A História dos Vídeo Games

A História dos Vídeo Games #27: a Microsoft entra na jogada com o Xbox

Desde seu início a indústria dos vídeo games é um negócio lucrativo para todos que se arriscam nela e fazem as coisas acontecerem do jeit... (por Jones Oliveira em 06/11/2011, via Nintendo Blast)

xbox_logoDesde seu início a indústria dos vídeo games é um negócio lucrativo para todos que se arriscam nela e fazem as coisas acontecerem do jeito certo. Centenas de pessoas ficaram ricas às custas de dezenas de empresas que promoviam entre si a chamada “Guerra dos Polígonos”.

Nas fronteiras dessa guerra, sempre houveram disputas com outra indústria cujo potencial sempre fora um fator de risco às grandes empresas do entretenimento eletrônico: a indústria da informática.

E foi no crash da indústria dos vídeo games em 1983 que as empresas de informática encontraram o caminho para conquistar o público que outrora achava desperdício gastar dinheiro em máquinas que só faziam cálculos.

A indústria da informática sempre foi sólida, nunca se arriscou demais e sempre planejou bem as suas jogadas para que não perdessem mais dinheiro do que fossem capazes de apostar. Um pouco antes do crash', surgiu uma pequena empresa fundada por dois jovens recém-evadidos da faculdade: a Micro-Soft (sim, se escrevia assim).

A política agressiva e arriscada adotada por Bill Gates, um dos seus fundadores, fez com que a empresa ganhasse o mundo rapidamente, chegando ao Japão no início da década de 1980. Curiosamente, no ano da quebra da indústria dos vídeo games, a empresa norte-americana se uniu à japonesa Ascii para lançar um padrão de computador que mais tarde ficou conhecido como uma das melhores plataformas de games até hoje: o MSX.

O potencial do MSX era notório: empresas como IBM e Commodore rapidamente o adotaram e várias softhouses, que antes produziam para o Atari 2600, passaram a produzir para o computador que crescia como vídeo game.

A segunda aposta da Microsoft na indústria: o Xbox

Os anos foram passando, o padrão MSX ganhou suporte de várias empresas, algumas atualizações e vários títulos que hoje são conhecidos nosso: F1 Spirit, Road Fighter, Pac Man, Metal Gear e até Mario!

Contudo, aconteceu com o padrão MSX algo semelhante ao que acontece atualmente com o Android: várias empresas passaram a modifica-lo e lançar suas próprias versões. E no meio desse processo, a Microsoft (já escrita assim) saiu de cena. De tudo o que aconteceu nos anos seguintes, todos conhecem pelo menos um pouco do que hoje é história da humanidade – arrisco-me dizer.

Depois de anos, finalmente em 1998, alguns engenheiros da equipe do DirectX da Microsoft resolveram desmontar alguns notebooks Dell para construir um protótipo de console de vídeo game baseado no Windows. A ideia tinha como pano de fundo o desejo de construir uma plataforma competitiva frente ao PlayStation que estava “sugando” desenvolvedores e produtoras da plataforma Windows.

edfriesConhecida como “DirectX Box”, a nova plataforma era totalmente baseada na tecnologia gráfica do DirectX e foi apresentada a Ed Fries, líder da divisão de jogos da Microsoft à época. Depois de algumas reuniões, tanto Fries, quanto Bill Gates deram sinal verde e suporte à ideia.

O segredo da Microsoft não durou muito e em pouco tempo boatos sobre um novo “computador” foram ganhando força. Questionado inúmeras vezes sobre o suposto novo aparelho, Gates sempre desviava do assunto.

Nos bastidores, a equipe trabalhava freneticamente nas especificações do console e em formas de torna-lo mais atraente para o público. Sabia-se que, por ser baseado no DirectX, sua arquitetura seria muito semelhante a de um PC (muitos especularam que rodaria uma versão modificada do Windows 2000, o que foi desmentido posteriormente) e que o nome “DirectX Box” não era atraente ao público. Uma pesquisa realizada internamente revelou que a abreviação “X-Box” não era legal, mas “Xbox” sim e este foi adotado.

cd816aaMuitos consideram o Xbox como a primeira investida da empresa de Redmond na indústria dos vídeo games. Mas, dependendo de como os fatos são analisados e interpretados, dá para dizer que essa foi sua segunda tentativa. A diferença entre o que viria a ser conhecido como Xbox e o antigo MSX é que este foi feito como computador e vendido como computador, mas que rodava jogos como nenhum outro; enquanto aquele foi pensado e feito como computador, mas vendido como vídeo game.

Bill Gates: gênio ou louco?

MICROSOFT X BOXDepois de se esquivar das investidas de jornalistas e especialistas, Bill Gates tratou pessoalmente de criar expectativas quanto ao lançamento de um novo console ao longo de 1999. Desde seu primeiro discurso, o CEO da Microsoft ressaltou que este não seria mais um vídeo game, mas sim um dispositivo que convergiria jogos e multimídia para entregar uma experiência única de entretenimento.

MICROSOFT X BOXAs reações foram variadas, mas sempre giravam em torno de Gates estar falando sério, se ele realmente estava bem de saúde ou tinha enlouquecido. Isso porque ninguém acreditava que uma empresa pudesse entrar num mercado liderado pela Sony, seguida por Nintendo e SEGA que lutava desesperadamente para emplacar seu console e ainda assim pensar em sair vitoriosa.

Meses de especulações seguiram-se até a Game Developers Conference em março de 2000, quando Gates (de novo ele) anunciou oficialmente o console que se chamaria Xbox. Num discurso eloquente, ele falava em três vezes mais potência que o PlayStation 2 e da revolução na forma com que se consumiria entretenimento eletrônico dali em diante. No entanto, o processador de 600MHz, a compatibilidade com DirectX e um disco rígido embutido fez com que os mais céticos desconfiassem que o console não passaria de um PC que poderia ser conectado a um televisor.
Bill Gates, Ed Fries e Robbie Bach falam na GDC 2000 minutos antes da apresentação técnica do Xbox
Tal sensação itensificou-se 2 meses depois quando a Microsoft só tinha demonstrações técnicas para mostrar durante a E3 e nenhuma desenvolvedora para apoiá-la – um prato cheio para os críticos.

No entanto, todos estavam esquecendo que se tratava da Microsoft, uma gigante que nunca fazia as coisas pela metade.

Anúncios, festas e 6 bilhões bem gastos

xboxfinaldesignPoucos meses depois, mais precisamente em setembro daquele ano, em um link realizado entre Londres, São Francisco e Tóquio, Gates anunciou o apoio de mais de 155 desenvolvedores para o Xbox, incluindo Activision, Konami, Capcom, Eidos, Epic e THQ. Apesar da ausência notória da EA e SEGA, o Xbox entrou para a roda. Sony e Nintendo agora tinham com o que se preocupar.

Nos meses que se seguiram vários anúncios foram feitos, a Bungie foi comprada, Halo tornou-se o título de lançamento do console e, finalmente, SEGA e EA uniram-se a tripulação anunciada anteriormente. O curioso é que a Microsoft conseguiu o apoio da EA depois de enviar alguns kits de desenvolvimento de “cortesia” para ela. Pouco tempo depois ambas chegaram a um acordo: pelo menos 10 jogos seriam lançados todos os anos para a plataforma. As estratégias agressivas do capitão Gates continuavam dando resultado.

Até janeiro de 2001 todos falavam do Xbox, mas nunca alguém o tinha visto. Durante a Consumer Electronic Show no dia 6 daquele mês, Gates tratou de acabar com o mistério e o mostrou pela primeira vez ao mundo. Novamente, as reações foram variadas. Apesar dos desenvolvedores ressaltarem as maravilhas do sistema, a grande caixa preta foi vista com maus olhos. O controle também foi alvo de críticas: desengonçado, pouco ergonômico, feio e grande demais para caber nas mãos de um adulto normal.

O Xbox é finalmente revelado durante a CES 2001

207884543_uUr6W-OA partir desse anúncio, a empresa investiu milhões de dólares em divulgação, organizou eventos com direito a fogos de artifício para convencer os europeus que o console seria um sucesso e dominou a Tokio Game Show anunciando, oficialmente, o apoio da SEGA e 11 títulos já para o lançamento japonês do console: um claro sinal do interesse de conquistar o mercado japonês.

Mesmo dominando a TGS, nela não havia nenhum Xbox disponível para jogar, ou quaisquer demonstrações de jogos a serem exibidas. No entanto, havia muitos banners, inúmeros cartazes e faixas “decorando” o  evento e os japoneses simplesmente não tinham a mínima ideia do que se tratava aquela grande logomarca verde espalhada em todos os cantos.

Festas e festas seguiram-se durante todo o ano de 2001 até o dia 15 de novembro, quando o Xbox finalmente chegou às lojas norte-americanas. Bill Gates, que esteve presente em todas as conferências desde 1999, atendeu os clientes pessoalmente em frente a Toys ‘R’ Us da Times Square. Mesmo com todas as críticas quanto a aparência do console, do controle e o preço salgado de U$299, as pessoas se amontoaram e compraram mais de um milhão de unidades em apenas 3 semanas.

O lançamento nos EUA foi em Nova Iorque e contou com Bill Gates e The Rock na porta da loja.

screenshot_151779Os números são impressionantes principalmente se levarmos em consideração que apenas três dias depois a Nintendo lançou o GameCube nos EUA. O que se seguiu depois daquele dia foi uma enorme batalha pela segunda colocação na dita “guerra dos consoles”, vencida tempos depois pela “Caixa” graças aos eventuais, e agressivos, cortes de preço promovidos pela companhia.

Em fevereiro de 2002 o aparelho chegou ao Japão e apesar das logomarcas verdes fluorescentes espalhadas pelas cidades, festas promovidas no embalo da banda X-Japan e, novamente, a presença de Gates, somente 123 mil unidades foram vendidas na primeira semana. Os japoneses se perguntavam o porquê de uma empresa norte-americana estar investindo tanto em território estrangeiro e simplesmente não conseguiam interpretar tudo isso.

uklaunchbransonbigEm contraste à recepção dos japoneses, na Europa os resultados foram mais positivos. Apesar de apenas 50 mil unidades vendidas na primeira semana, as vendas continuaram ganhando força principalmente depois do corte de 115 euros quatro semanas depois, próximo ao lançamento do GameCube.

Quando anunciada a descontinuação completa do Xbox em 2008, a Microsoft tinha atingido a marca de mais de 24 milhões de unidades vendidas e mais de 6 bilhões de dólares investidos na plataforma. O resultado deve ser considerado positivo se levarmos em consideração o mercado dominado pela Sony, a batalha travada com a tradicional Nintendo e o amplo apoio obtido das desenvolvedoras e produtoras.

O legado deixado pelo Xbox, no entanto, não foi apenas o número de unidades vendidas, nem os 8 milhões de unidades de Halo 2 vendidas, tampouco o impressionante fato da empresa ainda ter lucrado alguma coisa depois de gastar tanto promovendo o console.

Não se trata mais de gráficos, mas de entretenimento

A capacidade dos consoles sempre foi um assunto que impulsionou a indústria. Desde os primórdios com o Odyssey e PONG, as empresas queriam reproduzir a realidade, nem que essa realidade fosse mostrada em menos de 10 pixels.

xbox-live-og-contentA evolução foi testemunhada por milhares de pessoas que agora tinham a sua disposição consoles técnica e tecnologicamente muito semelhantes, capazes de reproduzir gráficos com níveis de detalhe de igual para igual. Isso é verdade principalmente nos jogos multiplataforma em que é difícil apontar em qual console ele está sendo executado. Escolher comprar um console agora não era mais questão de “qual deles tem mais bits”, nem qual tem melhores gráficos. Era um pouco de paixão, jogos exclusivos e, principalmente, entretenimento.

Essa onda foi inaugurada pelo PlayStation 2 que além de vídeo game, ainda reproduzia CDs e DVDs e oferecia jogatina online com o Network Adapter. Contudo, a revolução chegou pra ficar e foi promovida pelo Xbox.

Os discursos eloquentes de Bill Gates se confirmaram quando o Xbox chegou às prateleiras das lojas. O console era muito mais do que um vídeo game – era uma verdadeira plataforma de entretenimento. As apostas iam muito além dos jogos eletrônicos.

livestarterkitEsse foi o primeiro console a utilizar a tecnologia Dolby Interactive Content-Encoding, que permite a reprodução de sons Dolby Digital em tempo real. Antes do Xbox os consoles só conseguiam reproduzir sons com essa qualidade em cut scenes não interativas – como os CGs. Agora isso era feito in game.

Por ser baseado na arquitetura de um PC comum, o console era maior e bem mais pesado do que os demais. Mas foi essa semelhança com o PC que possibilitou os usuários extraírem e converterem músicas de CDs em MP3 e armazená-los para utilizar como trilha sonora personalizada em alguns jogos. O armazenamento era feito no disco rígido de 10 GB que vinha embutido no console – o primeiro da história com esse recurso.

Mas a grande jogada da Microsoft foi planejar, estruturar e lançar uma rede online utilizada tanto para a jogatina online, quanto para interação e distribuição de conteúdo: a Live. Por meio do pagamento de uma mensalidade, seria possível jogar seus títulos favoritos online, conversar com amigos, comprar e baixar jogos e conteúdo adicional. Rapidamente a rede ganhou usuários, chegando ao incrível número de 250 mil assinantes apenas nos dois primeiros meses. E aí você se pergunta: quais os diferenciais da Live?

Vídeo promocional veiculado para divulgar e demonstrar as funcionalidades da Live. “DarkMaster” tornou-se famoso e continuou divulgando a rede em outros comerciais.
Ao contrário do que acontecia com o PlayStation 2, em que as desenvolvedores tinham de montar e fornecer a infraestrutura para os jogos online, com a Live a responsabilidade era toda da Microsoft. O modelo centralizado garantiu a qualidade e segurança que justificam o investimento feito pelos assinantes da rede. Quem jogou – ou tentou jogar – online no PlayStation 2 era apresentado às constantes engasgadas durante o jogo, o que era raro na Live.

Estava claro: dali em diante as preocupações não deveriam girar em torno apenas dos gráficos, mas no que o console ofereceria ao usuário além disso.

Todas as fichas foram apostadas

Toneladas e mais toneladas de dinheiro foram investidas durante todo o ciclo de vida do Xbox e, arrisco-me dizer, foi algo nunca antes visto.

controllersbigTudo bem, ele era deselegante, ocupava muito espaço e era muito pesado. Seu controle foi alvo de duras críticas e, mesmo depois de receber um modelo redesenhado, mais anatômico que o anterior, continuou pagando de patinho feio. Dizer que o Xbox foi um mau console, é ser injusto e fazê-lo por implicância.

Além de trazer inovações que estão presentes aí, no seu console de sétima geração, o Xbox ofereceu a seus jogadores excelentes títulos que fizeram sucesso por toda a vida útil do console graças aos recursos adicionados pela Live.

Forza Motosport nasceu no console e anos mais tarde viria a competir de igual por igual com a franquia automobilística de maior sucesso de todos os tempos: Gran Turismo.

11148174091114817503

Fable trouxe cenários excepcionais, dicotomia brilhante entre o bem contra o mau e um jogo feito para todos os jogadores, não importando o quanto eles queriam se aprofundar na história.

10936238661110549957

Star Wars: Knights of the Old Republic trouxe consigo mais significado do que esta matéria pode explicar – além de mostrar o quão bom um jogo licenciado de um filme pode ser, ele marcou a chegada da BioWare ao hall de produtoras exclusivas da casa e colocou o Xbox como parada obrigatória para os fãs de RPGs.

10520295611052030943

Phantasy Star Online enriqueceu mais ainda a experiência que antes fora provada no Dreamcast e Nintendo GameCube. Agora com o suporte da Live o jogo se tornou muito mais interessante por um detalhe em particular: o chat por voz.

10238223021048863805

haloartbigHalo deu início a uma franquia gigantesca aclamada até hoje por fãs adoradores de jogos de tiro. Nos três primeiros anos do Xbox, Combat Evolved o carregou praticamente sozinho nas costas. O jogo foi responsável por criar uma subcultura dos jogos, a luta do Vermelho contra o Azul e um dos personagens mais bad-ass de todos os tempos. Halo 2 veio na sequência e foi o primeiro jogo “matador” do console, rendendo U$125 milhões à Microsoft apenas no seu primeiro dia de vendas e vendendo mais de 8 milhões de unidades – o maior do console. Foram esses jogos que determinaram de vez o que hoje é rotina para muitos de nós: a jogatina online. Sabe o que é mais interessante disso tudo? Halo estava disponível na E3 de 2000 no stand da Take 2 como um jogo para PC e ninguém deu cartaz a ele – a não ser a Microsoft.

10790098471079010002106271167610627119371113672851117633799711763380311099797756

Não, não dá para torcer a cara, nem fazer biquinho ou ficar de confusão: mesmo sendo feioso, o debutante contribuiu para transformar a indústria para a forma como a conhecemos hoje. O que a Nintendo fez nos anos anteriores com o Nintendo e o Super Nintendo, a Sony com o PlayStation, agora a Microsoft fazia com o Xbox: criar tendência.

xbox 360-bestArrisco-me a dizer que a sexta geração de vídeo games foi uma das mais surpreendentes de todas. Todos os consoles que chegaram às prateleiras das lojas eram incríveis – sem exceção. O Dreamcast foi incrível, tinha tudo para dar certo, mas infelizmente não deu. A paixão que os fãs da SEGA tinham pela empresa acabou se tornando ódio depois de tantos erros e hoje a plataforma é artigo de colecionador e adoradores. O PlayStation 2 sustentou a marca de um colosso, assumiu e cumpriu a responsabilidade de continuar líder do concorrido mercado. O GameCube trouxe a magia dos consoles e jogos da Nintendo, mas as decisões e estratégias adotadas pela empresa não encorajaram novos e antigos consumidores a ter seu produto.


A Microsoft entrou para a roda apostando pesado no Xbox. A importância do sucesso desse dispositivo era tamanha que por quase três anos Bill Gates esteve presente em todos os anúncios e festividades que envolviam a “Caixa”. E apesar de não ter batido a Sony, pode-se considerar o Xbox um sucesso. E, curiosamente, a empresa que chegou por último na festa da sexta geração, foi a responsável por abrir as festividades na geração seguinte. Mas isso é assunto para um próximo encontro, até lá!

Meu contato com o Xbox foi menor do que com o GameCube – ou seja, foi zero. Se já era difícil ver um Cubo por onde moro – e Nintendo é Nintendo -, imaginem só encontrar uma Caixa. Certa vez, em uma palestra, ouvi de um dos líderes da área de games da MS para o Brasil que a decisão de entrar para este mercado só foi tomada depois de anos de análise e quando a empresa tinha certeza da solidez da indústria e que os lucros eram garantidos. E não dá para negar: eles fizeram o dever de casa, lançaram uma boa plataforma e tiveram o que queriam.

E vocês? Tiveram algum contato com a “Caixa Preta” da Microsoft? Quais os seus jogos favoritos e por quê? Conte-nos sua história com o console e narre suas experiências nos comentários!


Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Yes! Estava louco para sair o próximo post! Finalmente, parece que demora tanto, hahaha.

    Lerei agora.

    ResponderExcluir
  2. Eu acho o Xbox e o seu controle os mais feios da história dos video games. Porém ele revolucionou com a Live, com toda a certeza.

    ResponderExcluir
  3. Li e já mal posso esperar pela próxima postagem.

    Meu contato com o Xbox ainda foi maior do que com o GameCube: eu tenho um grande amigo que possuía um e joguei um pouquinho de Prince Of Persia e um outro jogo de porradaria do qual não me lembro o nome, no entanto, nessa geração realmente não teve pra "caixa" e pro "cubo", o negócio foi o PlayStation 2 pra mim, tenho o meu funcionando e até bastante ativo até hoje.

    Enfim, como de costume, o texto está ótimo!

    ResponderExcluir
  4. Eu li umas teorias sobre o motivo da microsoft ter entrado no mundo dos games, a teoria que eu mais achei sensata foi essa:

    http://www.wii-brasil.com/?sec=lerartigo&id=251

    Faz mais sentido agora...

    ResponderExcluir
  5. Que post sensacional......
    Não sabia dessa história toda, dá pra escrever um livro com isso.

    Eu tive a chance de jogar a Caixa, pois 2 amigos tinham.
    Eles se vangloriavam pelo aparelho ser muito mais poderoso que meu Play2, e realmente era.
    Várias vezes emprestei o Xbox deles e emprestava meu Play2 pra eles.

    Tive a oportunidade de BABAR em games como o Halo, Ninja Gaiden, Doom 3, Riddick, Panzer Dragon Orta, Outrun 2, Jet Set Radio Future, Dead or Alive 3, Conker e outros jogos exclusivos do aparelho.

    A Caixa da Microsoft era realmente poderosa, foi o único console que conseguiu converter o pesadíssimo Doom 3 dos computadores, e com ótima qualidade.
    Além de ser o mais poderoso console da geração anterior, foi também o responsável por inalgurar a jogatina Online que hoje conhecemos.

    Como hoje além do Wii eu também tenho o 360, estou tendo a chance de jogar vários desses games do X Antigo, pois o 360 é retro-compatível com a maioria dos games do Xbox 1.

    ResponderExcluir
  6. Jogar é bom, mas saber a história do jogo é ótimo!

    ResponderExcluir
  7. @fabriciosw
    O artigo é muito bom, apesar de um pouco antigo. Hoje o que vemos não é a Microsoft saindo do mercado de consoles, mas convergindo suas três plataformas (PC, Xbox 360 e Windows Phone) em uma única rede: a Live. Aposto as minhas fichas que num futuro não muito distante teremos uma imensa rede de compartilhamento de conteúdo, entretenimento, interação e jogatina online simultaneamente nas telas desses três aparelhos. Outra coisa que eu li lá e não concordo: o Xbox (como um todo) foi e é lucrativo para Redmond, ainda mais agora com o monstro que a Live está se tornando. Talvez as vendas dos aparelhos não tenha sido tão boas, mas é IMPORTANTÍSSIMO lembrar que não se faz dinheiro apenas com vendas, mas sim com prestação de serviço, publicidade e, principalmente, consumo de conteúdo - ou você acha que na Live americana existe ESPN HD, Netflix, Twitter, Facebook etc porque os caras são bonzinhos? É tudo contrato, tudo pago, tudo dinheiro rodando a fole =)

    ResponderExcluir
  8. "mas é IMPORTANTÍSSIMO lembrar que não se faz dinheiro apenas com vendas, mas sim com prestação de serviço, publicidade e, principalmente, consumo de conteúdo - ou você acha que na Live americana existe ESPN HD, Netflix, Twitter, Facebook etc porque os caras são bonzinhos? É tudo contrato, tudo pago, tudo dinheiro rodando a fole =)"

    Ja pensei nisso tb. Mas quando eu penso no BILHÕES investidos nos 2 consoles fico tentando imaginar quanto se lucra com esses gadgets pra compensar as perdas com hardware, marketing etc. É sabido tb q a microsoft nunca foi boa com hardware, o xbox é o mais popular q ela ja teve.
    Quem tem dinheiro PODE! rsrs

    ResponderExcluir
  9. vcs falam que o controle do Xbox é feio, conceteza a maioria nunca pegou um, e o controle do xbox360 que muitos dizem ser o melhor é uma copia melhorada do controle do Xbox.

    ResponderExcluir
  10. @fabriciosw
    É isso ai mesmo! Quem tem dinheiro, faz sucesso. Vide os milhões investidos nas "festinhas" pela europa e ásia rs.

    @l1p3zinho
    A base veio dele mesmo - vide a disposição dos botões. E como você mesmo disse, o controle atual é uma versão melhorada do antigo, que era bem feio mesmo =P

    ResponderExcluir
  11. O Xbox foi o melhor console de toda a história para a comunidade Homebrew. Tinha um Media Player perfeito que rodava audio e video de trocentos formatos diferentes, emuladores de praticamente todos os consoles do Nintendo 64 pra baixo e uma infinita possibilidade para MODs.

    Sinto saudade do meu caixote.

    ResponderExcluir
  12. só conheci fisicamente o xbox este ano...quando troquei a bomba do kinect por um xbox zeradinho.....achei o console muito lindo... nem jogo, ta guardado....mas, tenho !

    ResponderExcluir
  13. a caixa agora tem uma coisa de muito valor que era da Nintendo: a Rarewares. que destino triste. seus jogos não fizeram o menor sucesso depois da caixa. Rare, volta pra Nintendo!

    ResponderExcluir
  14. so para constar o gamecube tambem reproduzia dolby em tempo real!!!
    so o play 2 que nao.

    ResponderExcluir
  15. Na minha casa foi engraçado naquela epoca, pois eu tinha e tenho ainda o gameube, meu irmao mais velho o xbox e o do meio o ps2.

    agora meu irmao tem 2, gostava dos games de splinter cell para ele, pis tinha os graficos superiores dos outros, tambem o prince of persia, sem contar o concker reloaded que foi incrivel, nao curtia muito halo, meu irmao adora halo 2, mas nao curto, prefiro meu metroid prime he he!!!!!

    ResponderExcluir
  16. Posso dizer que sou um fã do playStation e cheguei a possuir o ps2, mas quando fui migrar para o ps3 um amigo que já possuia o xbox começou a fazer a propagando do tamanho do entretenimento que o mesmo trouxe para um único aparelho e então decidi ficar com o xbox 360 e não me arrependo! a live é um grande diferencial e com certeza quem testa uma vez a live fica balançado na hora da escolha!

    ResponderExcluir
  17. @D
    o GameCube tem Dolby Pro Logic II, mas só em cutscenes, em arquivos de vídeo. Em tempo real, dentro do jogo, o audio é 16-bit 48Khz de 64 canais.

    @Venicio Paulo
    o mesmo aconteceu comigo cara - quando experimentei a Live pela primeira vez, fiquei impressionado com a funcionalidade e a qualidade do serviço. Também foi decisiva na minha escolha.

    ResponderExcluir
  18. Matéria excelente, bem escrita e dando bom valor a um desengonçado vídeo game que teve seu charme. Joguei muita caixa, muito Halo e agora jogo muito o 360.

    ResponderExcluir
  19. Mais um post esculaxativo! Amei! Ansiando com todas as forças o post sobre o Wii! ^^

    ResponderExcluir
  20. Cara, nunca nem vi um Xbox na minha vida!!! Como é dito na própria matéria, ver um Xbox no Brasil é mais raro q ver um GameCube!!!

    Mas ele nunca me chamou a atenção, então acho q não perdi muita coisa naum... Mas confesso q gostaria de, pelo menos, testar um!!!

    ResponderExcluir
  21. Gosto muito dessa coluna, continue fazendo :D

    ResponderExcluir
  22. "Cara, nunca nem vi um Xbox na minha vida!!! Como é dito na própria matéria, ver um Xbox no Brasil é mais raro q ver um GameCube!!!"

    Eu cansava de ver o Xbox nas lojas, mas nunca consegui jogar um. Nenhum amigo tinha Xbox, era tudo PS2, e até hoje só se vê PS2... Essa porra parece que não morre nunca! Rsrs

    Mas enfim, sempre tive curiosidade de jogar o primeiro Xbox e esta na minha lista de coisas para fazer antes de partir... KkKKkkk

    ResponderExcluir
  23. Bill Gates é o cara, admiro muito ele apesar dele ser um canalha ladrão de idéias...kkkkk

    Enfim... tenho um XBOX 360 e um Wii aqui em casa e não me arrependo!

    ResponderExcluir
  24. @hicky agora eu concordo com vc

    @thgfox acho que os exclusivos do xbox 1 são melhores do
    que o do 360 vide conker,jet set future,ninja gaiden,etc

    ResponderExcluir

Disqus
Facebook
Google