A História dos Vídeo Games

A História dos Vídeo Games #24: Sega Dreamcast, um console a frente do seu tempo

A 5ª geração de vídeo games finalmente chegara ao fim com o lançamento do Nintendo 64 , em 1996. Para muitos, essa foi uma geração divis... (por Jones Oliveira em 24/05/2011, via Nintendo Blast)

Logomarca Dreamcast - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastA 5ª geração de vídeo games finalmente chegara ao fim com o lançamento do Nintendo 64, em 1996. Para muitos, essa foi uma geração divisora de águas – os jogos foram totalmente tridimensionalizados e a escolha de um novo formato de distribuição dos jogos fez com que as empresas se readaptassem e adotassem um novo modelo de desenvolvimento, produção e distribuição. Pela primeira vez os vídeo games realmente pareceram coisade gente grande. Pela primeira vez a chegada de uma empresa iniciante na indústria fez com que as já tradicionais Nintendo e SEGA tremessem. E foi nesse clima que a SEGA atencipou todos os seus planos, queimou todo planejamento e lançou o Dreamcast.

Mega Drive - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastDesde o lançamento do Super Nintendo a SEGA não fora mais a mesma. Na tentativa de dar sobrevida ao arquejante Mega Drive, a empresa lançou os desastrosos periféricos Mega-CD e 32X. Impiedosa, a concorrência (leia-se Nintendo) acabou destroçando todo e qualquer plano da empresa de dar sobrevida ao cansado console 16 bits lançado em 1988. Em pouco tempo o SNES já era líder de mercado e do topo não sairia tão cedo. A única forma de tirá-lo de lá seria lançando um novo e mais poderoso console.

Ciente que o Mega Drive perdera todo o fôlego e com a imprensa especulando o lançamento de um novo console 32 bits pela Sony, a SEGA anunciou o desenvolvimento de uma nova plataforma já em 1992. Dois anos passaram-se e finalmente o SEGA Saturn chegou às prateleiras nipônicas. O console disparou e vendeu mais de 500 mil unidades só no primeiro mês. Tamanho sucesso, no entanto, só durou até a chegada do Playstation, em setembro de 1995.

Sega Saturn - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastA arquitetura e hardware simplificado do Playstation logo se tornaram a menina dos olhos das produtoras, que puderam reduzir os custos de produção e faturar mais – mesmo vendendo mais barato. O poderoso hardware do Saturn (eram 6 processadores) de repente passou a ser seu principal inimigo. Porque uma empresa desenvolveria para uma plataforma tão complicada, em linguagem de baixíssimo nível e a custos altíssimos se poderia fazer o mesmo, talvez até melhor, sem maiores dificuldades e gastando menos?

O anúncio do lançamento do Nintendo 64 só agravou a situação da SEGA e do Saturn. Além de lutar contra a “simplicidade” do Playstation, agora a SEGA teria que combater o poderio gráfico e as grandes franquias da Nintendo: Mario, Zelda e Pokémon. Algo precisava ser feito. E logo!

“Correr, produzir e lançar”, nem todos sabem fazer isso

Sega Dreamcast com Controle Europeu - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastAté hoje são poucas as empresas que conseguem trabalhar com um calendário apertado. É difícil organizar uma empresa gigantesca para que ela volte sua atenção a um único produto que deve ser lançado ali, daqui a alguns meses. Quem acompanhou e leu a história do Super Nintendo sabe que a Nintendo conseguiu projetar, produzir, distribuir e vender o SNES em menos de 2 anos. Engana-se, porém, quem pensa que basta ter dinheiro para fazer isso acontecer. É preciso muito mais do que isso.

Em 1996 a gigante de Tóquio decidiu apressar o desenvolvimento de um novo console e montou duas equipes para trabalharem em projetos independentes. A ideia era agilizar o desenvolvimento, dar um deadline para elas e quem apresentasse o melhor projeto, seria escolhida para desenvolver o novo console. A primeira equipe estava nos EUA e era liderada pela subsidiária norte-americana SegaSoft. As principais parceiras dessa equipe eram a Microsoft e 3Dfx e o projeto desenvolvido por elas ficou conhecido como Black Belt. A segunda equipe estava no Japão e envolvia Sega Corp, Hitachi e NEC.

Se você entende minimamente de administração, deve saber que esses projetos exigiram grandes investimentos e todas as empresas envolvidas esperam obter pelo menos alguns “trocados” em troca. E deve saber também que se esses “trocados” não vierem, a SEGA estará no meio de uma confusão enorme, certo? Pois bem.

Protótipo do Black Belt - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastChegada a data do deadline, as duas equipes entregaram seu projeto e a SEGA optou pelo projeto Black Belt, da equipe norte-americana. Enquanto os acordos eram fechados, a SEGA garantiu à 3Dfx que seus processadores gráficos Voodoo 2 e Voodoo Banshee seriam utilizados no console. Na hora de fechar contrato, no entanto, a SEGA optou pelas especificações do projeto Katana alegando que a 3Dfx deixou vazar detalhes técnicos ultra secretos.

Em contrapartida a 3Dfx abriu uma ação judicial contra a SEGA e a NEC pedindo indenização no valor de U$155 milhões alegando que a empresa havia garantido que utilizaria seu hardware e “jamais pensaria em escolher o chipset da NEC”, além de possuirem documentos e hardware confidenciais e de propriedade intelectual da 3Dfx.

O que antes parecia uma boa ideia, revelou-se uma enorme dor de cabeça à SEGA. Bem que eles poderiam ter juntando as duas equipes para trabalhar em um único projeto. O motivo de não terem feito isso nós nunca saberemos, mas é certo que não são todos que sabem lidar com fornecedores e produtores para lançar um produto enquanto se está correndo contra o calendário.

O poder infinito dos seres humanos

Sega Dreamcast Europeu - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastMesmo envolto em controversias, o Katana tornou-se o projeto escolhido pela SEGA em 1997. Pouco tempo depois o console recebeu um nome definitivo: Dreamcast (ou elenco dos sonhos, em português). Sua logomarca, uma espiral, foi escolhida para representar “o universo e o poder infinito dos seres humanos” – filosófico e inspirador.

Um fato é que as campanhas de lançamento da SEGA nunca foram lá grande coisa e quando ela decidiu antecipar o lançamento do Saturn acabou dando um tiro de espingarda no próprio pé. Depois de tantos erros, finalmente ela soube organizar e lidar com uma campanha de lançamento. No Japão o lançamento ocorreu no dia 27 de novembro de 1998 e o console vendeu 150 mil unidades no primeiro dia. Tudo nos conformes e nenhuma surpresa. Nos Estados Unidos, porém, a coisa foi bem diferente.

A data selecionada para o lançamento no ocidente foi 9/9/99, que por si só já renderia boas campanhas. No entanto a empresa investiu maciçamente em divulgação. Pegando um pouquinho da estratégia da concorrência, que dera muito certo por sinal, a SEGA iniciou uma campanha que exibia as capacidades do console e gameplay de jogos como Soul Calibur, Sonic Adventure, Power Stone e Hydro Thunder. Para se ter ideia, o console teve até uma premiere nos cinemas.

O hype gerado foi tanto que 300 mil unidades foram encomendadas na pré-venda e no dia do lançamento a empresa vendeu mais de 225 mil unidades – totalizando 525+ mil unidades, recorde até hoje! Só nesse dia a empresa do ouriço azul faturou U$98,4 milhões. Duas semanas depois o console já tinha vendido mais 500 mil unidades. A surpresa nos EUA, ao contrário das outras vezes, dessa vez foi “agradável” – faltou console e sobrou consumidor.

NBA 2K para Dreamcast - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastE apesar do Dreamcast não possuir um jogo sequer das grandes franquias de esporte (leia-se EA Sports), a Sega Sports deu conta do recado e iniciou uma das mais belas disputas de franquias de todos os tempos. Enquanto a EA anunciava Madden NFL 2000 com novos recursos gráficos, a Sega Sports anunciava NFL 2K um novo motor gráfico mais poderoso que o da concorrência. Outro esporte de notório destaque da Sega Sports era o basquete. Fãs de NBA Live tinham que se contentar com jogadores pequenos e fora de escala em NBA Live 2000, ao passo que NBA 2K trazia jogadores realistas com rostos super detalhados para o vídeo game. Pelo sucesso de NBA 2K, NBA Live 2001 trouxe gráficos “ligeiramente” semelhantes ao da concorrência.

O console tinha fôlego e viera para ficar. Os números diziam isso e seus jogos também. De fato, o poder infinito dos seres humanos estava sendo traduzido em jogos de excelente qualidade.

Um console a frente do seu tempo

Modem que vinha no Dreamcast - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastO lançamento do Dreamcast foi um verdadeiro sucesso por vários motivos. A SEGA acertou em cheio na divulgação, feita na medida certa e da forma certa. Ao exibir prévias do poder do console e dos jogos para a plataforma, a empresa reconquistou a confiança que outrora fora perdida por causa do Saturn. As campanhas publicitárias foram muito bem elaboradas e a data de lançamento nem se fala. O preço do console também ajudou bastante – apenas U$199. Mas de nada adiantaria tanto trabalho e tanto esforço se o console realmente não fosse bom. E sim, o Dreamcast era muito bom.

Com um processador SH-4 a 200 MHz, motor gráfico de 128-bit e chipset gráfico capaz de processar até 7 milhões de polígonos e 16,78 milhões de cores, o Dreamcast era o console mais avançado e mais poderoso lançado até então. Inovador, o console foi o primeiro da história a vir com um modem 56K embutido para acessar a internet e jogar on-line. E se você pensa que Sony ou Microsoft foram as precursoras das redes de jogatina online, esqueça. A SEGA tinha a SegaNet, a primeira rede de jogatina online da forma que a conhecemos hoje – com um servidor central, responsável por conectar os jogadores uns aos outros.

VMU - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastO controle do console também trazia novidades bem interessantes. Apesar do tamanho e de parecer mais com qualquer coisa que não um controle, o controle do Dreamcast era extremamente anatômico e confortável. Ele ainda possuia dois slots para o encaixe de periféricos, sendo o mais famoso deles o VMU – uma mistura de cartão de memória com mini-game. Nele o jogador podia acompanhar placares ou status do personagem, ou ainda funcionava como plataforma independente para rodar mini-jogos que poderiam ser baixados da internet ou jogados através de um jogo comum.

Mesmo que um console seja tecnicamente bom, ele jamais conseguirá alcançar o sucesso se não dispor de uma boa e respeitável biblioteca de jogos. Apesar dos poucos lançamentos iniciais, em menos de 2 anos o console já dispunha de excelentes jogos, capazes de agradar todo tipo de jogador.

Só para citar: Sonic Adventure, Ready 2 Rumble, Virtua Fighter 3, Crazy Taxi, Daytona USA, Ferrari F355, Capcom vs. SNK, Dead or Alive 2, Ultimate Fighting Championship, Soul Calibur, Grandia II, House of the Dead 2, RE: Code Veronica, Shenmue (o maior projeto da SEGA em todos os tempos), NBA 2K2 e Virtua Tennis – era jogo a berça!

Capcom vs. SNK - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastCrazy Taxi - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastDaytona USA - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastDead or Alive 2 - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastFerrari F355 - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastGrandia II - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastHouse of the Dead 2 - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastNBA 2k2 - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastReady 2 Rumble - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastRE: Code Veronica - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastShenmue - a História dos Vídeo Games - Nintendo BlastSonic Adventure - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastSoul Calibur - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastUltimate Fighting Championship - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastVirtua Fighter 3 - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastVirtua Tennis - A História dos Vídeo Games - Nintendo Blast

Durante todo o seu ciclo de vida, o Dreamcast recebeu apoio de várias produtoras – com excessão de EA e Square – e se destacou por ser versátil e agradar a todos os públicos. Ao todo foram cerca de 1150 títulos oficiais lançados nos EUA e no Japão, muitos deles jogados online até hoje. Sim, amigos. Ainda é possível jogar Quake III Arena, por exemplo, em servidores “alternativos”.

Todo sonho tem um fim

Controle americano do Dreamcast com VMU - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastApesar da confusão inicial, o “elenco dos sonhos” havia realizado um bom trabalho. O Dreamcast, de fato, era um console de encher os olhos de qualquer gamer. Desde seu lançamento o Dreamcast vendeu bem em ambas as partes do mundo, teve bons jogos e os números sempre estiveram a seu favor.

Querendo ou não, com o Dreamcast a SEGA deflarou o início da 6ª geração de vídeo games. Ao contrário do que ocorrera na geração anterior – aonde houve grande inovação em vários aspectos técnicos, estratégicos e de produção –, essa nova geração aparentemente trazia uma única novidade: aprimoramento gráfico. Se na 5ª geração tivemos a institucionalização dos gráficos tridimensionais, agora eles estavam sendo aprimorados a um nível jamais visto.

Mídia de um GD-ROM - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastEsse pensamento ocorrera porque a SEGA optara por um formato diferente de mídia óptica. Baseada nos CD-ROMs utilizados pela concorrência, o GD-ROM era gravado com sulcos mais densos, o que lhe conferia maior espaço de armazenamento – 1,2 GB. Essa foi uma alternativa encontrada pela empresa de Tóquio tanto para combater a pirataria que já adoentava o CD-ROM, quanto pela capacidade de armazenamento dobrada. Cogitou-se implementar DVDs, mas à época essa ainda era uma tecnologia muito cara (por quanto compramos um DVD virgem hoje mesmo?).

E antes que qualquer pessoa possa levantar uma observação quanto à jogatina online, é preciso dizer que ela ainda era limitada, uma vez que funcionava sobre banda estreita de 56KBps. Então, era uma novidade, mas não uma revolução.

Quando em março de 1999 a Sony anunciou o sucessor do seu Playstation, o Playstation 2, a SEGA experimentou uma queda vertiginosa. Apesar de ser anunciado para dali a um ano, em março de 2000, o Playstation 2 causou danos instantaneos ao Dreamcast. O anúncio de que o novo console viria com um leitor de DVD integrado e que custaria o equivalente a um DVD Player de mesa causou euforia em todos. A partir dali, no Japão, o Dreamcast foi totalmente ignorado. Nos EUA ele nunca mais teria o excelente momento que tivera desde seu lançamento.

O hype causado pela concorrência foi tanto que mesmo após o lançamento do novo console, as pessoas continuavam gastando cerca de U$1000 no eBay para não ter que esperar o console sair da fábrica. E por mais que a SEGA realizasse cortes consecutivos no preço do console e explorasse cada vez mais as capacidades online dele, o Playstation 2 já estava 3 passos à sua frente.

Playstation 2 Fat - A História dos Vídeo Games - Nintendo BlastDevido ao sucesso do console anterior, o nome “Playstation” era superior à marca “SEGA”. Enfraquecida pelo fracasso do Mega CD, 32X e o lançamento do Saturn. Particularmente, a rápida decisão de acabar com a produção do Saturn e início de uma nova geração de consoles com o Dreamcast deixou boa parte dos desenvolvedores enfurecidos. Além de abrir uma infinidade de possibilidades, a adoção do DVD pela concorrência também fazia o GD-ROM parecer obsoleto.

Como se não bastasse, a adoção do DVD também dava início a grande revolução daquela geração. Pela primeira vez ficava claro que os vídeo games deixariam de ser meros aparelhos de reprodução de jogos e passariam a ser verdadeiros centros multimídia. Não bastava rodar jogos, era preciso tocar músicas, filmes em DVD e acessar a internet.

Não demorou muito e em janeiro de 2001 a SEGA não poderia fazer mais nada a não ser vender o console a preço de custo. No dia 31 daquele mês, no entanto, veio o anúncio oficial de que em março sua produção seria descontinuada. Pela terceira vez a SEGA abandonava um console e seus fãs, e pela segunda vez produtoras e desenvolvedores ficavam na mão – ainda eram previstos 60 lançamentos oficiais para a plataforma naquela data. O mais triste, porém, é que não haveria uma próxima vez. Com o anúncio também viera a notícia de que a SEGA não produziria mais consoles – seu foco agora seria produzir jogos para as demais plataformas.

RIP Dreamcast - A história dos vídeo games - Nintendo BlastA história do console que convencera e chegara para salvar a SEGA de suas dívidas e polêmicas, que tivera sucesso, que quebrara recordes, chegava a um fim. Com grande alvoroço, os lojistas queimaram todo o estoque baixando bruscamente o preço do console para U$49,99. No fim das contas, lançado 1 ano e 3 meses antes do Playstation 2, o Dreamcast pecou por ter nascido tão cedo. Pergunto-me o que teria sido dessa incrível plataforma se ela tivesse usado DVDs. O sonho chegara ao fim. Descanse em paz.

O Dreamcast foi uma plataforma fantástica, nos trazendo bons jogos e um sistema eficiente de jogatina online. O poder dos 128-bit do console revolucionou os gráficos da indústria e definiu o tom da recém-nascida 6ª geração. Tanta inovação, no entanto, sucumbiram à grandiosidade e poder do nome “Playstation”. O novíssimo console da Sony derrubou (de novo) todos que estavam pelo seu caminho e definiu o caminho sem volta que a indústria deveria seguir e o que os consoles deveriam ser: centrais multimídia. Mas falar da importância do Playstation 2 é assunto para o nosso próximo encontro. Até lá, participe nos contando que experiências você teve com o Dreamcast, que jogos você teve oportunidade de jogar e que lembranças guarda sobre ele até hoje. Participe, comente!


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. É meu, a Sony chegou arrebentando com o Play e Play 2, só agora que ela parece ter enfraquecido.

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  2. Matéria excelente!
    E mesmo com esse Case a BigN conseguiu cometer erros estúpidos com o N64.

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  3. Esse console me deu muitas alegrias, um delas foi poder jogar "Shenmue" e outros classicos da Sega, comprei ele assim que foi lançado nos EUA e a primeira vez que acessei a internet foi nesse console...

    Agora sobre o fim do console, o erro da Sega foi se aliar a empresa errada, Nintendo já tinha cometido erro parecido, explico, a Microsoft foi para a Sega o que a Sony foi para a Nintendo... Percebes ?!?

    Vlw ae

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  4. Bons tempos em que a SEGA era do mesmo nível da Nintendo ( em matéria de jogos, criatividade e inovação ). Pena que a "Clony" sempre lança seu console por último para aprimorar as inovações da concorrencia...

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  5. Por favor, peço desculpas por esse double post, mas eu sinto a necessidade de falar isso agora.

    @Sérgio

    Adoro seus posts sobre a história dos videogames, na hora que lançarem uma edição especial da Nintendo Blast com toda a história dos videogames, prometo que sou o primeiro a baixar. ;)

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  6. adorei a materia,do dreamcast , eu tenho um ate hj ,na epoca so comprei ele pra jogar emulador de snes e mega,comprei ele usado por 120,00 reais , e ele nas loja custava bem mais,nao lembro direito, valeu ,sergio pelo post.

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  7. LoL belo post cara esta de parabens, comprei o meu no dia 07/03/2000 nas casas bahia custando 899,00 me lembro ate hj a alegria de poder ligar o console e ver os graficos de sonic adventure O.O era de arrepiar me lembro que todos meus amigos me criticava por eles terem o ps1 e eu um dreamcast, e a inveja dominava rsrsrsrs eles ficava tentando achar defeitos nos graficos mas na epoca era dificil kkkkk.
    Tenho o meu ate hj com todos os belos classico e foi meu primeiro console de mesa otimo console aconselho a pelo menos da uma checada no emulador dele.

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  8. O descanse em paz foi ótimo1 Excelente matéria Sérgio!

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  9. Lembro de uma promoção em 1999 do Disney Club do SBT onde enviávmos uma carta para criar uum jogo parao Dreamcast.

    Minha idéia (com 10 anos): um arcade do Pokémon =P

    ^^v

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  10. @Alexandre
    na verdade a Microsoft nem cheirou e nem fedeu - pelo menos assim eu penso. A única contribuição efetiva dela para o Dreamcast foi o OS embarcado do console - Windows CE. Acredito que a pressa foi a principal inimiga da SEGA. Apesar da excelente estratégia deles e do excelente console, o que faltou foi ele ter suporte a DVD mesmo. Se bem que a MS pode ter pego o know-how da coisa para lançar o Xbox depois, né? =D

    @Mark
    agradeço os elogios cara e fico muito contente com feedback desse tipo. Isso me encoraja a continuar escrevendo essa coluna. Gosto muito dela também, pois aprendo e tenho oportunidade de ensinar e fazer muita gente reviver momentos nostálgicos. Espero contar sempre com você poraqui, obrigado!

    @Suicune
    então somos dois! o/

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  11. Caramba... O_O Isso é o que eu chamo de comercial de videogame!

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  12. Cara, o DC foi o melhor game que tive até hoje.

    Diversão, jogabilidade, gráfico e custo. Tudo isso deve ser levado em consideração, e para mim o DC é até hoje o que mais me impressionou.

    Crazy Taxy, V Rally, CODE Veronica, UFC, Unreal tournament são jogos que até hoje tenho saudade de jogar.

    Para não dizer que tudo são flores, faltou um bom jogo futebol. E o Play Station tinha na época o Winning Elevem, que para mim foi a melhor engine de futebol já criada.

    Em fim...saudade.

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  13. Meus parabéns Sérgio, nunca tinha lido antes uma matéria tão excelente sobre a história do Dreamcast, narrou com maestria toda a trajetória desta ótima plataforma, mas que pagou caro pelos erros cometidos no passado pela SEGA.

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  14. Muito obrigado Julio! Fico muito contente com feedbacks como esse seu. Espero contar com você por aqui no Nintendo Blast sempre. Um grande abraço

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  15. tive o dreamcast na epoca que ele tava no auge.
    achava ele muito melhor que os concorrentes nintendo 64 e playstation.
    pra mim foi o melhor video game da sega. rezo até hoje pra tectoy relançar ele aqui em vez de ficar lançando milhares de mega drive.
    DREAMCAST FOREVER.

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  16. sergio oliveira vc manda muito bem cara, sabe tudo da historia do video game.
    faz uma revista especial com toda a historia que vc contou em uma só edição !!!

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  17. Minhas 3 paixões:SNES,Dreamcast e PlayStation2.

    Belo post cara!

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  18. @juninho é uma pena que o Dreamcast tenha se esvaído mesmo. O console era excelente e eu era apaixonado pelo Crazy Taxi e pelos NBA do console. Aquilo era de outro mundo, não tinha igual. Seria muito bom se o DC tivesse a mesma atenção que a Tec Toy ainda dá hoje ao Mega Drive e Master System.

    @Nemesis, obrigado pelo elogio :) E olha, sua lista de paixões é boa - é quase igual à minha rs.

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  19. Uma pena a Sega ter vetado uma iniciativa de distribuir os kits de desenvolvimento para DC gratuitamente. O DC tem uma comunidade indie que queria desenvolver pro console novamente.

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  20. Ótima matéria!

    Cara, para mim o erro fatal da SEGA se chama Saturn.

    Sim, pois se não fosse a perda de credibilidade devido à antecipação do lançamento do console o PS1 talvez não tivesse vendido tanto e a força da Sony no lançamento do PS2 seria menor.

    Depois a SEGA declara morte prematura do Saturn para desenvolver o Dream e fica com um rombo no orçamento e dívidas com as produtoras (que teriam que ser pagas por um longo tempo usando os lucros da venda do Dreamcast).

    Enfim... não fossem as dívidas, a pancada pela chegada do PS2 não teria chegado ao extremo, pois a empresa ainda teria caixa suficiente para dar jeito.

    Bem complexo, mas é um case ótimo para quem estuda administração estratégica e também para que o mercado atual aprenda com os erros da SEGA.

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  21. Cara,pra mim o PS2 foi o que "matou" o Dreamcast,eu já joguei muito Sonic Adventure 1 e 2,são jogos fantásticos,sem contar Crazy Taxi,UFC,House Of Dead,Daytona USA,uma grande variedade de jogos,mas infelizmente deu nisso.

    Vou falar a verdae,em matéria de planejamento dos games,a Sony é ótima,mas em Hardware,as concorrentes são infinitamente melhores,veja o Gamecube e o Playstation 2,veja os gráficos,vou pegar o Sonic Heroes,que tem para os dois consoles,o Play 2 só roda a uns 40 FPS,que o Cube a uns 60,o Dreamcast tem o hardware tão bom ou melhor que o Play 2,na minha opinião.Emfim,brevemente vou comprar um DC,por R$150,00,e vai valer a pena...

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  22. Agora eu vou fazer uma pergunta que vai ser o ponto do nintendo blast e talvez ninguém saiba responder:Onde está o protótipo funcional BLACK BELT?

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  23. O Dreamcast sem dúvidas foi o melhor video game SEGA e em condições iguais ele peitava até o play 2, basta comparar os jogos que sairam para as mesmas plataformas, tipo Headhunter, tirando os vídeos que obviamente no PS2 tinham resolução melhor no Dreamcast as texturas eram melhores e por ai vai tipo, Sonic Adventure, Ikaruga, Code Verônica, 24Horas Le mans. E até hoje o Dramcast Surpreende, vejam: http://www.youtube.com/watch?v=_GnhhRBZkrA

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