excelente notícia sobre a LIVE no Brasil. Que tudo se "oficialize" mesmo. :)
ResponderExcluirEssa política tributária do nosso país é engraçada a berça. Estive lendo ontem, na EDGE, que os jogos são encarados como artigo de luxo mesmo, como o @.Morello falou, mas os consoles são "jogos de azar" - dá pra entender? Por isso dos mais de 100% de taxação feitas sobre os consoles. Absurdo heim?
ResponderExcluirPor enquanto, acredito que o Jogo Justo vá se arrastar por um tempo e, talvez, a alternativa seja essa das redes dos consoles com bom conteudo. Se rolasse download de jogos pela LIVE nacional a até 80 pratas, seria uma alternativa e tanto, heim?
O que vocês acham?
Só para exemplificar como a carga tributária é alta - essa semana minha namorada me presenteou com o NBA 2k11 para o Xisboca. Ela recorreu ao ML para adquirir o jogo lançado no dia 05 desse mês. Valor: R$160 com envio incluso. Não é barato, eu sei que não é, mas se formos em qualquer site desses de varejo, não se acha sequer o 2k10 por menos de R$200 - jogo de catálogo! É mole?
ResponderExcluirJustamente por causa dessa enorme carga tributária é que muitas vezes é melhor recorrer à importação legal do que ao game comercializado no Brasil. Essa "importação legal " funciona da seguinte forma:
ResponderExcluir1. Vc adquire um game original em um site internacional (sites de leilão, ou mesmo em lojas online).
2. O game é remetido para o Brasil e tem seu valor declarado no pacote (normalmente menos de U$ 50,00 - se vc comprar de pessoa física, basta pedir para que ele declare no pacote como se fosse presente, ou "gift").
3. O game chega no Brasil e vai para a Receita Federal, que em 99% dos casos não realiza a taxação, por ser de um valor abaixo de U$ 50,00.
Resultado: O game entra no país de forma legal, não é taxado DE FORMA LEGAL (ou seja, não é contrabando) e chega às mãos do gamer por um preço justo (o mesmo praticado lá fora + frete).
Caso o game seja taxado, o pior que pode acontecer é sair quase o mesmo preço do que sairia se comprado aqui. Mas os últimos games originais que comprei via importação, paguei menos de R$ 90,00 em cada um (Alan Wake e Dante´s Inferno).
Acho que é a melhor maneira de se adquirir um produto de qualidade, de forma legal e sem gastar rios de dinheiro.
Para o pessoal que joga no PC, ainda tem uma opção melhor que comprar em loja. O Steam tá aí pra fazer a alegria do pessoal. Quase toda semana tem promoção de pelo menos um título, e os preços, que já são baixos se comparados às lojas, quando entram em promoção ficam com cara de preço "pirata". Eu já comprei lá o Left 4 Dead 2 por 16 reais, e o Borderlands por 18(só pra constar, o Borderlands de PC na Saraiva tá custando 99 reais). Quando é período de férias nos USA então, aí é um título grande por dia a preço de banana. Steam é de longe o melhor negócio pra quem é PC gamer.
ResponderExcluirQuanto à taxação de jogos de console, é isso que me desanima a ter um. Você tenta agir de forma legal e simplesmente não é possível. Alguns jogos do PS3 que são fabricados no brasil ainda apresentam um preço mais ou menos razoável, na faixa de 120-150 reais. Os jogos de Wii, realmente são os mais caros. A Nintendo não deve se importar muito com o Brasil. A Microsoft e a Sony pelo menos lançam seus video-games por aqui, e parecem ter algum tipo de plano de longo prazo.
Tanto se fala do Jogo Justo e a tanto tempo a reclamação da taxação excessiva sobre jogos existe, e nada parece caminhar pra uma solução para nós, jogadores. O governo simplesmente não tem interesse em vender jogos; quer evitar a importação. Daí, as coisas só melhoram (a passos lentos)se as empresas passarem a produzir aqui.
Falando nisso, a Ubisoft, que a pouco tempo veio para cá, já fechou o escritório no Brasil. Final das contas: as empresas sempre falam do mercado potencial do Brasil, mas a coisa toda nunca se realiza. O Brasil, em relação aos games, é sempre o país do futuro, nunca o país do presente.