Fãs de Kirby não tem mesmo do que reclamar. No período de praticamente um ano, não apenas um, mas três jogos inéditos, estrelados pela bolota cor de rosa, foram lançados. Isso é mais do que qualquer outro mascote da Nintendo! Em outubro do ano passado, Kirby foi transportado para um mundo de lã que surpreendeu a todos com lindos visuais em Epic Yarn, para o Wii. Em setembro deste mesmo ano, vimos o herói ser multiplicado por 10 e trazer uma jogabilidade inovadora em Mass Attack, para o DS. Agora, depois de muitas mudanças de estilo, Kirby volta para mais uma aventura no Wii em um jogo que finalmente devolve o herói às suas raízes. Kirby’s Return to Dream Land tem tudo aquilo que um jogo tradicional de Kirby deve ter: gráficos pra lá de simpáticos, muita ação do gênero plataforma e, é claro, o herói sugando inimigos para roubar seus poderes. Será que Kirby se deu tão bem com o seu retorno quanto Mario e Donkey Kong? Continue lendo para descobrir!
O histórico dos jogos de Kirby é algo curioso. Enquanto outras séries como Mario Bros., Zelda e Metroid sofreram grandes modificações visuais com o decorrer da evolução dos consoles, a série dos jogos de Kirby nunca se afastou muito do estilo original, visto pela primeira vez no Game Boy. Isto não quer dizer, entretanto, que a série ficou sempre na mesmice. Pelo contrário, os jogos estrelados pela bolinha rosa geralmente são sinônimos de jogabilidades originais e criativas. Desde o Dream Course, do SNES, com sua mistura de aventura e golfe, passando pelo Tilt ‘n’ Tumble, do Game Boy Color, que foi um dos primeiros jogos da Big N a usar sensor de movimentos, até o Canvas Curse e o já mencionado Mass Attack, ambos para o DS e que fizeram excelente uso da tela touchscreen do portátil. E isso apenas para mencionar alguns. Portanto, quando a HAL Laboratory decidiu levar Kirby de volta para um estilo totalmente tradicional, um grande risco foi tomado. No fim das contas, isso acabou se tornando tanto o ponto forte como o ponto fraco de Kirby’s Return to Dream Land.
Ficou confuso? Vamos a uma explicação mais aprofundada.
Vou começar dizendo que não há como negar que Return to Dream Land é um excelente jogo do nosso querido herói. Os gráficos são muito agradáveis, os controles são precisos, há um bom conteúdo extra, copiar as habilidades dos inimigos é tão divertido quanto sempre foi e é ótimo poder matar a saudade deste poder de Kirby, que, apesar de ser sua marca registrada, por muito tempo ficou esquecida. O problema é que Kirby nos deixou mal acostumados. Como já foi dito, a série ficou caracterizada por constantemente inovar com estilos diferentes e criativos e, nesse sentido, Return to Dream Land decepciona um pouco já que, fora o fator multiplayer, o jogo traz poucas novidades.
Ah, mas e o multiplayer, não quer dizer nada?
De fato, é injusto dizer que Return to Dream Land não traz nada de novo, porque a possibilidade de até quatro pessoas participarem simultaneamente da aventura é uma excelente adição. Ainda mais porque os outros jogadores podem entrar no jogo a qualquer momento e ainda optar por escolher outros personagens icônicos da série, como o Waddle Dee, o Rei DeDeDe e – o favorito de muitos – Meta Knight (a heroína Adelaine, que participou em Kirby 64: The Crystal Shards, pelo visto foi esquecida). É possível também montar uma equipe apenas de Kirbys, mas é bom aproveitar o modo multiplayer para experimentar com os outros personagens, já que essa é a única forma de usá-los no modo principal. É isso mesmo, se você estava doido pra botar pra quebrar com a espada do Meta Knight, você terá que chamar um amigo para ser o Kirby, pois não há forma do primeiro jogador escolher outro personagem, o que é uma pena.
Jogar com os amigos certamente aumenta em muito a diversão, mas é algo bem menos caótico e competitivo do que em New Super Mario Bros. Wii. Isto se deve, principalmente, a uma forma inusitada de contagem de vidas. Ao invés de cada jogador ter o seu estoque próprio de vidas, que seria o mais normal e como é em New Super Mario Bros. Wii, todos os jogadores compartilham um único estoque. Quando qualquer jogador morre, o estoque diminui, mas é quando ele chega ao zero que a coisa fica estranha mesmo: a partir deste momento, os personagens controlados por todos os jogadores exceto o primeiro podem morrer infinitamente. O contador de vidas continua no zero, os personagens reaparecem e o jogo continua normalmente. Se o personagem do primeiro jogador morre, entretanto, aí sim é game over e é necessário começar a fase desde o início. A grande desvantagem deste sistema é que, quando o estoque de vidas está no zero, o primeiro jogador pode simplesmente se manter longe do perigo, enquanto os outros fazem o trabalho sujo, sem nada a perder.
Um pouco mais de dificuldade, por favor!
Isto nos leva a outro ponto que, infelizmente, também está associado aos jogos tradicionais da série Kirby: a baixa dificuldade. Pelo que descrevi até agora, poder-se-ia argumentar que Return to Dream Land segue a mesma onda “volta às origens” de New Super Mario Bros. e Donkey Kong Country Returns. Ambos os jogos foram grandes sucessos e, portanto, a nova aventura de Kirby teria tudo para ser também. Entretanto, enquanto nos casos de Mario e Donkey Kong o estilo tradicional é acompanhado por desafios cada vez maiores e de fazer sofrer até o jogador mais experiente, em Return to Dream Land a dificuldade é constantemente baixa e isso acaba deixando o jogo um pouco monótono para os mais veteranos.
Epic Yarn também é extremamente fácil, mas isso é compensado com seus visuais e mecânicas extremamente criativos e que instigam o jogador a querer ver mais. Já Return to Deam Land, embora tenha um visual bonito, não apresenta nada que não tenha sido visto antes, o que contribui para que o jogo possa acabar se tornar um tanto quanto repetitivo. Com exceção de alguns poderes especiais e chefões, os gráficos não abusam do poder do Wii e poderiam muito bem pertencer a um jogo de GameCube (o que não é estranho, já que este jogo começou a ser desenvolvido na época do cubo).
Em defesa de Return to Dream Land, é preciso admitir que ele, pelo menos, não é tão fácil quanto Epic Yarn. Enquanto que na aventura do mundo de lã Kirby era imortal, no seu novo jogo há sim uma barra de energia e contagem de vidas. Não que isso signifique lá muita coisa, já que a bolinha rosa aguenta uma boa surra sem morrer e cair em precipícios é muito difícil quando se sabe voar. Por sinal, a habilidade de voar, como já é típico da série, é um dos fatores que reduzem a dificuldade do jogo, já que muitos obstáculos podem ser evitados simplesmente flutuando-se tranquilamente por cima. Entretanto, os que realmente não admitem que a vida seja assim tão fácil ficarão felizes em saber que há um modo “difícil”, no qual a energia de Kirby é reduzida quase que pela metade. O único problema é que este modo só é desbloqueado depois de terminar o jogo uma vez no modo normal. Uma escolha não muito sábia, já que muitos provavelmente gostariam de encarar logo de cara uma dificuldade um pouco maior e não serão todos que terão paciência de jogar o jogo por uma segunda vez só para isso.
Shurikens e Super Scope
Felizmente, há outros modos de jogo para divertir o jogador e testar suas habilidades. Nos Challenges, Kirby recebe um poder específico e deve percorrer uma fase, correndo contra o tempo, juntando moedas e derrotando inimigos na tentativa de juntar o maior número de pontos possível. De acordo com a pontuação final, o jogador é premiado com uma medalha de bronze, prata ou ouro. O modo principal de Return to Dream Land pode ser fácil, mas obter todas as medalhas de ouro nos Challenges é satisfatoriamente desafiante e obriga o jogador a dominar ao máximo cada habilidade de Kirby. Há também dois minigames que utilizam o sensor de movimentos do controle do Wii e são bem divertidos. Em Ninja Dojo, deve-se impulsionar o controle para frente a fim de jogar shurikens (estrelas ninja) e tentar acertar o centro de alvos que se movimentam de formas cada vez mais imprevisíveis (perfeito para uma sensação de “feel like a ninja”). Já Scope Shot é um jogo de tiro, com direito ao Kirby portando um Super Scope... isso mesmo, a arma do SNES!
Os Challenges e minigames são disponibilizados ao se juntar certo número de esferas de energia. Cada fase esconde três ou quatro destas esferas e, como de praxe, encontrar todos os itens escondidos nas fases é um desafio extra para aqueles que estejam dispostos a dedicar seu tempo para isso. Para quem arrancou os cabelos encontrando todos os itens de Donkey Kong Country Returns, entretanto, encontrar as esferas em Return to Dream Land é brincadeira de criança.
Há também o modo Arena, que é característico da série e é desbloqueado ao se terminar o jogo uma vez. Nele, o jogador deve enfrentar todos os chefes do jogo consecutivamente. O True Arena oferece um desafio maior ainda, com versões mais fortes dos chefões. A boa notícia é que, na Arena, é possível jogar individualmente e escolher qualquer um dos personagens.
O bom e velho Kirby
Quanto à história, não é de se surpreender que ela seja simples e apenas uma desculpa para colocar os protagonistas em uma jornada por diversos mundos (se estes mundos incluem florestas, cenários aquáticos e desertos?... ora essa, como você adivinhou?). Na introdução, vemos os quatro personagens principais, Kirby, o Rei DeDeDe, Meta Knight e um Waddle Dee de bandana correndo por aí, sem nenhuma preocupação maior do que a de por as mãos em um delicioso bolo. Então, uma gigantesca nave em formato de navio surge no céu e cai não muito longe de onde Kirby e os demais se encontram. Os quatro vão logo investigar e descobrem, dentro da nave, uma criatura alienígena chamada Magolor (que, para surpresa de ninguém, é uma bolinha simpática). Este explica que cinco partes da nave e diversas esferas de energia se soltaram e, convenientemente, se espalharam pelos cinco cantos do planeta Popstar. Como era de se esperar, Kirby e seus três “amigos” logo se prontificam a ajudar a pequena criatura, dando início à aventura.
A jogabilidade, como já foi dito, é extremamente tradicional: deve-se passar por oito mundos, divididos em várias fases e um chefe. Para controlar Kirby, existe apenas a opção do estilo clássico (usando unicamente o Wiimote, virado de lado). Durante as fases, o herói pode usar seu poder de sucção para abocanhar inimigos e depois engoli-los ou atirá-los contra outros oponentes. Alguns inimigos, quando engolidos, dão a Kirby habilidades especiais, cada qual com uma grande variedade de ataques diferentes. Algumas habilidades são clássicas, como a espada (com uma aparência e ataques que são uma clara referência a Link, de The Legend of Zelda) e o martelo. Outras são novas, como o poder da folha e o chicote (que deixam o herói com um excelente visual Indiana Jones). Destaque também para a habilidade Ninja, cuja aparência foi modificada e agora dá a Kirby um protetor de testa... uma clara homenagem a um certo anime protagonizado por ninjas.
Infelizmente, a divertida técnica de misturar poderes, usada em Kirby 64, não existe em Return to Dream Land. Entretanto, alguns novos elementos foram introduzidos, como o poder de sucção aumentado (executado ao se sacudir o controle, permite que Kirby sugue objetos bem maiores) e as super habilidades. Estas são versões bem mais poderosas de algumas habilidades específicas como a espada, o fogo e o martelo e que são obtidas através de inimigos especiais. Ao contrário das comuns, as super habilidades tem uso limitado. Não é para menos, pois elas são realmente bem poderosas e causam um bom estrago. Super habilidades são diversão garantida, pois os enormes poderes destrutivos são acompanhados por belos efeitos visuais. O destaque vai para a Ultra Sword, no qual Kirby usa uma espada gigantesca que muda de aparência randomicamente, incluindo um peixe, um leque e até a Galaxia, a espada de Meta Knight.
Chegando ao fim desta análise, espero que tenha sido possível entender por que eu disse que o fato de Return to Dream Land ser tradicional ao extremo é tanto o ponto forte como o ponto fraco do jogo. É ótimo poder controlar Kirby em uma aventura no estilo clássico depois de tanto tempo, mas com poucas inovações e sem grandes desafios, o jogo pode acabar ficando cansativo para jogadores mais experientes. A opção para quatro jogadores, os modos extras e minigames garantem um pouco mais de diversão e variedade e o resultado é um bom jogo, mas tenho certeza que é Epic Yarn que realmente deixará marcada a participação de Kirby no Wii.
Prós
- Uma aventura de Kirby no seu estilo mais clássico;
- Possibilidade até para quatro jogadores simultâneos que podem entrar a qualquer momento e escolher entre diferentes personagens;
- Muitas habilidades divertidas de serem usadas, incluindo clássicas e novas;
- Bom conteúdo extra, incluindo modos especiais e minigames;
Contras
- Poucas inovações;
- Modo principal muito fácil;
- Não é possível jogar o modo principal individualmente com outro personagem além do Kirby;
Kirby’s Return to Dream Land - Nintendo Wii – Nota Final: 8.0
Gráficos: 8.0 | Som: 7.0 | Jogabilidade: 9.0 | Diversão: 8.0
Muito bom esse game, um dos melhores, espero por continuações, reparam nos easter eggs? Kirby Ninja lembra mt o Naruto, e os ataques com Kirby Sword lembram Link, até msm com o ataque Kaiten Giri de Link está sendo utilizado por ele agora!
ResponderExcluirAgora estou atras das ultimas engrenagens!
Ótimo jogo, ótima análise.
ResponderExcluirTalvez eu desse uma nota maior pelo valor sentimental que o multiplayer de um Kirby tem para mim, mas é bem pessoal: jogava MUITO Super Star com meu irmão mais velho
xD
Como nao joguei os Kirbys mais antigos, acho que nao vou me incomodar muito com a falta de inovaçao.
ResponderExcluirParabéns pela análise
ResponderExcluirEu nunca tinha jogado um jogo de kirby. Só nessa geração que eu fui jogar esse e o epic yarn. Então pra mim não teve tanto problema pq era tudo novidade xD
"Poucas inovações;
ResponderExcluirModo principal muito fácil;
Não é possível jogar o modo principal individualmente com outro personagem além do Kirby;"
De fato, tudo isso é mais do mesmo. Não vejo isso como ponto negativo, depois dos erros que cometeram tentando fazer algo novo (talvez só o Mass Attack não tenha errado).
vcs disseram q nao da pra fazer a fusao de itens q nem o Kirby 64 certo ?
ResponderExcluirna verdade da!
se vc engolir 3 inimigos de uma vez ira fazer uma fusao de poderes!
mas o poder q ira aparecer eh aleatorio
nao se sabe q poder ira pegar quando se suga 3 de uma vez
Bom, como você mesmo disse shiryu... neste caso não se trata de fusão, mas sim de uma escolha aleatória dos poderes absorvidos.
ResponderExcluirO legal do Kirby 64 era absorver diferentes poderes e obter outro totalmente novo... como por exemplo sugar as habilidades de fogo e espinho para obter o poder de flechas de fogo...
"Poucas inovações"
ResponderExcluirainda bem
Nenhum jogo do Kirby vai ultrapassar o grandioso Kirby SuperStar (ou SuperStar Ultra - Remake para Nintendo DS).
ResponderExcluirMas eu gostei do jogo, fiz final em 3 dias pois queria jogar lentamente esse jogo para depois não perder a graça, mas se jogar por um dia não passa de 10 horas de jogo no maximo 8 no minimo 6 ou 5 pra fazer final em um dia. Agora é esperar Zelda SS.
E que mania é essa de falar bem do Kirby 64? Acho ele o jogo mais fácil da série - depois que eu descobri que os blocos com cores quebram com as habilidades que possuem essas cores combinadas, o jogo ficou ridículo. Zerei ele com todos os cristais e obviamente enfrentei o chefe secreto.
ResponderExcluirSÓ esse jogo teve isso de habilidades combinadas e metade delas era criativa, mas nem era tão interessante de usar.
E Fernando, só um recado: Até onde sei, para passar 6-10 horas jogando, a pessoa com certeza tem que ser desocupada. E saudosismo não descreve uma pérola perfeitamente. .-.
Hilários os nomes das fotos daqueles ultimos três Kirbys kk
ResponderExcluirNess_64
ResponderExcluirqual é man qual o problema passar 6-10 horas jogando
eu passo muito + tempo jogando é trabalho de vez em quando
jogar vídeo game é a melhor coisa desse mundo
"Não é possível jogar o modo principal individualmente com outro personagem além do Kirby;"
ResponderExcluirPois algumas partes da aventura requerem a mudança de poder, marca registrada do Kirby. Por exemplo, como quebrar os blocos que são só quebráveis com martelo ou pedra usando o Meta Knight e jogando sozinho? Isso não é um ponto negativo, e sim um ponto positivo, pois obtendo a certeza que um dos jogadores obrigatoriamente seria o Kirby, o gameplay pode ser mais variado abusando das trocas de poderes. Isso é um ponto positivo. Matéria mediana, pontuação justa, porém deveria prestar mais atenção quando se faz uma análise, Daniel.
Vai ter análise do SM3DL?
ResponderExcluir@Super Mario não só faremos a análise do SM3DL como ele será capa da revista NBlast de Novembro! O jogo está quase entre nós... aguarde mais um pouquinho! ;D
ResponderExcluirÉ injusto chamar o jogo de chato por ser no estilo tradicional. Prefiro muito mais o tradicional do que os jogos que usam o kirby como cobaia(como o epic yarn e o mass attack).
ResponderExcluirAh! e New Super Mario Bros pra mim tem a mesma dificuldade que esse Kirby...
Aliás, falando em new super mario bros, que "inovação" ele tras? nenhuma, e o jogo é bom igual. Inovação não é sinônimo de qualidade
ResponderExcluirAh! e New Super Mario Bros pra mim tem a mesma dificuldade que esse Kirby...
ResponderExcluirconcordo com jardim, esse jogo é mais fácil que o new super mario bros. wii.
@Daniel Moisés parece que é o sérgio que vai fazer a análise, pois ele já pegou o mario 3d land com a nintendo pra fazer um review logo após o lançamento. só não quero ver como é o final de super mario 3d land (spoiler) pois senão estragaria a surpresa de eu ter o jogo, quero descobrir tudo nele sozinho!
o que eu (não só eu como tbm quase todos) mais gostei nesse kirby foi que ele voltou a boas antiga gameplay, ótima como sempre por causa do multiplayer, curtia muito kirby do snes (infelismente só tem 6 mundos. :( )
ResponderExcluirainda tou quase zerando o meu kirby return! ^^
mundo 7 - fase 1.
ora, se a espada é uma referencia a link, então o martelo é uma pro mario. claro.
ResponderExcluirJOGUEI ONTEM!!!!!!!!!!!
ResponderExcluiro jogo realmente é muito facil...assim como o epic yarn....
mas da pra se divertir muito...
recomendo!